Quatro Detetives e Um Sonho escrita por Lawlie


Capítulo 10
Capítulo 10 - Mistério (???)


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo saindo!
Boas notícias: já tenho mais de cinco capítulos completos escritos no caderno, e inspiração sem fim! O outro capítulo deve sair ainda essa semana!
Más notícias: provas chegando(menos tempo para digitar), meu computador ficará sem internet por alguns dias e eu vou ter de postar no do meu irmão, que não é a mesma coisa ;-;
Boa leitura ^^



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/299139/chapter/10

 Miruku narrando

 Ouvimos um barulho na porta.

- Deve ser a Madonna... – Tikara murmurou, descendo as escadas. Alguns mintuos depois, ele voltava – Estranho... a porta estava aberta, mas o Mello não ta lá ‘-‘

- Ele deve ter esquecido alguma coisa, são umas das teorias mais plausíveis.

 Ouvimos mais um barulho, vindo da sala.

- MELLO? – Matt chamou

 Silêncio.

- Será que esse palhaço ta querendo tirar uma com a nossa cara? ¬¬ - Tikara já começava a ficar impaciente.

- MELLO, SOBE LOGO CARALHO!

 Nada.

Dessa vez, os três descemos as escadas. Havia um papel caído no chão, perto da porta escancarada.

- O vento não deixa bilhetes... – Tikara resmungou, indo até a soleira e pegando o papel.

- Tikara, não...

- Aff, estão definitivamente tirando com a nossa cara! – exclamou, jogando o bilhete no chão e pisando em cima.

- Tikara...

- Oi?

- TI-KA-RA...

- QUE FOI?

- VOCÊ ACABOU COM AS IMPRESSÕES DIGITAIS SUA ANTA!

- MAS QUE MERDA!

- Ahn, o que é que estava escrito? – Matt interviu

 Tikara pegou novamente o papel amassado no chão e o desdobrou.

Letras de fôrma diziam:

“ESTÃO NA PISTA CERTA QUERIDOS”.

 Nós nos entreolhamos.

- Isso... é uma piada do Mello, não é?

- E desde quando ele perde tempo com isso? Tinha alguém ouvindo a gente... – dei um soco de leve na testa – Pode ser que agora ele mude a estratégia... – Mello acabava de chegar.

- Mello, você veio aqui alguma vez e voltou pra buscar alguma coisa?

- Não. – ele estava sério – Mas acabei de ver alguém saindo correndo daqui.

- Ah, seu idiota, e não reparou quem era? – Tikara parecia a ponto de voar no pescoço dele. Mello devolveu o olhar.

- Não. Não dava pra ver, boneca.

- BONECA? O QUE VOCÊ PENSA...

- Chega. – Matt se meteu entre os dois, ajeitando o óculos no cabelo.

- Não vamos chegar a lugar nenhum com discussões fúteis. Tikara, ao invés de querer matar ele, você deveria ir checar nas câmeras se captaram algo, e Mello, ao invés de discutir, você deveria sugerir esta solução. - falei, aumentando o tom - Seria muito proveitoso se parássemos de perder tempo com titis bonequinhas amizades E INTRIGAS IDIOTAS!

___

 Menos de uma hora depois, eu e Mello já estávamos no local do primeiro crime.

_Bom... já é nosso quarto ou quinto dia aqui, e até agora nada...

_De acordo com o que eu deduzi vão esperar ainda mais de cinco à dez dias para a próxima vítima, que há mais de 70% de chances de haver uma outra tentativa de assassinato.

_A questão é: por que o assassino começou o que está fazendo e por que pararia? Quando vai parar?

_Creio que o número de vítimas tenha um limite... - murmurei, andando de um lado a outro - É possível imperdirmos a morte da próxima vítima. Temos que correr contra tudo.

 O lugar onde estávamos era uma espécie de depósito velho numa rua não muito frequentada, a porta teve um pouco de custo para abrir. De acordo com Tikara, o primeiro assassinato havia ocorrido a partir das dez, horário em que, conforme nos informamos, essa rua está literalmente vazia, a não ser por uma padaria aberta até horas da madrugada, cujo justamente o dono havia estrado a ligeira movimentação parecida ocorrer ali no dia anterior, chamou a polícia acreditando serem bandidos ou coisa assim e foi descoberto o corpo. Me aproximei de onde deveria estar o corpo da vítima caso ele ainda estivesse ali, mas só haviam caixas removidas há não muito tempo e algumas manchas que, mesmo depois de lavadas, insistiam em lembrar no que havia acontecido ali. Observei cada canto do depósito sem perder nada. Após alguns minutos que para Mello pareciam nunca terem fim, começamos a remexer em todo o depósito, usando luvas, e recolocando tudo no lugar original.

_Merda, reviramos isso tudo e não encontramos nada! - bufou, abrindo a terceira barra de chocolate desde que havíamos chegado, sem contar as que ele dividiu comigo.

_Não não não não. Eu achei. - A vítima teria lutado na porta da entrada o máximo que pode até ser sedada, trazida à força até um local mais fora de visão de quem aparece na entrada e...

Me abaixei para mais perto da marca no chão, com Mello a meu lado.

Mello narrando

_ O que foi? - perguntei

 Ela apontou um leve traçado no chão, a alguns metros de distância de onde havia ficado o corpo. Contamos a medida de distância mais ou menos. O traço era feito provavelmente com ponta de canivete ou algo parecido. Embaixo da linha, cinco pequenos traços, cada um deles na vertical, seguindo um pedaço da linha. A partir daí, a linha se coloria com uma mancha ligeiramente avermelhada. Ela corria por mais cinco tracinhos e depois parecia terminar, deixando um certo espaço até outra mancha apagada. O jeito como ela pegou a máquina portátil que Tikara projetou e tirou algumas fotos me fez lembrar CSI.

_ Acho que terminamos por aqui - comentou ela - Ainda dá tempo de visitarmos algum outro lugar?

_Sim, mas vamos logo.

_Conhece esse endereço? - me passou um papel

_Devo conhecer vagamente... vamos.

Literalmente, corremos até lá. Chegando, não encontramos nada de diferente. Apenas... uma ponte.

_Foi morto e trago até aqui de acordo com a perícia... um morador de rua, ninguém o reconheceu. Há bastantes chances de o assassino estar tentando despistar a linha de assassinatos com isso.

A mesma coisa quanto ao risco no chão, só que, desta vez, a mancha avermelhada ocupava mais cinco traços. Semicerrei os olhos.

_Cinco dias de diferença, certo? - perguntei, e recebi em resposta um assentimento com a cabeça

"Mas por que o culpado de tudo estaria fazendo isso?" - eu podia ler a mente dela perguntar a si mesma.

 Não era pra saber isso que eu estava ali. Eu queria poder pegar o criminoso, mostrar a merda que ele fez. E fazer o que quiser com ele, assim como vários outros. Isso seria mole, mole...


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada por terem lido, estou aguardando os reviews -q //apanha



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Quatro Detetives e Um Sonho" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.