One More Night escrita por Lyandra Delcastanher


Capítulo 24
#24 Amor sublime amor


Notas iniciais do capítulo

alguns de vocês devem ter percebido que minha conta havia sido bloqueada pelo nyah, pois é, um amigo meu acabou denunciando minha conta por bobiça, o nyah aceitou a denuncia e me bloquearam por dois meses, sem dar acesso às minhas fanfics... depois de MUITA magia e macumba, consegui minha conta de volta PQ PODE MEXER COM MEUS SENTIMENTOS, MAS NÃO TOCA NA MINHA FANFIC!!!!! enfim, desculpa o transtorno, e aqui vai mais um capítulo de one more night! :)

o capítulo de hoje tá parecendo final de novela onde tudo se resolve e o vilão vai pra cadeia, pqp hahah

MÚSICAS DO CAPÍTULO: Tonight - West Side Story



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Tonight, tonight
It all began tonight
I saw you and the world went away

A platéia estava cheia, como nunca antes em um musical da escola. Estavam alunos, autoridades públicas e professores que nunca antes se interessaram em ver a peça. Mr. Shue sabia que isso tudo tinha influencia das fofocas envolvendo o glee club, mas não se importou. Se o clube glee estava ficando famoso por esses boatos, que continuassem então.

Tonight, tonight

There's only you tonight

What you are, what you do, what you say

Mercedes arrasava e sua voz era ouvida até fora das portas do auditório. Rachel, que fora forçada por Finn à ir, encarava a negra com os olhos arregalados. Jurava por todos naquela sala de coral que era a única que conseguia atingir essas notas, e por incrível que pareça, seu orgulho da amiga foi maior que seu egoísmo.

Today, all day I had the feeling

A miracle would happen

I know now I was right

Hoje era a abertura com Kurt, assim como as próximas noites. Blaine interpretaria Tony nas noites seguintes às do namorado. Uma vez sentado na platéia, não conseguia esconder o sorriso de ver o namorado brilhando e recebendo a atenção de todos. Era óbvio o brilho nos olhos de Kurt.

For here you are

And what was just a world is a star

Tonight

O público se esvaiu em aplausos, gritos e assovios.

A peça terminou tarde da noite. Blaine pôde ver Kurt descer do palco, já em suas roupas e correr para abraçar seu pai e sua madrasta. Finn e Rachel estavam ali também. Resolveu esperar um pouco antes de se aproximar. Os boatos de que Kurt estava namorando correram a cidade toda, não me surpreendia que chegara até a oficina do Hummel pai.

– Kurt, você foi maravilhoso. - Carole deu um abraço apertado no castanho, que retribuiu tentando esconder o sorriso e a alegria.

– A cidade toda estava aqui, cara. - Finn abraçou Kurt também.

– E-eu... - Rachel engasgou com as próprias palavras. Kurt a olhou com ternura. - Eu realmente estou orgulhosa de você, Kurt. - Abriu os braços para o castanho se jogar em um abraço forte também.

– Vamos para o carro, querido. - Carole sorriu para Burt e caminhou com o filho e a nora até o estacionamento. O pai ficou conversando com o filho enquanto isso acontecia.

– Vamos ao breadstix, você quer se juntar à nos? - Kurt abriu a boca para responder, mas Burt foi mais rápido. - V-você pode sair com seu namorado se você quiser.

– Pai... - Kurt tentou não sorrir.

– As notícias correm, Kurt. - O mais velho sorriu sem graça. - Você pode ir, mas volte para casa de manhã cedo porque amanhã você trabalha na cafeteria no turno da manhã por causa da peça. - Kurt assentiu rapidamente. - Seu namorado é aquele lá? - Apontou para Blaine, o único que ainda havia restado no auditório.

– É... - Kurt não sabia ao certo se podia chamar Blaine de namorado, mas estava surpreso demais com a atitude do pai para interrompê-lo.

– Parece ser um bom rapaz. - Deu um abraço no filho e antes de seguir para fora do lugar, completou. - Não pense que vou ser assim bonzinho sempre. É seu presente de noite de estreia, Kurt. Depois quero conversar com ele. Ok?

– Ok. - Disse quase num sussurro.

– Se cuidem, crianças. - Burt deu um último sorriso ao garoto e subiu as escadas em direção à saída do auditório, não sem antes acenar em despedida para Blaine.

O moreno levantou uma das sobrancelhas e Blaine deu de ombro, correndo até os braços do namorado. Burt antes de sair olhou pra trás e viu o carinho entre os dois, abrindo um sorriso enorme.



[...]

A noite estava fria e o garoto loiro voltava para casa escondido em baixo dos cachecóis, com as mãos nos bolsos e com passos largos.

– Eu vi você sentado na última fileira. - Ouviu uma voz conhecida atrás de si.

– Karofsky. - Disse se virando e encontrando o jogador.

– Oi. - Disse sem graça. - V-você deve ter ouvido das notícias, Nick.

– Sobre Kurt e Blaine estarem juntos? É, ouvi. - O jogador assentiu lentamente, encarando o chão. - Mas não é como se fossem assuntos meus, aliás. Eu e Kurt já havíamos terminado, se assim posso dizer. - Tirou as mãos dos bolsos, cruzando os braços na altura do peito. - Só me senti na obrigação de assistir à peça do meu amigo.

– Entendo.

– Engraçado. Não te vi lá.

– Eu não estava dentro, mas consegui ouvir de fora tudo que falavam. N-não tive coragem de entrar. - O jogador ainda encarava o chão.

– Você sem coragem? Posso morrer agora que já vi de tudo nessa vida. - Ambos gargalharam baixo. - O que você quer de mim, aliás?

– E-eu... - Hesitou. - Nada. Só te vi passando por aqui e quis te dar um oi.

– Já deu. - Deu de ombros, pegando as chaves de sua casa na mão pronto para entrar pela entrada de seu prédio.

– T-tudo bem. Uma boa noite pra você. - Karofsky soltou um sorriso sem graça e deu meia voltando, caminhando para longe do ex-namorado com passos curtos.

– Karofsky. - O loiro o chamou depois de alguns segundos. - V-você não quer entrar e tomar alguma coisa, ou se esquentar? Está um gelo aqui fora.

– Claro. - Abriu um sorriso sincero. Nick destrancou a porta e a abriu para o outro loiro, que agradeceu e entrou no hall do prédio. Nick entrou também. Subiram as escadas juntos.



[...]

– Você foi muito bem hoje.

A festa no breadstix rolava solta uma vez que era de madrugada já. Os clientes que estavam ali apenas jantando já haviam ido embora e apenas os estudantes do McKinley enchiam o local.

Santana levantou os olhos para encarar Brittany a olhando com ternura. Sorriu e antes de responder, pegou a loira pela mão e a puxou até o lado de fora do restaurante.

– Aqui dá pra te escutar melhor. Lá dentro a música estava começando a entrar em meu cérebro. - Sorriu. - O que você tinha dito?

– Eu disse que você foi muito bem hoje.

– Britt... - Sorriu e abraçou a amiga. - Obrigada. Você também foi maravilhosa, tanto na peça como na direção. Ensinar todos aqueles passos, e ajudar nos figurinos. Você conseguiu fazer tudo perfeito.

A loira sorriu sem jeito e então pôs-se à encarar o chão. A latina não entendeu o gesto da amiga e segurou em sua mão (como um ato tão comum poderia fazer o coração da líder de torcida palpitar tanto?) firme.

– Britt, linda, você está bem?

– Estou, é que... - Hesitou. - Deixa pra lá.

– Ei. - Santana segurou o queixo da amiga e o levantou, fazendo seus olhos azuis finalmente encontrarem os castanhos da latina. - Você pode me contar qualquer coisa.

– Tudo bem. É que ver Kurt e Mercedes hoje assumindo seu namoro daquela forma me fez perguntar se talvez você não quisesse... Não sei, assumir o nosso.

Lopez sorriu abertamente com a confusão da loira sobre a peça e a vida real, mas nem se importou em corrigi-la, apenas assentiu lentamente e segurou sua outra mão. As duras compartilharam um sorriso rápido e fecharam os olhos assim que os lábios se encontraram. Foi um beijo rápido, o suficiente para esquentar as coisas ali.

– Sant. - Sussurrou durante o beijo.

– Oi? - Perguntou ainda de bocas coladas.

– Meus pais não estão em casa.

– Ótimo. - Sorriu e puxou a loira para dentro do restaurante novamente, mas apenas para pegar sua bolsa e as chaves do carro. Em alguns minutos as duas seguiam para a parte alta da cidade.




[...]

– Parece que a cidade toda estava lá. - Finn puxou assunto assim que estacionou em frente à casa de Rach. Já havia deixado Carole e Burt em casa e pegou o carro para acompanhar a Berry.

– Eles vieram apenas para ver "o mais novo namorado de Blaine Anderson". - Fez aspas no ar com os dedos, jogando a cabeça pra trás.

– Oh, desculpa.

– N-não, digo, eu não me importei. A peça foi boa. - Sorriu sem graça. - Sabe qual parte mais gostei?

– Qual?

– A parte que Carole me chamou de nora. - Finn esboçou um sorriso fraco em seus lábios. - E-e eu poderia me acostumar à isso novamente, Finn. Só que...

A morena foi obrigada a se calar assim que os lábios de Finn pressionavam os dela. Foi um selinho rápido, e assim que o grandalhão colou sua testa com a da diva, soltou. - Você não sabe quanto tempo fiquei no fundo daquela sala de coral odiando cada passo que você dava com Blaine apenas pra te ter novamente.

– Eu meio que sei. - Gargalhou baixo, olhando Finn no fundo dos olhos.

– Esse é seu jeito de dizer que ainda me ama e sentiu minha falta? - Finn tentava esconder um sorriso, mas era quase impossível com aquele momento acontecendo.

– Não, esse é o jeito de dizer que ainda te amo e que senti sua falta.

E logo as bocas de Finn e Rachel se encontraram novamente em um beijo apaixonante e molhado, tirando todo aquele tempo perdido que ficaram sem repetir aquele ato. Era como duas almas se reconectando.




[...]

Infelizmente os pais de Mercedes não puderam comparecer ao show, não se sabe por quê. A negra entendeu, eles nunca se importaram com seu dom afinal. Era noite e a diva caminhava à caminho de casa quando sentiu uma mão em seu ombro. Pronta para ser assaltada, a negra fechou os olhos esperando o ataque.

– O-oi. - Disse um garoto branco alto e moreno, com franja nos olhos e óculos em seu rosto. Era um tanto "magrinho demais" no conceito da morena, mas agradeceu por não ser um assaltante qualquer. Ou seria cedo demais para julgá-lo do bem? - Eu adorei você em cima do palco hoje.

– Obrigada. - Sorriu com todos os dentes. - Você estuda no McKinley? Nunca te vi pelos corredores.

– Sou do primeiro ano, e é claro que você nunca prestou atenção em mim. S-sou um simples novato... Você é "MERCEDES JONES, A MARIA DE AMOR SUBLIME AMOR". - Sorriu fazendo gestos enquanto falava o nome da diva, que gargalhou um pouco.

– Não seja bobo.

– Seria muito estranho eu te convidar para comer uma pizza agora? - Perguntou meio tímido e a morena tinha certeza que ele ainda não havia a olhado nos olhos.

– Seria estranho acharmos algum lugar aberto essa hora. - Sorriu. - Mas amanhã de manhã estou livre se quiser tomar um café.

O garoto sorriu com todos os dentes e anotou o número de Mercedes na agenda, dando em seguida um beijo em seu rosto e seguindo ao lado contrário de onde a diva ia. A negra abriu um sorriso enorme e por um momento esqueceu que deveria ir para casa.

Pressionou as bochechas com os dedos, buscando em sua memória a imagem daquele garoto novo. Sorriu mais uma vez e continuou a caminhar na noite fria. Pelo menos a noite não havia sido tão ruim assim.




[...]

– Eu não quero ir para um hotel, Blaine. - Kurt cruzou os braços no banco de passageiro. Blaine ainda tinha o carro estacionado no McKinley, sem saber onde iriam.

– Não sei se seria uma boa ideia irmos pra minha casa... - Jogou o corpo contra o banco. - Já foi muito me aceitarem de volta em casa, não sei se iriam gostar que eu levasse meu namorado no dia seguinte.

– Namorado? - Levantou uma das sobrancelhas. - Whoa, vai com calma.

– K-kurt, m-me desculpa, eu... - Kurt interrompeu o moreno.

– Estava brincando. - Deu um selinho rápido em Blaine. - É isso que somos um do outro, certo?

– Certo. - Assentiu com certeza, escondendo um sorriso entre os lábios. Suspirou novamente e ligou o carro, dirigindo para a rodovia.

– Onde vamos?

– Pra minha casa. - Disse confiante, fazendo o estômago de Kurt se revirar com as borboletas que tinham dentro dele.


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Notas finais do capítulo

haha hehe hihi hoho huhu



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