One More Night escrita por Lyandra Delcastanher


Capítulo 2
#2


Notas iniciais do capítulo

AHÁ! Você não está errado. One More Night foi atualizada. PORÉM, com uma outra escritora. A fanfic foi transferida do Rodrigo para mim, Lyandra. Eu prometo atualizá-la sempre. Com essa mudança de escritor, você pode encontrar a fanfic com uma capa diferente, com uma sinopse e características diferentes também, porém a história continua a mesma. Dei uma mudada no capítulo anterior, nada drástico, mas aconselho lerem.



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Mais um dia começava naquela escola, qual maioria detestava. As aulas ocorriam como seu normal. Os corredores vazios, pelo menos nesse momento. Todos os alunos dariam a vida para que a professora de geografia parasse de falar, ou que o professor de espanhol parasse de cantarolar enquanto passava matéria, e, coincidência ou não, eles pararam para prestar atenção no auto-falante.

"Bom dia, alunos. Para os novos, eu sou Sue Sylvester. Para os antigos, sou apenas o pesadelo que vocês deveriam temer. Primeiro dia de aula do ano, como se sentem? Péssimos? Horríveis? Como se essa tortura nunca fosse acabar? Vamos aos avisos de hoje." Sue era a oradora da escola, além de ser a pior das professoras, a mais dura e mais rígida. Era uma lenda na escola por ser conhecida por seus prêmios em campeonatos treinando as líderes de torcidas. "Para os alunos que participam do clube de astronomia, o aviso dado pela Professora Gorblers foi que hoje vocês não terão aula, pois seu joelho estourou de novo devido à velhice. Já, para os estudantes de culinária, as aulas começarão duas horas mais cedo, devido à epidemia de assaltos quando escurece. E aos perdedores do clube glee, o professor perdedor estará os esperando no coral na hora de sempre. Boas aulas, não que eu realmente deseje isso."

Os alunos do clube glee reviravam os olhos, enquanto os outros riam e debochavam. Apesar de Rachel, uma das meninas mais populares do colégio, estar no grupo, aquela aula extracurricular era considerada uma das menos vantajosas para se estar. Talvez se a morena convencesse o namorado, Blaine Anderson, a entrar, mudaria alguma coisa.

Logo o sinal fora tocado, e os alunos trocaram de sala. O corredor passou a ficar agitado novamente, com crianças berrando, empurrando outros perdedores. Ouvia-se conversas e raspadinhas acertarem os rostos de outros alunos. Nada que não acontecesse em outros dias de aula.

Kurt Hummel estava em seu armário, decorando-o mais uma vez. Ele era atônito às tendências. Toda semana, ele recolhia as decorações e fazia uma nova. Nada que entendessem, pois cada jogador de futebol que passava por ele fazia questão de fechar a porta de seu armário, acabando com todo trabalho duro de Kurt.

– Primeiro dia de aula já começou difícil pra você? - Perguntou Mercedes, abrindo o armário do lado do de Kurt. Mercedes era a melhor amiga do castanho. Durante anos apagados, os dois viraram melhores amigos e mal podiam ver a hora de sair daquele colégio.

– Estou acostumado. - Respondeu suspirando e encostando suas costas nos armários gelados. Os alunos passavam com pressa, quase esbarrando em Kurt.

– Esse ano vai ser diferente, começando por... - Mercedes fechou a porta do seu armário, mostrando para o amigo um folheto de uma peça: West Side Story. - Vou aconselhar Mr. Shue a fazer a peça.

– Você daria uma bela Maria. - Kurt entrelaçou seus braços com os de Mercedes e começaram a caminhar pelos corredores.

– E eu ficaria mais feliz ainda se você fosse meu Tony.

– Não dá, Mercedes. Eu adoraria fazer o teste, mas nem isso tenho coragem. Tem boatos correndo a escola de que Blaine vai entrar para o clube glee, e se isso acontecer, iremos perder os poucos solos que temos. Tudo acontecerá em torno de Rachel e Blaine. - Kurt suspirou, entrando na sala de matemática administrativa junto com Mercedes.

– Mais um motivo para você fazer o teste. Poucos daquela sala conhecem sua voz, e se acontecer votação, você será o escolhido. Eles prefeririam ver na peça alguém como eles, não a senhoria Barbie e seu namorado Ken. - Kurt não olhou para a amiga. - Diga que sim, por mim...

– Tudo bem, Cedes. O que eu não faço por você? - Forçou um sorriso e se sentou numa mesa com a amiga, vendo o professor entrar, cambaleando de bêbado. - E quer saber? Eu nem sei se esse tal de Blaine canta bem mesmo.

– Blaine Anderson? - Se virou uma Cheerio! da mesa da frente. Porque diabos ela estava escutando a conversa de dois perdedores? - Ele é o melhor cantor de todos.

– Que bom, magricela. Vira pra frente. - Resmungou Mercedes enquanto a líder de torcida fazia uma careta e se virava para frente. - Isso não significa que ele seja melhor que você.

Kurt iria responder alguma coisa para a amiga, porém o professor abriu a boca para fazer a chamada. Talvez isso acontecesse. Talvez aquele ano estivesse destinado para os dois amigos. Ou talvez fosse igual os outros. Com os alunos populares em cima e os dois esquecidos, novamente.

Enquanto isso, Rachel esperava Blaine impaciente no auditório. Seu namorado havia lhe falado que iria, e estava atrasado. A porta foi aberta e nela entrou Blaine vestindo uma camiseta polo branca e uma calça jeans. Era seu guarda-roupa.

– Você está atrasado. - Disse a morena batendo os pés.

– Dois minutos. - Falou sorrindo, checando seu relógio e caminhando até Rachel, a menina que ele sentia como sua irmã.

– Eu quero te propôr uma coisa... - Rachel caminhou até as escadas e puxou o namorado pela mão, até o palco.

– Vai me pedir em casamento? - Sorriu.

– Não, algo melhor. - Rachel colocou Blaine no meio do palco, olhando para as cadeiras. - Blaine Anderson, você aceitaria ser minha dupla de clube glee?

– Rach... - Hesitou.

– Você fica maravilhoso nos palcos, você canta absurdamente bem e o clube precisa de um pouco de popularidade. Se nós dois estivéssemos nele, teria fila de espera! - Deu a volta, ficando cara a cara com o namorado. - Por mim...

– Tudo bem... - Disse fechando os olhos. Não era algo que ele queria, era algo que Rachel queria. E algo que Blaine havia aprendido durante os anos namorando a judia era que quando Rachel queria algo, era melhor concordar.

– Obrigada. - Puxou seu queixo para um selinho. - Agora vamos ensaiar uma música perfeita para você entrar no grupo. Não quero ninguém falando que você canta mal... 1, 2, 3, vai!


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Notas finais do capítulo

Espero que gostem. Acompanhem! :3