Quiet. escrita por Cookie


Capítulo 3
02 - Senhor barbinha filho vs Pessoa sensível


Notas iniciais do capítulo

Cookie aqui o/ Então, meio atrasada mas ta aqui s2 ENTÃO, eu mudei a capa da fic, o que acharam?

Não sei como eu conseguir finalizar esse cap., deve ser porque sou linda -sqn- então... se vocês tiverem duvidas sobre algo pode perguntar nos reviews, estou respondeu sim, podem conferir

Então, como eu odeio descrever personagem... vou deixar a foto deles certo? ahaha

Agradeços aos reviews, fiquei tipo, muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito feliz *O*

NOTAS FINAIS, MUUUUUUUITO IMPORTANTES, LEIAM S2

Psiu, Quiet.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/297645/chapter/3

Eu realmente seria demitida no primeiro dia, além de ser uma completa inutil, tinha que chegar atrasada também, não que eu quisesse trabalhar – eu não queria – mas eu tinha que permanecer no emprego até as aulas começarem, se não, tchau tchau carteira de habilitação. Não sei eu já mencionei, mas meu inferno é uma confeitaria – inferno trabalho, o inferno casa é aqui mesmo – se bem que a manhã foi bem calma, sem nenhum insulto, ou agressão física... Ta né. Foi quando eu me lembrei que não tinha como eu ir, pois era para eu ter saído com o Thai, sabia que tinha algo errado, agora ta na hora de eu pegar minha capa e voar. Haha, hora da demissão eu corrijo.

Na mesma hora meu telefone tocou, e adivinha quem é?

– D.e.s.g.r.a.ç.a.d.o. – Silabei com toda raiva do mundo.

– Já ta no trabalho pirralha? – Ele disse prendendo riso.

– Estou sim, na verdade estou a caminho. – Disse irônica.

– Foi voando? – Ele fez uma voz surpresa.

– Sim, obrigada por deixar a capa mágica. – Grunhi.

Desliguei na cara dele – ai que sensação linda – e sai em disparada. Sim, tinha que percorrer mais de 20 quarteirões a pé. Oi morte, como vai você? Parecia uma corrida de obstáculos, pula hidrante, desvia pessoa, desvia cachorro, desvia poste, desvia poste, desvia morte, – nem eu sabia que Londres era tão merda assim – pra enfim, chegar naquela maldita loja. Abri a porta ofegante, na verdade, morrendo mesmo, eu não conseguia nem explicar pro cara – meu chefe, ou sei lá quem aquele barbudo era – o por que de eu ter chegado naquele estado e naquela hora.

– Eu – Respira – tinha que vir – Respira – com o filha da – Respira – puta do Thai, só que – Respira – ele é tão – Respira – filha da puta que saiu – respira – sem mim.

– O que? Quem é Thai? – Antes que eu pudesse "responder" ele disse – Bem isso não importa, está dispensada.

– COMO ASSIM MEU SENHOR? – Pausa do cansaço pra raiva – Eu pulei cachorros, hidrantes, quase fui atropelada 3 vezes, pra chegar aqui na porra desta loja pra tu me dispensar? Tu têm que mais é se fuder, me da meu avental que eu só saio às 6 capiche?

– Com que você acha que está f- – Antes que ele cuspisse em mim, um garoto, pera, um projeto de deus grego o cortou.

– Calma pai... Não ta vendo que ela se esforçou pra chegar a tempo? Dê um crédito. – Ele disse dando uns tapinhas nas costas do velho – E também, olha a cena que está fazendo pros clientes – ele sussurrou.

– Ah – ele disse envergonhado – Deixo contigo então, mas se ela fizer qualquer coisa...

– Ta, ta, já entendi senhor barba – O garoto me chutou – digo, chefe. – Bufei.

Coloquei meu avental, e fui para trás do caixa, pelo menos eu não podia quebrar nada daqui. O filho do senhor barba, o senhor barbinha filho, não estava ajudando a manter meu emprego, porque ele só sabia me distrair – não que isso fosse culpa dele, mas alguém têm que se responsabilizar por isso, e claro que não seria eu – e para completar, ele só sabia me olhar e sorri, vamos reformular, só sabia me seduzir. Até que eu não fui tão merda... Eu sabia dizer o preço das coisas, pegar o dinheiro e guarda – ok, não – eu não sabia como aquela caixa metálica abria – é – mas até que minha inutilidade serve pra algo, pois foi exatamente o senhor barbinha filho que me ensinou a usar – strike – No fim do expediente, eu aproveitei pra agradecer por mais cedo – aproveitei pra dar em cima dele.

– Ah, obrigada por mais cedo, e por depois de mais cedo – Me atrapalhei – Por tudo.

– Não foi nada – Ele sorriu – Você podia me recompensar, que tal se agent-

– Queen, têm um garoto muito bonito te esperando aqui fora. – A atendente o cortou.

– Garoto bonito? – Ah pera – Mande ele se fuder por favor – Sorri meiga – Então, do que falávamos?

– Ei pirralha – O tal do garoto bonito entrou na loja.

– Thai querido, não entendeu o "vá se fuder"? – O olhei com cara de "por favor se manda".

– Ah, ok... Então eu vou ir me fuder com a chave de casa – Ele cantarolou saindo.

– Ér, como é seu nome mesmo?

– Taylor... – O barbinha filho disse com cara de "quero explicações".

– Então, aquele é o filho da puta de mais cedo. Ele é meu vizinho. – Menti.

– Que têm a chave da sua casa? – Ele ergueu a sombrancelha.

– É... Que ele é meu faxineiro também. Enfim, até amanhã? – Disfarcei.

– Faxineiro entrando no carro... – Thai provocou.

– Até. – Ele riu.

Afinal, quem mais podia estragar tudo? Mas enfim, eu estava literalmente nas mãos deles, se o Taylor souber que eu moro com ele, minha vida amorosa vai acabar sem nem ter começado – que ótimo – a volta pra casa foi o Thai cantando "Hello" e eu pensando em como o convenceria a manter a boca fechada, se eu conseguir pensar em algo? Não. Mencionei que o Thai canta satisfatoriamente bem? É. Ao chegar em casa Thai já estava, digamos, "nu" – habilidade do senhor peladão – mas eu não tava pensando nisso, tava pensando no senhor barbinha filho. Ignorei completamente as reclamações do Thai, e as coisas que ele jogou em mim – e olha que foram muitas – até que eu finalmente tomei coragem.

– Senhor faxineiro... – Falei com olhos brilhantes.

– Você acha mesmo que vou participar desse joguinho? – Ele ergueu a sombracelha – Com Thai Button, tudo têm um preço – Ele disse perverso – Mas nessa ocasião eu não vou ajudar de qualquer modo.

– Ah, sério mesmo? – O olhei com cara de cachorrinho.

– Nem adianta... Esse Taylor, eu conheço ele.

– Sim, e?

– A Clair era apaixonada por ele – Ah deus, vai começar... – se bem que se ele tiver contigo, eu posso pegar ela de volta...

– Ô bocó, vai me ajudar então? – Olhos brilhantes.

– Não sei o que vocês vêem nele. – Ele fez cara de nojo.

– Quer que eu fale mesmo? Aquele jeito misterioso, espontâneo, o sorriso tímido, o jeito que ele se veste, anda, fala, aquele sotaque britânico, diferente do seu, tão meigo...

– Um cu. Eu sou muito mais, muito mais.... – ele tentou achar palavras – muito mais TUDO que ele. – Disse emburrado saindo da cozinha.

– Ei, volte! Minha refeição. – O segurei.

– Vá pedir pro perfeição sotaque lindo fazer pra você – Grunhiu, puxando o braço.

– Thai, volte, Thaizinho... – Ele bateu a porta

– Não me deixe. – Choraminguei.

Sabe quando tu consegue algo e perde? É muito pior do que nunca ter tido. Fui me arrastando até a mesa, onde eu vi o caderno dele. 1ª folha a Clair, 2ª meus olhos, ... "– Você também – Ele riu – Têm belas costas." Merda.

– THAI, ABRA A PORRA DESTA PORTA! – Falei enquanto batia/empurrava/matava a porta.

– VÁ.SE.FUDER.RAINHA.DOS.MENDIGOS!

– PARA DE AGIR FEITO CRIANÇA!

– VAI VER EU SOU UMA! PODE ACRESCENTAR NA LISTAS DE COISAS RIDÍCULAS EM MIM.

Ele não tava bravo porque eu insultei ele, e sim por eu ter falado os motivos da Clair ter terminado com ele. Sentimento de culpa, como vai você?

– Eu não queria ter dito aquilo... – Bati na porta.

– Repete.

– Eu... Não queria ter dito aquilo.

– Repete.

– DESCULPA, TA? – Ele abriu um pouco a porta – Você é bonito – COF – e um desenhista incrível – COF – e um ótimo cozinheiro – COF.

– E o meu sotaque? – Ele fez voz de bebê.

– É lindo e sensual. – Revirei os olhos.

– Sério? – Ele engrossou a voz.

– Não estraga... – Coloquei a mão no rosto, ele afagou minha cabeça – E então, estou com fome.

– Fala que eu sou lindo e eu faço. – Ele provocou.

– Gay deformado. – Falei serrando os dentes.

– Que tipo de molho vai querer? – Ri.

Agora eu tenho 2 motivos para está em Londres. Fazer meu pai confiar em mim e juntar o Thai com a garota que ele ama, afinal, eu tenho que recompensa-lo.

– Mas sério, seus desenhos, eu pareço tão mais linda.

– Eu consigo fazer as coisas parecerem algo que não são.

– Primeiro, eu não sou uma "coisa" e segundo, por favor – Sorri – Se foda.

Retiro o que eu disse.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Então gente, quero saber se vocês gostaram da ideia dos desenhos do Thai...

E também se eu devo continuar colocando as fotos nos cap.

Me falem por review ou mp s2

Reviews, e até o próximo cap. o/