Quiet. escrita por Cookie
Notas iniciais do capítulo
Então... A minha desculpa por ficar 1 semana sem postar; Eu tentei, mas não veio nada bom.
Realmente lamento MUITÃAAAAOOO, eu prometo que não vou demorar e demoro, ainda bem que vocês me amam *--* -sqn
Mas a Cookie de vocês ressurgiu das cinzas - pela 83723623872678 vez - com esse cap aqui!
Psiu, Quiet.
Então, Thai pegou minhas malas, levou até o quarto, me serviu uma refeição e depois coelhos invadiram a casa e começaram a distribuir felicidade. Não. Eu tive que me arrastar com 5 malas dentro do cu até o quarto, me deparar com a geladeira vazia, e o Thai praticamente nu do meu lado – não que eu tenha notado seu corpo levemente dividido, sua tatuagem que por sinal era bem sexy ou seus sinais na altura do peito (fetiche por sinal aqui, por favor) – é, como eu disse, não têm como dar mais certo! Ironia, oi.
– Ah claro. O aprendiz de mafioso não conhece uma coisa chamada roupa? – Sorri obvia.
– E a pirralha azeda não conhece uma coisa chamada a casa é minha e eu ando como eu quero? – Retrucou me dando as costas.
– Educação, saudades. – Bufei.
– Senti a mesma coisa quando te conheci.
– Saudades? – O olhei indiferente.
– Não, decepção.
– Ah, vai tomar no cu.
– Poxa, e eu aqui pensando em leva-la pra comer em algum lugar... Mas vejo que tomar no cu é mais interessante... – Ele me olhou provocante.
– Thaizinho lindo do meu coração – Falei da forma mais fofa possível – Tomar no cu já é algo que você faz muitas vezes, vamos inovar, tente bondade – Pisquei os olhos varias vezes, tipo como se fosse aqueles filmes.
– Você ta tentando mesmo me pedir algo me insultando?
– CLARO QUE NÃO! Eu não tenho nada contra a sua opção sexual, mas se eu ficar sem comer por alguns minutos, você será um gay feio e deformado. – Sorri.
– Ah, então você afirma que eu sou bonito? – Merda...
– E gay.
– Milagres acontecem, a rainha – pelo meu nome ser Queen – também da elogios – Ele riu – Vai me dizer que tu se apaixonou a primeira vista? – Ele arqueou as sobrancelhas.
– Se eu disser que sim você sai da porra desta casa?
– Que fofa – Ele bagunçou meu cabelo – Ok, ok... Isso se você repetir que eu sou lindo.
– Gay deformado.
– Tô saindo...
Nada como uma vitória. Saímos do prédio – 16 andares, ele morava do 2° – e eu descobrir que o Thai tinha um carro. É, ele tinha um carro. Enchi seu ouvido o caminho todo pedindo/implorando/suplicando, pra ele me ensinar a dirigir, mas todas tentativas falhas. Finalmente ao chegar lá, olhava o cardápio com olhos brilhantes, e ele rindo abafado tentando disfarça – Estava ocupada demais pra mata-lo por zombar de mim – foi quando reparei o rosto safado do Thai, segui seu olhar até a garota loira – puta – da mesa ao lado.
– Idiota.
– Não posso admirar belos seios? – Ele disse quase babando.
– Quer um paninho? – Disse seca – Correção, admirar belos silicones.
– São naturais.
– Não são.
– Eu entendo de seios, já vi e toquei em muitos. – Ele disse egocêntrico.
– E eu tenho seios, quer mesmo discutir?
– Dê-me uma explicação mestra do silicone.
– Simples, se você reparar, vai perceber aquela curvatura – Disse ainda concentrada no cardápio.
– Ah... Vira de lado por um momento?
– Sério mesmo? – Abaixei o mesmo o olhando.
– Estou só comprovando sua teoria. – Ele deu de ombros.
– Ta, ta...
– Me curvo diante da mestra – Ele zombou, ri.
– Mero plebeu. – Ele riu.
– Ah, belos se- – O interrompi.
– Gay deformado. – Fuzilei.
– Garçom!
Antes que eu pudesse pedir, ele me puxou pra debaixo da mesa tapando minha boca. Sussurrou "A Clair ta aqui" Mordi seu dedo para que ele me soltasse "Quem diabos é Clair?" "Minha ex" "Que se foda ela, minha c.o.m.i.d.a está em jogo, me solta" "Meu d.i.n.h.e.i.r.o, minhas regras, quieta." "Puta que p-" "Compramos algo na volta, rápido" Ele me puxou e me arrastou até o carro, passou numa loja de conveniência e comprou mantimentos – ALELUIA – chegando em casa, ele já tava sem camisa – pratica leva a perfeição – claro.
– Nem falo nada.
– Boa menina – Dei dedo.
– E você sabe cozinhar? – O olhei segurando riso.
– Sou perfeito, por favor.
– Nem falo nada.
– Pirralha deformada.
– Thai mestre cuca, fico honrada.
– Ha ha, bem útil. – Ele riu e voltou sua atenção.
Deitei no sofá e fiquei esperando. Mas estava demorando de mais – nem tinha se passado cinco minutos – então levantei, sentei no banco e fiquei o entreolhando da bancada da cozinha. Ele é do tipo que dorme com várias mulheres, quantas será que já repararam esses ombros largos? Ok, estou parecendo uma manica, não é por nada não, mas é interessante. Ah, ele reparou. Desviei o olhar e procurei algo para fitar minha atenção, bem ao lado tinha um caderno. Quando vi a primeira folha, surpresa.
– É a Clair? É igual. Você é incrível, ganhou meu respeito. – Fiz positivo com a mão – Mas, só têm esse? – Falei ao folhear as folhas.
– A Clair disse que era perda de tempo.
– Eu sei que minha opinião não é TÃO importante quanto a da Clair mas, não acho "perda de tempo" – Dei de ombros – E eu não sou de dar elogios, você sabe...
– Reconhecimento da mestra dos seios, que gratificante – Soltei uma risada.
– Vou ter que mesmo perguntar?
– Ah, pra ela era só sexo, eu era o único apaixonado.
– Então você têm sentimentos, hum... Aposto que tu fala isso pra ganhar as "mulheres" – Coloquei as aspas.
– Olha como a pirralha é esperta – Ele riu – Mas acho que achei algo mais bonito... Eu só desenho uma única pessoa por vez. E depois, não desenho mais.
– Ui, ele têm princípios. TA TUDO MUITO LINDO, mas eu ainda tô com fome.
O Thai era realmente, interessante. E cozinha, com muita dor no coração, muito bem. Então, comecei a pensar realmente a respeito do "perfeito" que ele havia falado, ai cheguei a conclusão, realmente não. Fui desfazer minhas malas, e depois, descansar. Amanhã começaria meu trabalho de meio período – como eu não queria ter 16 – e tenho que me preparar pra ser despedida no primeiro dia, exatamente, eu não sei fazer nada – sem querer me gabar nem nada sabe. De madrugada fui beber água, e ele ainda tava acordado, não vi o que ele tava fazendo – sonambula talvez. Pela manhã, ao sair do quarto vi o Thai, calçando o sapato.
– Bom dia – Bocejei.
– Estou indo pro trabalho – Ele disse acabando de calçar o sapato – Café na mesa, cópia da chave na bancada e não destrua minha casa por favor.
– Sim papai – Peguei a xícara de café dando um gole – Você também vai trabalhar meio período até o semestre começar? – Falei me encostando na parede.
– Sim, na loja de discos – Ele disse pegando a mochila – Olha o caderno.
– Você fez? – Olhei em cima da bancada, o segundo desenho – Perfeito – Ele sorriu – Ah, então você realmente viu eu te olhando ontem, você têm belas costas – Falei ainda olhando o desenho. Então foi isso que ele tava fazendo ontem...
– Esse é o meu preferido. Ah, é que eu nadava – Ele abriu a porta – Estou indo.
– Ah... Bom trabalho – Falei me virando.
– Você também – Ele riu – Têm belas costas.
– "Eu sou perfeita, por favor" – Falei o imitando, ele riu e saiu.
Então eu sou o desenho da vez.
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Então, gostaram?
Para me desculpar, posto o cap. 2 ainda hoje s2
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