Quiet. escrita por Cookie


Capítulo 4
03 - Namoradinho de araque = planos que dão errado


Notas iniciais do capítulo

Amores da minha vida s2 ok, puxar saco não vai adiantar eu já tenho 1 semana sem postar DE NOVO, MASSSSSS eu tô deixando 2 cap. pra compensar ou seja.... Vai ser como se eu tivesse postado certinho ok? PERDÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAAOOOOOOOOO
É que eu tô estudando, tô de férias do col, mas falem isso pro curso por que né, ta fodendo tudo aqui 3
Mas consegui arranjar tempo, e aqui estou eu, aqui está o cap. , lá estão as notas finais e aqui está o meu:
Psiu, Quiet.



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Durante todo o mês, minha atenção foi toda devotada ao plano: “Conquistar o senhor barbinha filho e fazer a Clair voltar pra pessoa sensível”. Se eu tivesse algum progresso nisso? Claro! Que não. Então, não é tão fácil eu não posso simplesmente dizer pro Taylor namorar comigo, para que com isso a Clair desista dele e volte pros braços do Thai. Pera, É ISSO! Conto pra ele a história versão do Thai “Sem a Clair eu morro” só que com mais drama e de forma em que o Thai não pareça tão gay – ou pareça mais ainda, depende do meu humor na hora – e fazer com o que o Taylor concorde, é simples.

E eu saio ganhando no fim também, pode começar sendo um namoro de faixada mais vou fazer com que ele se apaixone por mim com o tempo, sem mais.

– Você é assustadora. – Thai disse sentando do meu lado na poltrona, fazendo com que eu me espremesse.

– Ai, não ta vendo que aqui não da? Têm uma imensidão de sofá ali, Xô. – Falei tentando enxota-lo.

– Queen bolando planos para conquistar o cara sem sal do trabalho dela – Thai disse enquanto escrevia embaixo do meu desenho.

– Vai colocar legendas agora? E eu não sou assim.

– Eu só modifiquei o cabelo imbecil. É, vou fazer disso um livro e vender “Manual ilustrado da Queen Budless, use e abuse” – dei uma cotovelada nele – Ok, ok, “use e recicle” – soltei uma risada – Todos vão saber como você encara as pessoas.

– Eu não encaro elas! Observo suas costas... – falei me encolhendo.

– O que torna mais estranho. – Ele riu.

– Shiu, que você disse que elas eram lindas também.

– Eu disse “belas”, não “lindas”.

– Ah, se foda. Eu aqui tentando trazer de volta seu venerado amor, e você me poupando elogios.

– Vai me ajudar com a Clair? – Ele me olhou de canto.

– Sim, pode agradece- – Ele interrompeu.

– Não obrigada. – Ele disse levantando.

– Por quê? – Falei me ajeitando.

– Você vai piorar as coisas. Já tenho um mês morando contigo e tu já destruiu quase toda minha casa. É como um gato preto. Odeia frio, quer conforto, comida e tudo feito aos seus gostos.

– Olha como me conhece bem. –Sorri sínica.

– E só sabe fazer merda e dar azar. Infelizmente, conheço. – Ele sorriu sínico de volta.

– Haha –Bufei – Ah, o jantar ta pronto?

– E ainda vai ser uma péssima esposa.

– O Taylor te conta depois, agora vá logo e me alimente. – Falei me debruçando e voltando minha atenção ao programa.

– Gatos pretos são iludidos também.

– E têm alguém pedindo pra levar um soco.

– E têm alguém indo pra cozinha... – Vitória.

Meus dias na casa do Button eram baseados em agressão física e verbal, e é claro, na comida perfeita do Thai – que sinto muito em dizer – foi feita pra mim. Eu ia trabalhar só pela manhã no dia seguinte, o que me dava tempo de falar com o Taylor, e já planejar um encontro pra essa tarde – é muita inteligência para uma Queen só, eu sei – e foi exatamente o que eu fiz. Acordei cedo, me arrumei, e fiquei esperando o Thai na porta – só pra não acontecer o mesmo da últimas vezes, pois ele continua fazendo aquilo sempre. No carro, fizemos um trajeto pacifico, eu percebia alguns olhares desconfiados do Thai, mas fingia que não via. Na frente da loja, antes que eu pudesse sair ele disse.

– O que você ta armando?

– Como assim Thai? – Fiz uma expressão surpresa.

– Sua cara de cu não vai te livrar dessa. Não fale nada da Clair pro Taylor ouviu? Não preciso de você pra estragar minha vida, eu mesmo posso fazer isso.

– Seja mais otimista Thai – Sai do carro, chegando a sua frente, agachando e bagunçando seu cabelo – Farei você engolir todas suas palavras. Tchauzinho.

Soltei um beijo com a mão e entrei. Avistei o Taylor e lancei um olhar sorridente, ele retribuiu igual. Então, eu quebrei 3 pratos e derramei só um bolo, um recorde, geralmente eu faço o quíntuplo disso, hoje realmente é um ótimo dia, meu carma deve ta bom por não ter desejado todo mal pro Thai hoje – pelo menos não ainda. Esperei um pouco até o turno do Taylor acabar, e pedi para ele sentar-se a mesa comigo. Então eu contei tudo a ele.

– A Clair gosta de mim? Têm certeza?

– Sim, é por isso que ela terminou com o Thai. E você sabe, eu não gosto de ver meus empregados tristes – O Taylor acha que o Thai é meu faxineiro no final das contas – então eu pensei, se a Clair pensar que tu estás saindo com alguém ela vai desistir e voltar para os braços do Thai. O que você me diz?

– Haha, a Clair gosta de mim... – Me ignorou por completo – Ata, claro. Eu vou falar com ela, e agente se encontra no parque daqui a 30 minutos.

– Sim, vou falar com o Thai também – Não acredito, eu consegui? – Nos encontramos na frente da arvore alta?

–Sim, sim. Então até – Ele disse saindo rápido da loja.

Ta se eu fosse uma pessoa atenta eu estaria meio desconfiada, mas eu sou a Queen então só estou feliz. Peguei um taxi até a loja de discos onde o Thai trabalha e o raptei de volta pra casa. Chegando lá, fui direto pro quarto, tirei a calça jeans e coloquei um short rasgado, uma blusa dos USA caída, e um chapéu. Sai correndo, tirando o Thai do sofá pelos cabelos fazendo com que ele gritasse – o que foi bem engraçado – peguei minha mochila, e saímos. A praça não era tão longe então fomos a pé, correndo, faltavam 5 minutos dos 30 que o Taylor havia falado. Ao chegar lá, os avistei de longe, aquele gorro irreconhecível do Taylor.

– Ali eles! TAY- – Antes que eu pudesse chama-lo, o Thai tapou minha boca.

– Acho que eles não vão querer nossa companhia agora.

No meio de todas aquelas pessoas, eu pude ver o Taylor e a Clair andando ao longe, até reparar que eles estavam de mãos dadas. Thai tirou a mão da minha boca, e se virou. O que eu fiz? Abaixei a cabeça. Eu não precisava ver aquilo, muito menos o Thai.

(POV Thai – Pelo menos isso vai me render um bom desenho)



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Notas finais do capítulo

Entãaaoo, gostaram?
Certamente eu estou gostando de colocar os desenhos, pois também mostram um pouco de como eu imaginei a cena, essa última por exemplo *-*
Já estou escrevendo o próximo cap. S2