Coisas que Eu Odeio em Você escrita por Pheobe


Capítulo 5
Viajem


Notas iniciais do capítulo

Eu fiquei muito tempo sem ler nem ter idéias pra essa fic, ai do nada me surgiu umas idéias ai eu escrevi, então ta ai o resultado, então se não tiver muito haver com alguma coisa do cap anterior, me fala *-*' é que essa fic é de anos atras (y)



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POV Hermione

Meses se passaram , eu e Draco nos davamos muito bem. De uns dias pra cá ele me pareceu meio bobo quando a gente se encontrava, mas deve ser por que ele é sempre idiota.

Após alguns problemas que Hogwarts teve, entramos de férias mais cedo. Meus pais iriam para a França como de costume, mas eu resolvi ficar na casa da minha avó. Ela tinha trabalhado no exército e adorava contar suas histórias pra mim. Eu lhe enviei uma carta que logo foi respondida. Fiquei muito feliz, adorava ficar na casa da minha avó, lá era único. Todos os trabalhos e eventos( inclusive o festival) foram adiados para depois.

Fui em Hogsmead comprei um presente para Ron outro para Harry, mas no fundo eu sentia que faltava alguém, olhei em volta e vi um garoto loiro de olhos azul-acinzentado afugentando uma criança, sorri de lado e vi que ele também merecia um também, afinal como ele mesmo diz " tem me aturado esse tempo todo", apesar de ser obrigação nossa. Voltei para Hogwarts e me despedi de Harry e Ron, agradeci a Sra Weasley pela preocupação em eu ir para sua casa, mas disse que ficaria bem.

Quando fui pegar o trem, tive que dividir a cabine com aquele garoto tão bonito e temido, mas até que não foi ruim, afinal nos tornamos "amigos", digamos assim. No começo me senti realmente envergonhada, ele não parava de olhar pra mim e parecia atrapalhado.

– Você tá com algum problema Malfoy? - perguntei vendo ele ler um livro de cabeça para baixo.

– Não Granger, estou apenas lendo... - disse grosso, mas eu já havia me acostumado.

– De cabeça pra baixo? - disse rindo. Draco corou quando viu que era verdade, mas mudou de assunto.

– Por que me chamou de Malfoy?

– Por que me chamou de Granger? - disse nem se quer olhando em seus olhos.

– Por que você me chamou de Malfoy '-'

– Ai Malfoy que coisa chata...

– É muito formal, pode me chmar de Draco! - disse revirando os olhos - Mas e então, você vai pra casa do Pobretão?

– Não.

– Hum... Pretende ir pra onde?

– Vou para casa da minha avó trouxa, no Largo Breadth. E você? - perguntou não muito interessada.

– Hum... Eu? sinceramente não sei. Passar o natal com a casa cheia de comensais não é o que mais queria... - disse desanimado

– Vai pra outro lugar ora!

– É Hermione, mas basta saber aonde... - disse frizando bem o Hermione.

– Hum, calma - disse sorrindo. Ele me retribuiu o sorriso, da forma mais galante e disse:

– Mas acho que descobri um lugar!

Conversamos muito durante a viagem, claro que na maioria das vezes nós brigávamos, mas fora a isso foi uma conversa descente. Quando percebi que o trem iria parar a qualquer instante, resolvi, muito envergonhada, dar o presente.

– Bem Draco, eu sei muito bem que presentes a maioria a gente envia para as pessoas, é mais educado...

– Com certeza... Nossa convivência tem dado resultados em! - disse zombando

– Só que se você recebesse um presente de uma sangue-ruim na sua casa, provavelmente seus pais te e me matariam. Então resolvi te entregar agora - disse tirando da minha bolsinha de contas uma caixa e estendi. - Não soos amigos, mas acho que não custava nada... Feliz Natal!

– Obrigado Hermione! Não esperava isso de você, mas agradeço! - pegou a caixa e sorriu.

– Bem, é mais do que merecido, afinal eu tenho aprendido muitas coisas com você e você tem me aturado e ajudado.

– Hoje dia é dificil ter tantas qualidades, mas eu tento. - disse rindo e piscando pra mim, me deixando sem graça.

– Bem vou indo... É simples, mas acho que você vai gostar. - disse apenas e sai.

Draco saiu do trem e foi em direção a sua limosine. Quando entrou, fez questão de abrir, estava morto de curiosidade. A caixa era preta de couro, com detalhes verde, branco e prata. Lá dentro era fundo e continha uma penseira de escritas vermelho-sangue. Ele abriu um largo sorriso e murmurrou para si mesmo:

– É Hermione acho que você acertou o que eu queria... - abriu a carta ainda sorrindo.

" Malfoy,

apesar de nossas desavenças, colocamos nossas diferenças de lado e nos juntamos para fazer o maldito trabalho da McGonnagal. Como você mesmo sempre me diz, me aturar não é fácil, e você tem conseguido isso, além de estar me ajudando, me trazendo novas experiencias.

Espero que você goste do presente. Creio que você sabe muito bem o que é, não preciso te dizer como funciona, né Fuinha? Mas tem um detalhe Draco, essa penseira tem dois lados.

O primeiro lado é Branco, aonde você vai colocar apenas as lembranças boas e no lado Negro você vai colocar apenas as lembranças ruim, que você quer esquecer. Achei que você tinha muitas lembranças que gostaria de esquecer...

Bem faço bom uso... E tenha um feliz Natal antecipado Doninha!

Com horror H.J.G. "

Draco foi para casa, deu um belo buque para sua mãe, que sorria agradecida. Viu que sua casa estava cheia, passou na biblioteca para pegar um livro que precisaria, mas ao entrar percebeu que aquele cômodo já estava sendo usado. Voldermort lhe olhou simples.

– Draco! - disse roucamente indo em sua direção.

– Er... Desculpe -me não sabia que você estaria usando...

– Não se preocupe, Draco. - disse olhando para o garoto.

– Hum

– Como não passarei muito tempo aqui, lhe trouxe uma coisa que será útil. - disse tirando de suas vestes um pequeno frasco - É uma pequena poção - disse entregando á Draco, que abriu o mesmo cheirando.

– Quer merda é essa?- Disse rude

– Olhe atentamente garoto! - Voldemort esta nervoso.

– É a poção Felix Felicius, certo? - perguntou intrigado

– É isso que parece, mas não Draco... Essa poção além de diferente é muito rara! Ela dá a quem bebe o direito de reviver e...

– Mas não tem como você trazer uma pessoa vida de novo! Todos sabem disso!

– Ah meu caro Draco, por isso essa poção é tão rara. Só existem 10 dela e você está com uma delas. Poucas pessoas sabem de sua existencia. Quero que você a use em um caso especial. Caso aconteça algo com você, meu futuro comandante.

– Obrigado Milorde! - disse Draco abaixando a cabeça.

– Entendeu? Apenas em um caso especial!

– O que você designa como " um caso especial"?

– Se por exemplo sua tia Bella, ou seus pais ( apesar que eles não faram falta - pensou Voldemort) e quem sabe até mesmo...

– Posso usá-lo em qualquer pessoa?

– Qualquer uma

– Até mesmo no senhor, milorde? - disse Draco

– Não! - gritou roucamente - Em mim não garoto idiota, pois eu já dividi minha alma e isso poderia rompe-la. Guarde-a bem. - Voldemort disse olhando furiosamente para Draco e saiu deixando o garoto perdido em pensamentos.

Depois da biblioteca, Draco foi até seu quarto, tomou um banho. A água descia quente envolvendo seu corpo, Draco fechava seus olhos lentamente. Lembrara de Hermione... Seu olhar... Seu sorriso... Seu Toque... " Droga! Por que eu tô pensando nela? Por que logo nela? Eu posso ter qualquer garota que eu quiser!! Eu sou bonito, rico. Por que a Granger??" pensava Draco enquanto tomava seu banho. Passava a mão freneticamente pelos cabelos tentando afastar aquelas imagens de sua cabeça. Saiu do banho e foi dormir. era a única coisa que conseguiria naquele momento.

Na manhã seguinte acordou perturbado, sonhara com Hermione. Sonhara com a imagem da garora rindo. Aquilo o perturbava, ele não poderia gostar dela, não da Granger. Desceu as escadas apenas de calça, olhou em volta... Vários comensais e na sala de jantar lá estava ele, Voldemort e sua cobra nojenta. Sua mãe estava ao lado esquerdo dele, rebaixada. Draco apenas sentou-se ao seu lado, pegou a mão de sua mãe por baixo da mesa, passando-lhe confiança. Tomou seu café-da manhã sem pronunciar nenhuma palavra. Foi seguido pelo olhar de Voldemort e Nagini. Levantou-se, deu um beijo na testa de sua mãe, olhou fuminante para Nagini e subiu. Escovou os dentes e trocou de roupa, tentou ir á biblioteca, mas pelo jeito não seria uma boa idéia, resolveu então ficar em seu quarto. E assim ficou durante dias...

" Eu não vou mais aguentar isso! Já faz uma semana que esses comensais estão aqui, me aportunando... Acho que será melhor eu sair! E acho que sei onde ..."

Malfoy chamou um elfo doméstico, lhe passou algumas informações. Fez uma mala, mandou-a para a biblioteca e foi para o Caldeirão Furado. Acomodou-se e resolveu que seria melhor passar o final das férias lá, mandaria uma carta a sua mãe, lhe avisando.

" Tenho uma história pra te revelar, um segredo que eu não mais guardar... Sofri tão calado, guardei as palavras, entre o medo e a verdade, eu olhava e ela não me via, falava o tempo dela e ela não sabia..."

Todo dia bem cedo Draco se dirigia á uma velha cafeteria um pouco afastada do Caldeirão Furado, tomava seu café e saia para caminhar. Um dia tomando seu café, guardou seu exemplar do Profeta Diário e ficou a observar as pessoas á espera de um ônibus que passava todo dia naquele horário. Pessoas nervosas, estressadas, faladeiras... Mas ao longe ele avistada um rosto conhecido, um rosto calmo, lendo um jornal e resmungando sozinha. Ele não podia acreditar, ela não poderia estar ali... Não ela! Chegar para conversar? NÃO!!! Ela acharia que ele estava a espionando, do jeito que é maluca e paranóica. Sorriu de lado ao vê-la levantar e subir no ônibus. Como estava bonita, cabelos amarrados num rabo de cavalo alto, uma calça jeans simples, uma blusa branca e um colete negro. Draco a admirava, queria poder chegar perto,poder olhá-la nos olhos, ver aquele sorriso grande de novo, mas ele era Draco Malfoy e ela sangue-ruim Granger, isso estava errado.

E assim foi durante aqueles dias no mesmo horário, Hermione pegando aquele ônibus e Draco a observando. Draco já estava certo de seus sentimentos por ela, mas como poderia demonstrar, afinal ela nunca acreditaria. Mas teve uma idéia maluca...

No dia seguinte, Malfoy foi mais cedo, andava apressado, não poderia perder tempo. Estava a procura da pessoa certa. Não foi muito dificil achar, andou um pouco entrou em uma loja e viu um garoto que seria ideal: moreno, alto, cara de inteligente, era esse mesmo. Observou ele sair da loja e o acompanhou.

– Por favor você poderia me ajudar? - perguntou com cara de santinho.

– Claro! - respondeu o garoto de olhos negros gentilmente

– Eu estou no lugar certo, perto do Largo Breadth? - disse apontando para um mapa da cidade.

– Bem... Deixe-me ver esse mapa! - disse pegando - Acho que é só você... - O garoto foi acertado por uma garrafa, caindo. Draco se abaixou olhando para os lados frenéticamente. Arrancou algus fios da cabeça do garoto, colocou uns num pacotinho e outras em uma pequena poção polissuco ( ele tinha um estoque pronto). Tomou a poção e enquanto ela fazia efeito, ele procurava dinheiro trouxa no bolso do corpo desmaiado. E foi andando até dois pontos antes do que Hermione pegava. Entrou no ônibus muito confuso e se sentou lá atras.

"... No dia seguinte quis me aproximar, peguei o ônibus que ela iria pegar, na próxima parada ela embracou e com olhar apaixonante ela me olhou..."

No próxima parada Hermione entrou, o coração de Draco batia forte... Mesmo que não pudesse tocá-la queria vê-la mais perto, poder sentir seu perfume... Hermione pagou e procurava seu lugar de sempre... Ela sentia um par de olhos fuzilarem sua nuca, até que virou para saber quem era e viu um garoto moreno a observando, mas aqueles olhos... Aqueles olhos lhe pareciam tão familiares... Eles ficaram se olhando, não conseguiam parar, parecia que tudo ao redor deles tinha parado, até que um sem educação esbarrou em Hermione a obrigando desviar seu olhar e quando voltou seu olhar para o assento ele já tinha descido. Hermione ficara desapontada... Ela tinha sentido uma coisa incrível, mas aqueles olhos, aquele olhar superior, malicioso... Ela conhecia, mas de quem seria?


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Notas finais do capítulo

Vale a pena continuar? (:



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