Obstáculos De Um Amor escrita por LA_Black


Capítulo 32
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Bom dia amores!
Como foi a semana de vocês? Espero que tenha sido ótima :D
Leitoras novas sejam muito bem vindas.
E vamos ao capítulo.



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CAPÍTULO 30


Assim que abri os olhos na manhã seguinte percebi que nada mais seria como antes. As lembranças da noite anterior me acertaram, confirmando minhas suspeitas. Eu havia me declarado para a Duda e, o mais incrível de tudo, ela me correspondia. Ainda não acreditava no que estava acontecendo, mas sentir seu corpo colado ao meu, ver seu rosto tão sereno, sua respiração ritmada e os cabelos negros espalhados pelo lençol começava a me convencer.


Eu tentava retardar o momento de irmos embora a todo custo. Por mim, ficaria ali, em nossa bolha particular pelo resto da eternidade, porém ainda tínhamos família e um casamento para ajudar a organizar, isso, se os noivos não tivessem desistido por causa da neve.

Tentando acordar a Duda comecei a distribuir vários selinhos por seu rosto até chegar aos lábios, dando mais atenção para essa parte. Em um instante nos beijávamos calmamente e no outro o beijo se tornou urgente, nos obrigando a ir com calma pois ainda precisávamos respirar.


–- Belo jeito de ser acordada. – Duda falou dando um sorriso.


–- Se depender de mim vai ser assim todos os dias pelo resto das nossas vidas. – a beijei novamente como se eu dependesse disso, e dependia.

–- Quantas horas?! – perguntou olhando para a janela, que mostrava o sol querendo aparecer, mas sem forças.

–- Dez.

–- Temos que ir! O casamento da Cecília é às seis horas! – levantou e começou a recolher as peças de roupa espalhadas pelo quarto.


Abracei-a pelas costas e virei-a de frente olhando em seus olhos.



–- Ainda dá tempo de tomarmos um banho juntos. – sussurrei em seu ouvido provocando um leve arrepio em sua nuca e a escutando suspirar. Eu gostava de saber que causava essas reações nela, pois eu podia dizer, com muita certeza, que ela também era igualmente tentadora.


Caminhamos para o banheiro sem desgrudar nossas bocas por um único segundo. Entramos no box e eu liguei o chuveiro deixando a água quente bater em nossos corpos causando uma sensação de conforto e ao mesmo tempo prazer.

Passei a mão por seus cabelos e desci para a cintura a apertando com força e prensando seu corpo contra o azulejo. Senti suas unhas arranharem minhas costas no momento em que dei um pequeno beijo em seu seio. Não demorou muito e logo estávamos conectados.

Poderia ser impressão minha, ou só paranoia mesmo, mas eu sentia que estando a esse nível de intimidade, de cumplicidade com a Duda, nós tínhamos encontrado um lugar só nosso. Onde não existiam vampiros, lobisomens ou transmorfos. Nada de magia, aliás tinha sim uma magia, aquela que muitos procuram durante toda a vida e que eu tive desde que nasci, praticamente. O amor.


[...]



Fomos até a recepção fechar a conta depois do banho. A mesma mulher de quando chegamos estava lá e quando apareci no seu campo de visão ela me mediu de cima abaixo dando um sorrisinho de satisfação no final. Talvez a Duda tivesse razão quando disse que ela estava quase se jogando pra cima de mim.



–- Bom dia! – falou animada.


–- Queremos fechar a conta. – respondi sem rodeios.

–- Mas já?! Não vai querer ficar mais um pouquinho? – se debruçou em cima do balcão.

–- Não. Temos que ir. – entreguei o cartão do quarto.

–- Certo. – digitou alguma coisa no computador e falou o preço de nossa estadia. Paguei o valor rapidamente sentindo Duda cada vez mais tensa e apertando minha mão com força a cada insinuação da moça.


Estava prestes a ir embora quando Duda simplesmente me parou e agarrou minha boca com violência, não me deixando tempo pra ter outra reação a não ser corresponder com entusiasmo. Ela se distanciou cedo demais e quando a olhei percebi que estava dando mais um de seus sorrisos sarcásticos para a recepcionista que estava atônita.



–- O que foi isso?! – perguntei quando entramos no carro.


–- “Isso” foi eu mostrando que ninguém mexe no que é meu. – falou nervosa.

–- E quem é seu? – a puxei para o meu colo, encostando suas costas no volante.

–- Você. – me deu um longo selinho, para depois aprofundar o beijo puxando meus fios de cabelos da nuca. – Temos que ir. – se sentou no banco do carona novamente e colocou o cinto.

–- Tem razão. Embora eu acredite que sua irmã deve ter adiado o casamento por causa da neve. – comentei enquanto dava partida.

–- Na verdade, se eu conheço bem a irmã que tenho, ela deve estar se descabelando por causa disso, mas nem pensa em adiar. Só quer achar uma solução para consertar tudo antes da cerimônia.

–- E o que nós vamos fazer?!

–- Passar no meu escritório improvisado ao lado da loja de departamentos e pegar algumas coisinhas usadas na construção que eles deixaram pra trás.

–- Tá pensando em quê?!

–- Você vai descobrir logo, logo.







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Notas finais do capítulo

Fala sério, o Jake é apaixonante, não me canso de dizer/escrever isso kkkkk
Se forem boazinhas comigo, prometo postar outro capítulo antes do próximo final de semana ;)
Beijos



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