Obstáculos De Um Amor escrita por LA_Black


Capítulo 25
Capítulo 23


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde amores?! Como estamos?! Preparando-se para o feriado que vem nessa semana? Páscoa... Ovos... Chocolate... Fico salivando só de pensar kkkkk
Por acaso alguém já ficou curiosa para ler alguma crítica de ODUA? Pois é, eu fiquei e pedi pra fazerem uma rsrsrs
Aí está o resultado:
http://sunrisefanfics.blogspot.com.br/2013/03/critica-obstaculos-de-um-amor.html
É para ler, sim?! :P
Hoje eu até que falei pouco :)
Aproveitem o capítulo, nos vemos lá embaixo.



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CAPÍTULO 23

“-- Seth! Será que você pode pelo menos tentar não pensar em você e minha irmã transando? Isso é estranho!” – pensei irritada enquanto corria pela mata, no horário da minha ronda.

“-- Foi mal Duda! É que isso é meio inevitável, a menos de dois meses do casamento...” – ele me respondeu sonhador.

“-- É, mas não significa que tenha que pensar nisso a todo minuto. Além disso, vocês deveriam fazer abstinência antes do casamento. Sem sexo até serem oficialmente marido e mulher.”

“-- Tá louca Duda!” – Embry tomou as dores de Seth. – “Esse garoto morre se ficar todo esse tempo na ‘abstinência’.” – e gargalhou por pensamento.

-- “Por falar em relacionamento... Como anda o seu com a Leah?

-- “Péssimo! Ela não acredita que eu a amo.” – Embry disse derrotado.

-- “Pera aí você ama a Leah?” – Seth questionou surpreso.

-- “Cunhadinho... Você é uma anta! Dá pra ver pela cara de retardado do Embry quando olha pra Leah.”

-- “Eu não olho pra ela com cara de retardado!” – Embry disse inconformado e pra mostrar a verdade pensei nele no dia do luau correndo atrás da mulher. – “Ok. Admito que fico com cara de retardado.” – falou nos fazendo rir.

Estávamos distraídos quando sentimos o cheiro de vampiro e tentamos seguir seu rastro. A correria era muito grande e eu já havia dado o alerta para a parte do bando que ainda estava em La Push.

Como era bem mais rápida e sempre “trabalhei sozinha”, deixei os outros para trás e fui em direção à trilha por onde o vampiro passara. Quanto mais avançava, mais o cheiro se tornava forte e insuportável. Isso era uma das coisas que eu não entendia, com a maioria dos vampiros eu conseguia mesclar seus cheiros e deixá-los mais “agradáveis”, mas com esse não. Parecia que o cheiro dele era um alerta para eu me afastar o mais rápido possível.

Perdi-me um pouco em pensamentos e quando percebi um vulto passou bem ao meu lado me levando ao chão. Olhei ao meu redor tentando enxergar algo, mas minha visão foi ficando turva e minha respiração, ofegante. De repente senti meu corpo leve e o tão conhecido formigamento desde as patas até o último pelo da minha cabeça. Eu estava voltando à forma humana.

-- Minha Astrid... – um homem de cabelos loiros e olhos de escarlate vivo me disse.

O vampiro começou a se aproximar, agachou-se e tocou meu rosto com as pontas dos dedos brancos e gelados. Estremeci com esse pequeno contato, e não foi de alegria. Até meu corpo sabia que aquilo não era normal. Felizmente, antes que ele pudesse fazer qualquer coisa ouvimos vários uivos. Os rapazes estavam chegando.

-- Eu voltarei minha princesa.

Essa foi a última frase que ele disse antes de sumir de vista me deixando no meio da mata sozinha, nua e sem conseguir mexer um músculo sequer.

-- Duda! Duda! Duda!

Podia ouvi-los gritando meu nome e só Deus sabe o quanto me esforcei para tentar responder, mas a mesma força que me levou ao chão também me deixava presa dentro da minha própria mente.

Não sei ao certo quando eles me acharam, a única coisa que me lembro é de Jacob me cobrindo com o vestido que eu trazia amarrado ao tornozelo e me levando no colo para La Push. Depois disso, tudo passou como um borrão e só pude respirar aliviada no momento em que me vi deitada em uma cama na casa da minha mãe.

[...]

Acordei ouvindo a conversa da sala e a oração em irlandês da minha avó. Levei a mão aos olhos, testando meus movimentos, e me sentei na cama ao mesmo tempo em que o diálogo dava lugar ao silêncio na casa. Aparentemente eles haviam percebido que eu estava acordada.

-- Duda! – Jacob entrou de supetão no quarto quase arrancando a porta. – Você está bem? – começou a me olhar de cima a baixo tentando achar algo errado.

-- Eu estou bem Jacob! – levantei seu rosto para mim. – Viu?! Nenhum arranhão. – sorri fazendo graça.

-- Duda isso não é brincadeira! Você não sabe o quanto fiquei preocupado quando te vi largada daquele jeito no meio da floresta. – suspirou pesadamente. – O que aconteceu?! Seth e Embry não souberam me explicar nada.

-- Estávamos fazendo a ronda quando sentimos o cheiro do vampiro. Eu o segui, acabei me separando dos outros e encontrei com ele. – me recostei no cabeceira da cama me lembrando daqueles olhos vermelhos. – Ele me chamou de Astrid.

-- O quê? – Jacob perguntou desconfiado.

-- Astrid. – falei tentando me lembrar de onde conhecia esse nome.

Como uma lâmpada se acendendo na minha cabeça, lembrei-me da conversa que tive com Vovó Aine, em que ela me contou sobre meus ancestrais. A guerreira da história se chamava Astrid.

Jake percebeu minha mudança de humor e me olhou questionador. Eu não falaria nada com ele até ter certeza de tudo. Se bem que eu não poderia ter nenhuma certeza já que eu não compreendia sequer uma parte de toda essa história. Eu simplesmente pedi para que chamasse minha avó, mesmo relutante em me deixar sozinha ele atendeu meu desejo e em pouco tempo ela chegou.

-- Fale o que te aflige criança. – vovó falou sentando-se ao meu lado.

-- Por que aquele vampiro me chamou de Astrid?! – a questionei sem rodeios.

-- Bom... Ele pode ter se confundido.

-- Vovó, vampiros não se confundem. Eles têm uma ótima memória pra cometerem esses erros. Por acaso ele conheceu Astrid Sullivan?

Vovó olhou-me por um longo tempo se perguntando se devia ou não contar-me a verdade. Qual a diferença entre eu saber pela boca dela ou pelas pesquisas que eu provavelmente faria?! Ela já havia me contado parte da história mesmo.

-- Ok. Ele conheceu sim. – abaixou o olhar e começou a brincar com as mãos.

-- E...

-- E mais nada. Steffano já era um vampiro quando conheceu Astrid. Ela matava seres como ele e ele havia viajado para a Irlanda com o objetivo de estudar aquela comunidade e depois matá-los.

-- Eles se apaixonaram? – perguntei curiosa. Do jeito que minha avó falava parecia que eles viveriam uma incrível – e bizarra – história de amor.

-- O quê?! NÃO! Astrid nunca ficaria com um ser que matava seus amigos, além disso, ela gostava de outro jovem. – ela deu um sorrisinho esperto, típico de quem esconde algo.

-- E que parte a senhora está se esquecendo de me contar?!

-- Ainda não é a hora Eduarda.

-- E quando será?! Porque sempre que pergunto algo, a senhora me dá meias respostas. – disse chateada.

-- Eu não sei quando será a hora, só o seu coração. Quando ele estiver pronto tudo se revelará.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Odiaram? Se apaixonaram ainda mais pelo Jake?! Eu faço isso cada dia que eu acordo rsrsrs
Deixem reviews amores. Amo vocês. AH! Sejam Bem Vindas leitoras novas Gi, Aniinha Marques e J mary hochscheidt. Esqueci de alguém? Ou repeti alguém? Foi mal, mas sintam-se todas bem vindas, espero que a fic supere as espectativas de todas vocês.
Bjos e bom final de semana.



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