Obstáculos De Um Amor escrita por LA_Black


Capítulo 14
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

Aproveitem o capítulo e leiam as notas finais.



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CAPÍTULO 12

-- Eduarda! Eduarda! – minha avó me chamava e balançava meus ombros com a voz preocupada.

-- Eu estou bem. – balancei a cabeça tentando desviar o foco de meus pensamentos.

-- O que foi que aconteceu com você? – perguntou com o cenho franzido.

-- Primeiro a senhora termina de contar o que aconteceu durante todos esses anos. Depois eu falo. – tentei persuadi-la.

-- A maioria dos passageiros morreu, mas eu fui salva pelas profetisas de uma comunidade irlandesa. Passei um tempo desacordada e quando recobrei a consciência eles me contaram onde eu estava e o que, de fato, havia acontecido.

Até essa parte eu sabia. Mas o que eu não estava entendendo era o porquê Vovó Aine parecia hesitante em me contar o resto da história. Tinha alguma coisa muito estranha nisso.

-- E depois vovó... – deixei a frase em aberto pra ela terminar de me contar.

-- Depois eu perdi completamente o contato com vocês e não conseguia me lembrar de muita coisa da minha vida aqui. Passei os anos aprendendo sobre a cultura deles e quando me lembrei de tudo, o que foi no mês passado, eu voltei o mais rápido que pude.

-- Certo. – comecei a falar sem ter certeza de como fazer minha avó me contar a verdade. – E o que senhora está me escondendo nessa coisa toda? – acho que eu fui direta demais.

-- Eduarda! Por Deus! Eu não estou te escondendo nada! – respondeu exasperada. Agora eu tinha a certeza de que ela havia omitido algum fato.

-- Vovó, – comecei nervosa, mas respirei fundo e me acalmei, não podia perder o controle. – Quando a senhora resolver me contar a verdade, me chama pra gente conversar.

Me levantei e a deixei na praia. Eu precisava extravasar, e não tinha nada melhor do que me transformar pra isso acontecer.

Fui para o lado mais afastado da floresta e tirei minha roupa, a amarrando logo em seguida em meu tornozelo com um barbante que sempre trazia comigo.

Deixei o calor correr por minha espinha e em poucos segundos estava correndo pela mata. Um ótimo jeito de por minhas ideias em ordem era esse. Apesar de que ali em La Push não era tão seguro assim, já que havia outros lobos e eles poderiam ler minha mente, mas se eu conseguia bloquear meus pensamentos na forma humana eu também conseguiria fazer isso na lupina.

Passei algum tempo correndo e logo estava perto do território dos Cullens, ou seja, em Forks. Foi aí que eu senti um cheiro extremamente doce e enjoativo que fazia meu focinho arder. O odor não me era estranho, mas eu não conseguia me lembrar de onde ele era.

Uivei, tentando comunicar aos outros o ocorrido. Tentei conectar minha mente a de alguém que estava na casa jantando. O primeiro que encontrei foi Sam. Ele poderia chamar os meninos.

“-- SAM! – gritei em sua mente o deixando assustado.

-- Duda?! – perguntou em dúvida.

-- Sim.

-- Foi você que uivou? Agora a pouco?

-- Foi. Eu preciso que venha pra cá e chame os outros.

-- Mas por quê? O que...

-- Vampiro. – mal terminei de falar e ele levantou-se depressa e se dirigiu para fora.”

Desconectei nossas mentes e comecei a seguir o cheiro. Em pouco tempo as vozes na minha cabeça se fizeram audíveis.

“-- Duda?!

-- Oi Embry! – respondi continuando a correr.”

Os cumprimentos eram na base dos “Olá”, “Oi” e “Tudo bem?” Depois que eles me alcançaram, com Sam em meu encalço, eu os direcionei para uma clareira onde os lobos se sentaram e eu pude os colocar a par de todos os acontecimentos.

Eu, agora, faria parte do bando e como integrante fiquei com as rondas na parte da tarde juntamente com Seth e Quil. Como os Cullens ficaram na cidade, o número de transfiguradores havia aumentado consideravelmente e eu também estava responsável pelo treinamento dos mais jovens, principalmente por ter mais tempo do que Sam.

Com a reunião terminada eu “mostrei” para eles o “cheiro” do vampiro e Leah, Embry e Paul ficaram com a ronda da noite, começando naquele instante.

Mesmo Sam tendo chamado todos os integrantes do bando, Jake não apareceu e eu tentei não deixar minha preocupação transparecer.

Voltei à forma humana e fui me despedir da minha mãe, afinal, eu não tinha mais saco e nem cabeça pra jantar lá.

-- Mas você nem vai comer Duda? – ela perguntou preocupada.

-- Não mãe. – suspirei cansada. – Eu quero ir pra casa e descansar. A senhora fica aqui e toma cuidado ok?! Não saia de casa e avise pra vovó e pra Ceci.

-- Tudo bem. – me deu um beijo na bochecha e me deixou ir.

Ninguém me falou nada sobre o Jake. Mas eu também não perguntei, então... Felizmente eu tinha muito mais coisas com que me preocupar, por exemplo, o que minha avó insistia em me esconder.

Quando cheguei, a primeira coisa que fiz foi uma torre de sanduíches, que por serem mais fáceis de fazer, eram o alimento ideal pra matar minha fome. Depois corri para o escritório peguei um caderno de anotações, uma caneta e meu notebook. Se vovó Aine não ia me falar o que estava acontecendo, eu descobriria sozinha. Nem que pra isso eu tivesse que recorrer a medidas drásticas.


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Notas finais do capítulo

Oi gente!
Gostaram do capítulo?!
Sei que ele está pequeno, mas é necessário. Tenho um proposta, temos 9 leitores que favoritaram a história, 4 deles comentam, vamos adicionar mais um a esse time?! Se tiver 5 comentários nesse capítulo, prometo postar o próximo ainda neste final de semana.
Vou deixar de lado a organização do aniversário da minha mãe para postar pra vocês! Observem o quanto são importantes! kkkk
Bjos
ps.: Estão gostando da Aine?