Obstáculos De Um Amor escrita por LA_Black


Capítulo 13
Capítulo 11


Notas iniciais do capítulo

Como passaram as festas de fim de ano?!
E as expectativas para 2013? Desejo tudo de bom para todas as minhas leitoras (até as que não comentam)!
Não estou respondendo aos reviews por falta de tempo, mas pretendo fazer isso essa semana.
Como só a Je Anny Black respondeu que dia queria que fossem as atualizações, atenderei a preferência dela.
Então todos os sábados, atualização de ODUA.
Boa leitura.



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CAPÍTULO 11

Depois do dia em que dormi na casa do Jake, nós pouco nos vimos. Aparentemente ele havia se acertado com a “projeto de vampiro” e o relacionamento deles ia de vento em poupa.

Dois meses se passaram e os assuntos da empresa estavam me deixando de cabelo em pé. Alguns antigos fornecedores decidiram terminar a parceria e eu andava louca atrás de novos e confiáveis. A loja em Forks estava com a estrutura quase pronta e as primeiras folhas começavam a amarelar e a cair das árvores, sinal de que o outono estava começando.

Outra coisa que me deixava cada vez mais intrigada era o que aconteceu no dia da festa de boas vindas do casal Cullen. Eu ainda não tinha conversado com ninguém sobre isso e estava fazendo pesquisas por minha conta. Não havia descoberto nada de interessante e relevante ainda.

Quem me ajudaria nisso seria a minha avó. Mãe da minha mãe. Ela sabia muito sobre a cultura quileute, embora não tenha nascido em La Push, e sobre a irlandesa. Infelizmente, ela desapareceu quando eu tinha dez anos. Na sua última viagem ela foi procurar saber mais sobre os integrantes de sua antiga comunidade irlandesa, porém alguns dias após ela chegar lá, nós perdemos contato e até hoje não tínhamos notícias suas. As autoridades já haviam dado ela como morta.

Foi um grande choque pra minha mãe. Principalmente porque a minha avó era seu porto seguro depois que meu pai morreu. Foi ela que ajudou a criar eu e minha irmã e ela vivia contando histórias do seu povo. Lendas, que não podiam ser tão lendas assim...

Essa era mais uma tarde chata e monótona. Agora que Lucy tinha arrumado um namorado, nós não andávamos tão grudadas como antes. Não que eu estivesse com ciúmes ou algo do tipo, mas eu sentia falta da minha amiga. Eu sabia que em alguma hora isso iria acontecer. Só não imaginava que seria tão “rápido”! Pelo menos foi com o Chris. Que apesar de ser um vampiro, é bem legal e a ama do jeito que ela merece.

Eu tenho medo mesmo é de que a Lucy acabe tendo um imprinting e abandonando o Chris... Afinal o que eu disse pra ele na festa não era totalmente verdade, na verdade eu nem sei se tinha um pouco de verdade naquilo! Eu só falei porque eu vi que os dois juntos era o certo.

Escutei o telefone tocar mais uma vez naquele dia.

-- Alô! – falei com uma voz entediada.

-- Filha! – minha mãe falou toda entusiasmada.

-- Oi mamãe.

-- Nossa! Que voz é essa?! – preocupou-se.

-- A voz de alguém que trabalha muito e precisa descansar. – recostei-me no na poltrona.

-- Então você vai adorar vir jantar aqui em casa.

-- Mamãe eu... – tentei negar o convite.

-- Nem vem com isso menina! Você é minha filha e eu tenho o direito de ficar um pouco com você! – ela falava como se não me visse há dias. O que era um exagero, já que eu havia almoçado lá. – Estou te esperando. E eu tenho uma surpresa. – desligou o telefone na minha cara.

Sabendo que era impossível contrariar a dona Susan eu simplesmente me levantei, guardei o notebook, juntei o resto das minhas coisas e corri para o carro. Já eram quase cinco horas da tarde e ninguém iria reclamar de eu estar saindo, mais cedo, até porque, eu era a chefe.

[...]

Cheguei à casa da minha mãe por volta das seis horas e tudo estava animado demais. Eu não sabia o que acontecia e isso me deixava extremamente irritada. Minhas visões não funcionavam há exatamente dois meses e o único poder útil que eu usava era o de ler mentes, devo deixar claro que eu fazia isso em casos de urgência.

Fui entrando e constatei que as pessoas estavam nos fundos da casa, onde uma mesa enorme de madeira havia sido colocada estrategicamente no meio do quintal e várias guloseimas estavam sobre ela.

Minha mãe estava sentada no colo do Tio Billy dando comida na boca dele, era uma cena no mínimo estranha, os casais estavam distribuídos em todos os cantos do local e os solteiros brincando perto da mesa, Leah, como sempre, estava mais reservada. Eu reconhecia a maioria das pessoas, exceto uma. Uma mulher. Ela estava de costas e o cabelo com fios brancos e alguns poucos loiros caiam até um pouco abaixo dos ombros. E o velho Quil Ateara conversava com ela.

Não a reconheci imediatamente, mas pequenas lembranças da minha infância foram voltando e eu finalmente me recordei.

-- VOVÓ! – gritei correndo em sua direção.

A abracei com força, para ter certeza de que ela estava ali. Estava com medo de que ela desaparecesse e eu acordasse de um sonho. Mas não. Era realmente verdade. A minha avó preferida (e única) havia voltado e estava vivinha.

-- Eduarda! – beijou-me a testa depois que eu finalmente a soltei.

-- Estava com tantas saudades. Achei que a senhora estava morta depois que desapareceu naquela viagem.

-- Eu não morri meu amor... – disse passando a mão ternamente sobre minhas bochechas. – Venha. Vou te contar o que aconteceu.

Cumprimentei superficialmente os presentes no jantar e acompanhei minha avó até a praia. Onde nos sentamos em um tronco e ficamos observando o mar que parecia tão calmo naquela hora.

-- Por que a senhora sumiu? – perguntei impaciente, querendo descobrir o segredo que rondava toda essa história mal contada.

-- Na última vez que nós conversamos... Lembra? – virou-se pra mim.

-- Aham. Você estava chegando à Irlanda.

-- Nesse dia eu peguei um avião para Annascaul, no condado de Kerry. Mas o avião teve alguns problemas técnicos e tivemos que fazer um pouso forçado. – suspirou lembrando-se do ocorrido e eu sem querer li sua mente.

Eu me vi dentro do cenário de completo caos. Vários pedaços dão pequeno avião estavam espalhados pela areia da praia e algumas pessoas saíam dos escombros muito machucadas.

Minha avó também parecia machucada, não tanto quanto os outros, mas ferida. Ela estava meio tonta por causa da queda e não tinha se dado conta do que havia acontecido.

Então algumas pessoas, na maioria mulheres, saíram da mata perto da praia e começaram a ajudar os acidentados.

Elas usavam saias largas de várias cores, e uma blusa, que parecia ser de linho, amarrada com cinturões de couro. Os cabelos eram presos por alguns adornos de metais e tão longos que chegavam à cintura.

Minha avó foi carregada para uma aldeia próxima dali e parece que depois que cuidaram de seus ferimentos ela desmaiou.

Foi aí que eu “despertei”.


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Notas finais do capítulo

Capítulo sem o Jake, mas com a apresentaçã de uma personagem importante.
Ah! Fiquem preparadas porque eu estou escrevendo uma short fic com nosso Jacob Black.
Bjos e Até semana que vem!