Nami: Quer dizer, vocês são totalmente diferentes uns dos outros, vivem implicando, mas desculpe se eu estiver errada, eu sinto que há alguma coisa, algum motivo que faz com que vocês tenham que ser tão unidos. Eu tenho um bom instinto e ele não costuma falhar.

Lawliet: Será que você pode guardar um segredo?

Nami: Claro que sim, pode confiar em mim.

Lawliet: Na verdade, nem eu sei por que somos amigos, por isso nunca respondemos quando nos perguntam.

Nami: Você ainda está escondendo algo, eu sei. Mas tudo bem, me conte quando quiser, agora... (beija Lawliet). Eu tenho que ir. Até logo, Lawli.

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(Raito, Mello, Li e Misa estão na biblioteca.)

Mello: Ei, será que ainda têm alguma sobremesa lá no refeitório?

Misa: Duvido muito, já é tarde.

Mello: Que droga, eu tava louco por uma torta de chocolate. Até minhas barras de emergência acabaram.

Li: Você tem que me ensinar o que você faz para comer tanto doce e não engordar.

Mello: Isso é um segredo. Um procedimento altamente confidencial.

Misa: Tão confidencial que nem você sabe, né?

Mello: Não fale besteiras.

Misa: Porque não me obriga?

Raito: Ei, silêncio! Já não basta eu estar fazendo nosso trabalho praticamente sozinho, vocês ainda ficam gritando. Por isso que eu sempre faço trabalhos com o Matt e o Lawliet, eles pelo menos são silenciosos.

Matt: PESSOAAAAAAL!

Mello: Nossa, muito silencioso.

Raito: Matt, dá pra parar com a gritaria!

Mello: O que aconteceu, seu videogame quebrou?

Matt: Não fale isso nem de brincadeira, não foi uma catástrofe tão grande.

Li: Então o que aconteceu?

Matt: É o Lawliet. Ele tá lá no corredor, sentado num banco parecendo um zumbi.

Misa: Nossa, o Lawliet sendo estranho. Sério, eu sou a única que não estou chocada?

Mello: De qualquer jeito, ele é nosso amigo, nós temos que nos preocupar com ele.

Li: Viram, ele não é fofo?

Mello: Além do mais, não é possível que ele não tenha um chocolate sequer, eu vou amarrar ele se for preciso, mas eu necessito urgentemente de um chocolate!

Misa: Nossa muuuuito fofo.

Raito: Corram mais vocês três!

Matt: Olha, ele esta ali!

Misa: Pra mim ele parece muito bem.

Raito: Cara, você tá legal?

Lawliet: Eu acho... que estou apaixonado.

Mello: O que foi, inventaram um doce novo?

Lawliet: Não é por nenhum doce... É pela Nami.

Misa: Retiro o que eu disse, ele tá mal, muito mal.

Raito: Misa... --’’

Li: Não fala nesse tom, precisamos levar ele no médico.

Misa: Num médico não, no psiquiatra.

Mello: Acho que não é pra tanto garotas.

Li: Tem razão, ele deve estar enfeitiçado.

Misa: Ou pior, em uma espécie de hipnose, ela deve ser uma conhecedora de artes obscuras.

Mello: Desde quando ela sabe falar difícil assim? Pagou aulas de reforço Yagami?

Lawliet: Garotas, vocês não deviam falar da Nami assim, ela é uma garota muito doce, meiga, linda, gentil, linda, inteligente.

Raito: A Nami, gentil? Ok, agora eu to começando a acreditar um pouco nas meninas...

Mello: E ele falou linda duas vezes.

Misa: Viram, é a hipnose queimando o cérebro dele.

Li: Será que se a gente hipnotizar ele de novo ele volta ao normal?

Mello: Tipo engenharia reversa?

Lawliet: Pessoal!

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(Nami conversa discretamente com seu shinigami num canto afastado do pátio da escola.)

Shinigami: Nossa, você realmente me surpreendeu quando beijou ele. É um truque pra fazê-lo contar a historia toda a você?

Nami: Não fale besteiras morceguinho, eu não seria capaz de algo assim. Eu o beijei porque quis.

Shinigami: Ah, vai me dizer então que está apaixonada por ele?

Nami: Eu poderia, afinal ele é bem interessante, além de ser um gato. Mas isso não importa pra você.

Shinigami: Claro que me importa, eu me preocupo com você.

Nami: Me engana que eu gosto morceguinho, você só está sendo o mesmo pentelho de sempre. O que realmente importa é que eu descobri uma maneira de saber quem está envolvido de fato com o Death Note, e principalmente, um jeito de ver o shinigami deles sem ninguém me descobrir.

Shinigami: Isso é sério ou você só quer que eu pare de falar do seu namoradinho?

Nami: Claro que é sério, e vai ser bem simples, é tudo uma questão de saber se movimentar.