A Viajante Dos Mangás escrita por P L Regis


Capítulo 55
Cap. 55 Era eu a orgulhosa


Notas iniciais do capítulo

Falaé galera! Então, como eu ando meia lenta para escrever A.V.M (porque para escrever outra fic eu to que to ¬¬) demorei demais para completar um capítulo que é mais um elo entre o que rolou no capítulo anterior e o que virá no próximo, pois é encheção de linguiça, como vocês queiram... '-'
Anyway, vamos agradecer á Ellen Mangueira, Haruno, SHL por terem favoritado a fanfic, ARIGATO MINNA!

E nos vemos nas notas finais - ou não -



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/297296/chapter/55

Dois meses... Se passaram dois meses desde a minha última viajem ao anime Naruto, eu nunca mais vi o Happy e mesmo que sinta que voltarei a ver aquele gato miserável eu ando preocupada, não faço ideia do que vá acontecer caso ele apareça, apesar de tudo isso eu espero mesmo um dia voltar a encontra-lo Happy mudou minha vida – mesmo que não admita –. Dan e eu quase nunca conversamos, ele tem andado bastante estranho nessas ultimas semanas – ocupado seria a palavra certa – e por isso eu não consegui contar a ele tudo o que aconteceu, isso porque ele era o único que eu realmente queria conversar agora.

Depois da confusão com Ethan Arthur e Lucas confessaram ter recebido cola do mesmo e ele acabou voltando para Londres, da onde eu espero que nunca mais saia, Amaya e eu tivemos uma conversa séria onde houve muitos pedidos de desculpas e uma promessa bizarra feita por todas nós garotas “nunca mentir para outra e nunca colocar um menino como prioridade” apesar de que eu não confio muito nisso. Resumindo todo esse tempo muita coisa mudou, para começar retirei do sótão vários animes, mangás e brinquedos – para decoração – que eu tinha antes, e também ganhei uma estante para por os mangás do meu pai – junto com alguns mangás de Naruto –, que por sinal quase não sai de casa, as brigas e implicações dos dois diminuirão muito e desconfio que eles estejam se acertando, mas isso não vem ao caso no momento estou esperando as meninas para começarmos a estudarmos para as provas finais, se não tirarmos notas boas ficaremos de recuperação durante as férias de primavera, e isso será um porre.

– Eu já entendi, hai hai! – Falava com o celular pendurado no ouvindo enquanto terminava de bater o bolo que estava preparando para as meninas, a mania da minha mãe se preocupar com tudo me irritava e me deixava feliz ao mesmo tempo – Eu sei mãe, eu prometo que vou deixar tudo organizado! Até mais – Completei finalmente conseguindo desligar o telefone, tempo suficiente para que a campainha tocasse, bufei irritada e despejei a tigela na mesa enquanto ia até a porta.

– Dan?! – Falei espantada, ele entrou com tudo e fechou a porta todo afobado – Ei qual é o seu problema porque está aqui? – Gritei zangada.

– Minha mãe, ela vai me matar... – Disse muito rápido – Eu a chamei de velha coroca, e agora ela está muito zangada – Completou – Vou me esconder aqui, tem algum problema? – Perguntou me encarando, eu balancei a cabeça negativamente.

– Fique o quanto quiser, mas as meninas virão aqui para estudarmos, eu tenho muitas coisas para fazer e não vou ficar fazendo sala – Expliquei me dirigido a cozinha sendo seguida pelo Dan.

– Se quiser eu posso ajudar! – Ofereceu – Me diga o que fazer – Completou, encarei ele estranhando a atitude, ele deu um sorriso o que me fez desconfiar ainda mais.

– Foi realmente só uma brincadeira infeliz com a sua mãe, ou tem algo a mais? – Perguntei.

– Não tem nada demais, ‘tá fazendo bolo? – Perguntou mudando de assunto.

Começamos a fazer os bolo, primeiro em um silêncio constrangedor, depois Dan começou a fazer piadas idiotas e a conversa fluiu mais tranquilamente, quando colocamos o bolo no forno ouvi a campainha fui até a porta, as meninas entraram falando alto e fazendo piadas e logo a minha casa foi tomadas por risadas de adolescentes. A 5 meses atrás isso não teria acontecido, isso porque a 5 meses atrás o Happy não tinha entrado na minha vida, suspirei de saudade lembrando dele, pois é eu morria de saudades daquele gato maldito, voltei minha atenção a Haruka que parecia querer me contar algo.

– Nana-chan! Eu as convenci! – Exclamou Haruka, eu a encarei sem entender nada fazendo o seu sorriso e empolgação se desmancharem – Estou dizendo que as meninas vão conosco para o evento depois de amanhã – Explicou, eu então encarei para Amaya sem entender.

– Digamos que todas já estão com os ingressos para o Oaki Saidai Anime, graças certas pessoas – Respondeu.

– Nanda e Haruka? – Perguntei.

– Hei! Não tenho nada a ver com isso – Esbravejou Nanda – Isso é coisa da Aline e da Haruka! – Completou, então eu encarei Aline que estava vermelha feito um pimentão e sorrindo sem graça.

– Ér, eu também gosto de animes... – Gaguejou – Como eu nunca fui em um evento de anime e a Haruka falava tão empolgada eu perguntei se podia ir, e acabou nisso – Completou explicando a situação, Haruka olhou para ela maliciosamente.

– Nee, Nana-chan, sabia que a Aline-chan vê animes yaois? – Instigou Haruka fazendo a pobre menina tapar o rosto de vergonha – Tão tímida e kawai, era na verdade uma fujoshi enrustida! – Brincou Haruka.

– Tá chega Haruka, a coitada está sem graça – Reprendi, fazendo Haruka parar de falar – Ignore-a Aline, se você gosta é o importa, eu por exemplo sou apaixonada por Naruto e dizem ser um anime infantil, e nem por isso vou deixar de gostar – Completei fazendo Dan me encarar sem entender o que eu havia dito.

Fui na cozinha ver o bolo enquanto as meninas se ajeitavam na sala, Dan me seguiu provavelmente querendo entender o que tinha dito.

– Fã de Naruto? Você? Desde de quando? Você não odiava animes? – Indagou Dan, me irritando com a quantidade de perguntas que o mesmo fez – por mais que as entendesse – eu fiquei calada enquanto olhava o forno, por fim quando tirei o bolo do forno o encarei.

– Se você não fosse uma pessoa tão ausente na minha vida, saberia que eu recobrei a memória, e o motivo de ter as perdido – Respondi ríspida – Lembre-se Kazegawa, quem muito se ausenta um dia deixa de fazer falta – Completei seguindo rumo a sala, ele veio atrás de mim com um sorriso vitorioso em seus lábios.

– Você sente minha falta então? Deixa eu te dizer que quem sente falta é porque gosta – Instigou o mesmo, fazendo as meninas me olharem curiosas.

– Não se ache tanto, porfavor eu não disse que sentia sua falta – Respondi sem encara-lo.

– Não? Eu entendi assim, e para mim isso é só orgulho – Retrucou Dan, o fitei zangada como ele podia dizer que eu era orgulhosa sendo que quem se afastou me evitando foi o próprio, Dan era um idiota isso sim.

– Orgulhosa nada, você entendeu errado – Esbravejei, então foi a vez dele de ser zangar.

– Então saiba Nakamura, que orgulho nunca formou casal algum – Vociferou saindo da minha casa, bufei zangada com tamanha petulância, mas depois fui tomada por uma tristeza – por que ele tinha razão no que tinha dito – e então tomada por uma coragem desconhecida até hoje eu fui até a porta.

– O que quis dizer com um casal? – Gritei fazendo Dan parar e me encarar, seu semblante mostrava o quão zangado comigo ele estava – Se você gostasse de mim não teria fugido e me evitado, para mim você está com medo de assumir o que sente! – Completei com o choro engasgado, tentava me controlar e não chorar a qualquer custo.

– Como poder dizer isso sendo que a única pessoa que confessou sentir algo aqui fui eu! – Esbravejou Dan – Eu já disse que eu sou apaixonado por você, e você Nakamura Nana? É apaixonada por mim? – Perguntou Dan me deixando perplexa, não com a pergunta e sim porque por mais que eu fosse, ainda era orgulhosa o suficiente para não dizer o que sentia, o deixando sem resposta – Foi o que pensei – Completou voltando para a sua casa, enquanto eu ficava ali parada deixando as lágrimas caírem.

Voltei para dentro e fui ao banheiro me recompor, nenhuma das meninas tocou no assunto e ficamos estudando – de verdade – até minha mãe chegar e todas irem embora, somente quando eu estava me preparando para dormir a “briga” com o Dan voltou a assolar minha mente.

– Idiota! – Gritei jogando um travesseiro na parede – mentalizando ser o Dan e o travesseiro algo pesado – bufei irritada e joguei outro em seguida – Como pode dizer que eu não sinto nada idiota! – Solucei voltando a chorar jogada em minha cama, foi quando minha mãe interviu.

– Nana, filha o que houve? – Perguntou sentando ao meu lado da cama e acariciando os meus cabelos.

– Porque é tão difícil assim admitir gostar de alguém? – Exclamei fazendo minha mãe segurar a risada.

– Já sei, problemas para admitir que gosta de um certo vizinho não é? – Perguntou com um sorriso gentil, fiz que sim – Ah querida, isso porque você o considera um idiota e é difícil admitir gostar de um idiota – Explicou me lançando aquele olhar tão gentil de mãe nos fazendo sentir que tudo ficaria bem, eu sorri para ela que se levantou e saiu do quarto me deixando para pensar.

– Ele é o idiota por quem me apaixonei, e é mais idiota ainda por achar que não sinto nada – Sussurrei adormecendo em seguida.

[...]

Acordei cedo em pleno sábado, graças as mensagens consecutivas de Amaya.

Amaya:

Nana, quero conversar com você, somente eu e você, me liga infeliz! 9:15

Nana, idiota acorda! Eu quero muito falar com você! 9:17

Nana! Nana! Acorda! 9:20

Apesar de saber não ser algo realmente importante decidi ligar para a mesma, que deve estar preocupada com algo.

– Nana! Ainda bem, podemos nos encontrar eu queria tanto falar com você!

– Poderia me adiantar o assunto? Já que me acordou idiota!

– Não sei que vai odiar falar sobre isso comigo, mas eu quero, me encontre na cafeteria do seu pai, aí poderemos tomar café juntas

– Certo certo, meia hora no máximo, tenho um encontro marcado com a minha cama.

Desliguei o telefone e fui me arrumar, quando desci vi minha mãe sentada na sala de pijamas olhando o jornal, quando ela me olhou estranhou estar arrumada.

– Vou tomar café da manhã na cafeteria do papai, Amaya quer conversar – Expliquei, então ela se levantou;

– Vou junto, só espere um pouco que vou me arrumar – Disse sem nem ao menos explicar o porque de estar indo lá, eu fiquei calada e ela voou para o quarto, voltando minutos depois muito bem produzida por sinal – Como estou? – Perguntou.

– Linda mãe, agora vamos? – Pedi, então pegamos o carro e fomos até a cafeteria, quando cheguei Amaya já estava a minha espera na nossa mesa, meu pai veio nos receber e seus olhos brilharam quando viu a minha mãe, sentei ao lado de Amaya e rapidamente fizemos o pedido, minha mãe sentou na bancada deixando eu e Amaya a sós.

– Vim falar sobre a sua briga com o Dan – Informou, eu a fitei zangada por ter me arrastado até aqui para isso – Eu sei, eu sei você não gosta que eu me intrometa nos seus relacionamentos, mas eu não pude evitar – Insistiu – Você sabe não é, eu meio que ainda gosto do Dan – Completou, então eu a deixei falar – Olha eu conheço o Dan um pouco mais intimamente que você, por ter ficado com ele algumas vezes e Nana, ele gosta mesmo de você e eu acho que ele nunca gostou de ninguém assim antes, você deveria dar uma chance para ele – Incentivou Amaya.

– Eu sei Amaya, só que eu não sei porque, não consigo dizer para ele que eu gosto dele também – Desabafei.

– Sei que é difícil admitir gostar de uma pessoa que não suportávamos antes, mas poxa, se não fizer isso logo alguém vai tomar o seu lugar.

– Eu sei disso também, e sei que se não fizer nada ele pode não querer mais nada comigo, mas sei lá eu não sei o que fazer, porque eu gosto dele, e gosto de verdade, só não sei como dizer isso para ele, na cara dele.

– Sei que dará um jeito, eu só queria que soubesse que estou aqui, e por gostar do Dan quero muito que vocês se acertem, eu não admito perder para outra pessoa se não for você – Disse Amaya me fazendo rir, depois da conversa tomamos café e enquanto minha mãe conversava – normalmente – com o meu pai demos uma volta pelas lojinhas do centro, eu e minha mãe só voltamos para casa na hora do almoço...

Sei que Amaya só quer me ajudar, mas eu não estou certa de como me fazer admitir o que sinto pelo Dan, é difícil por alguma razão eu travo, e morro de medo de dizer que também gosto dele, e isso tem tomado meus pensamentos “Como confessar que gosta de alguém que você não suportava”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Hehe, virem que é encheção de linguiça? Daí você pensa, nossa que idiota Nana não dizer que gosta da pessoa, aí eu respondo a vocês, NÃO MESMO TELESPECTADORES!
Nana: Eles são leitores autora-san '-'
Eu: É verdade, bem quem nunca não teve coragem de dizer "eu gosto de você" atire a primeira pedra, e quem nunca não quis admitir gostar de alguém que era um idiota atire o resto das pedras, porque né até eu fiz isso, MAS ISSO NÃO É DIARIO ENTÃO VAMOS ENCERRANDO POR AQUE.

Nana: A autora-san não dormiu bem, ignorem-a!

Ja'ne ~kissus da autora-san e da nana~ *encerrando*