A Viajante Dos Mangás escrita por P L Regis


Capítulo 41
Cap. 41 Pânico!


Notas iniciais do capítulo

Gomenasai minna, eu divido o computador com a casa toda (e olha que são só 3 pessoas) e esse povo mal amado não me deixa em paz para escrever aí eu tive um crise e fiquei com bloqueio criativo mó legal né?!

Nana: Me deixou louca de raiva me guardando na gaveta no fundo do cérebro dela lugar que só tem fanfi inacabada! Eu não quero terminar inacabada!

Eu: Para de drama, enfim, eu consegui finalmente escrever mas eu achei que ficou um lixo, pelo menos a cena do Kubodera eu escrevi, se bem que eu odiei toda a parte de Another. Mas enfim, vamos a leitura e depois nos vemos nas notas finais.

Nana: Agradecendo á Oshima Yuuko por favoritar, kissu & arigatou!



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– Você tem certeza? – Pronunciou-se Azakawa, cortando o transe de todos que estavam lá, minha vontade era de correr até o hospital para ter certeza de que a Mizuno-san estava bem, porém eu me mantive focada na conversa do Sakakibara com a nossa chefe de contra medidas.

– Estávamos no telefone e então eu ouvi um grito, depois um estrondo muito grande. Uns minutos antes ela havia dito que estava indo para o elevador – Respondeu Sakakibara, mais uma vez um silêncio tomou conta de todos.

– Eu... – Dessa vez era eu quem falava – Eu pensei que só os alunos da classe 3-3 fossem sujeitos à maldição, o que a faria morrer? – Completei um pouco trêmula, o segundo choque em menos de dois meses é demais para mim,

– Ela tinha um irmão na nossa sala – Respondeu Azakawa séria.

– Na verdade – Começou Sakakibara tomando a atenção para si – Ela estava me ajudando a desvendar o mistério da sala – Completou fazendo a expressão da Azakawa sair de séria para visivelmente furiosa.

– Você não vê o que fez? – Vociferou a mesma – Você matou a Mizuno-san por ficar se metendo aonde não deve! Por desrespeitar a regras e conversar com quem não existe – Completou a mesma enquanto o garoto ao lado dela tentava inutilmente acalma-lá.

Sakakibara olhava assustado para Azakawa, talvez porque em nenhum momento cogitou que o que ele fazia estava matando as pessoas, certo certo, pode-se dizer que não é bem isso, ele não mata ninguém, quem mata é tal “maldição da classe 3-3” mas para a Azakawa que é a “chefe de contramedidas” isso é tudo culpa dele, pois tudo que ela fez para proteger a todos está sendo totalmente inútil.

– Olha Azakawa – Me pronunciei pronta para uma possível briga entre nós duas, até porque eu estava decidida a defender a Mei e o Sakakibara – Você não pode dizer isso, pois nem sequer é verdade – Continuei calmamente, eu parecia ter recebido toda atenção naquele momento, ela me ouvia atentamente – Não pode culpa-lo por querer desvendar e solucionar o mistério da nossa sala, só porque você não tem coragem para fazer isso – Completei totalmente e talvez assustadoramente calma.

– Como? – Ela disse embargada ao choque das minhas palavras.

– Foi exatamente o que ouviu, e Sakakibara que ouvir o que você descobriu até agora sobre a maldição – Falei decidida, a ideia de estar no meio de um mistério e principalmente de que talvez eu morra por conta dele me deixou decidida a descobrir tudo.

– Você não pode estar falando sério – Cortou Azakawa surpresa com minha atitude.

– Não eu estou falando muito sério, não penso em ficar mais um minuto vendo ninguém morrer – Disse ela então se calou e deixou o Sakakibara contar tudo que sabia o que não era nada demais, me deixando decepcionada. Não havia uma forma de parar a calamidade, e talvez a única que pudesse ajudar a todos estava morta nesse momento. Era frustrante.

– Hunf, isso não ajudará de nada – Resmungou Azakawa saindo sendo acompanhada do garoto, o pior: Ela tinha razão, em momento algum aquilo seria de grande ajuda.

– Certo – Resmunguei totalmente e sem nenhuma capacidade de esconder decepcionada com o não-instinto investigativo que o Sakakibara tinha – Bom, Sakakibara-san – Comecei tentando controlar o tom da voz, para não soar irritado ou decepcionado – Vou voltar para casa e pensar, talvez amanhã eu comece a investigar eu mesma – Completei mexendo nos cabelos, ele assentiu e eu segui viagem, o percurso muito útil por sinal me deu dicas, não sobre a maldição mas sim sobre as pessoas que morriam por conta dela, um rapaz terá um ataque do coração, e uma menina verá seu irmão morto após um caminhão de demolição invadir sua casa. Coisas estranhas que me fazem lembrar o filme Premonição, e olha que eu acho esse filme um Terror bem classe D. Mas ok.

Cheguei em casa e suspirei fundo, eu tinha que começar a pensar em muitas coisas e eu desejava voltar para o meu mundo, nada é mais irritante do que saber que todos se divertem sem você. Acendi a luz da casa toda, depois que a Yukari morreu eu tomei isso com prevenção, era tosco porque eu morreria nenhum espírito me mataria então isso não era nada útil, mas mesmo assim era isso que estava me fazendo sentir segura nesse mundo.

– Certo, por onde eu começo – Murmurei sentando no sofá, eu tirei um bloco de notas da mochila e desatei a pensar.

1. Há uma maldição na sala 3-3 do colégio Yomiyama

2. A mesma maldição mata as pessoas da sala e próximas a elas.

3. Não se pode falar ou pesquisar a tal maldição

4. Existe uma pessoa que morreu e não sabe que está morto


[...]

Após algum tempo meu bumbum estava dando sinal de eu precisava levantar ou me mexer e meus olhos que eu precisava dormir, não sei ao certo quanto tempo eu fiquei fitando o bloco de notas com essas 4 inúteis descobertas, se é que se pode chamar isso de descoberta, mas até o momento é tudo que eu sei.

– Acho melhor ir dormir – Resmunguei enquanto bocejava pela décima vez levantei e vagarosamente fui para o quarto, deitei na cama e apaguei, quando acordei no dia seguinte sem vontade nenhuma de continuar no anime, decidi que daria um jeito de descobrir o que eu mais gostava no anime e o meu personagem preferido, fui para a escola nesse mesmo dia prestando atenção em tudo e me lembrando mais uma vez das mortes que ainda ocorreriam, quando cheguei na escola a noticia da morte da Mizuno-san já havia se espalhado e a pressão sobre o Sakakibara e a Misaki ficou maior, assim que o professor Kubodera entrou na sala e começou a escrever no quadro negro eu voltei o meu foco para todos da sala, eu olhava cada um atentamente tentando me lembrar que qualquer coisa que desse, mas o que vinha na mente era uma maldita mansão pegando fogo, totalmente sem sentido, pelo menos até agora.

E assim o mês se passou como de costume voando, eu me foquei em apenas resolver o meu problema e desisti de vez de tentar entender o anime em que me encontro, mas quando penso em Another e em mistério e nas mortes bem feitas, e eu tenho certeza que a minha personagem preferida é a Mizuno-san, mas adivinhem? O Happy ainda nem deu as caras por aqui, e eu tenho medo que eu seja a próxima a morrer, então eu estou indo para a escola implorando a Kami e a Zeus que me salvem se a coisa ficar feia.

– Ohayo – Falei para Misaki, ela respondeu em um tom quase inaudível, eu sorri e me sentei sabia que ela era assim, e não me importo. Tempo depois os alunos chegaram um por um lotaram a sala, a única cadeira que ainda estava vazia era da Yukari, eu temia que isso se tornasse pior com o tempo e que a sala ficasse mais vazia por conta da calamidade.

– Estranho o sensei está demorando – Murmurou uma garota me tirando dos pensamentos, ela tinha razão o Kubodera-sensei nunca foi de se atrasar, olhava para a porta aflita, será que ele também havia morrido? Mais um? As coisas ficariam pior se isso for verdade.

Só fiquei aliviada quando ele entrou na sala com sua maleta, meu coração ficou até um pouco mais leve, porém não durou muito quando ele abriu a maleta e tirou uma faca de lá eu gelei.

“O que diabos ele pretende fazer?”

Era o que eu pensava, ele parecia lutar contra a faca a todo instante como se não quisesse fazer isso, até que ele “não querendo” cortou sua jugular da esquerda para direita fazendo o sangue respingar por todos os alunos que estavam sentados olhando perplexos com o corrido, até que a primeira pessoa solta o tão agonizante grito e todos caem na real saindo correndo do local, quando finalmente me vi no corredor do colégio eu olhei para minhas mãos ela estavam com respingo do sangue do sensei eu tremia desesperada analisando e tentando entender o ocorrido, na minha mente eu gritava implorando pro desgraçado do Happy aparecer e me levar embora, a sala foi dispensado e então eu tive de voltar para casa, com o uniforme machado de sangue e traumatizada eu fui andando para a casa, ao chegar encontrei com o um anime azul alado que estava sentado com uma cara de psicopata.

– Se for me zoar acho melhor pensar duas vezes – Resmunguei ao entrar.

– Pronta para ir embora? Afinal você já viu as duas melhores cenas de morte desse anime – Falou o mesmo sem tirar do rosto a expressão de psicopata.

– Finalmente, eu já posso parar de ver gente morrendo? – Resmunguei outra vez.

– Aye Sir. Mas antes... O que mais gosta desse anime, o personagem preferido e a morte preferida – Falou o mesmo.

– O que eu mais gosto é ao clima de mistério que envolve, as mortes que são bem feitas – Falei.

– Aye Sir, só mais duas – Respondeu Happy.

– Minha personagem preferida é a Mizuno-san ela é a única que realmente queria descobrir a verdade – Respondi.

– Aye! A última, a morte preferida? – Falou o mesmo, eu franzi o cenho desaprovando o fato de ter de responder a pergunta, mas eu faria tudo para sair de Another agora.

– Foi a morte da Yukari, provavelmente eu nunca mais vou usar um guarda chuva – Falei emburrada, Happy pereceu gostar da resposta e então sorrindo loucamente ele estalou os dedos fazendo a sala até então sem nenhuma iluminação ficar toda branca. E finalmente eu estaria livre de toda aquela maldição de Another!

[...]

– Nana! – Gritava minha mãe me tirando do transe ao abrir os olhos notei estar novamente em um mundo bem mais colorido e alegre do que Another, suspirei aliviada e deu um grande sorriso era tão bom estar em casa – Vem comer ou a Haruka vai acabar com tudo – Minha mãe continuou a gritar, eu logo tratei de me preocupar em apenas me divertir e esquecer qualquer lembrança horrível do anime.

Não que fosse fácil, afinal assim que dei de cara com a escada eu lembrei da Yukari e então desci ela da forma mais lenta e cuidadosa de toda a minha vida, totalmente traumatizada com a cena que havia presenciado, assim que vi todos conversando animadamente no jardim tratei de esquecer e fui atrás de algo realmente bom! A carne feita pelo meu pai!

– Achei que fosse ficar enfurnada no quarto – Comentou Haruka enquanto fitava a carne assando com tanta gula que aposto que a pobre carne fugiria se pudesse.

– Imagina, não tenho motivos para isso - Respondi divertida.

– Só aquele fiasco-beijo com o Dan – Rebateu atrevidamente, eu tinha vontade de fritar a cara dela na churrasqueira, mas fiz cara de paisagem e ignorei ela riu – Touché – Murmurou Haruka.

– Idiota – Rebati sussurando, ela deu uma ligeira risada e me fez rir notando que ela estava apenas me irritando.

Estava anoitecendo quando Haruka e Takahiro foram embora, meu pai havia desmontado a churrasqueira e terminava de tomar a última latinha de cerveja enquanto minha mãe a Dona Laura conversavam animadamente sentadas na sala, eu e o Dan estávamos sentados cada um em uma ponta da bancada da cozinha, nós não abríamos a boca havia alguns minutos e o silêncio começou a ficar constrangedor.

– Dan, vamos indo – Falou a Dona Laura fazendo o Dan se levantar, ele deu um ligeiro sorriso e saiu acompanhado de sua mãe, meia hora depois meu celular vibrou eu havia recebido uma mensagem.

Dan:

Até amanhã! (minha) pequena 17:41


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Notas finais do capítulo

Pronto podem babar arco-íris pois haverá mais cenas Dana para quem curte o casal, bem eu vou logo avisando como só falta Naruto e Fairy Tail eu vou apenas me focar na trama vida normal da Nana, espero que não se importem, afinal é no mundo "real" que o bicho vai pegar *cof* frase tosca *cof*

Enfim, como eu demorei demais para postar o capítulo e aposto que tem gente achando que eu iria abandonar eu vou apenas dar o título do cap. 42 que é tãdãdãdan!

Cap. 42 Apostando Corações

~kissu minna!