A Viajante Dos Mangás escrita por P L Regis


Capítulo 40
Cap. 40 Guarda-chuva macabro.


Notas iniciais do capítulo

Capítulo 40 - palmas - . Minna depois de deixar claro como é dificil escrever sobre Another venho aqui dizer, com total certeza. Esse foi o capítulo mais bem elaborado que eu escrevi. Também depois de quase 5 vezes refazendo a cena do guarda-chuva alguma tinha de me agradar.
Nana: Eu preferia a primeira estava menos assustadora.
Eu: Mas não era essa a minha intenção, eu queria mesmo meter medo... E espero conseguir. Ah e vou dedicar o capítulo todinho para a misteriousgirl que ama demais esse anime, então um beijinho da Autora-san da Nana e da Mei. (♥)

Ah, eu queria recomendar para leitores/fãns e curiosos que lessem o meu perfil do Nyan! pois tem algumas informações mega úteis sobre o que eu pretendo fazer com os personagens a partir de agora. ;3. Reta final galera, apenas Naruto e Fairy Tail para a Nana viajar depois the end viagens. rs'
Nana: Chega disso e vão a leitura!
Eu: Hai! Á Leitura minna!



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– Vocês viram a Sakuragari? – Perguntei assim que adentrei ao corredor, eu perguntava ao Sakakibara e o professor de educação física que estava conversando com ele, Sakakibara fez menção á escadaria, o caminho do corredor até a escadaria não era tão grande, mesmo assim eu corri para poder alcança-lá o mais rápido possível, eu queria poder consolar a Yukari, seja lá o que ela tinha.

Eu ouvi um barulho, como um algo muito pesado se espatifando no chão, aquilo gelou a minha espinha. Um déjàvu. Era essa a sensação que eu sentia, andei vagarosamente até o pé da escadaria, quando meus olhos se encontraram com a cena eu entrei em estado de choque.

O guarda-chuva havia entrado pela laringe, passando provavelmente pela hipofaringe e saindo pelo outro lado fazendo algumas gotas de sangue escorrer pela nuca manchando a parte de trás do uniforme, ela se contorcia enquanto a poça de sangue se formava o guarda-chuva antes cinza agora era um vermelho total tornando a cena o mais macabra possível.

 Eu não conseguia gritar, chorar ou fazer qualquer coisa o pânico que eu sentia só me fez arriar no chão e ficar fitando a Yukari enquanto ela se contorcia desesperadamente, o professor de educação física foi até ela, o Sakakibara que estava comigo estava mais em choque do eu mesma. Eu me senti gelada e então os olhos ficaram pesados forçando os mesmos a fecharem, eu havia desmaiado.

Acordei e senti minha vista doer, estava branco demais, serrei os olhos esperando até que os mesmo se acostumassem. Quando os abri novamente pude constatar as minhas teorias, o branco absurdo era porque eu me encontrava no hospital.

Ao olhar ao redor notei que o médio conversava com uma moça, o tom do cabelo que parecia um azul muito escuro quase preto me deixou intrigada. Não por muito tempo já que a mulher portadora dos tais cabelos veio em minha direção e me abraçou

– Yokkata!* - Disse a mulher em alto e bom som, talvez para convencer a enfermeira de que ela estava realmente preocupada. Então a tal enfermeira deu um ligeiro sorriso e dirigiu-se a palavra a tal mulher.

– Ela apenas desmaiou por conta do choque, não está em perigo, mas passará a noite aqui, só por segurança. E tomará alguns medicamentos também por segurança e por conta do trauma – Falou a jovem enfermeira. Eu olhei seu crachá o nome era Mizuno Sanae.

– Ficar aqui no hospital? Sozinha nesse quarto? – Falei um pouco alterada.

– Não se preocupe ficarei com você querida – Respondeu a tal mulher dos cabelos azuis, ao sorrir para mim notei certa familiaridade, eu já desconfiava agora eu tenho certeza. A mulher é o Happy – de novo – a tal enfermeira, Mizuno, sorriu mais uma vez e então se retirou do quarto...

Não demorou muito para que o Happy voltasse a sua forma original e apoderasse da poltrona perto da cama.

– Finalmente ela saiu – Murmurou o mesmo esticando os pés, ou melhor, patas.

– Porque mulheres? – Falei incomodada por ser a segunda vez que ele se transforma em uma mulher.

– Isso é confidencial – Respondeu o mesmo.

– Baka – Murmurei.

– Não vim falar sobre mim, eu vim aqui para perguntar o que teu para desmaiar? – Perguntou trocando o foco da conversa.

– Meu deu a mesma coisa que nesse momento cogita a ideia de te forçar a me tirar daqui, a Yukari morreu com um guarda-chuva. Guarda-chuva! – Respondi visivelmente irritada.

– Não – Disse o Happy.

– Não o que gato idiota? – Perguntei.

– Não irei te tirar daqui, terá de sair por si só – Falou o mesmo me fazendo nem cogitar convencê-lo.

– Isso é maldade, na verdade crueldade, já que eu também posso me tornar uma vítima da tal “calamidade” – Resmunguei um pouco decepcionada.

– Então trate de descobrir o que você mais gosta nesse anime e o seu personagem preferido aqui, ah se quiser pode me dizer a cena de morte favorita ao invés do personagem. Eu permito – Pronunciou o Happy sorrindo maldosamente.

– Eu passo – Rebati.

Depois da nossa nada útil conversa a Mizuno adentrou ao quarto com uma bandeja com água e um coquetel de medicamentos, a essa altura o Happy – já como mulher – ficou um pouco preocupado.

– Porque tantos remédios, ela não está em perigo não é? – Falou o mesmo.

– São apenas remédios para dormir, e alguns antiestresse fracos para que ela não entre em depressão ou estresse pós-traumáticos. Nada demais – Respondeu a Mizuno. A mesma me forçou a tomar todos os remédios e então saiu.

– Você ingeriu os remédios – Falou Happy assim que a Mizuno saiu, eu neguei com a cabeça e em seguida cuspi um por um todos os remédios que a mesma me deu no lixo.

–Achei melhor não ingerir – Falei o Happy então suspirou aliviado.

– Está bem, esses remédios te deixam tão relaxada que você não conseguirá pensar no anime, e isso pode também acarretar sua morte – Advertiu sério.

Depois disso tanto eu quanto Happy dormimos graças a Zeus eu não tive qualquer pesadelo, nem com o estranho sonho ou com o que havia ocorrido com a Yukari, quando amanheceu e o sol bateu na janela eu não senti aquele calor gostoso do “bom dia” do sol, nesse anime ele não aquecia, ele também era triste, acordei apenas com a claridade.

– Ohayo – Disse Mizuno adentrando ao quarto, eu olhei para ela e sorri, ela talvez fosse a única que dava alegria aquele maldito mundo triste.

– Ohayo – Murmurei ainda embargada pelo sono.

– Você já recebeu alta, sua tia está te esperando na recepção – Falou colocando ao pé da cama meu uniforme, o que me dava à ideia de que tinha vindo direto da escola para o hospital.

– Arigatou Mizuno-san – Falei sorrindo e então quando a mesma saiu eu me levantei e vesti o uniforme descendo até a recepção logo em seguida, Happy estava lá como uma mulher, sempre como uma mulher, ele sorriu e então eu andei até o lado dele.

– Vamos querida – Falou com o tom de voz feminino, até isso ele mudava, eu assenti e então fomos andando até a escola, a altura do campeonato seria tolice faltar às aulas, isso não mudaria nada.

Quando cheguei e fui subir a escadaria não havia me tocado que era a mesma que a Yukari havia morrido, eu estava tão distraído pensando em como resolver as questões do anime que quando notei as flores no degrau eu congelei e fui tomada pelo desespero, decidi pegar a outra escada mesmo que eu chegasse um pouco atrasada, não seria capaz de subir por essa. Desci os degraus cautelosamente e então tomei o outro rumo, quando parei na porta da sala e olhei a plaquinha 3-3 respirei fundo e entrei todos estavam com o semblante triste e desolados não mais que o Tomohiko Kazami [n/a o carinho do cabelo azul e óculos] que parecia estar em choque, mesmo que ele não demonstrasse. Talvez a única coisa que mudou foi meu sentimento pela Misaki Mei, se antes eu achava errado ignora lá agora eu penso que todos faziam o certo em ignora-lá e a transformar em um fantasma.

Após a morte da Yukari um mês se passou e nenhuma pessoa morreu então Junho chegou trazendo ainda o ar gélido e triste as pessoas começavam a se conformar, eu nem sequer conseguia conversar com o Sakakibara para saber se ele sabia de algo sobre a tal “calamidade” sem que a “chefe de contra-medidas” nos fuzilasse com o olhar, e ele sempre estava acompanhado da Mei, não que eu a odiasse com o tempo percebi que ela era apenas a que levava a culpa, não poderíamos saber se ela era mesmo “o morto”. Mas a áurea dessa garota me assusta. Porém, eu que achava que as coisas se acalmariam a partir de agora, só que estava enganada quando encontrei com a Akazawa e o Sakakibara no pátio da escola a expressão de horror no rosto do Sakakibara que segurava o telefone me deixou extremamente assustada e a primeira coisa que veio em minha mente foi “Alguém morreu”. Eu só queria não estar tão certa.

– O que houve Sakakibara-san? – Perguntei aflita, ele não respondia deixando a Azakawa e o outro rapaz também preocupado – O que houve? – Falei mais uma vez e então ele olhou para mim espantado.

– A Mizuno-san, aconteceu alguma coisa com a Mizuno-san – Falou quase em sussurro na minha mente veio a imagem da enfermeira doce e alegre que havia cuidado de mim no hospital, aquilo me deixou mais assustada do que estava antes, se até agora eu “suspeitava” de que tudo fosse verdade agora eu tinha certeza absoluta. Nós estávamos no meio de um mistério e isso estava matando as pessoas.

– O-oque – Falei, não que eu precisasse de explicação, mas foi o som que saiu da minha boca que até o momento estava apenas entreaberta enquanto o Sakakibara ainda segurava o telefone próximo ao ouvido e mantinha-se focado em fita o chão sem motivo nenhum.


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Notas finais do capítulo

Yokkata - "Estou aliviado(a)" "Graças a Deus" é a forma de expressar alivio.

Bom minna, espero que gostem do capítulo não tenho muito o que dizer, só que eu que pensei em continuar até o final de Anohter (cenas da praia + casa dos doidos) não vou conseguir, então vou parar na minha segunda cena de morte favorita, a do professor Kubodera. E também só para corrigir, porque quem é fã sabe, não é a professora tia do Sakakibara que vai falar com a Yukari era o professor de Ed.Física e quem estava com o Sakakibara no corredor era a Mei, mas como dizem "a ordem dos fatores não altera o resultado" . Só isso mesmo minna ~kissus ♥