A Viajante Dos Mangás escrita por P L Regis


Capítulo 16
Cap. 16 Mordomo e a Visita


Notas iniciais do capítulo

Yoo! Desculpe a demora! Então vamos começar o cap. de hoje agradecendo ao que favoritaram a Akuma uma leitora que realmente eu não esperava, forma estranha de conhecer uma fic não? haha²
Nana: Você é estranha! Sério!
Eu: Hai hai! Então nos vemos nas notas finais *u*



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Quando abri os olhos estava vestida com uma roupa da era vitoriana, eu e o Happy estávamos sentados em alguma carruagem os sons dos cavalos entregavam...

– Happy que anime é esse? – Perguntei nervosa o ambiente era meio sombrio.

– Esse é o Kuroshitsuji, você vai ficar na casa do pequeno Conde senhor Ciel Phantomhive você vai sozinha e entregue isso a quem atender a porta – Disse me dando uma espécie de carta. A carruagem parou e ele fez sinal de “boa sorte” então me jogou para fora me fazendo dar de cara com uma enorme mansão...

Andei até a entrada e bati na porta estava tão nervosa, quem atendeu foi um mordomo com uma cara super simpática então eu fiz o que o Happy havia mandado e entrei a carta, ele observou o selo e mandou-me esperar no hall de entrada.

– Senhorita o jovem Conde pede a sua presença em seu escritório – Disse o tal mordomo então eu o segui até o local, ele bateu na porta.

– Espere ao até que o jovem Conde abra – Falou se retirando do local.

– Sim – Respondi, então eu esperei e logo outro mordomo abrira a porta, mas esse era diferente do primeiro, alto pele clara cabelos morenos e olhos da cor do sangue, e o seu sorriso diabolicamente encantador...

– Senhorita entre – Disse o mesmo e eu o obedeci.

– Então... – Falou o tal Conde Ciel, um jovem de aparentemente 12 anos de idade e um ar tão frio e impiedoso que poderia dizer que ele é capaz de matar se quiser... – Você deve ser a senhorita Nakamura – Falou e eu apenas assenti na altura do campeonato eu não deveria desrespeitar o dono da casa então não vou perguntar como ele sabe.

– Como o senhor Blanchard foi capaz de ter uma filha bastarda... – Resmungou me fazendo ficar sem entender nada.

– Como? – Me atrevi a dizer, ele me olhou com aquele enorme olho azul mesmo que eu não tirasse do meu campo de visão o tapa-olho que usava.

– É o que estava escrito na carta – Falou entregando-a a mim, eu apenas li mentalmente “Querido Ciel. Sei que faz muito tempo que não nos falamos então começo dizendo que sinto muito pela sua enorme perda, porém não foi por isso que eu mandei a jovem Nakamura, estou doente e é provável que eu morra logo, a algum tempo descobri que uma moça com quem eu tive um pequeno affair teve uma filha, uma filha minha. Ciel sabe que não tenho filhos legítimos e que minha mulher já morreu a muito tempo, se eu morrer assim minha herança e todos os meus esforços serão em vão então peço que eduque essa linda jovem para que ela possa assumir a família Blanchard quando eu morrer, eu realmente não penso em ninguém melhor para atender ao meu pedido do que o jovem Conde que eu vi crescer o filho do meu melhor amigo. Atenciosamente Henri Blanchard” . Quando eu terminei de ler eu estava em choque o Happy devia ter feito isso eu sei, mas senti como se fosse real como seu meu pai realmente fosse morrer segurei as lágrimas, porém acredito que o jovem conde tenha percebido.

– Sebastian! – Falou autoritariamente.

– Sim bocchan – Respondeu o mordomo que agora sabia que se chamava Sebastian.

– Leva a senhorita Nakamura para um dos quartos da mansão, ela deve estar cansada da viagem prepare tudo para que tenha uma boa noite de sono – Falou e ele obedeceu me guiando pelos corredores até um dos quartos.

– Senhorita – Começou o mordomo – Peço que espere no quarto trarei um chá para acalmar e então trocarei a sua roupa – Falou se retirando.

Tudo bem pessoal, mas vocês ouviram a ultima frase? Aquilo me fez ficar com o coração acelerado, corri para o guarda-roupa mais próximo e abri, havia algumas peças inclusive um pijama daquela época apressadamente decidi que iria me trocar sozinha, o que eu não esperava que fosse tão difícil remover um espartilho, fiquei algum tempo bolando planos diabólicos e imaginando cada palavrão sujo porque não conseguir abrir aquele maldito espartilho quando o tal Sebastian voltou.

– Senhorita, deixe que eu te ajude – Falou colocando o chá em uma mesinha e vindo em minha direção.

– N-n-não p-p-r-ecisa – Gaguejei corando, eu estava de roupa intima (antiga claro) ele iria removê-la imagine a minha situação, porém ele não obedeceu veio até mim e me virou contra a parede.

– Não irá conseguir sem minha ajuda – Disse. Então começou a soltar o espartilho, até a minha respiração estava melhorando toda vez que ele soltava um pouco, quando terminou de soltar tudo eu segurei a parte da frente perto dos meus seios morrendo de vergonha e com medo daquilo cair.

– Pode-se retirar Sebastian, eu me viro daqui em diante – Respondi e então ele obedeceu.

– Tem um pouco de chá de laranja com hortelã marroquina, ele fará à senhorita dormir bem – Disse saindo do quarto me fazendo ficar mais calma. Troquei-me rapidamente depois do espartilho ficou fácil trocar de roupa coloquei o pijama e sentei na cama para tomar o chá, tomei alguns goles e já estava com sono deixei a xícara na mesa e deitei para dormir. Durante a noite foi tomada por um sonho estranho, eu estava no escuro e sentia uma dor impossível de se descrever era torturante, acordei suando frio e com a respiração ofegante sentei-me na cama e por alguma razão comecei a chorar com medo, o não sei descrever, mas aquele pesadelo parecia real era doloroso até de pensar. “Vamos Nana foi apenas um sonho bobo pare de chorar” dizia entre soluços, eu tentada desesperadamente ficar calma e parar de fazer barulho quando...

– Você está bem? – Falou o jovem Conde adentrando no meu quarto.

– Sim... S-sinto m-muito por a-acordar o senhor – Gaguejei enxugando as lágrimas, ele me ofereceu um lenço e eu peguei – Obrigado – Disse enquanto limpava as lágrimas com o mesmo.

– Não precisa se desculpar, apenas... Não chore mais – Falou saindo do quarto, as horas que se seguiram até o amanhecer não foram nada fáceis o meu medo banal do escuro me manteve acordada até que em uma pequena abertura entre as duas cortinas o sol apareceu anunciando que a manhã chegara me deixando mais calma.

Decidi me levantar e trocar de roupa o que novamente não foi nada fácil, o maldito espartilho... O que as mulheres de época estavam pensando quando inventaram isso? Céus! O Sebastian chegou novamente para me ajudar.

– Ainda é um empecilho? – Comentou se aproximando para amarrar o espartilho.

– Sim... Eu nunca vou entender o porquê de apertar tanto a cintura eu quase não respiro com essa vestimenta – Resmunguei enquanto ele apertava cada vez mais.

– Pronta senhorita – Falou terminando – Não quer ajuda com a roupa? – Perguntou já que metades dos vestidos são para abotoar atrás.

– Um pouco... Eu acho... – Falei meio encabulada, então ele me ajudou a vestir uma roupa simples.

– As aulas de etiquetas começaram logo após o café que será servido no jardim hoje. Queira me acompanhar – Falou abrindo a porta e fazendo uma espécie de reverencia para que eu o seguisse, e eu o fiz fomos até o jardim dos fundos o locar era lindo e muito agradável, o jovem Ciel já estava na mesa me esperando sentei-me.

– Bom Dia senhorita Nokoto – Falou sério.

– Bom Dia Conde Phantomhive – Alfinetei, eu ficava irada quando me chamavam de “senhorita” não que não fosse apropriado para alguém da minha idade, porém ele falava com se eu ainda não fosse digna de ser chamada de “senhorita”. Nós comemos normalmente sem pronunciar uma palavra, quando antes de sair ele disse;

– Vamos ter uma visita para o jantar espero que você se comporte bem e... – Falou, mas eu não deixei terminar.

– Vou jantar em meu quarto – Interferi me levantando – Não se preocupe comigo não pretendo te deixar constrangido na frente de sua visita – Completei me retirando do local furiosa.

– Mas que garota ousada – Resmungou Ciel – Ela realmente tem muito a aprender.

– Devo dizer bocchan... – Começou Sebastian – Que dessa vez está errado, ágil de forma rude com a nossa visita ela nunca faria algo que pudesse lhe deixar constrangido – Completou.

– Como não? Não viu como ela é rude? – Falou irado coma ousadia do mordomo

– Ela ficou ofendida com o que disse bocchan – Falou retirando a mesa – E outra ela soube usar perfeitamente os talheres mesmo eles não estando na ordem correta – Comentou sorrindo

– Como?

– Era um pequeno teste para saber o que deveria ensina-la, ela sabe se comportar na mesa e que talheres deve usar, acho que temos que apenas corrigir a postura e a forma de falar.

– Então o faça, quanto mais rápido ela se tornar uma verdadeira Lady mais rápido poderá assumir a família e ir embora – Falou saindo em direção ao seu escritório.

– Yes My Lord – Sussurou Sebastian em um gesto de reverencia.

No meu quarto eu andava para lá e para cá xingando até a última geração da família Phantomhive mesmo que não mude o fato de eu estar brava por duvidarem de minha capacidade, sério nunca façam isso.

– Porque não prova? – Interferiu Sebastian que diabolicamente estava lá parado perto da perto eu nem sequer havia notado que ele estava lá.

– Como? – Falei assustada ao perceber a sua presença, não que não seja uma ótima presença temos que admitir Sebastian é lindo de morrer, porém ele também é assustador.

– Prove que é capaz de se comportar feito uma dama – Terminou o mesmo sorrindo, aquele maldito sorriso...

– Eu já disse... – Comecei um pouco alterada – Não tenho a mínima intenção de ir no jantar que o Conde Ciel irá fazer para sua visita – Falei, então respirei um pouco procurando manter a compostura – Não pretendo fazer nada que o desagrade, afinal sou sua visita e não posso me comportar mal – Completei, confesso estou magoada com o que o Ciel disse afinal ele realmente acha que sou capaz de deixa-lo sem graça? Posso não ser uma dama da alta classe, mas sei me comportar em um jantar.

– Apenas mostre que é capaz, o bocchan ficará surpreso – Respondeu Sebastian como se estivesse lendo meus pensamentos – Tenho certeza senhorita que não fará nada que o desagrade – Completou.

– Você deve ser um demônio – Comentei – Como pode adivinhar o que estou pensando Sebastian? – Falei o desafiando.

– Sou apenas um mordomo da família Phantomhive – Respondeu o mesmo.

– Senhor Mordomo o que tem em mente? – Perguntei curiosa, se ele veio até aqui para me convencer a ir ao jantar ele deveria ter no mínimo um plano. Ele começou explicar me deixando cada vez mais empolgada, talvez ele realmente estivesse certo eu deveria provar a minha capacidade para o Conde Ciel.

Sebastian passou a tarde me ensinando tudo que eu precisava saber para o jantar, a forma de sentar o que era apropriado vestir, como deveria me comportar, o que eu poderia falar o que eu não deveria fazer quando eu deveria me pronunciar... Eram tantas restrições que eu acho que seria melhor ser uma boneca a ser uma humana na era vitoriana.

– Não use decotes pelas manhãs eles podem ser usados em bailes, jantares e festas – Completou mais uma das lições.

– Certo certo – Falei achando tudo tedioso, então escutamos um estrondo vindo do andar de baixo rapidamente fomos ver o que era. Claro que eu deveria comentar esse pequeno delito meu, um pouco mais cedo eu reclamei sobre o meu espartilho e Sebastian respondeu que já que estávamos em meu quarto não tinha problemas em eu usar apenas o meu pijama então eu burra como sou desci as escadas de pijama e tudo assustada com os barulhos que vinham do andar de baixo.

– Mas o que? – Falou Sebastian ao ver a confusão que estava o jardim estava mortos, a comida queimada e os talheres destruídos.

– Sebastian! – Gritou Ciel descendo as escadarias enfurecido – O-o-que? – Comentou o mesmo perplexo ao chegara às escadarias... Ele se referia ao fato de eu estar de pijama no hall de entrada da casa, eu corei quando notei que era para mim que ele olhava incrédulo.

– Céus – Gritei e sai correndo para o meu quarto eu primeiramente pensei em trocar de roupa e descer, porém já devem ter percebido que não daria para fazer, pois eu não consigo colocar o espartilho sozinha, ótimo estou trancada até que eu consiga ajuda para colocar a bendita roupa.


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Notas finais do capítulo

ótimo reviews são bem vindos ouviram?! Tá quero dizer que os cap. do Kuroshitsuji são inspirados em partes da minha outra história que estou escrevendo no pc, e logo vou pedir desculpas as fãns do Sebby-chan por ter parecido um pouco "oferecido demais" a cena do espartilho, eu achei perfeita!
Nana: Como eu disse eu odeio espartilhos agora! ELES SÃO INIMIGOS DAS MULHERES!
Eu: Eu imagino como seja dificil usar aquilo y.y aah! E o que será que era o sonho da Nana? *-
Nana: Autora-san você disse que é o *tapa a boca*
Eu: Não disse nada! Nada mesmo autora-san!



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