CAPÍTULO 021

NOME: BEELZEBUMON;

NÍVEL: EXTREMO;

TIPO: LORDE DEMÔNIO;

ATRIBUTO: VÍRUS;

PARCEIRO: PAULO VICTOR ALENCAR;

PODER DE LUTA: TEM O PODER DE 2 DIGIMONS EXTREMOS COMUNS;

GRUPO: 7 GRANDES LORDES DEMÔNIOS;

REPRESENTA: GULA;

DIGIVOLVE DE: IMPMON/ BAALMON(mais provável);

OUTRA FORMA: BEEZEBUMON MODO EXPLOSIVO;

GOLPES: DUPLO IMPACTO, GARRA DAS TREVAS;

PRIMEIRA APARIÇÃO: CAPÍTULO 21;

DESCRIÇÃO: APESAR DE SER UM LORDE DEMÔNIO É O ÚNICO QUE AINDA POSSUI UMA BONDADE NO CORAÇÃO. APEGOU-SE MUITO A PAULO E NUNCA O TRAIRÁ. SE TORNA ÚTIL NA MISSÃO DE ACABAR COM O EXÉRCITO NEGRO.

— He he vocês estão encurralados. Não sairão para lugar algum — disse Anomalocarimon.

— E agora, Impmon? Estamos encurralados!

— Não se você acreditar em mim. Eu consigo digievoluir pra forma extrema — respondeu Impmon. — você acredita em mim?

— Forma extrema... você conseguiu a sua forma extrema? — perguntou o garoto.

— Sim, eu consigo. Fui eu quem te salvei na usina, deixe eu te salvar mais uma vez.

— Parem de falar besteiras. Mekanorimons, todos a seus postos! — ordenou o crustáceo gigante.

— Vamos logo, Paulo! — disse Impmon

— Está bem — o garoto pegou o digivice e apontou para seu parceiro — Impmon MEGADIGIVOLVA! — o digivice emitia uma luz que foi até Impmon.

— É pra já! IMPMON... MEGADIGIVOLVE PARA... ... BEELZEBUMON!

O corpo de Impmon aumentou consideravelmente. Deixou de ser um digimon baixo e parecido com cachorro para virar um monstro alto com características de um homem adulto.

— Caraca velho! — o garoto olhava admirado — vo... você megadigivolveu!

— Sim — respondeu ao mesmo tempo que sorria — agora quem é o nanico de nós dois?

— Eu, sem sombra de dúvida — respondeu Paulo. — Você está enorme e maneiro com essa jaqueta preta!

Beelzebumon sorriu novamente, depois olhou para os seus inimigos a sua frente, cerca de cinquenta Mekanorimons e um Anomalocarimon.

— Quem será o primeiro a me enfrentar? — perguntou o lorde.

— Ora, cale-se, só porque evoluiu isso não quer dizer nada. Mekanorimons, ataquem-no! — ordenou o escorpião.

— Provem o meu Impacto Duplo, bando de vermes insolentes! — Beelzebumon sacou uma pistola com cano duplo e começou a atirar numa fileira de Mekanorimons. Um tiro foi suficiente pra destruir dez digimons de uma só vez

— O que?! Não é possível que você tenha destruído dez digimons de uma só vez — disse o escorpião impressionado.

— Deixa eu explicar uma coisa, eu estou na minha fase extrema, isso quer dizer que nenhum de vocês conseguirão me atacar plenamente.

— Cale a boca, todos ataquem-no!

— Impacto Duplo! — agora Beelzebumon usou duas armas e num ataque contínuo, destruiu todos os digimons em poucos segundos — E agora falta você

— Droga, eu vou bater em retirada — Anomalocarimon tenta fugir mas...

— Aonde pensa que vai hein? Garra das Trevas! — o ataque foi fulminante, o vilão foi destruído na hora.

Após a luta, Beelzebumon olhou para Paulo que ainda se mantinha estático e sem fala. O garoto ainda não acreditava no que via. Paulo suava frio, não sabia se sentia alegria ou medo. Beelzebumon se aproximou dele, o rapaz ficou um tanto apreensivo.

— E aí, você está bem? — perguntou enquanto se abaixava e fazia cafuné no garoto

— Eu... eu to — respondeu.

— Ótimo — Beelzebumon tinha olhos verdes diferente do anime que tinha olhos vermelhos, já que não era controlado pelas trevas e era bondoso com Paulo. — Ei vamos cair fora daqui, está bem? Quer ir de moto?

— Sim, eu quero — agora Paulo abriu um sorriso. Beelzebumon materializou uma moto enorme chamada Behemoth. — Uau! Que maneira é essa moto!

— Venha, suba, mas ficaremos um pouco desconfortáveis, pois é uma moto só pra um — o garoto segurou firme no digimon e esperou ansioso realizar o sonho de andar de moto com alguém que parecia com seu pai — segura firme aí, eu vou acelerar — e acelerou.

— Caramba... é muito rápida — Paulo gostava dessa experiência.

— Eu te disse, segura aí pra não cair, meu parceiro. Agora o que faremos daqui em diante? Já que estamos separados dos outros escolhidos.

— Eu pensei em destruir todas as bases das tropas militares por toda a região. Eu acho que com seu poder você conseguirá sem problemas — o cabelo do menino já se assanhava com o vento batendo no rosto.

— Ótimo pra mim, quero experimentar meus poderes. E qual a base destruiremos primeiro?

— A base EN5. Ela fica a poucos quilômetros daqui. Chegaremos em poucos minutos se formos nessa velocidade — o rapaz criou coragem pra perguntar algo que queria — Ei, Beelzebumon, você é ainda o mesmo? Tipo, ainda se lembra da nossa família?

— É claro que sim, Paulo, nossa mãe é a Márcia, nossa irmãzinha é a Lúcia. Adoro pizza de calabresa e detesto quando você me chamava de nanico, agora eu sou o mais alto da família nesta forma. Não precisa ter medo de mim, ora. Eu sempre fui assim...

— Como assim "sempre foi assim"?

— É... eu quis dizer que mesmo transformado, sou o mesmo. Confia em mim, não é?

— Puxa vida, Beelzebumon. Isso é pergunta que se faça? É claro que eu confio. Você lembra alguém que eu já vi anos atrás.

Claro que o garoto se referia ao seu pai, porém não quis admitir. Já o lorde demônio ficou quieto, mas por dentro emocionou-se demais com as palavras do seu parceiro. A verdade era que o homem/digimon escondia algo de suma importância até mesmo do seu parceiro.

Paulo não tinha mais do que se queixar, seu parceiro era um digimon extremamente poderoso e podia ajudá-lo a acabar com os digimaus de todo o exército.

BASE MILITAR EN5

Esta base era um acampamento de digimons subordinados ao Anomalocarimon, apenas Bakemons e alguns Mekanorimons guardavam o local, além de um DarkMeramon. Localizava-se num local semi-árido e bem camuflado, mas não para Paulo e Beelzebumon, pois conheciam o local.

— Pronto, chegamos — disse Beelzebumon enquanto parava a moto um pouco distante da base — fique aqui, eu cuido disso sozinho.

— Está bem. Acaba com eles.

O digimon extremo foi até o acampamento. Ele já estava com sua Berenja em mãos preparado pra acabar com qualquer digimau que apareça ou tente atrapalhar. Os Bakemons viram uma ameaça se aproximando e foram em grupo lutarem com a ameaça, tudo em vão. Apenas um tiro, um apenas foi capaz de destruir o grupo de Bakemons a sua frente, além de todos os Mekanorimons e o DarkMeramon, foram todos destruídos. Beelzebumon por fim destruiu a primeira base de muitas por aí.

— E aí, vamos para próxima? — perguntou o lorde

— Com certeza. Eles vão pagar por ter feito eu chorar com sua morte. Eles nunca terão o meu perdão. Agora vamos para as bases EN3 e EN7. Fica perto do mar — respondeu o garoto.

Daí ambos continuaram a viagem para acabarem de vez com o exército negro.

...

QUARTEL GENERAL DO EXÉRCITO NEGRO

— Olhe, LadyDevimon, uma base inteira foi destruída — disse SkullSatamon ao ver o mapa eletrônico dando sinal ao local da base EN5.

— Quem será que fez isso? — perguntou a lady.

— Não sei, mas agora vamos resolver este assunto de uma vez por todas antes que sejamos destruídos.

— Do que está falando, SkullSatamon?

— Finalmente chegou o momento. Vamos atacar pessoalmente os digiescolhidos. Chegou a hora de por um fim nisso definitivamente.

CASTELO DE LUCEMON

— Piccolomon, cadê o meu suco? — pediu Lucemon.

— Já vai mestre, já vai — respondeu o pequeno digimon levando uma bandeja com um copo com suco.

— Ahh está muito doce, mas deixa assim mesmo. Ei deixa eu te perguntar uma coisa.

— Pergunte, mestre?

— Você me acha chato? Você acha que o Grande Soberano anterior era melhor?

— Não, o anterior era perverso. O senhor até que é bondoso.

— Eu sei disso — o rapaz começa a rir — nunca tive a coragem de destruir alguém, mas eu estou apenas há pouco tempo nesse cargo maior. O ShadowLord foi muito generoso comigo. Acredita que ele vai me dar o poder pra eu evoluir para minha forma perfeita? Já pensou eu na forma de Anjo Caído?

— É eu sei disso mestre — Piccolomon guardava um segredo sobre a vida de Lucemon que ele não podia contar, ou pelo menos tinha medo.

— Agora eu vou para meu quarto principal. Sabe, às vezes eu acho chato este castelo. É muito grande para mim — disse ao mesmo tempo que voava para seu quarto. — Pronto eu já vou entrar, agora pode ir.

Lucemon entrou no quarto, mas foi surpreendido por um homem sentado na poltrona. O homem não era um digimon, mas um humano que trajava uma roupa ao estilo mordomo. Usava um Smoking preto, calça preta, luvas brancas, um broche na forma de uma caveira dourada no lugar da gravata, um fraque preto e a camisa de cor vinho além de sapatos iguais a de Myotismon. O homem usava óculos de grau e tinha cabelos pretos, típico oriental, talvez japonês.

— Grande ShadowLord — disse Lucemon prostrando-se. — Que honra tê-lo presente no meu castelo.

— Lucemon, você encontrou o sexto digiescolhido? — perguntou o homem.

— Sim mestre, mas ainda não pude trazê-la para cá. Porém, está perto de eu fazer isso. Paciência mestre.

— Está bem, eu sou muito paciente. Mas você sabe o que acontece se fracassar? Eu tirarei seu cargo de Grande Soberano e devolverei para Lilithmon. Ela ficou louca ao saber dos seus vários fracassos e dos idiotas dos generais do exército. Sabe, eu pensei que não seria preciso apelar para algumas fontes mais drásticas para conter os digiescolhidos. A cada dia que passa eles ficam mais poderosos. Eu posso contar com você, não é?

— Sim ShadowLord, conte comigo. Eu destruirei a digiescolhida. O senhor não se decepcionará comigo — respodeu o anjo.

— É assim que se fala, garoto. Se cumprir o planejado, eu te darei poder para se transformar em Lucemon modo Anjo Caído. Quando eu prometo, eu cumpro. Ok?

— Sim, mestre.

— Muito bem, eu já vou. Tenha bem em mente que estarei sempre de olho em suas atividades, e que não dá para me enganar. Com licença — o homem desapareceu como num passe de mágica. Lucemon mais do que nunca quer matar Lúcia para assim atingir sua perfeição.

Piccolomon escutava toda a conversa de ambos atrás da porta. O pequeno digimon ficou um tanto triste e pensou:

" Ah mestre Lucemon... se o senhor soubesse toda a verdade sobre a sua vida. Se soubesse que na verdade o senhor é... pobre mestre. Vai se arrepender amargamente"

...

Enquanto isso, Paulo e Beelzebumon destruíam as bases militares uma por uma. O poder devastador do digimon extremo era mais do que o suficiente para realizar essa missão árdua e difícil. Os dois fizeram uma pausa. Beelzebumon voltou a ser Impmon e precisava descansar e se alimentar.

— Impmon, isso foi demais, cara. Você virou um grande herói — disse o garoto com os olhos brilhando.

— Hahaha eu sei disso, mas agora eu to com muita fome — disse o digimon.

— Olha lá o restaurante do senhor Digitamamon, vamos lá.

— Bem-vindos ao meu restaurante — disse o digimon ovo. — Ah são vocês, eu quero agradecer pela ajuda que me deram antes. Por isso hoje vai ser por conta da casa, tudo bem?

— Oba, eu tava morrendo de fome. Eu to com tanta fome, vou traçar tudo na minha frente. Traz logo o prato — disse Impmon com o garfo e faca em mãos.

— Senhor Digitamamon não precisa, eu trouxe dólares comigo. Minha mãe me deu. Tome, eu faço questão de pagar tudo — disse o garoto.

— Se é assim eu aceito hehe, o que querem? — pergutou o digimon.

— Traga dois pratos PF completos. Por favor — respondeu Paulo.

E assim eles se alimentaram bem. A missão apenas estava no seu início. Beelzebumon e Paulo têm um grande trabalho pela frente. A aventura de ambos estava apenas começando.

Continua...