30 de novembro - 8:55

– Não vou parar até que implore. - Sorri. - Mas agora vamos brincar sério.

– Tenho de ser a vítima? - Seu sorriso era perfeito, meu Deus. - Ou posso brincar também? - Tornei sua tentativa de tomar o controle falha, segurando as mãos deles sobre sua cabeça.

– Vítima. - Sorri.

E seja bem vindo, instinto sexual.

O fitei de cima à baixo. Lindo, perfeito, incrível, maravilhoso. Evitei olhá-lo nos incríveis olhos verdes, me concentrando em arrancar tudo possível. De informação quero dizer... Ou não.

– Lindo. - Murmurei, deslizando meu dedo indicador por seus lábios. Eu faria exatamente o mesmo que ele fizerá comigo.

– Essa frase é mi... - Interrompi-o.

– Shiiiu. - Passei minha língua com leveza por sua boca, sorrindo. – Delicioso.

Puxei-o para desencostar da árvore, empurrando-o com brutalidade no chão. Deitei por cima de seu corpo, beijando-o intensamente. Antes que ele pudesse reclamar, tirei minha blusa, usando-a como espécie de algema para prender suas mãos para trás.

– Liss isso é sacan... - Tampei sua boca com a mão.

– Se disser mais alguma coisa, vou mudar minha forma de detetive. Agora seja um bom garoto e continue quieto quando eu retirar minha mão. - Retirei com calma, o encarando. - Isso, muito bom!

Rasguei sua camiseta, descendo o beijo por seu maxilar, mordendo de leve, indo para a orelha e descendo pelo pescoço, composto de vários chupões, lambidas e mordiscadas leves. Ele fechou os olhos me fazendo abrir um sorriso triunfante. Estava no caminho certo. Percorri suas definições com a língua, sem tirar minha atenção de seu rosto e de seus manifestos, que me indicavam se eu estava indo bem. Desabotoei sua calça, retirando-a com cautela. Certo. Faltava só mais uma coisa. Maddox abriu os olhos.

– Liss, você... não vai... vai? - Abri um sorriso malicioso, puxando sua cueca para baixo com os dentes em resposta à sua pergunta.

Passei minha mão por seu corpo, alisando todas as partes possíveis, dando atenção especial ao seu futuro gerador de bebês com humanas. Ele gemeu. Eu me empolguei. Nunca tinha feito isso na vida. Encaixei meu corpo no dele, sem é claro, tirar minha roupa. Não ia agradar tanto assim. Puxei seu cabelo com uma força significativa, o encarando.

– Diga que me ama.

– Você sabe que eu te amo.

– Sim, eu sei.

– Você me ama?

– Talvez. Por que não posso saber a história? - Perguntei, desconfiando que ele não me contaria.

– Você não vai entender.

– Não?

– Não. - Revirei os olhos, me levantando.

– Tem certeza disso?

– Não.

– Então me conta, Maddox. Prometo fazer o que você quiser depois disso.

– Vamos negociar. - Negociar. Até parece. Ri. Sentindo sua voz cada vez mais falha.

– Is...so não vale. - Ele murmurou.

– Eu faço as regras, não você.

– Certo, pare por favor. Vou acabar ficando em situ... tuação constrangedora. - Permaneci em silêncio, deslizando meu corpo sobre o dele.

– Ok. - Disse de forma insignificante, retirando meu shorts.

– Liss, para. Por favor. Isso é chantagem das mais altas.

– Sabe que o Lucas não é meu irmão de sangue, né? E sempre tive vontade de fazer sexo à três. - Menti, sorrindo maliciosa.

– Porra Melissa. Para.

Tirei minha blusa de suas mãos, jogando-a longe. Coloquei minhas mãos sobre meu sutiã, com um sorrisinho meigo.

– O que acha? Ele vai gostar, não vai? LU...

Ele me jogou no chão, deitando-se sobre mim.

– Sua tia.

– Não, ela não. Com dois homens é mais divertido. - Ele se levantou, pegando minha blusa e jogando-a para mim.

– O problema é ela. Agora coloque por favor. Me convenceu. Vou contar. - Maddox suspirou e eu abri um sorriso vitorioso. - Mas é sério o negócio do sexo?

– Talvez. - Menti novamente, sentando-me em um tronco. - Droga isso é nojento. Pelo menos sai? - Perguntei, passando minha mão na madeira. - Estou preparada, pode contar Mr. Segredo.