P. O. V ELENA

Estava quase amanhecendo, eu estava do lado de fora com Bonnie e Caroline, pronta pra entrar no carro, Caroline que havia saído uma hora antes tinha acabo de volta, ela estava com o cabelo semi-preso, um cachecol roxo em volta do pescoço e uma roupa de frio, ela devia ser a única que estava quente, por que eu estava literalmente congelando. Damon estava conversando com Stefan dentro de casa, algo que logo vou saber. Esperamos por ele uns 15 minutos, Bonnie estava de certa forma empolgada para ir, mais ela também era a que mais estava cansada. Ouvi um ruído, olhei para trás Damon estava todo de preto o que me dava certo medo.

–Para dentro crianças. –Falou ele irônico. –Eu dirijo.

–Não, eu dirijo. - disse Bonnie entrando no carro antes que Damon a impedisse.

Caroline revirou os olhos e depois foi para o banco do carona, fui até o carro, mais antes que eu pudesse abri-lo Damon me segurou pelo braço me afastando, em seguida abriu a porta para mim e disse:

–Primeiro as damas. –Falou Damon com um sorriso malicioso.

Entrei sem tentar entender Damon, ele entrou em seguida, e sentou-se do meu lado no banco de trás. Ótimo.

Fazia 5 minutos que estamos naquele carro, Bonnie não dirigia tão rápido como Damon, era uma menina que obedecia às leis. Observando pelo vidro, vi o mundo que se passava lá fora, algumas pessoas fazendo caminhada de manhã cedo, enquanto estávamos ali, por razões que nenhum deles acreditaria, tinha algumas luzes acessas, mais quase toda a cidade ainda dormia, estava um clima frio, as poucas pessoas do lado de fora usavam casacos de frio. Pude sentir o cheio de vida, vida que seguia para eles. Talvez se perguntasse a um deles se acreditavam em vampiros, eles diriam que não, e o motivo seria “nunca vi um, se eles existissem há tanto tempo já teriam se manifestado, é só uma lenda pra assustar crianças” isso é o que todos dizem, mais na verdade você nunca viu um por que eles não querem que você os veja, eles têm seus truques e estão acima da vida humana, talvez eles acham que vampiros não existem, por própria decisão dos vampiros, talvez um dia, se eu sobreviver, contarei aos meus netos, pedirei para eles terem cuidado, porque no final de tudo VAMPIROS EXISTEM, é só questão de tempo e você verá eles agirem sobre a terra, a destruindo, não que Damon ou Stefan fizesse isso, mais nem todos vampiros eram assim, e a algum tempo, só existira vampiros que odeiam a raça humana, aqueles que mataram por prazer, mais quem sabe, quem sabe um vampiro mal e poderoso durante a caçada não se apaixona pela caça? Por que, contudo isso, a única cura é o amor.

–É aqui. –falou Bonnie seriamente, freou o carro tão rápido que meu coração quase parou de bater.

Minha cabeça ainda flutuava em pensamentos, não queria sair daqui, mas se pensasse mais alguma coisa dessas poderia escrever um livro de autoestima, então sai, Damon Bonnie e Caroline estavam do lado de fora, olhando para os lados, procurando algo, ou alguém.

Estávamos no bosque, mais em uma parte do bosque que nem mesma eu conhecia, todas as arvores do local estavam secas, e muita delas estavam mortas, alguns troncos caídos no chão me fazia imaginar se aquele lugar já havia sido bonito um dia, por que agora, não passa se um local para meter medos em crianças. Logo a frente havia uma cabana, estava caindo aos pedaços, era uma cabana feia, mais aprendi a não julgar nada pelas aparências, até onde eu sabia, um ser perigoso podia estar ali. Bonnie foi em direção à cabana, a cada passo seu fazia um ruído terrível, era o ruído de folhas secas ao encontro de seus pés. Eu fiquei parada observando a expressão de Car e de Damon, se eles estivessem assustados, eu também deveria ficar, porém Damon parecia ansioso pelo o que estava na cabana, era como se seu desespero fosse depender do que estivesse ali. Caroline estava firme, talvez por dentro ela estivesse com medo, mais por fora estava mais firme do que nunca. Então decide me fazer de forte também, mesmo com mil dúvidas e pensamentos idiotas, eu seria firme, até que alguém me fizesse se fraca.

Bonnie não havia entrado na cabana ainda, mais sua expressão era de que não tinha achado o que queria de repente uma mulher de cabelos castanhos, pela morena, alta, magra e de olhos negros saiu da cabana, usava um vestido surrado branco, seu cabelo preso para cima, parecia que fazia um bom tempo que estava assim, ela estava descalça, parecia cansada, parecia escrava ou algo assim, tive medo dela, mais depois percebi que era apenas uma garota, ainda jovem, mais as roupas e cansaço provavelmente de seu trabalho pesado há deixavam um pouco mais velha do que era. Pensei em fazer uma piadinha de “trabalho escrava é crime” mais não seria uma boa piada para a ocasião.

–Ela não está aqui. –falou ela sem que perguntássemos nada, sua voz era fria e seus olhos vê davam calafrios. –Mais podem encontra-la lá. –Continuou ela, mas, não apontou para nenhum lugar, o que me deixou confusa ao que seria “lá”, até que percebi que Bonnie entendia tudo.

Talvez um truque de bruxa pensei.

Antes que eu fizesse qualquer pergunta para me certificar do local Damon me puxou para o carro, ele tinha a chance de dirigir agora, mais nem tentou, apenas sentou atrás comigo. Caroline sentou no mesmo local, e passaram-se uns 2 minutos até que Bonnie voltasse para o carro. O que havia acontecido ali?