Naarda - Descobrindo O Verdadeiro Amor escrita por SabrynaCastle


Capítulo 16
Lobo Quileute VII


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiiii....

Eu sei, eu sei... Estou em falta com vcs, mas tenho uma boa explicação. Não sei se havia falado a vocês, mas eu faço faculdade e infelizmente chegou a um ponto em que ou estudava ou estudava. Fiquei sem tempo para escrever, postar ou até mesmo ler as fics.

Depois disso ainda tive as férias, e depois de tudo eu realmente precisava de um tempo só pra mim.

Mas agora estou de volta, com o novíssimo cap.

Quero dizer que li todos os comentários e fiquei muito feliz com todos eles, prometo responder os velhos e novos.

Quero dá as boas vindas aos novos leitores... Vocês significam muito para mim...rs

Esse cap é em especial para Depho que fez uma incrível recomendação. Emocionante ;)

Vamos ao cap....

Ps.: Mudei a capa da fic... não está perfeita, mas fui eu quem fiz. Espero que aprovem...



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Três dias...

Esse era o tempo que havia passado desde o dia em que Leona e Sophia estiveram na reserva.

O clima não está dos melhores, não só pela forma distante, porém educada, que Leona vem agindo, mas também pelo que aconteceu naquela noite.


Assim que saímos da casa de Sam nada foi dito, porém no momento em que nós nos transformamos uma avalanche de pensamentos e sentimentos, nos atingiu. Cada mente, a sua maneira, tinha apenas uma preocupação... Leona.

Silêncio! – a voz do alfa se fez ouvir em nossas cabeças – Concentrem-se não é o momento para pensarmos nisso – ele disse mesmo extremamente preocupado – Patrick diga-nos o que está acontecendo.

A sanguessuga ruiva – na sua mente apareceu o momento em que ele sentiu o cheiro. Automaticamente meu corpo ficou tenso e a preocupação que me habitava, anteriormente, transformou-se em raiva. E apenas um pensamento passava por minha mente... Matar a sanguessuga!

Jake acalme-se temos que ter um plano, afinal não queremos que ela escape para o lado dos Cullen. – óbvio que eu não queria isso. Ela é minha!

O que faremos Sam? – Embry perguntou

Temos que ser ágeis, não temos muito tempo. Sabemos o quanto ela é arisca, por isso vamos nos dividir em três grupos. Os mais novos ficam para guardar La Push – o descontentamento era evidente, mas nunca contestariam uma ordem do alfa, por isso se encaminharam para a reserva. – Eu, Jake, Paul, Embry, Quil e Paul, vamos esperar na divisa do tratado, pelos outros restantes que atraíram ela para nós. Só então atacaremos. Todos entendidos? – assenti mesmo a contra gosto, eu queria ir até ela e destroçá-la.

Ficamos horas procurando a tal sanguessuga, eu não aguentando esperar pela mesma ser levada até nós, resolvi ajudar a procurar, os outros logo em seguida juntaram-se a mim. Corremos por horas, chegamos até a fronteira com o Canadá e nada da maldita aparecer. Ela estava brincando conosco, e isso me irritava em níveis astronômicos.

Acalme-se Jake, sua hora vai chegar. – Sam tentou me acalmar de novo, mas essa era uma causa perdida. Nós estávamos perdendo tempo com isso. Ela não apareceria aqui tão cedo.

Sam. – George, que também estava na ronda pensou – Os Cullen estão na fronteira e querem falar com você e o Jake. – fiquei mais tenso do que já estava. O que os Cullen poderiam querer com a gente?

Tudo bem. Vamos todos até a fronteira – corremos até a fronteira e todos eles estavam lá. Seis deles parados como as estátuas que são.

– Boa noite. E obrigado por terem vindo. – disse o médico sanguessuga – Para nossa comunicação ficar mais fácil, Edward traduzirá para todos, se vocês estiverem de acordo. – Sam apenas assentiu.

O que eu perdi? – a mente de Leah conectou-se a nossa

Leah não era para você estar com as garotas? – Sam tentou questionar o mais brando possível, sua maior preocupação era com Leona e Sophia, que pudessem desconfiar de algo.

As garotas estão com Lena e Soso, não se preocupe, apesar da Lena estar bem estranha.

Estranha? – perguntei. Em sua nossa mente apareceu uma Leona com o olhar vazio e encarando o nada, então seu rosto se iluminou e a expressão de medo era evidente. Mas o que aconteceu?

– A brasileira está na reserva? – Edward perguntou

Isso não é da sua conta leitor de mentes. – grunhi para ele

– É sim, a partir do momento em que ela apresenta um perigo.

Que perigo? Você está louco sanguessuga – a voz indignada de Leah surgiu em nossas mentes

Edward você não as conhece para dizer isso. – Seth argumentou. Só ele ainda tentava manter algum respeito pelos sanguessugas. O que para mim era impossível.

– Desculpem-me, mas não confio nessa garota e nessa menina que diz ser irmã dela. – Seth rosnou ao fazer menção sobre Sophia, o que provocou o mesmo efeito em todos do bando.

– Edward não estamos aqui para isso. – o médico vampi o repreendeu.

–Mas Carlisle temos que saber quem ou que elas são. Acredito que ela represente um perigo para todos nós. Não sabemos de onde vieram ou o que são? Não podemos viver nesse constante escuro. Alice não consegue ver o futuro delas, é como se elas não existissem, eu não consigo ler suas mentes e Jasper não consegue sentir ou alterar suas emoções. Carlisle ela pode ser perigosa, é evidente que sabe algo sobre nós. Temos que fazer algo. – vários rosnados se proliferaram, inclusive Leah que estava longe de nós.

Escute bem Cullen, tanto Leona quanto Sophia são protegidas do bando e se caso algum de vocês tocar em algum fio de cabelo de alguma delas, daremos o tratado como quebrado. – era minha palavra como futuro chefe do bando e nem mesmo Sam poderia contestar minha afirmação.

– Estou vendo que elas foram bem espertas e conseguiram a confiança de vocês, mas Jacob tenho apenas um aviso... se algo acontecer vocês serão responsabilizados.

Nós nos responsabilizamos por elas. – Sam deu a última palavra – Agora, vamos ao assunto que nos trouxe aqui. O que querem?

– Sim. Alice teve uma visão a pouco, Victória passava por aqui e depois sumia, então acreditamos que ela está em seu território.

Não está mais. Ela fugiu pelos penhascos ou coisa assim, os garotos seguiram o seu rastro, mas não deu a direção exata. – Edward traduziu o que Sam disse aos seus.

– Outra coisa, alguém esteve na casa de Bella.

O que? Na casa da Bella? Um sanguessuga? Ela está bem? – automaticamente minha mente foi para nossa discussão hoje na praia, senti remorso pela forma como a tratei. Edward estava lendo minha mente e ficou com uma cara de dor, no momento em que Bella discutia comigo e depois com Lena.

– Ela está bem agora. No momento em que foram a sua casa não havia ninguém. Alice está com ela. – respirei mais aliviado, no entanto ainda precisava vê-la, me assegurar com meus próprios olhos que ela está bem – Porém isso não é tudo. Alice teve outra uma visão e dentro de dois meses a cidade será atacada por um exército de recém-criados. – o espanto foi geral entre os lobos. O que recém-criados? O que eles são? – Eles são vampiros novos, exageradamente voláteis e fortes, podem acabar com a cidade em apenas um dia, se não os determos.

– Nós temos uma proposta para fazer. Nós temos em comum o segredo deste mundo e para que isso continue... – Carlisle tomou a frente – devemos nos unir.

O que? Isso nunca? Unir com sanguessugas? – essas eram apenas algumas das perguntas indignadas e cheias de nojo que alguns lobos pensavam. Edward traduziu algumas

– Sim devemos nos unir. São muitos e não daremos conta de todos sozinhos. Jasper meu outro filho tem conhecimento sobre eles, já lutou com vários e está disposto a nos treinar e a vocês também. – a comoção entre os lobos era grande, todos se recusavam a aceitar esta situação.

– Eles por serem novos são muito fortes, mas do que um vampiro experiente. – o sanguessuga com cara de dor falou - No entanto só usam sua força bruta, não agem com inteligência e é nisso que temos que nos focar.

Sabemos lutar. – Sam que até então ouvia tudo calado se pronunciou

– Sei que sabem lutar, porém há determinados aspectos fundamentais que devem saber sobre eles. – foi ouvido um barulho de passos e fez –se um enorme silêncio, não era possível sentir o cheiro de quem era.

Antes que alguém se mexesse a pessoa entrou no meio da fronteira entre lobos e vampiros.

Sue? – os lobos falaram

Mãe? – Seth e Leah que ainda estava transformada, também falaram. Mas assim que ela passou um olhar ao redor era evidente que algo estava diferente. Seus olhos tão grandes e expressivos estavam como uma linha fina, seu corpo antes ereto estava um pouco curvado para frente e sua voz também estava com um tom mais rouco, deu para notar assim que ela falou.

– Não sou sua mãe guerreiro. – ela, ou seja lá quem for, falou em nossa língua materna. Assim que suas palavras entraram em nossos ouvidos, soubemos o que estava acontecendo. Eu só havia ouvido histórias sobre o assunto, histórias muito antigas do tempo de meu tataravô. Não sabia que isso ainda era possível. Mas o que não é possível depois de tudo que vivemos e estamos vivendo? A nossa frente estava acontecendo um chamado dos espíritos guerreiros e isso só acontecia em tempos de grandes guerras. O medo percorreu a todos.

Quem é você? – Sam perguntou

– Não importa quem eu sou guerreiro. Deves apenas saber o que venho lhe dizer. O tempo de paz acabou guerreiros e para que tudo volte ao normal, nesse momento devem unir-se aos seus inimigos. – o silêncio era penetrante e só se ouvia sua voz.

Por quê? – Sam novamente perguntou

– No momento não saberão, mas no futuro esse episódio será necessário para defender alguns seres. – respirou fundo e continuou só que dessa vez me encarando. Tremi só com seu olhar. - Você guerreiro passará por várias provas a partir de agora e apenas suas escolhas determinaram o seu caminho, não se iluda facilmente, nem sempre aquilo que acreditamos fervorosamente é o correto. Preste bastante atenção em suas escolhas, serão fundamentais para seu futuro. Independente do que queira seu destino se cumprirá, basta você escolher o meio fácil ou o meio doloroso. – respirou fundo e dessa vez encarou a todos, inclusive os sanguessugas - Outro assunto que me trouxe aqui são aquelas a quem tantos julgam.

Leona e Sophia? – Seth questionou

– Sim guerreiro. Sua prometida e a irmã, precisam de proteção. São seres especiais.

O que elas são?

– Humanas. Humanas que ajudaram muito a vocês. Seus destinos estão entrelaçados, mas para isso devem protegê-las sempre.

– Como você chega aqui e acha devemos acreditar nisso? – perguntou Edward

– Frio não tenho que provar nada a você ou a qualquer outro de sua espécie. Estou aqui apenas para orientar aos guerreiros e suas famílias a quem protejo. – Edward calou-se no ato. – Não me importo se acreditam ou não o fato é que aquelas a quem tanto julgam, são fundamentais para proteger tantas outras vidas, inclusive a vocês mesmo, os frios.

Como assim? Então elas são diferentes? – Seth perguntou

– Isso vocês terão que descobrir por si só, não venho aqui tirar duvidas. O fato é que elas devem ser protegidas, não só elas, mas todas as outras famílias, e a única forma de fazer isso é se unindo aos seus inimigos.

Mas... – tentou falar Sam

– Infelizmente guerreiro não há outra forma de agir. – respirou fundo – Unam-se, porém com cautela. – voltou a olhar para mim. – E você guerreiro Black, não se iluda tão facilmente ou será fatal. Tenho que ir. – e voltou caminhando da mesma forma que entrou.



Ainda penso no seu olhar e em suas palavras direcionadas a mim. Não se iludir com o que? Será fatal para quem? Eu? Meus amigos? A mulher que eu amo? E que decisões são essas? Tudo muito confuso. E isso tem tirado constantemente meu sono. Como se todo o problema com Bella já não me tirasse o sono, ainda tenho mais essas incógnitas que os espírito guerreiro deu.

Porém o fato é que Leona está diferente conosco. A forma como ela nos tratou aquele dia foi no mínimo estranha. Suas palavras ainda ronda em minha mente... “Não quero explicação nenhuma a não ser que possa me dizer nada mais que a verdade.” Como ela sabia que nós iriamos mentir? Será que deixamos transparecer algo? Ou será que como os Cullen suspeitam ela é realmente algo? Não algo ruim, claro. Já que o espírito guerreiro pediu que ela fosse protegida.

É quase impossível acreditar que ela é algo diferente que não humana. Está certo que ela sempre que olha para nós parece ver nossa alma, aquilo que somos de verdade, tem um incrível conhecimento de plantas, conseguiu fazer eu dormir apenas cantando. Ainda lembro como se fosse hoje de sua voz hipnótica, como um canto de sereia. E o cheiro de lavanda que desprende das duas irmãs? Ele nos deixa inebriados, quase como se fosse um feitiço. E Sophia, seus olhos parecem entender muito mais do que uma criança normal, seus olhos são como de um adulto que já passou por várias coisas e...

– Jake? – fui tirado dos meus pensamentos por Jared.

– O que? – olhei em volta e estávamos todos espalhados esperando a chuva parar um pouco. Nós poderíamos ir embora normalmente, afinal somos lobos e correr não é um problema, mas isso chamaria muita atenção para nós.

– Cara você está ai a uns 10 minutos encarando o nada. O que houve? – Quil perguntou e todos prestaram atenção a mim.

– Só pensando...

– Na Bella? Tenho certeza que ela vai ficar bem, cara. Temos o cheiro de quem entrou na casa e temos ficado de guarda no perímetro da casa, temos cuidado dela e de Charlie. Não tem o que se preocupar. – franzi o cenho para tudo o que Embry falou. Ainda era estranho ele não brigar comigo sobre a Bella, não que ele não tivesse suas opiniões sobre a situação. Porém depois do que Leona falou, todos ficaram mais brandos quanto ao assunto, até me apoiaram mais. Não sei que mágica ela fez, mas depois daquele conversa todos mudaram bastante.

– Não. Não é isso. Estava pensando sobre a Leona.

– Ah... – ele não soube o que falar. Afinal antes minha preocupação era toda para Bella.

– Também estou preocupado, ela tem estado muito estranha depois daquele dia. Fora o susto que ela me deu. – comentou Seth e todos riram dele. Agora é realmente engraçado, mas no dia não teve graça alguma.

Na segunda, na volta as aulas Leona agiu o mais normal possível, mas no meio da aula de Biologia, em que Lena não falou uma única palavra comigo, por mais que eu tentasse, parecia perdida em pensamentos. Então no meio da aula, ela pediu ao professor para ir a enfermaria, pois estava passando mal. Dei uns cinco minutos e fui atrás, ela não estava na enfermaria, procurei pela escola toda e não a encontrei. Foi então que meu celular tocou e era o Seth desesperado dizendo que Leona tinha levado Sophia embora. Todos os lobos da matilha resolveram ir atrás, uns seguiram em forma de lobos e outros e seus próprios veículos.

Foi uma verdadeira loucura, porque ela dirigiu realmente rápido. Não tínhamos um plano em mente. No final o desespero todo de Seth foi infundado, ela dirigiu até Seattle, mas apenas para ir a um parque com Sophia, nada demais. No mesmo dia elas voltaram. Sue depois contou que essa não era a primeira vez que ela fazia esse tipo de coisa e que teria explicado para o Seth se ele não tivesse ficado histérico e desligado na cara dela.

– Ele sempre foi desesperado desde pequeno. Leah comentou rindo

– Não zoa Leah. – falou emburrado – Ela me deu o maior susto, se eu não fosse lobo tinha morrido do coração.

– Ele está certo, todos levamos um grande susto – concordei com ele, afinal quase morri do coração quando pensei que Leona ia embora - Ainda mais com Leona agindo desse forma estranha.

– Estranha? Estranha é apelido.

– Eu sei Leah, mas o que vamos fazer? – essa era a questão que não saia da minha mente. Procurei Leona no meio dos outros alunos e ela estava sentada sobre a própria bolsa com seus amigos de pé a sua volta. Ela encarava o nada como, estava fazendo demais ultimamente. Pude ver os Cullen um pouco afastados, também com sua atenção voltada para ela.

– Ela não parece bem. – Kim comentou

– Não... – antes que eu completasse a frases escutamos um estrondo. Alguns caras jogaram um cara contra os armários perto de nós e saíram andando.

– Da próxima vez, será muito mais que um empurrão. Então para de tocar a merda desse violão. – disse um deles. As rizadas deles era ouvida por todos, outros os seguiam, alguns olhavam o garoto todo de preto com pena. No entanto ninguém se aproximava para ajudá-lo. Do nada as risadas pararam e só era possível ouvir o barulho da chuva e de um salto. Tirei meus olhos do garoto que recolhia suas coisas e olhei para a pessoa que vinha. Leona.

– É seu? – ela perguntou enquanto devolvia o violão e algumas folhas que ficaram espalhadas. Ele se limitou a assentir e pegar suas coisas. Foi com surpresa que todos viram a se sentar ao lado dele. – É linda. – ela disse ao sentar e na face do garoto era visível a confusão. – A música eu quero dizer, ela é linda. – ele assentiu outra vez – Você se importaria de tocar? – ele ficou meio assustado, mas, mesmo assim, assentiu. Acho que foi pelo lindo sorriso que ela o presenteou.

Eu nunca havia ouvido a voz daquele garoto, nem mesmo alguma fala, não só eu, mas, acho que a escola toda. Porém naquele momento foi como se sempre o tivesse ouvido e assim começaram as primeiras notas, e um silêncio reconfortante tomou conta do lugar.

Rosa de Saron – Tudo que é Meu

Você pode me fazer sorrir
E não há mais nada a acrescentar
Hoje vivo sem nenhum vazio
Agora tudo tanto faz
Se minha paciência longe vai
Posso ouvir um "fica um pouco mais"
E o eco que sua voz produz
Me dá mais motivos pra estar (tão bem)

Tudo o que é meu
A você eu dou não importa o que
Tudo o que é seu
Quero que seja meu não importa o que

E assim eu vivo tão feliz
Só mudei meu jeito de enxergar
E esse pouco se tornou muito pra mim
Não posso esquecer jamais
De onde vim e quem eu sou
É que eu voltei
Aprendi na estrada o preço que paguei
Por tudo aquilo que não vivi

Tudo o que é meu
A você eu dou não importa o que
Tudo o que é seu
Quero que seja meu não importa o que


Assim que acabou a música, Leona que havia fechado os olhos no meio da música os abriu com um imenso sorriso. Era como se houvesse duas Leona, uma antes e uma depois da música. A última com certeza era a Leona que todos conheciam, o brilho no olhar dizia isso.

– Obrigada. – ela disse olhando o garoto. Então surpreendendo mais ainda, ela o abraçou. – Você deveria deixar que outros entrassem em seu espaço. Não se feche em seu mundo. Olhe ao redor e verá que aqueles a quem nega pode de alguma forma ajudá-lo. – ela sussurrou em seu ouvido. Ela o soltou e olhou em seus olhos antes de sorrir e sussurrar – Assim como você me ajudou. – Leona se levantou, mas antes de ir ela voltou e disse – E não use tanto preto, você é um muito bonito garoto para usar apenas essa cor. Se quiser só me procurar que eu te ajudo– piscou para o garoto que corou e saiu andando em direção aos seus amigos.

– Lena o que...? – um dos gêmeos, de quem eu não me preocupei em decorar o nome, começou a dizer, enquanto ela recolhia a bolsa do chão.

– Estejam na minha casa as 19:00 horas.

– O que? – ele perguntou confuso

– Você não pediu minha ajuda, então – deu de ombros – Conseguiu. Esteja na minha casa as 19:00 horas. – ela começou a caminhar

– Onde você vai? – perguntou o outro gêmeo.

– Pra casa, a chuva já... – ela parou de falar e andar. Sua atenção estava focada para algo do lado de fora. – Ai. Meu. Deus.

– O que...

– Leva meu carro quando for pra minha casa? – ela jogou a chave para um deles e correu para fora, sem nem ao menos esperar a reposta.

Olhei para o caminho que ela fazia correndo. Leona corria em direção a um cara, loiro, todo de preto, encostado em uma moto e de óculos escuros, mesmo com o tempo chuvoso de Forks. O vi a agarrar no ar assim que ela pulou sobre ele, cara alto e forte pude constatar. O escutei a chamar de princesa e ela aparentava estar muito feliz por vê-lo. Feliz até demais para o meu gosto. E nessa felicidade toda ela foi embora com ele de moto.

– Jake se acalma cara. Estamos na escola. – só então eu percebi eu percebi o burburinho sobre as últimas atitudes de Leona. Tentei me acalmar, afinal por que eu estou tremendo? Porém isso não é relevante agora, apenas um pensamento não deixava minha mente.

Quem é esse cara?



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Notas finais do capítulo

E ai?
Gostaram???
Comentem bastante...



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