Jealousy escrita por Carter James


Capítulo 13
Capítulo XI - In my defense, I was drunk


Notas iniciais do capítulo

Er, Carter, como você começa as notas mesmo? Ah, sim.
WASSUP?
Aqui quem fala é James Potter. A autora de vocês e minha chefa (e outras coisas também, mas a Lily está do meu lado então não posso falar nada) está tendo um colapso nervoso de felicidade, já que a fic está muito perto dos 200 reviews. Então ela mandou eu postar o cap de hoje. Vocês vão gostar muito mais de mim do que daquele ser irritante.
OUTCH, ela me jogou um chinelo.
Enfim, ela disse que espera que vocês gostem, já que ela planejava esse capítulo desde o começo da fic.
E mais uma coisa. Ela quer agradecer às 50 leitoras lindas e maravilhosas (palavras dela, eu não sou gay!) que estão acompanhando a fic e às 21 que favoritaram.
Até as notas finais. E acho que vai ser a Lily que vai estar lá falando com vocês.
Ah, Carter tá pedindo recomendação...



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Capítulo XI - In my defense, I was drunk

Férias típicas de Natal consistem em fazer chocolate quente, cantar músicas de coral natalino, preparar o peru, beijos de viscos. Absolutamente não consistem em nadar e dar festas de arromba (Merlin, de onde diabos eu tirei essa expressão?).

O fato é que a casa de Lene tem uma piscina. Aquecida. Grande. E azul. E eu não tinha levado nenhum biquíni.

– Você pode pegar um meu emprestado – minha amiga deu de ombros.

O negócio é que eu não podia. As roupas de banho de Marlene não são exatamente, como posso dizer?, decentes. Ela é provocante, já que precisou fazer de tudo para mostrar a Sirius Black que ela não precisava dele, e podia ter qualquer um aos seus pés.

Isso daria um bom Flashback, mas eu não tô a fim. E eu não queria ter de vestir nada daquilo.

– Você não é santa, Lil’s – insistiu Dorcas. – E a Lene tá fazendo um favorzão pra você.

Bufei.

– Dodô, é porque não é você que vai precisar usar isso – apontei para o armário aberto de Marlene.

– Eu sou preparada, é diferente.

Revirei os olhos. “Eu sou preparada, é diferente” blábláblá. Faça-me um favor, Meadowes, e vai se foder. Leve o Remus, de preferência.

– James vai gostar – cantarolou Alice.

Ok, isso me fez mudar parcialmente de ideia.

Depois de tanta insistência por parte das vadias que eu chamo de amigas, acabei com um biquíni preto (o mais decente de Lene). Descemos para a área coberta da parte de trás da mansão McKinnon.

Eu quero que vocês imaginem com muita clareza o que aconteceu a seguir. Nós caminhamos lentamente – com direito àquele ventinho nos cabelos, que é do tipo: Bitch, I’m fabulous – com óculos escuros. Parecíamos mafiosas clichês, seminuas.

Tudo isso teria sido muito legal, se – se – os meninos não tivessem chegado por trás, correndo feito bichas loucas, nos pegado no colo e pulado na piscina. Cena típica de filmes de veraneio. A neve meio que destoava.

Pelo cheiro, James que me agarrara. Logo senti a água aquecida magicamente na minha parte traseira. Abri os olhos e o ser me encarava marotamente. Obviamente, eu e as meninas nos vingamos com uma guerra de água.

Saí pingando de perto daquele bando de loucos, e sentei em uma das cadeiras de praia.

– Bem que podia ser verão. Assim eu poderia pegar uma cor – reclamei.

– Você só não é mais branca que o Malfoy – adicionou Marlene.

– Hey, assim você me ofende! Eu não sou uma doninha albina!

Percebi uma sombra na minha barriga.

– Doninha não é, albina quase. – brincou James. Como resposta, mostrei o dedo do meio para ele, que se mostrou ofendido. – Eu posso fazer coisa melhor com esse dedo.

Ruborizei. Como sempre.

– Vai se foder.

– Só se for com você – brincou, piscando o olho logo em seguida.

“Não fala isso de novo, que é possível que eu aceite”, pensei. Na verdade, eu pensei ter pensado. Eu falei alto. Alto suficiente para que ele ouvisse. Oh, shit.

James deu uma risadinha.

– Quem sabe mais tarde? Sem Alison aqui, só nossos amigos. Um romance de verão... – piscou de novo.

“Não me deixe cair em tentação, não me deixe cair em tentação”.

– Sonha, James.

– Já fiz muito isso, Lírio.

Isso foi a nostalgia? Não sei, mas James Potter começou a ficar como era antes de conhecer a biscate. Bom ou ruim? Ele estava brincando com meu sentimentos?

Questões que, um dia, seriam respondidas. De uma forma, ou outra.

***

Merry Christmas, merry Christmas... Não sei por que estou cantando isso...

Deve ser porque é Natal. Avá.

Alice, Marlene, Dorcas e eu estávamos encarregadas de preparar uma festa giganorme e convidar grande parte de Hogwarts, que por acaso, moravam no mesmo povoado bruxo que Lene.

Divertido.

E ia dar merda.

Frank, Sirius, Remus e James cuidaram dos comes e bebes, e eu não sei por que deixamos isso. Eu realmente não sei. De repente, eles podiam, hã, explodir a cozinha e ai não teria mais festa.

Quem, diabos, é adolescente e nega uma festa daquelas? Resposta: eu.

Eu tinha certeza que daria alguma coisa muito errada. E depois eu me sentiria um lixo, e teria de me mudar para... O Nebraska. Drama a gente vê por aqui.

Alice pendurava alguma coisa pela casa inteira. Pelas portas, pela lareira. Eu nunca iria entender aquela garota. Até que eu cheguei mais perto.

Viscos. Viscos. V-i-s-c-o-s.

Já era.

Minha vida de ruiva, apaixonada por um maroto, dramática, sarcástica e roladora de olhos já era. Eu quero dizer... Todos conhecem a tradição do visco, certo? Aquela festa não era simplesmente de Natal. Aquela festa era da troca de salivas básica.

Não sei o que a palavra “básica” está fazendo na frase acima, porque eu achava que não teria nada de básico. Nada.

Cutuquei Alice.

– Que é, Lil’s?

– Por que cargas d’água você tá pendurando viscos por aí?

Ela sorriu para mim maliciosa.

– Será uma ótima ocasião para um pouco mais de ação.

Ok, ela fez uma frase rimar. Acho que o fim do mundo estava chegando. Não seria nada mal.

– Deixe de ser pessimista, Lily Evans – pareceu que Lice leu a minha mente. Assustador.

– Eu não sou pessimista, eu sou realista, ok?

– Tanto faz. Fica quieta que eu quero terminar isso aqui, falou?

Bufei. Era apenas mais um planinho para que eu beijasse o porco espinho (aka James Potter)? Era mais uma ideia para que Sirius e Lene ficassem juntos? Ou Alice Fortescue queria transformar a casa dos McKinnon em um cabaré?

***

Música alta, checado. Bebida, checado. Comida, checado. Quartos ocupados, checado eca. Juro que eu fiquei um pouco – muito – traumatizada. Não quero repetir a sensação. Não, senhor.

Eu caminhei bem longe dos viscos espalhados. E quando eu via James eu meio que saía correndo e ia para o lado oposto em que ele estava. Acho que emagreci bastante nessa atividade física extra.

Por que, diabos, eu estava correndo de James? Eu queria beijá-lo, mais do que eu necessitava respirar. Por que eu não deixava acontecer?

“Pra isso você precisa ficar bêbada”, minha consciência disse. Oh, não era uma má ideia. “Você tem tolerância baixa a álcool, Lily”, falou minha outra parte da consciência. É, isso é verdade. “Você quer beijar o seu cara ou não?”. Eu quero. Oh, se quero.

Direcionei meus pés cansados por causa do salto alto até a bancada de bebidas. O que era o mais forte? Quer saber, eu iria ficar bêbada aos pouquinhos. Até todos irem embora eu estaria embriagada o suficiente.

– Lily! O que infernos você tá fazendo? – perguntou-me Marlene.

– Relaxa, Lenezita.

– Relaxar?!

Suspirei.

– Preciso beber. Assim eu ficarei mais solta.

Ela me olhou desconfiada: - Ok. Depois não diga que eu não avisei.

– Você não avisou.

– Eu estou fazendo isso agora! - indignou-se.

– E muito mal.

Lene rolou os olhos e deu tapinhas em meu ombro. Algo como: “está bem, eu me rendo”.

Finalmente eu poderia me embebedar em paz.

***

Era bem tarde. Fazia algumas horas que o dia 24 se transformou em 25 e todos os convidados já estavam se retirando. Os anfitriões (ou seja, nós) se encontravam em situações... Peculiares.

Eu tinha noção que todos se trancaram em seus quartos, cada casal em cada um, para... Vocês sabem. Enquanto a minha pessoa se sentava em um dos banquinhos pertos da lareira, com uma garrafa de vodka na mão.

– Hey – chamou-me alguém.

– Hey – respondi com a voz arrastada. Ele também estava meio – bem – alto. Com ele eu digo James.

– O que está fazendo?

Dei uma risada sarcástica.

– Bebendo, não é óbvio?

– Não precisa ofender também!

Ele puxou outro banquinho e sentou-se ao meu lado. Eu ainda tinha meu autocontrole, a propósito.

– Onde está o resto? – indagou o infame.

– O que você acha? – falei apostando para cima.

– Dá até para ouvir os... – ele comentou, rindo.

– Cala a boca!

Não sei como aconteceu, mas de repente uma música de valsa começou a ser tocada pela sala. Acho que exagerei um pouco na bebida.

James empertigou-se e ofereceu a mão.

– Me dá a honra dessa dança?

Rolei os olhos e sorri timidamente.

– Por que não?

Nós valsávamos lindamente. James é um ótimo dançarino que me conduzia com leveza. Se eu não soubesse que estávamos dançando, eu teria certeza que meus pés criaram asas e começaram a voar.

Quando a música parou, nós também paramos. Ele me segurava com uma mão na cintura e a outra na minha mão. Eu olhei nos olhos castanhos lindos dele e eu o vi. Eu sempre o vejo, mas daquela vez eu tinha o visto mesmo. Talvez pela primeira vez.

James olhou para cima e percebeu que estávamos embaixo de um visco. Oops.

– Se você quiser que eu pare é só falar – disse ele, enquanto se aproximava do meu rosto. Fiquei estática.

Bem, o que aconteceu em seguida é óbvio. Eu o beijei. E foi o melhor beijo da minha vida.

O fato é que nós dois estávamos bem alterados e então... Hã. O negócio esquentou. Muito. Oh, Merlin. Para vocês verem a situação, minhas pernas estavam em volta da cintura dele e nos beijávamos como se não houvesse o dia seguinte.

– Vamos lá pra cima? – não, não foi ele que disse isso. Fui eu.

Ele sorriu e voltou a me beijar, enquanto me carregava até o andar dos quartos.

***

Eu acordei em um quarto estranho, mas diferentemente confortável. Era mais, como posso dizer?, masculino. E tinha um cheiro familiar.

Tenho certeza que vocês sabem de quem eu estou falando. Mas a minha condição de inteligência não era das melhores, depois de todo aquele teor de álcool que eu havia ingerido.

Aos poucos fui percebendo detalhes. Primeiro alarme: eu estava nua. Segundo alarme: eu estava sendo abraçada. Terceiro alarme: tinha alguém respirando em minha nuca.

Quarto alarme: eu estava - ou melhor, fui (?) - fodida. Literalmente.

Em minha defesa, eu estava bêbada.


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Notas finais do capítulo

Lily here ooooo/
Olha que desenho legal... Eita. CARTER CHEFA, ONDE DIABOS VOCÊ ACHOU ESSE BAGULHETE? Ahhhh, é de uma das mais maravilhosas desenhistas, da burdge-bug. Eu fiquei linda *-*
Eu amo esse meu moletom da Grifinória, awn.
Anyway, ela não vai reclamar de nada hoje, nem dizer fatos nem nada, porque sou eu que mando nessa porra!
AI! Ela me jogou, o que diabos é isso? Ah, um patinho de borracha.
Eu sou muito mais legal que o James, podem falar. LILY EVANS ROCKS!
Não, querido, meu ego não é tão grande quanto o seu, Potter.
Curtiram? Acho que no próximo cap ela vai estar de volta - todos choram.
HEY! Agora ela me jogou uma escova de cabelo azul e ela começou a rir. Carter disse: "semideuses entendedores entenderão".
Ela é estranha.
Mais uma coisa. Vocês curtiram o cap? Mandem bastante reviews, Sirius está fazendo aquela cara de cachorrinho pidão... Por favor? Nós ganhamos nosso salário com seus reviews!
E ela disse para eu falar: "se você tem cinco minutos para ler uma fic, tem um minuto para deixar um review".
E disse para que eu fizesse alguma promoção... OK: "leve por apenas um review, Sirius, Remus e Frank - não vou dar o meu James, sem querer ofender -!"
Tchauzinho, love u *-*
Recomendem essa história de minha linda pessoa ruiva! Pleaase. E reviews. MUAHAHAHA.