Jealousy escrita por Carter James


Capítulo 14
Capítulo XII - Trying to forget


Notas iniciais do capítulo

WASSUP, FOLKS?
Ano novo, dia de mudanças. A primeira mudança é o meu cumprimento a vocês: "WASSUP, FOLKS?".
E infelizmente, não é o James ou a Lil's que irão postar o cap de hoje... Sou só eu, Carter.
Anyway, esse é o capítulo em que vamos descobrir coisinhas que não foram respondidas no outro. E outras perguntinhas serão respondidas bem mais para frente.
Desde já, eu agradeço pelos reviews maravilhosos que vocês mandaram. MUITO OBRIGADA, AMO MUITO VOCÊS ♥. E já desejo um ótimo 2013 com muita felicidade, amor e saúde para todos. E Jily também.
Enjoy it, e até as notas finais!



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Capítulo XII - Trying to forget

Não. Aquilo não podia ter acontecido. Errado. Muito errado. Eu fiz uma pessoa boa que nem o James, que nem queria aceitar que a própria namorada o estava traindo, trair! Eu era uma pessoa tão ruim...

Então, por que eu não estava me sentindo culpada? Quero dizer, culpada o suficiente?

Porque eu gostei. Gostei de pensar que, mesmo por um curto período de tempo, James ainda gostava de mim. Gostei de pensar que ele me queria, mais do que Alison. E eu certamente gostei do momento.

Mas foi errado. E eu tinha de concertar. Mesmo que isso custasse minha própria autoestima.

Consegui sair da posição conchinha, sem acordá-lo. Achei minha varinha entre minhas roupas (e as vesti, tá?). Com vários acenos da varinha, fui arrumando o quarto de James. Dei sumiço no saquinho de camisinha e nela, até avermelhei por isso. Recoloquei as roupas dele, nele. Enfim, livrei o local de qualquer suspeita. Quase usei o Obliviate, mas não tive coragem. Isso não mudaria minha culpa.

Na verdade, mudaria só se eu me jogasse um feitiço da memória. Mas eu não era muito boa em feitiços em mim mesma.

De qualquer jeito, quando ele acordasse e não visse nenhum resquício da noite passada, ele iria pensar que fora apenas um sonho. E que sonho, ô lá em casa... Não se distraia!

Silenciosamente, abri a porta. Procurei almas vivas pelo corredor, e soltei um suspiro aliviado. Sem ninguém. Ou estavam de porre em seus quartos, ou estavam na sala, de porre também. Que nem eu.

Eu podia estar miserável, mas eu fiz a coisa certa. Pelo menos foi o que eu achei certo na hora.

Fui para meu quarto e tranquei a porta. Tomei um longo banho, que consistiu em muitas batidas de minha cabeça no Box do banheiro, e vários xingamentos dirigidos a mim. Eu era uma pessoa tão ordinária.

Vesti um moletom com a temática do Natal e uma calça também de moletom. Um belo dia para se ficar em casa.

Descendo as escadas, eu não ouvi um ruído sequer. Meus amigos morreram!

– Bom dia! – cumprimentei.

– Só se for pra você – grunhiu Sirius, que batia a cabeça na bancada da mesa da cozinha.

Marlene estava esticada no sofá, falando coisas sem nexo. Frank e Alice apertavam as têmporas. Remus olhava para o teto, acho que tinha um complexo de que o sangue de sua cabeça devia circular (?). Dorcas sentava junto a Sirius, apoiando a cabeça na mão.

– Nossa, que animação. Pelo jeito a noite foi boa, huh? – tentativa de animar as pessoas. Não deu muito certo, já que eles me fuzilaram.

Fiz sinal de rendição.

– Vou fazer um café para vocês. Melhora a ressaca.

Cada um deu um salto de onde estava.

– Por que ninguém pensou nisso antes?

Eu ri da desgraça deles. Estavam bastante mal. Cada um mostrava olheiras e cabelos mais desgrenhados que de James.

Depois de ingerirem cafeína, todos apresentaram melhoras. Eu agradeci internamente, eu não bancaria a babá. Ainda bem que eu não fiquei tão de porre daquele jeito. O que era bem difícil, já que eu tinha bebido muito.

– Lil’s, como você não tá assim? Eu sei que bebeu muito ontem – Marlene me olhou inquiridora.

– Nem eu sei. Acordei meio mal, mas quando eu tomei banho melhorei. E pelo cheiro vocês nem foram para o chuveiro – rimei. – Vambora cambada, todo mundo tomando banho – e bati palmas, para chamar atenção.

Empurrei todos para o andar de cima e esperei. Enquanto isso, eu mandei Genevive, contra a vontade dela, buscar meu presente de Natal com meus pais. Eu não iria poupar minha coruja de meu presente. Oh, não senhor.

De repente, escutei passos na escada. Virei rapidamente a cabeça, esperando as pessoas com um cheiro melhor aparecerem. Mas era James. Oh, não. Eu não estava preparada psicologicamente para aquilo.

– Hey, ruiva.

– Bom dia.

Ok, o que aconteceu em seguinte foi bem estranho. James corou ao ver que eu o encarava. James Potter não cora! Normalmente, sou eu que enrubesço na presença dele. Ou na de outras pessoas... Bem, peguem o Amus como exemplo, tá?

– Por que está vermelho?

Ele hesitou.

– Promete não me achar estranho, nem nada? – prometi, meio desconfiada. – Eu sonhei com você.

Isso me pegou de surpresa. Então meu plano havia funcionado? Só restava eu verificar.

– Oh, mas tudo bem. Sonhar é normal.

– Mas é que não foi um simples sonho...

Parada estratégica.

– Então o que foi?

– Foi um sonho um tanto quanto... Pornográfico. E eu entendo que nunca mais olhe na minha cara por isso, mas eu não tive intenção, ok? Eu não controlo o meu subconsciente! Ele que quer, assim do nada, sonhar que eu e você estamos tr... Estamos num momento íntimo, tá? A culpa não foi minha, não me mata! – falou isso num fôlego só.

Eu fiz o que me restava. Eu ri da cara dele. Estava hilária.

– Por que você está rindo? Era para você me bater! – exasperou-se, passando a mão nos cabelos e os arrepiando daquele jeito dele.

Ri mais um pouco.

– Oras, não tem problema, James. Adolescentes têm hormônios. E realmente, não controlamos nosso subconsciente. Relaxe, eu não estou brava. Apenas... Surpresa.

Desde quando eu era tão boa mentirosa? Eu estava bem feliz que meu plano tenha dado certo. Seria a primeira vez.

– Ufa. Pensei que você ia me matar. Lembra nos anos passados que eu contava que eu tinha sonhado com você daquele jeito e você me estuporava?

Ri novamente. Eu fazia isso mesmo. Afinal, quem era ele para ter a audácia de sonhar comigo? Pelo amor de Merlin!

– As coisas mudam e as pessoas crescem – dei de ombros.

Ele se sentou no sofá, enquanto eu estava em pé.

– Só não conte para Alison, ok? Eu me sentiria culpado em sonhar com uma garota, por mais bonita que ela seja, em vez dela.

Um nó se formou em minha garganta. E se ele descobrisse a verdade? Oh, céus, não queria nem pensar nessa possibilidade. Graças a Merlin, eu havia feito aquele plano. E o executado de forma correta. Eu sabia que ele se sentiria mal, então, eu fizera a coisa certa não é mesmo?

– Sabe o que é mais estranho? – questionou.

Fiz que não com a cabeça.

– Eu acho que acordei com seu perfume... Ah, deve ser só a embriaguez. Eu estava tão bêbado ontem, pior que na festa do Slug.

Vish. Eu tinha esquecido esse detalhe. Bem, ele não desconfiou de verdade. Eu agradeço que ele tenha bebido na festa. Senão... Eu estava ferradíssima. E ele também.

– Oi galera! – gritou Sirius.

– Pulguento! Tomou seu banho direitinho? Seu cheiro estava insuportável, nem sei como conseguiu ficar com a Marlene! Tá bom que ela também não cheirava a mil rosas... – tagarelei. Eu estava fugindo de responder para James.

Ele deu sua risada latido.

– Tomei sim, mãe! Quer dizer... A minha mãe era uma vaca. Você não chega a tanto.

Dei um tapa em seu braço. Logo, o resto chegou à sala, perfumados e quase perfeitamente melhores do que antes. Me senti a rainha da cerveja preta. Sei tudo sobre ressaca!

– Vamos abrir os presentes! – exclamou Dorcas, com os olhinhos brilhando.

***

Eu ganhara coisas maravilhosas. A maioria para o baile de formatura. Menos o vestido, já que eu combinara com as meninas de que iríamos todas juntas. Se uma conseguisse primeiro teria de ser morta. Nem tanto. Que tal torturada?

Até Amus me mandara um presente. Lírios brancos. Ok, permissão para morrer de fofura em 3, 2, 1...

Querida Lily,

Como está passando esse Natal? Espero que muito bem. Eu peço desculpas por não ter ido à festa de Marlene, mas é Natal, e tive de passar com a minha família. Eu desejo que tudo dê certo com ele. E não desista, ruiva! Foco, força, fé!

Amus

O bilhete com os lírios era esse. Bem simples. Marlene, Dorcas e Alice me olharam maliciosas, pedindo por informações. Como resposta, eu rolei os olhos.

Lene, a rainha da atitude, pegou a carta de mim e a leu. Percebendo o olhar de James em si, deu aquele gritinho de menina histérica. Obrigada pela ajuda! Sem sarcasmo, juro.

– Que coisa fofa.

– Eu também quero ler! – pediram Lice e Dorcs.

– Aí, eu também! – fez voz fina Sirius, acrescentando aquele movimento da mãozinha.

Soltei uma risada do pulguento. Esperei as reações das meninas. Como Lene, elas também deram o gritinho histérico.

– Agora me devolvam! – ordenei, puxando o papel das mãos de Alice. – Não é nada demais.

– Foi tão fofo da parte dele, Lilica! – comemorou Dorcas. Ok, esse lado mulherzinha de minha amiga loira eu não conhecia. E estou sendo irônica, só para constar.

Os meninos me olhavam pedindo informações. Até que James pigarreia.

– Ele quem?

– O Amus, o “amigo” da Lilica – obrigada, Alice!

Eles me encararam como se eu fosse demente. Hey!

– Que foi, capeta? – eu sou sempre dócil e amável. Só que não.

– Você tá saindo com ele, ruiva? – indagou Frank.

Sirius, Remus e James apoiaram a pergunta. Revirei os olhos.

– Ele é só meu amigo, e espero que continue assim.

– Por quê?

Deixa eu pensar, meus filhos. Primeiro: eu gosto de outro. Segundo: eu não enganaria uma pessoa, dando falsas esperanças. Talvez um pouquinho, usando seu nome em conversas, mas nada muito grande. E vejamos, terceiro: eu gosto de outro!

– Porque ele não é quem eu quero – respondi, simplesmente.

Six e Remus apoiaram a minha resposta, fazendo um sinal de positivo discreto. E Frank deu um sorriso.

***

O bom sinal era que James não desconfiava mesmo de que realmente tínhamos coisado [/autora: essa é pra ninashalown, hahahaha]. O problema era que eu não conseguia esquecer.

Não conseguia esquecer-se de como ele fora bom. De como eu me senti amada, mesmo estando bêbada. De como ele fora perfeito. De como o cheiro dele era maravilhoso. De como a sensação fora mágica...

Mas eu precisava esquecer.

Eu estava tentando esquecer. Porém, se tornava quase impossível. A casa de Marlene podia ser grande, mas todos andavam unidos. E sempre que eu olhava para James eu me lembrava de tudo... Droga.

Eu estava tentando esquecer. E eu digo que eu irei.


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Notas finais do capítulo

JILY BY BURDGE-BUG! Cara, eu amo essa mina, ela é um dos gênios do desenho!
Oook, vamos para a última nota de 2012 -->
Fato do dia: eu realmente espero que ano que vem (amanhã, que irônico) seja melhor do que 2012 foi. Realmente.
Reclamação do dia: nenhuma. Porque é tempo de festa! VAMOS BEBER, CAIR E LEVANTAR (8)
Pergunta do dia: heeey, gostaram do cap? Me digam o que acharam nos reviews, sim? Por favor? E se alguém (s) quiser (em) me proporcionar uma (s) recomendação (ões) eu não irei reclamar, hehehehehehe.
Bem, mais uma vez, um ótimo ano novo para todas vocês, suas lindas que eu amo mais que chocolate e sorvete! ♥
Até a próxima, que deve ser no dia 2, mas não tenho certeza.
Tchaaau