City Of Evil - Fic Interativa escrita por Roli Cruz, Eileen Harvey


Capítulo 26
Idiot - Jeff


Notas iniciais do capítulo

Oi gente.
Primeiramente, não sei se vocês viram o aviso que eu tinha colocado (pois o Nyah o retirou mais rápido do que eu gostaria), mas na semana da Páscoa, eu tinha machucado bem feio o dedo e estava praticamente impossível digitar, então entrei em Hiatus até que conseguisse escrever novamente.
Espero que não me odeiem tanto por conta disso xD
Provavelmente o único de hoje.
Beijos ♥



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Pov. Jeff Davis

 - Você não deveria ter feito aquilo. – Falei, enquanto a garota secava as lágrimas. Chegamos ao andar do Distrito 10 e a porta do elevador abriu.

 - Até parece que você se importa. – Ela respondeu, a voz um tanto mais fina que o normal por conta do choro.

 - Eu me importo sim. – Estreitei os olhos, seguindo-a para dentro da sala. – Claro que me importo com você, Tay. Acha que não fiquei feliz por você ter me defendido?

 - Quer saber? – Ela se virou para mim com raiva. – Acho sim, porque, enquanto eu ficava te defendendo que nem uma idiota, você só alimentava a ideia dos Carreiristas sobre você!

 - Que ideia? – Perguntei em um tom de desafio.

 - Que você... – Ela hesitou. – Nada, Jeff. Nada.

 - Fala. – Insisti, levantando uma sobrancelha.

 - Nada! Esquece, ok? – Ele se virou e foi em direção ao quarto. Corri atrás e me coloquei na frente da porta.

 - Que ideia você acha que os Carreiristas têm de mim? – Perguntei.

 - Que... Você... É louco. – Ela disse por fim.

 - Não sei por que não estou surpreso. – Dei um sorriso torto e cruzei os braços, bloqueando a passagem para o quarto.

 Taylor fez cara feia.

 - Não pode brincar com isso. – Ela falou, inutilmente tentando me empurrar.

 - E porque não? – Estreitei os olhos. – Todos no distrito 10 achavam que eu era louco. Você achava que eu era louco...

 - Isso foi antes de te conhecer. – Ela me cortou.

 - Exatamente. – Sorri. – Todos vamos morrer, Taylor. – Respirei fundo. – Não me interessa o que os outros tributos acham. Eles irão morrer. Talvez eu morra também. Só um vai ganhar. E eu espero que seja você, porque a sua é a única opinião que me interessa.

 - Eu te acho um idiota. – Ela respondeu, meio surpresa.

 - Perfeito. – Murmurei, enlaçando sua cintura e a beijando. A garota hesitou, mas então entreabriu os lábios, para que minha língua tocasse a sua.

 - Imbecil. – Ela sussurrou, acariciando meu nariz com o dela.

 - Obrigado. – Respondi, abrindo a porta do quarto e a puxando para dentro. Fechei-a e peguei Taylor pela cintura, levantando-a. Ela gritou de surpresa e começou a me bater, para que eu a colocasse no chão. A levei calmamente até a janela, onde havia uma pequena sacada. Coloquei-a ali e logo em seguida pulei para seu lado. – Bem melhor, falei, enquanto ela se aconchegava em meu peito.

 - Você não está falando sério, está? – Ela perguntou, depois de um tempo em silêncio.

 - Depende. Sobre o que?

 - Sobre querer me deixar viva.

 Olhei para ela sem entender.

 - Claro que estou. Porque brincaria com isso?

 - Porque você trocaria sua vida pela minha? – A loira me lançou um olhar triste, que fez meu coração apertar.

 - Porque eu te amo.


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Notas finais do capítulo