City Of Evil - Fic Interativa escrita por Roli Cruz, Eileen Harvey


Capítulo 17
Be A Man - Henry


Notas iniciais do capítulo

Olá chuchus. :3
Espero que gostem do capítulo. Vou começar a dar um avanço na fic, fazendo os tributos se interagirem e etc. Que acham?
Beijos



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Pov. Henry Folks

Olhei para a janela do trem, sem entusiasmo algum e me desliguei de todos os outros 23 tributos, seus mentores, apresentadores e etc. Não queria saber de ninguém naquele momento. Somente o sentimento de arrependimento me tomava.

Me arrependi de não ter me escondido, ou fugido, com Timmy para longe. Tudo isso teria sido evitado se eu tivesse pensado um pouco mais.

Olhei para o céu azul e deixei as preocupações de lado, por alguns segundos.

Então Isaac, meu mentor, e Meera já se conheciam. Estranho... Bom, não tanto, se for pensar que ela é filha do prefeito e deve conhecer todos da Aldeia de Vitoriosos.

Hoje mais cedo, somente Timothy veio me visitar. Não que eu esperasse mais alguém... Era o único no Distrito 1 que não tinha pais. Não era tão ruim quanto parecia, porque já aprendi a fazer tudo sozinho desde cedo. O ruim era que não tinha ninguém que conseguisse me colocar no CT.

– Você não pode ir. – Timmy tinha me falado.

– Você sabe muito bem que tenho que ir. – Falei, franzindo o cenho.

– Mas... Mas... Você vai morrer! – Ele falou, trincando o maxilar e eu vi seus olhos se encherem de lágrimas.

– Timmy, para. – Fiz cara feia. – Você não pode pensar assim. É claro que eu vou tentar fazer de tudo pra poder sair de lá com vida. Você precisa acreditar em mim.

– Eu fui o escolhido. EU devia estar indo. – Ele falou, visivelmente muito irritado.

– Timothy, olha pra mim. – Ele olhou com hesitação. – Eu não vou deixar nada te machucar. Nunca. Por isso estou indo, para que eu me machuque em seu lugar.

Dei um tapa de leve em sua cabeça, fazendo-o abrir um sorriso.

– Seja homem, guri. – Falei, olhando-o intensamente. – Eu sei que, independente do que aconteça, você vai se sair muito bem sozinho. Sempre foi assim.

– Alguém tinha que ter responsabilidade naquela casa. – Ele riu.

– É isso aí. – Sorri e o abracei.

– Boa sorte.

– Você também.

E então observei meu irmão sair de lá junto com um Pacificador. Antes de fecharem a porta, Timmy olhou para trás e piscou para mim, colocando a mão na testa e a tirando em um gesto solene, como os soldados. Fiz o mesmo e então a porta se fechou.

– Hey. Garoto. – Aos poucos desgrudei os olhos e olhei para frente com dificuldade. A visão estava embaçada. – Levanta, chegamos.

– Hn? – Vi que era Isaac e franzi o cenho. Ele riu e eu olhei ao redor e vi o trem praticamente vazio.

– Vamos logo, estamos entrando na Capital.


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Notas finais do capítulo



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