City Of Evil - Fic Interativa escrita por Roli Cruz, Eileen Harvey


Capítulo 15
Promise Me! - Christian


Notas iniciais do capítulo

Muito obrigada à Lançassolar e Gina Weasley Potter pelos comentários no capítulo anterior ><'Mais um!Beijos!♥



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POV. Christian Miller

– Namorada? – Alley perguntou, assim que nos deixaram sozinhos com dois Pacificadores.

– Oi? – Franzi o cenho.

– Você pareceu meio perdido. Você sabe... Lá no palco. – Ela deu um meio sorriso.

– Ah... – Passei as mãos nos cabelos castanho-claros. – Não. Não tenho namorada...

– Não? – Ela juntou as sobrancelhas. – Sério?

– Aham. – Dei um sorriso e levantei do sofá. Andei de um lado para o outro.

– Alley Collerman, queira me seguir. – Um dos Pacificadores disse, saindo de seu posto. A menina o seguiu e eu fiquei sozinho com aquele homem mau encarado.

– Chris, meu filhinho! – Ouvi minha mãe gritar. Olhei para a porta à ponto de ver a mulher pular em meu pescoço.

– Mãe... – Murmurei, abraçando-a de volta.

– Por quê? Por quê? – Ela começou a chorar, me apertando mais forte. Atrás dela, meu pai estava com uma carranca.

– Vocês sabiam que ia ser votação? – Perguntei, enquanto minha mãe finalmente me largava.

Meu pai assentiu vagarosamente. Olhei para a porta e ali estava Leon, com uma touca rasgada na cabeça. Não conseguia ver seus olhos, mas a ponta de seu nariz estava corada. Ele estava chorando?

– Leon! – Fui até meu irmão e o abracei.

– Eu q-quero i-ir no seu lugar. – Ele gaguejou, ainda com a cabeça baixa.

– Não tem como, você sabe. – Respondi, enquanto ele me abraçava de volta.

– Mas não é justo! – Ele gritou.

– Shh... – Eu tentei acalmá-lo, sentindo lágrimas em meus olhos. – Eu sei, Leon. Eu sei. A vida não é justa, ok? Eu vou tentar ganhar, ta?

Ele me olhou com seus olhos azuis (como os meus) inchados e vermelhos.

– E se você não... – Ele começou a falar, mas eu coloquei a mão na sua boca, repreendendo-o.

– Não ouse pensar nisso. – Falei friamente. – Eu vou tentar. Me prometa que, se eu não voltar, nunca vai colocar seu nome para pegar tésseras e que vai começar a praticar com o jogo de facas do pai.

– Mas Chris...

Prometa!

– O-Ok. – Ele hesitou.

Dei um último abraço em meus pais e até peguei Leon no colo, quando o Pacificador chegou.

– Tchau. – Dei um sorriso que pretendia ser encorajador e, mesmo entre lágrimas, meu irmão correspondeu.

– Te vejo na TV. – Ele respondeu, enquanto o Pacificador o tirava de meu colo. – BOA SORTE! – Ele gritou, antes da porta fechar.

– Claro... – Sussurrei, sentindo minhas pernas fraquejarem. Quando menos percebi, estava cedendo contra o peso de meu corpo e sentia o chão frio contra minha pele.


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Notas finais do capítulo



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