Capítulo 09

O Ano Novo havia passado num pulo.

Eu, Alice, Nessie e Rose fomos para a Times Square, já que teria shows lá. De lá mesmo vimos a queima de fogos e logo fomos para casa.

E... Hoje era dia 03 de Janeiro, o dia que eu voltava ao trabalho.

SIM, EU ESPEREI MUITO POR ESSE DIA. ESTAVA CONTANDO AS HORAS... Só que não. Me olhei no enorme espelho do meu quarto, e tive vontade de socar a mim mesma. Não havia acordado com o humor muito bom hoje, e estava frio, e eu não dormi bem, portanto minha cara não é das melhores. Eu estava mais pálida do que o normal e tinha umas olheiras debaixo dos meus olhos que estava realmente irritando.

Suspirei, terminando de arrumar o cabelo e logo eu fui para a cozinha. Ao chegar lá vi Nessie e Alice tomando café-da-manhã. Como eu havia acordado mais cedo hoje (quatro horas da manhã, para ser mais exata, já que não consegui dormir) preparei o café cedo também. Hoje Alice iria à Columbia, universidade onde fora aceita, para resolver mais algumas coisas e pegar o material. Como eu estava sem carro (sim, desde aquele Natal desastroso), Alice iria levar Nessie junto com ela, já que ela estava de férias da escolinha. Sentei para tomar café-da-manhã com as duas e Alice contava, animada, tudo sobre a universidade e o curso que escolhera: Jornalismo. Eu sorria vendo sua animação. Alice crescera tão rápido, já estava na faculdade... Eu realmente me sentia orgulhosa dela.

Logo terminei de comer e decidi ir logo para a empresa mais cedo, já que estava sem meu precioso carrinho. Enquanto eu verificava minha bolsa para ver se tudo estava certinho ali, Alice veio até mim.

– Bella, eu fui convidada para fazer uma apresentação em um pub aqui perto, aquele que você geralmente vai com Rose. Posso? – ela perguntou.

– Pode sim. Vai ser quando?

– Hoje à noite. – ela respondeu prontamente, mas visivelmente com medo da minha rejeição em deixa-la ir. Sorri carinhosamente pra ela. – Vai ser às sete da noite, até as dez.

– Tudo bem. – falei, e Alice sorriu abertamente. – Eu estarei lá.

Alice riu me abraçando apertadamente. Ri de seu entusiasmo e correspondi ao abraço.

– Antes de ir para lá, você pode deixar Nessie na empresa comigo? Assim eu e ela vamos direto pra lá e você pode se preparar para a apresentação tranquilamente. – falei.

– Claro, eu deixo sim!

Minutos depois saí de casa e peguei um táxi que passava em frente ao prédio. Tive sorte em ter aquele táxi passando, se não eu teria que ficar um bom tempo esperando pelo ônibus, depois um bom tempo no ônibus esperando chegar à empresa...

Minutos depois chegamos ao meu destino. Paguei o taxista e me dirigi à empresa. Apesar do frio, todos os funcionários estavam animados. Talvez pela expectativa do novo ano.

Fui direto para o meu lindo balcão espaçoso de mármore. Senti falta dele, e desse ar geladinho da empresa também. Assim que coloquei a bolsa sobre o balcão, a porta da sala de Edward se abriu. Olhei para ele séria, e ele olhou para mim do mesmo modo.

– Oi. – murmurei.

– Olá, srta. Isabella. – ele disse, com aquele tom prepotente dele. – Venha à minha sala, quero saber dos meus compromissos.

Dizendo isso ele se foi para as profundezas de seu calabouço novamente. Revirei os olhos e ajeitei tudo, e peguei minha agenda. Entrei em sua sala e o encontrei sentado à mesa mexendo em algo no computador. Assim que sentei na cadeira em frente à sua mesa, ele desviou a atenção do computador e olhou para mim.

– Daqui a vinte minutos você terá uma reunião com o Sr. Adams. Às dez e meia terá uma conferência no Hotel Palladon. Depois disso você terá um tempo livre até às cinco da tarde, quando a Sra. Paxton vem aqui para discutir com você sobre o andamento do projeto dela. Depois disso o senhor estará livre. – falei.

– Só isso? – ele perguntou.

Estava certo em estranhar, pois geralmente ele tinha o dia inteiro corrido. Saía de uma reunião, ia a uma conferência, depois voltava correndo para outras reuniões e assim passava o dia...

– Início de ano, todos estão viajando ao invés de trabalhar. – falei.

Edward ficou em silêncio, apenas me observando com os olhos semicerrados. O encarei do mesmo jeito, e segundos depois ele riu. Arqueei uma sobrancelha, sem entender seu fato.

Aí vocês pensam que eu sou a cruel da história. Eu não estou em um dia bom, e Edward realmente não coopera. Odeio que ele me olhe. Odeio seu sorriso irônico. Odeio ele.

Revirei os olhos e me levantei, saindo de sua sala.

Passei o resto do dia atendendo telefonemas e marcando reuniões, enquanto via Edward indo e vindo de seus compromissos todo momento. Na hora do almoço fui a uma lanchonete que havia perto da empresa.

Eu estava sentada, esperando pelo meu pedido, quando quem eu menos esperava apareceu...

– Bella! – Jacob disse, sorrindo abertamente para mim.

Sorri ao vê-lo, e o abracei apertadamente. O convidei para se sentar comigo e ele logo chamou a garçonete, fazendo seu pedido também. Quando ela se foi, ele se virou para mim, ainda sorrindo.

– Caramba, que surpresa te encontrar! – ele disse. – Voltei de Chicago há uns dias e tentei te ligar, mas não consegui!

– Meu celular anda péssimo ultimamente, tenho que comprar outro! Mas como você está? Parece ótimo!

– Estou bem. Voltei a trabalhar no hospital daqui, a vida está correndo bem. – ele disse. – E você?

Dei de ombros, sem conseguir tirar o sorriso do rosto. Realmente, ver Jacob havia feito valer meu dia! Era o tipo de pessoa que não importa quanto tempo você passe com ele, ainda é pouco. Ele transmitia felicidade pelos poros e por aquele sorrisão dele!

– Estou indo também. Mesma coisa de sempre. – falei, fazendo-o rir.

Logo engatamos em vários assuntos, até que nosso almoço chegou. Comemos em silêncio, ainda comentando de uma coisa ou outra, e quando terminamos, ele se ofereceu para me levar até a empresa, já que estava com seu carro. Contei a ele sobre meu Natal e o desastre que havia sido, e ele não parava de rir. Logo chegamos à empresa e Jacob parou em frente a portaria.

– Obrigada pela carona, Jacob. Foi ótimo revê-lo! – falei, abraçando-o.

Jacob correspondeu ao abraço e me deu um beijo na bochecha.

– Poderíamos sair um dia desses, o que acha? – ele perguntou.

Sorri, lembrando-me da apresentação de Alice.

– Alice cantará em um pub de noite, quer ir? – perguntei.

– Claro! Me passa o endereço! – ele disse, pegando uma agenda no porta-luvas do carro.

Anotei o endereço, horário e o número do celular de Rose e Alice, para qualquer emergência, já que o meu realmente estava uma bosta. Logo nos despedimos novamente e eu saí do carro.

Voltei a trabalhar ainda feliz por ter encontrado com Jacob. Edward pareceu perceber, mas ignorou. Quando deu cinco horas da tarde, Alice apareceu com Nessie. Sorri abertamente ao vê-las e Nessie correu até mim, com os bracinhos estendidos. A peguei no colo e enchi sua bochecha de beijos, enquanto ela ria.

– Estou bonita? – Alice perguntou, dando uma voltinha.

– Está linda. – falei sorridente.

Alice revirou os olhos e riu.

– Vou acreditar em você só desta vez, ok? – ela disse.

Na mesma hora Edward saiu de sua sala, parecia querer falar algo comigo, mas sorriu ao ver Nessie.

– Edward! – Nessie gritou, pulando do meu colo e indo até ele.

Edward se agachou até ficar na altura dela e os dois engataram numa conversa.

– Controle seu ciúme, Bella. Matar o chefe pode dar cadeia. – Alice cochichou pra mim, fazendo-me bufar. – Ainda está de mau humor?

– Eu estou de ótimo humor, Alice. Só estou meio nervosa. Aquela ansiedade que me dá as vezes, sabe. – falei, sentando na minha cadeira novamente.

Alice se apoiou no meu balcão, sorrindo levemente.

– Vou cantar uma música dedicada a você hoje. – Alice disse toda fofa.

– Se for aquela da batata de novo...

Alice riu alto, negando.

– Não, não. É outra, acho que você vai gostar. – ela disse. – Fiz há algumas semanas.

Sorri, apertando de leve a bochecha de Alice, que tentou morder meu dedo fazendo-me rir.

– Eu tenho que ir agora, para ir ensaiando lá. Quero te ver lá hein. – Alice disse, me abraçando.

Assenti e ela foi se despedir de Edward e Nessie, logo indo embora. Edward levou Nessie para o escritório dele, com certeza para mostrar a ela sua coleção de canecas. Do lado de fora eu podia ouvir as risadas de Nessie, e várias vezes que ir lá para entregar alguns papéis e via Edward rindo também. Assim que terminei alguns gráficos, por volta das seis da tarde, fui levá-los para Edward para poder ir embora. Ao entrar na sala me deparo com Edward de quatro no chão, com a gravata amarrada na cabeça e Nessie sentada em suas costas, rindo escandalosamente. Parei onde estava, olhando aquela cena bizarra e sentindo pena de Edward.

– Eddie é meu pangaré! – Nessie disse, fazendo Edward rir.

– Edward, não a deixe fazer isso! – falei, deixando os gráficos sobre sua mesa e indo até Nessie, tirando-a de cima dele.

– Eu não ligo! – ele disse, sentando-se no chão ainda rindo.

Lancei um olhar recriminador para Nessie, que tentava prender o riso.

– Bell, não fica irritada! – ela disse, envolvendo meu pescoço com seus braços pequenos. - A gente só estava brinca!

– Eu sei, Nessie, mas você não sente pena dele? – perguntei, olhando para Edward com pesar, e ele que me olhou sem entender nada. – Aliás, eu já terminei de montar os gráficos, então eu já vou ok?

– Nessie me disse que vocês irão a um pub ver Alice cantar. – ele disse se levantando do chão e tirando a gravata da cabeça, colocando-a no bolso.

– Sim.

– Quer que eu as leve? Também já terminei por hoje. – ele disse sorrindo levemente.

Olhei de Edward para Nessie, que me olhou inocentemente, e de volta para ele. Ok, eu tenho que lembrar de trazer a Nessie aqui mais vezes, porque para ver Edward calminho assim só tendo a minha pequena por perto.

– Ok, aceitaremos a carona. – falei.

Só de imaginar que eu teria que ficar atrás de táxi ou ônibus eu já sentia uns arrepios. Maus tempos.

Arrumei minhas coisas, enquanto Nessie me falava sobre cada caneca que Edward colecionava animadamente. Logo o mesmo saiu de seu escritório com uma maleta em mãos e Nessie correu para ele, me abandonando... Mais uma vez.

O QUE ELE TEM QUE EU NÃO TENHO HEIN, NESSIE? É POR QUE ELE REALMENTE PARECE UM DAQUELES CARAS LINDOS DE MORRER E ENCANTADORES QUE SÓ APARECE EM LIVROS?

Suspirei, observando os dois andando à minha frente. Nessie saltitava ao lado de Edward, que sorria para ela. Era uma coisa tão estranha... Sabe, vê-lo com ela. Ele sorri e a olha não como um maníaco do parque, mas com carinho. Chega a ser uma coisa quase paternal. Lembra o modo como Charlie, meu pai, me olhava enquanto eu conversava com ele: o leve sorriso nos lábios e os olhos brilhantes e levemente caídos.

Suspirei, me perguntando qual seria aquele segredo dele. Ele disse que me contaria um dia, e que aí eu saberia o por que dele ser tão encantado por Nessie. Mas enquanto isso eu vou sendo excluída pela minha própria irmãzinha.

Entramos no elevador e Nessie ficou entre nós dois, cantarolando uma música que eu não conhecia. Logo chegamos ao estacionamento e, assim que as portas do elevador se abriram, Nessie pegou na minha mão e na de Edward, e foi saltitando e nos guiando. Edward riu observando-a, e me permiti sorrir também.

Chegamos ao pub e já era quase sete horas.

Edward cismou de que queria ver Alice cantar também, então resolvi deixa-lo nos acompanhar. Bora aproveitar esse bom humor dele porque não é todo dia.

Ao entrarmos, vimos que já havia bastante gente, mas conseguimos achar uma mesa para nos sentarmos. Não era longe do pequeno palco onde Alice cantaria, era bem de frente, mas mais para o fundo já que as primeiras mesas estavam todas ocupadas. Logo Alice nos viu e veio falar com a gente.

– Eu estou nervosa! – ela disse assim que chegou à mesa.

Rimos e Nessie deu um beijo em sua bochecha.

– Você vai arrasar, Lice! – Nessie disse com seu sorriso de covinhas.

Alice sorriu abertamente e suspirou. Seu telefone tocou e ela atendeu.

– Rose? Sim, Bella já chegou... É, eu vou cantar daqui a alguns minutos e... Ok, ok não precisa gritar. Eu espero você chegar! Ok, beijo. – Alice desligou e olhou para mim. – Era Rose, ela está vindo.

Alice ficou conosco por mais um tempo, e até conversou com Edward que perguntara que tipo de música ela gostava e se ela cantava a muito tempo, e blá, blá, blá.

Que fixação é essa nas minhas irmãs? Por que todo esse interesse?

Logo Alice teve que ir se preparar para cantar e Rose chegou minutos depois afoita.

– Nova York inteira decidiu entrar no meu caminho hoje! – ela disse, se jogando na cadeira ao meu lado.

Ela cumprimentou a mim e Edward com beijinhos e logo começou a apertar Nessie.

– E a nossa menina prodígio, onde está? – ela perguntou, sorrindo animada.

– Se preparando para cantar. Ah... Olha ela lá!

Alice apareceu no palco e se sentou em um banquinho alto em frente ao microfone. Sorriu para os meninos que tocariam com ela e pegou seu violão, ajeitando-o em seu colo. Seu olhar veio direto para nós.

– Obrigada a todos que vieram me assistir hoje. Essa primeira música se chama Put Your Records On, e eu a dedicarei para minhas irmãs, Bella e Nessie, e a minha tia Rosalie. – Alice disse no microfone, e todos no local aplaudiram.

Rose virou para mim com os olhos cheios de lágrimas, e eu e Edward rimos.

– Não riam! Ela me chamou de tia, isso é tão... – Rose começou a chorar e soluçar. E eu não sabia se ria ou se a confortava.

Logo Alice começou a cantar...

Put Your Records On (Corinne Bailey Rae)

Três passarinhos pousaram na minha janela

E me disseram que não preciso me preocupar

O verão chegou feito canela, tão doce

Garotinhas pulam corda no concreto

Talvez algumas vezes

Cometemos erros, mas tudo bem

Quanto mais as coisas parecem mudar

Mais elas continuam as mesmas

Oh, não hesite

Garota, coloque seu som para tocar

Me diga sua musica favorita

Vá em frente, solte seu cabelos

Safira e jeans desbotado

Espero que alcance seus sonhos

Apenas vá em frente, solte seus cabelos

Você se encontrará em algum lugar, de alguma maneira

Azul como o céu,

queimada de sol e sozinha

Bebendo chá, no bar da estrada

(apenas relaxe, apenas relaxe)

Não deixe aqueles outros garotos te enganarem

Tem que amar aquele penteado afro

Talvez algumas vezes

Nós sentimos medo, mas tudo bem

Quanto mais você continua a mesma

Mais eles parecem mudar

Você não acha isso estranho?

Garota, coloque seu som para tocar

Me diga sua canção preferida

Vá em frente, solte seu cabelos

Safira e jeans desbotado

Espero que alcance seus sonhos

Apenas vá em frente, solte seus cabelos

Você se encontrará em algum lugar, de alguma maneira

Apenas mais do que eu poderia aguentar

Compaixão pelo bem da compaixão

Algumas noites não consegui dormir

Achei que eu fosse mais forte

Quando você vai perceber

Que você não precisa mais tentar

Faça o que você quiser

Garota, coloque seu som para tocar

Me diga sua canção preferida

Vá em frente, solte seu cabelos

Safira e jeans desbotado

Espero que alcance seus sonhos

Apenas vá em frente, solte seus cabelos

Oh, você se encontrará em algum lugar, de alguma maneira

Ao fim da música, todos no local aplaudimos e Edward subitamente se levantou com o celular na mão e foi para o outro lado do pub, ligando para alguém enquanto observava Alice sorrindo levemente.

Rosalie virou para mim, chorando.

– O que ele foi fazer? – ela perguntou, desviando o olhar para Edward.

– Eu não sei. – respondi, tentando entender Edward.

Impossível, eu sei, mas não custa tentar.

Ele falava animadamente com alguém ao celular, e Alice começou a tocar outra música. Edward riu ao celular e, por alguns segundos, colocou o celular no alto, em direção à Alice, como se quisesse captar ela cantando, e logo colocou o celular no ouvido novamente. Falou mais algumas palavras e logo voltou à mesa, sorrindo.

Fiquei encarando-o seriamente, tentando ler seus pensamentos ou

qualquer coisa assim, mas ele apenas deu aquele sorriso irônico para mim e voltou a assistir Alice.

Nessie estava no colo de Rose, balançando seus pés levemente e cantarolando a música que Alice cantava. Logo a música acabou e um garçom veio até nós, se desculpando por não ter vindo antes. Tive vontade de apertá-lo, porque ele era uma coisinha muito fofinha e tinha cara de menino comportado e bonzinho. Coisa difícil de se ver hoje em dia...

– Então, o que vocês irão querer? – ele perguntou com seu bloquinho e caneta em mãos.

– Me traz uma vodka! – Rose disse, rindo.

– Vou querer um Martini. E você, Bella? – Edward disse.

– Traga dois refrigerantes, por favor. – pedi, para mim e Nessie.

– Tem biscoitos? – Nessie perguntou com os olhinhos brilhando.

O garçom riu, assentindo.

– Então pode trazer! – falei.

Continuamos assistindo Alice cantar até que ela terminou a música e, sob os aplausos, ela fez uma pausa. Rapidamente veio até nós, quando o garçom trouxe nossos pedidos.

Alice sorriu para ele, e ele apertou sua bochecha.

– Cada vez melhor, baixinha! – ele disse.

Rose olhou para mim com um sorriso malicioso, e eu tive vontade de rir.

– Tá rolando um clima, opa. – Rose cochichou, e Edward riu.

– Aliás pessoal, este é Luke. Luke, estas são minhas irmãs Bella e Nessie, minha tia Rose e Edward, chefe da Bella. – Alice disse, apontando para cada um de nós.

– Ah, estão você é a famosa Bella que queimou o peru de natal? – Luke perguntou, arrancando risadas de todos.

– Sim, sou eu. – falei, escondendo meu rosto com as mãos.

– É um prazer conhece-los, pessoal. Bom, eu tenho que voltar ao trabalho agora. Qualquer coisa é só me chamar, ok? – ele disse.

Todos nós assentimos e ele foi chamado em outra mesa. Alice suspirou, olhando para nós com as mãos na cintura.

– Estão gostando?

– Como sempre! – Nessie disse, levantando as mãos.

Alice sorriu e deu um beijo na testa da nossa pequena, voltando ao palco logo em seguida. Ela se preparava para cantar novamente quando Jasper, o irmão de Edward, apareceu.

– Olá, Bella! – Jasper disse, me cumprimentando.

O apresentei à Rosalie e Nessie, e ele logo se sentou conosco.

– Edward me ligou, disse que temos uma ótima cantora aqui! – Jasper disse, e eu olhei para Edward, curiosa.

– Chamei Jasper porque acho que ele será bem... Útil, digamos assim. – Edward disse.

– Mas útil como? – Rose perguntou, parecendo tão curiosa quanto eu.

Jasper ficou levemente corado, tendo todas as atenções para si, e sorriu.

– Sou um produtor musical.