A Sociedade Renegada escrita por Nome editado pela moderação


Capítulo 7
Capítulo 6


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!! :)



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Não olhe! – Repetiu Vicky. – Estamos quase chegando.

Eu estava extremamente ansiosa para ver meu quarto. Ele seria quase que minha nova casa. Vicky tinha me contado que reservavam os melhores quartos da academia para pessoas como nós. A única coisa ruim era que ele ficava no quinto andar, e o banheiro mais perto no final do corredor, nós até tínhamos nosso banheiro, mas pelo que ela tinha me dito, não tinha chuveiro. Tinha até uma jacuzzi, mas por algum motivo, que eu não entendia, não tinha chuveiro.

Não olhe! – Repetiu Lena. – Estamos quase chegando.

Eu estava extremamente ansiosa para ver meu quarto. Ele seria quase que minha nova casa. Lena tinha me contado que reservavam os melhores quartos da academia para pessoas como nós. A única coisa ruim era que ele ficava no quinto andar, e o banheiro mais perto no final do corredor, nós até tínhamos nosso banheiro, mas pelo que ela tinha me dito, não tinha chuveiro. Tinha até uma jacuzzi, mas por algum motivo, que eu não entendia, não tinha chuveiro.

– Já pode abrir os olhos. – Ela disse retirando a mão dos meus olhos. Eu os abri o mais rápido que pude e, meu deus, como era perfeito.

Parecia um sonho. As paredes eram de tons rosados e havia flores estampadas nelas. Percebi logo qual era minha cama, pois minhas malas estavam ao seu lado. A porta para o banheiro ficava no canto esquerdo. Havia uma sacada enorme, e dois sofás. Três camas de casal e uma TV de tela plana novinha. Do lado de cada cama tinha um frigobar e uma escrivaninha. Mas porque TRÊS camas?

– Porque tem três camas em vez de duas? – Disse quase que indignada, eu não queria correr o risco de uma das amiguinhas da Hillary vir morar com agente. Ou pior, a própria Hillary!

– Na verdade, me avisaram que esse ano, mais uma garota nova virá morar conosco. – Ela disse seria, senti como se tivesse estragado completamente seu entusiasmo.

– E quem é ela? – Eu perguntei.

– Sou eu. – Disse uma menina que saia do closet. Pela cara de surpresa da Lena, deduzi que também não a conhecia. – Prazer, Blair. Blair Colderwall. – A garota era sorridente e tinha os cabelos pretos, com mechas de três cores diferentes: rosa, azul e verde. – Eu cheguei aqui hoje de manhã.

Blair usava uma calça de couro preta e uma camiseta do Iron Maiden, junto com um colete preto. A garota sorriu e se aproximou de mim.

– E vocês? Também são novas?

– Não. – Respondeu Lena em tom seco e fechou a cara. Dali nasceu uma grande amizade, porém cheia de brigas. – E você deveria saber quem eu sou.

– Na verdade, eu sou nova também. Meu nome é Evolet Sutton, pode me chamar de Evvy se quiser.

– Prazer Evvy. E, qual o nome da Srta.VocêDeveriaSaberQuemEuSou? – Eu ri.

– Ela? – Eu disse olhando para a Lena. – Lena Mounse. Ela é bem mais divertida quando você a conhece.

Blair simplesmente deu de ombros. Olhei no relógio: 15h45. Notei que estava com fome quando minha barriga começou a roncar.

– Querem me acompanhar até o refeitório? Já são quase quatro horas. – Se elas não me acompanhassem, eu iria sozinha.

As duas me foram comigo. Lena foi indicando a direção, porém ela e Blair não trocaram uma palavra durante o trajeto inteiro. Chegamos lá quase dez minutos depois.

Entramos no refeitório, que estava quase todo lotado, e fomos para o self-service. Coloquei duas folhas de alface e um tomate no meu prato. Ouvi minha barriga roncar. “Eu não vou comer coisas não saudáveis!” disse para mim mesma. Ela roncou mais alto dessa vez. “Está bom, mas só um pouco” repeti. Acontece que eu odeio essa coisa de só um pouco, por que sempre acabamos pegando muito. Enfim, eu peguei muita comida, muita mesmo e todos começaram a olhar para mim. Inclusive Blair e Lena. Nós nos sentamos na mesa e eu já comecei a comer.

– O que foi? Eu estou a mais de seis dias sem comer. – Eu resmunguei enquanto enfiava uma garfada na boca.

Eu podia ouvir as risadas vindas da mesa de trás. Eu tinha certeza que eram Hillary e os esquilos maquiados, então me virei para trás com o garfo na mão. E adivinhem com quem eu dou de cara? Isso mesmo, o próprio Dylan Demian. Naquele momento eu tive certeza, de que eu era a pessoa mais azarada do mundo.

– Eu te aconselharia a mastigar, Evolet. – Ele disse rindo. – Seria uma pena alguém como você morrer engasgada.

Fiquei completamente vermelha. Não, aquilo não podia estar acontecendo! Era horrível demais para ser verdade, eu mal cheguei na academia e já acontece uma coisa dessas. Todos começaram a rir. Eu não tive escolha se não sair correndo do refeitório. E o pior, Dylan se levantou e foi atrás de mim.



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Notas finais do capítulo

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