Be Mine escrita por Tuany Nascimento, Aline Bomfim


Capítulo 12
Capítulo XI - Do You Wanna?


Notas iniciais do capítulo

The Kooks - Do You Wanna.
Oi gente! Eu não ia postar BM hoje, porque meu computador está no conserto, mas recuperei o arquivo no email e estou usando o PC da minha tia, por isso, se tiver algum erro, me perdoem :/
Obrigada por todos os reviews e queria dedicar o capítulo à Lizzie pela terceira recomendação de "Be Mine". Obrigada linda!
Preciso dizer que esse capítulo está hot. Então, sem mais delongas...
Enjoy it!



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BE MINE – CAPÍTULO ONZE

(Do You Wanna)

I came to tell you that you're my favorite girl

(Eu vim te dizer que você é minha garota preferida)

Terça-Feira, 20h28min

Riley estacionou o Volvo em frente ao prédio de Isabella. Desci do carro recomendando que ele ficasse por perto e corri para dentro do saguão, não aguentando minha ansiedade para vê-la. O porteiro me barrou quando estava chegando perto do elevador, com olhares especulativos e um sorriso forçado no rosto.

- Me desculpe, mas o senhor não pode subir por aí. Esse é um elevador privativo. – ele disse com uma voz cansada.

- Ele dá direto para a cobertura de Isabella Swan, não é? – perguntei confuso.

- Sim, mas o senhor não está autorizado a subir e...

- Você sabe o meu nome?

- Não, mas...

- E simplesmente não se incomodou em perguntar antes de simplesmente me dizer que eu não tenho autorização para subir até a cobertura de minha namorada? – eu o interrompi novamente.

Sua boca abriu-se em um O perfeito e seu rosto foi ficando pálido. Seus olhos demonstraram um pouco de medo e fiquei levemente com pena dele.

- Sr. Cullen! A Srta. Swan lhe espera. A senha do elevador é 120409 e, por favor, me desculpe o incômodo. – ele falou rapidamente, com a voz falha.

Dei-lhe as costas e entrei no elevador de portas negras, digitando na tela touch a senha ditada pelo porteiro. Os andares passaram lentamente por mim e eu estava ficando nervoso pela demora. Eu a queria em meus braços depois de um dia cansativo na empresa. Os andares passaram devagar por mim e soltei um suspiro assim que o elevador chegou ao meu destino. Atravessei o pequeno hall e toquei a campainha, ouvindo acordes de violino ao fundo, bem suave.

Alguns segundos depois, a porta se abriu, revelando Bella vestindo uma calça de moletom preta, uma blusa branca de alças e meias. Seus cabelos estavam presos em um coque frouxo e sua pele estava livre de qualquer maquiagem. Seu sorriso abriu-se no momento em que seus olhos encontraram os meus e nunca a achei tão bonita quanto nesse momento. A simplicidade enaltecia sua beleza natural.

- Oi. – ela disse baixinho.

- Oi.

Ela me deu espaço, acenando com a cabeça para que eu entrasse na cobertura. Olhei sua sala e ela estava com uma taça de vinho no final, uma pasta preta enorme e vários papéis espalhados pela mesinha de centro. Algo cheirava maravilhosamente bem e senti seus braços em volta de mim e seu beijo nas minhas costas, por sobre o tecido grosso do paletó.

- Desculpe a bagunça, mas eu acabei tendo que trazer trabalho para casa. Estamos trabalhando em uma pequena fusão e preciso estar focada nisso.

- Você quer deixar nosso jantar para outro dia? – eu perguntei contrariado.

Ela se moveu, ficando na minha frente, passando seus braços pelo meu pescoço e minhas mãos – com vida própria – foram diretamente para sua cintura. Ela ficou na ponta dos pés e se aproximou de meu rosto, roçando seus lábios nos meus e depois, aprofundando um beijo doce e saudoso. O seu sabor era de canela com vinho, algo irresistível, que me fazia querer mais e mais. Ela sorriu e depois desceu, me abraçando e colocando sua cabeça em meu peito, me fazendo abraçá-la e depositar um beijo em seus cabelos.

- Não, eu quero jantar com você. Eu preciso descansar um pouco e também aproveitar um tempo com meu namorado, já que o almoço foi algo meio público. – ela falou sibilando a última parte.

- O que está cheirando tão bem? – perguntei, mudando de assunto.

- Estou fazendo um ravióli de cogumelos. Espero que goste.

- Tenho certeza que sim.

Ela sorriu e me deu um selinho, antes de ir para a cozinha mexer a panela e me dizendo para ficar confortável. Tirei minha gravata e o paletó, arregaçando as mangas da minha camisa branca e servindo um pouco de vinho para nós, antes de me sentar no sofá. Empurrei sua caneta preta com dourado da Tiffany e seu iPad, que acendeu assim que toquei sem querer na tela.

Uma foto nossa no restaurante estava em um site de notícias. Eu estava com a minha mão sobre a dela, que sorria para mim. Havia também uma pequena matéria e alguns vários comentários.

“Swan+ Cullen Parte III.

Mais um casal Swan-Cullen foi formado. As especulações sobre o envolvimento de Isabella Swan com Edward Cullen aparentemente estão confirmadas. O jovem casal foi visto em um almoço romântico no restaurante do Lincoln Center, aonde eles chegaram juntos no carro do empresário. Sob os atentos olhares de vários clientes do restaurante, eles trocaram carícias, conversaram com um casal de amigos e até mesmo roubaram comida um do prato do outro! Quão fofo isso é?

‘Eles estavam bem sintonizados, rindo e conversando. Eles só se incomodaram no final, quando o assédio estava bem maior, com muitas pessoas estavam tirando fotos deles. ’ Um dos garçons que trabalha no local nos contou.

Seria isso uma jogada de marketing? Seria isso uma união entre as duas maiores famílias dos EUA para aumentar ainda mais o dinheiro e o poder deles? Ou seria apenas o puro e sincero amor?

Alice Cullen e Jasper Swan estão juntos há quase sete meses. Emmett Cullen anunciou seu namoro com Rosalie Swan no Twitter há poucos dias. Edward e Isabella ainda não se manifestaram oficialmente, mas os rumores são de que eles estão juntos desde a conferência em Londres. O que não dá para negar é a incrível química que existe entre os três casais. Enquanto nada é dito pela RP deles, nós continuamos suspirando a cada nova foto dos dois lindos empresários.”

- Acho que nunca ouvi Angela dizendo tantos nãos na vida dela. A Times ligou pedindo uma exclusiva comigo, ofertando um absurdo de dinheiro para que nós fotografássemos para a capa. – ela disse se aproximando.

- Você tem certeza que não quer lançar uma nota à imprensa ou até mesmo pedir para o Emmett abrir o bico no Twitter?

- A falta de privacidade é algo com a qual não podemos brincar, Edward. E eu já lhe disse, eu protejo o que é meu. Eu não quero as pessoas inventando mentiras e fofocas sobre nós dois. Não gosto que se metam na minha vida.

Puxei sua mão e a fiz se sentar no colo, lhe arrancando uma deliciosa risada de surpresa.

- Eu também protejo o que é meu, Srta. Swan.

Apertei-a em meus braços e afundei meu rosto em seu pescoço, aspirando ao máximo o seu cheiro. 

(...)

Eu encarava os olhos mais profundos que já havia visto em minha vida tentando entender as emoções e sentimentos que passavam por eles.

Depois do delicioso jantar preparado por Bella, onde comemos envoltos em uma bolha romântica impenetrável e presos em uma conversa agradável, nós dois fomos para a sala de estar, onde nos sentamos no tapete felpudo com nossas taças de vinho cheias novamente e apoiamos nossas cabeças no sofá, conectando nossos olhos e nos prendendo um ao outro.

- Você cozinha divinamente bem. – eu disse.

- Obrigada. – ela agradeceu corando.

- Onde aprendeu a cozinhar tão bem assim?

- Siobhan me ensinou quando eu tinha quatorze anos. Eu estava com a vaga em Harvard confirmada e ia morar sozinha em um lindo apartamento que meus pais me deram. Eu não queria empregados ao meu redor, já que estava indo com uma equipe de segurança maior do que deveria ser e como toda adolescente rebelde, eu queria ir contra tudo e todos. Eu precisava aprender a me virar e Renée sempre foi uma tragédia grega na cozinha, assim como Rose. Só sobrou Siobhan para me ensinar e como ia precisar desse aprendizado para não comer apenas congelados e fast-food, eu absorvi o máximo que pude.

- Lembre-me de agradecê-la depois.

- Ela gostou de você.

- Sério? Ela prestou atenção em mim quando fui à sua casa? Ela só tinha olhos para Emmett. – falei como uma criança birrenta.

- Emm conquistou Siobhan no primeiro segundo em que ela o viu. Ele é como uma criança grande que precisa ser mimada o tempo todo e Siobhan ama mimar todo mundo. Ela apenas se conteve um pouco com você, porque não sabe muito bem seu jeito e suas manias. Mas se prepare, porque assim que você for à minha casa de novo, ela irá lhe tratar como seu mais novo bebê.

- Sei bem como é. Lilly me mimou muito durante minha estadia em Londres. Quando saí de Oxford para me livrar das lembranças nojentas de Tanya, ela foi o meu maior porto seguro, sempre tentando fazer com que eu desse um jeito de me retratar com meus pais. Mas os esforços dela nunca foram o suficiente. Acho que o orgulho sempre foi um defeito nos genes de um Cullen.

- Você não namorou ninguém depois de Tanya? – ela perguntou envergonhada.

- Não. Tanya fez estragos demais no quesito relacionamentos. Eu sentia repulsa sempre que alguma mulher falava a palavra compromisso. Eu via todos os dias os olhares decepcionados de Carlisle e os de mágoa de Esme e preferi nunca mais deixar uma mulher interferir em minha vida com a minha família. Eu tentava me aproximar, mas sempre achava que eu havia sido babaca demais para receber perdão, por isso eu me esquivava e voltava para minha bolha no escritório. Mas tudo mudou quando eu te conheci. Havia dentro de mim a necessidade de saber mais e mais sobre você e por isso, me aproximei de meus irmãos e então, consegui perceber o quanto eu sentia falta deles e você se tornou apenas uma desculpa para que eu não admitisse que finalmente havia me perdoado e que eu queria ser parte da rotina deles de novo.

- Tanya é alguém muito intrigante. Renunciou uma vida de conforto e prestígio ao lado de alguém que lhe dava o mundo, no caso você, para ficar presa a um casamento contratual e falso, que apenas lhe aborrece. Não acho que dinheiro algum vale isso. Ela é inteligente, pelo que sei, por que não investir na carreira? Com a boa aparência dela é muito fácil conseguir um emprego. Sinto pena dela, por viver submissa à futilidade.

- Você teve algum namorado, Bella?

A postura dela tencionou-se e ela sorveu um grande gole de sua taça de vinho. Seus lábios apertaram-se em uma linha fina e rígida.

- Por dois anos. Jacob Black era o mais perfeito cavalheiro que eu poderia ter conhecido quando tinha 18 anos. Ele demonstrava interesse pelas mesmas coisas que eu e tínhamos essa química incrível. Não conseguíamos ficar muito tempo longe um do outro. Quando me formei, ele me seguiu na viagem pela Europa, acompanhando-me e compartilhando comigo os melhores momentos. Nós éramos a perfeição. Jacob nunca se exaltava, nunca levantava a voz, nunca perdia a calma, nunca se mostrava desinteressado por algo que eu dizia. Isso durou até o dia em que assumi a presidência da Swan Company. Nós mantínhamos nosso namoro em segredo, já que nunca gostei de anunciar minha vida para a imprensa. Entretanto, Jacob queria assumir um compromisso, lançando uma nota pela RP que afirmava nosso comprometimento um com o outro. Eu não quis. Refutei a ideia na hora e foi quando pela primeira vez nós brigamos. Jacob se transformou em outra pessoa, apenas preocupado com a mídia. Um dia, durante uma de nossas brigas, ele tentou vir para cima de mim e foi quando Sam me defendeu, desferindo um soco nele. Eu terminei com Jacob na hora e prometi a mim mesma que nunca deixaria um homem me comandar, como o Black queria. Por Deus, ninguém manda em um Swan e eu não seria a exceção.

- Por isso você foi tão arredia comigo quando eu meio que me declarei? – inquiri.

- Eu conheço os Cullen, Edward. Vocês comandam naturalmente. Isso está marcado em cada um de vocês. Um Swan é igual.     Seríamos como dois alfas lutando pela posição hierárquica mais alta. Quem você acha que vencerá? Quem você acha que sairá machucado?

- Nós não precisamos ser assim.

- É a única maneira que eu sabia ser. Por isso não quis acreditar em nada do que você disse. Por isso preferi mentir para mim mesma e tentar trancar os sentimentos que estavam surgindo. Mas, algo gritava em meu consciente de que eu deveria te dar uma chance. E bom, aqui estamos nós.

- Você ainda sente algo pelo Black?  - perguntei sentindo o ciúme saindo por minha voz.

- Sinto repulsa. Ele se tornou um homem frio e calculista, que não mede esforços para sempre estar sob os holofotes da mídia. Casou-se há um ano com uma modelo chamada Vanessa Wolf, que consegue ser mais fútil que Tanya. Um vive traindo o outro.

Bella sorveu o final do vinho e quando vi sua língua passando pelo seu lábio inferior para recolher uma gota do líquido que escapava de sua boca, senti meu pau dando sinal de vida. Eu vivia com uma semi-ereção sempre que estava ao lado dela, mas agora eu sentia ondas eletrizando todo o meu corpo e fixando-se no meio de minhas pernas. Movi-me desconfortável e ela me olhou com a sobrancelha arqueada. Eu com certeza a estava comendo com os olhos e ela percebeu, soltando um sorriso debochado.

- Algum problema, Sr. Cullen?

Sua voz carregada de luxúria me fez praticamente gemer, fazendo seu sorriso aumentar ainda mais. Isabella ficou de joelhos, pegando a taça de minhas mãos inertes e colocando junto com a dela em cima da mesinha de centro. Ela voltou-se para mim, com um olhar predador e engoli em seco ao ver suas mãos acariciando minha perna, enquanto ela subia em meu colo.

- Será que posso lhe ajudar com o seu problema, amor?

Bastou eu ouvir a última palavra de sua boca, para que a puxasse pela nuca e me chocasse com ela em um beijo selvagem e quente. Minha língua se enroscava com a dela em uma dança por poder e controle e aquilo apenas me excitava ainda mais. Seu corpo ondulou-se sobre o meu e gemi quando senti seu quadril passando por meu membro muito duro. Quando o ar foi necessário, eu desci meus lábios por seu pescoço, sugando e lambendo sua pele com cheiro de frésias. Minha mão direita apertava sua cintura, enquanto a esquerda puxava seus sedosos cabelos. Bella gemia e rebolava em cima de mim, me levando à loucura.

Deus, eu precisava me enterrar nela.

Minhas mãos foram para a barra da sua regata branca, puxando-a por sua cabeça e algo parecido com um rosnado saiu de mim quando vi seus belos seios cobertos por um sutiã preto rendado.  As trêmulas mãos de Isabella agarraram minha camisa social, puxando-a de qualquer jeito do cós da minha calça e ao invés de desabotoá-la, ela simplesmente a rasgou, fazendo com que os botões voassem para todos os lados. Puxei seu sutiã e liberei seus seios, abocanhando o direito, enquanto massageava o esquerdo. Eles cabiam perfeitamente em minha boca e em minhas mãos. Pareciam terem sido feitos para mim. As compridas unhas pintadas de vermelho arranhavam minhas costas e aquilo me fez sentir arrepios na base da minha coluna.

- Edward... Po-por favor.

Saber que eu era o motivo que fazia Isabella Swan gaguejar simplesmente fez com que meu corpo reagisse, apertando-a em meus braços e a deitando no felpudo tapete. Fiquei de joelhos na sua frente, vendo seus olhos percorrerem meu torso nu e então criarem um brilho feroz. Puxei sua calça do moletom e fiquei dois segundos admirando seu corpo, coberto apenas com uma pequena calcinha preta de renda francesa.

- Você é linda. – sussurrei deslumbrado.

- E você está vestido demais. – ela respondeu maliciosa.

Tirei rapidamente a minha calça, meus sapatos e meias. Assim que me vi apenas de boxer preta, pude sentir os olhos de Bella queimando em meu membro, que criava uma tenda sob o tecido da Calvin Klein. Voltei minha atenção para o corpo mais do que quente de minha namorada e beijei suas coxas, fazendo-a agarrar meus cabelos e puxá-los de uma forma deliciosa. Subi meus beijos, dando um pequeno em cima do tecido rendado, sentindo sua excitação molhando a peça e depois contornei seu umbigo com a minha língua. Seu corpo arqueou-se para mim e sorri. O chocolate estava negro e seu lábio inferior estava quase sangrando pela força de sua mordida.

- Eu quero você dentro de mim. Agora. – ela ordenou.

Rasguei sua calcinha e abaixei minha boxer, penetrando seu corpo em uma estocada rápida e vigorosa.

- Deus! – ela gritou.

- Não é Deus, querida. É Edward Cullen. – eu sussurrei em seu ouvido.

Suas pernas rodearam meu quadril e seus calcanhares pressionaram minha bunda, me fazendo penetrá-la mais fundo. Ela era quente, apertada e completamente viciante.  Eu a estocava com vigor, completamente perdido nas sensações que ela mandava para meu pau e ouvi-la gemer no meu ouvido apenas me fazia delirar ainda mais. Minhas mãos passavam por todo seu corpo, dando atenção a cada parte de sua pele. Suas unhas ainda me arranhavam e seus lábios estavam em meu maxilar, com sua língua lambendo meu pescoço e me fazendo morder o lóbulo de sua orelha.

- Eu vou... Edward, eu vou...

Ela gemia incoerente em meu ouvido e levei minha mão até seu ponto mais sensível, o circulando e o pressionando. Ela gritou meu nome quando veio, apertando meu pau e me fazendo vir um segundo depois, apertando sua cintura. Desabei em cima dela e seus braços me rodearam, enquanto ambos tentávamos controlar nossas respirações e sentíamos as últimas ondas de prazer. Saí de dentro dela após alguns minutos, fazendo-a soltar um muxoxo de desaprovação. Caí ao seu lado e olhei para o teto, com um sorriso de comedor fodido em meu rosto. Olhei para ela, que estava com as pálpebras fechadas e um sorriso igual ao meu.

- Onde fica seu quarto?

- A porta no final do corredor. – ela respondeu confusa.

Levantei-me e a peguei no colo delicadamente, com seus orbes me encarando intrigados. Havia apenas quatro portas no extenso corredor da cobertura. Conforme passei, pude perceber que uma era o escritório e as outras duas eram quartos de hóspedes. Abri a porta de mogno e acendi a luz, tendo o vislumbre de um quarto todo azul, branco e dourado, decorado com elegância e requinte, mas ainda assim pessoal. Havia duas portas, uma que dava para o banheiro e outra para um closet. Coloquei Bella carinhosamente sobre a cama King-Size no centro do cômodo. Havia um sorriso tímido em seu rosto e ela enrubesceu conforme meus olhos passavam pelo seu corpo.  Subi em cima dela, com a ponta dos meus dedos passando por sua pele, sentindo-a se arrepiar e fechar os olhos em apreciação.

- Deixe-me te amar agora. – pedi, com a voz rouca.

- Me ame.

Beijei seus lábios com doçura, tentando fazê-la sentir o mesmo que eu sentia em meu coração no exato momento. Era um frenesi de emoções que me mergulhava em um abismo de felicidade constante. Distribui beijos por todo seu pescoço e seu colo, lhe mordiscando e lhe lambendo, sentindo o seu gosto misturado com o suor, fazendo meu pau pulsar em desejo mais uma vez.

Seus braços e pernas me abraçaram e seu quadril arqueou-se em direção ao meu. Mergulhei meu membro nela e senti-a contrair-se em prazer. Movi-me devagar e lento, sentindo-a fundindo-se a mim. Eu queria decorar cada parte de seu corpo.

- Oh... Assim. – ela disse.

Toquei mais fundo nela e ela virou os olhos, fazendo suas unhas afundarem em minha pele.  Ela me marcava. E eu a marcava com meus chupões em seu pescoço. Era um querendo mostrar posse do outro. Isabella era minha e todos necessitavam saber disso. Assim como eu era dela e ela precisava mostrar a todas isso.

Conforme meu orgasmo foi chegando, eu intensifiquei meus movimentos, fazendo com que ela murmurasse meu nome. Quando mordi seu ombro, ela se libertou, apertando-me fortemente e me fazendo vir em jatos potentes.

Deitei de costas no macio colchão, trazendo-a para cima de mim sem nos desconectar. A pequena mão passeava pelo meu peito e ela tentava controlar a respiração.

- Eu te adoro. – sussurrei.

- Eu também te adoro.

E juntos, entregamo-nos à Morfeu.

(...)

Eu sentia algo se mexendo embaixo de mim, assim como ouvia um barulho irritante de celular tocando. Um cheiro de morangos com frésias estava impregnado no ar, me fazendo suspirar em apreciação e só acordei quando senti a falta do calor sob mim.

Abri o meu olho direito e tive um belo vislumbre da bela bunda de Isabella, que estava com os cabelos revoltos e os olhos fechados procurando algo na nossa pilha de roupa.

Eu me sentia revigorado. Depois de dormirmos, eu ainda acordei Bella mais uma vez para fazermos amor. Eu simplesmente não me saciava. Eu precisava de mais e mais. Comemos algo, pegamos nossas roupas e simplesmente desabamos na cama de novo, comigo a abraçando e dormindo com meu nariz enterrado em seu pescoço. O cheiro de sexo estava aflorado por todo o quarto.

- Alô? – ela atendeu irritada.

Afundei meu rosto no travesseiro e fechei meus olhos de novo, tentando voltar a dormir.

- Esme?! O celular de Edward?! OH MY GOD!

Bella subiu na cama e caiu ao meu lado, me fazendo despertar e olhar espantado para a sua cara envergonhada, marcada por suas bochechas vermelhas.

- Atendi seu celular sem querer. É Esme.

Peguei meu iPhone e coloquei no ouvido, vendo Bella andando até seu closet.

- Alô?

- Edward Anthony Masen Cullen! O senhor não sabe que existe uma coisa inventada há eras que se chama telefone? Posso saber por que o senhor não avisou que ia dormir fora de casa? Eu quase morri de preocupação! Imaginei que havia sofrido um acidente, que havia sido seqüestrado, que havia sido roubado... Liguei para Tyler e ele só me dizia que você estava na casa da namorada. Que namorada?! Eu não sei de ninguém. Ainda sou sua mãe, mocinho, e exijo explicações. Foi Bella quem atendeu seu celular, não foi? – Esme falava histericamente no celular.

- Calma mãe. Desculpe-me, mas eu me esqueci de te ligar. Eu estou bem e, sim, estou no apartamento da minha namorada. E bem...

- Foi Isabella, não foi? – ela perguntou de novo, com a voz mais calma.

- Sim. – confirmei.

O grito animado dela me fez afastar o aparelho de meu ouvido e fez Bella parar na porta do banheiro, me olhando assustada.

- Ela esta animada por estarmos juntos. – eu lhe disse.

Um sorriso lindo formou-se em seus lábios inchados e vermelhos e ela piscou para mim, entrando no banheiro e fechando a porta em um suave clique.

- Eu estou tão feliz, meu filho! Oh meu Deus, você precisa que eu peça ao motorista para levar uma roupa para você?

- Seria um enorme favor, mãe.

- Ok, ele estará aí em vinte minutos. No apartamento ou na mansão?

- Apartamento.

- Tudo bem. E quando chegar em casa, por favor, me conte todos os detalhes do seu namoro com a menina Swan. Mande um beijo para ela. Até mais tarde, bebê.

A bipolaridade da minha mãe me assustava. Deitei-me de volta e abracei o travesseiro de Isabella, sentindo seu cheiro, que enviou uma mensagem ao meu pau e isso me fez questionar...

... Será que ela se oporia a sexo de bom dia?

E em um pulo, eu corri para o banheiro e indo exigir que Isabella voltasse para meus braços.

Do you wanna make love to me?

(Você quer fazer amor comigo?)


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Notas finais do capítulo

Gostaram do momento hot do casal, meninas?
Próximo Capítulo: You Don't Know My Mind.
Indiquem a fanfic para os amigos, comentem muito e recomendem também. Isso é o que move todos os autores a escreverem.
Até segunda que vem ;)