BE MINE – CAPÍTULO DOZE

(You Don’t Know My Mind)

Sometimes I think she should be buried alive

(Às vezes eu acho que ela deveria ser enterrada viva)

(EPOV)

Sexta-Feira, 11hr18min

Isabella era o ser mais irritante que eu conhecia na Terra. Voluntariosa e mandona. Nós não passávamos um dia sem discutir. Pelo que eu pude perceber ela era extremamente mimada.

Bella quer, Bella tem.

Essa era a premissa básica de sua vida. O que mais me deixava puto com tudo era que por mais calorosas que fossem nossas discussões, eu me sentia mais e mais atraído por ela. Seus olhos ferviam meu corpo e quando eu percebia, já havia atacado-a e terminávamos a noite na cama.

Carlisle e Esme estavam felizes. Todos os seus filhos estavam com pessoas que eles adoravam e aprovavam e talvez, o meu bom humor de sempre os deixavam assim. Eu percebi que havia me aproximado mais de meus pais e também de meus irmãos. Emmett e eu conversávamos e brincávamos sempre que nos víamos dentro da empresa e em casa nos juntávamos com Alice e era como se voltássemos aos velhos tempos.

Eu só tinha a agradecer a minha bela morena por me fazer um homem melhor. Um homem feliz.

(BPOV)

Sexta-feira, 11hr22min

Eu estava indo fazer uma surpresa para Edward.

Meu Edward.

Eu ainda estava completamente deslumbrada pela figura de meu namorado. Não havia palavras para descrever o que eu sentia quando o via. Era uma mescla de desejo com amor, algo que queimava cada célula de meu corpo com apenas um olhar dele.

Andei mais rápido para dentro do enorme saguão da Cullen Enterprise e sorri para a recepcionista que já me conhecia, por eu vir aqui alguns pares de vezes para conversar com Emmett. Eu até já tinha um cartão de visitante permanente, algo que Emm fez para que eu não me estressasse com as burocracias de segurança da empresa.

Entrei no elevador e um jovem ascensorista me olhava com olhos arregalados e a boca ligeiramente aberta.

- Último andar, por favor. – pedi.

Seu dedo trêmulo apertou o botão e percebi que ele me olhava pelo reflexo das portas. Olhei para baixo e vi que não havia nada de errado com minha saia de cintura alta preta, minha blusa de seda branca e meus scarpins Manolo Blahnik.

As portas se abriram e eu saí, sentindo o olhar do garoto queimando minhas costas. Meu celular começou a vibrar dentro de minha bolsa e comecei a procurá-lo.

- Bom dia, Srta. Swan.

Olhei para cima e avistei Tyler, o mais fiel segurança de Edward.

- Bom dia, Tyler.

Ele acenou com a cabeça para mim e abriu a enorme porta de vidro, que dava para uma ampla sala de espera, onde havia uma secretária em uma mesa de mármore negro. Eu olhava para meu iPhone, digitando uma resposta para Rosalie, que me perguntava se eu queria almoçar com ela, quando parei em frente à mulher.

- Edward Cullen, por favor. – pedi para a secretária dele.

- Você tem hora marcada? – ela pediu com uma voz enjoada.

- Diga-lhe que Bella está aqui.

- Não vejo nenhuma Bella com horário marcado na agenda dele.

Seu tom petulante me fez olhá-la pela primeira vez, me fazendo sentir a raiva brotando em mim assim que vi o tipo de secretária de Edward. Os cabelos louros platinados falsos estavam presos em um rabo de cavalo alto, a blusa negra estava com os dois primeiros botões abertos, a saia executiva cinza era desnecessariamente curta e o batom vermelho em sua boca, gritava em neon: sou uma biscate.

- Ligue para Edward e lhe diga que Bella está aqui. – eu mandei.

Sua sobrancelha arqueou-se e ela me olhou desafiante, com um sorriso debochado no rosto.

- Desculpe-me, mas eu apenas aceito ordens do Sr. Cullen. – ela respondeu, quase ronronando o nome dele.

Peguei meu iPhone e digitei um SMS para ele.

“Saia da sua sala. Agora!”

- Você sabe com quem está falando? – perguntei a ela.

- Não acho que deveria saber, afinal, nem horário marcado você tem.

Sua frase me fez enxergar vermelho e eu apertei minhas mãos em punho, a olhando com fúria. Seu corpo tencionou-se e ela foi levemente para trás.

- Bella! Que surpresa ótima você aqui.

Olhei para Edward que me encarava maravilhado da porta da sua sala, mas assim que me fitou, ele encarou confuso a cena à sua frente.

- O que está...

Levantei minha mão o calando e sua secretária olhou com os olhos arregalados, provavelmente se perguntando quem eu seria para calar Edward Cullen.

- Eu não preciso marcar um horário na agenda para ver meu namorado. E se você não sabe meu nome, deixe-me elucidá-lo para você. Sou Isabella Swan, e é um desprazer lhe conhecer.

Dei-lhe as costas e marchei para dentro da sala de Edward, sentindo a ira tremer em meus ossos.

(EPOV)

Sexta-feira, 12hr24min

Encarei Irina com raiva antes de fechar a porta. Uma Isabella furiosa não era algo que eu queria no momento. Assim que me virei, pude perceber suas mãos tremendo e seus olhos praticamente negros e injetados com o mais puro ódio.

- O que aconteceu? – perguntei.

- Sua secretária recusou-se a me anunciar para você e também a ligar para lhe avisar que eu estava aqui. Ela me ignorou e zombou de mim. Ninguém faz isso comigo, está ouvindo? E, aliás, me responda: onde você acha pessoas tão eficientes? Diga-me e eu nunca irei lá procurar.

- O RH me indicou ela. – respondi engolindo em seco, devido à agressividade de suas palavras ditas em voz calma e baixa.

- Bom então, você realmente precisa de uma renovação completa de staff. Sabia que contratar pessoas com o cérebro maior do que o decote é bem melhor e bem mais produtivo? Você deveria tentar isso.

- Eu não contratei a Srta. Jones pelo decote, seios ou a bunda dela. – eu disse irritado, elevando meu tom de voz.

- Abaixe esse tom de voz para falar comigo, porque eu não estou gritando com você e você não é meu pai. – ela falou praticamente rosnando. – Então, me desculpe, mas eu realmente não sei o motivo para você tê-la contratado. Por que ter alguém assim? Sabia que há casas de strippers com prostitutas bem mais baratas do que ela? Você pouparia uma boa grana. – sua voz era sádica demais.

- Deus Isabella!

Marchei para a porta e ao abrir, tive o vislumbre de Irina sentando-se rapidamente em sua cadeira, antes de abrir um sorriso sedutor.

- Pois não, Sr. Cullen?

- Ligue para o RH agora e peça que me mandem outra secretária. Oh e, por favor, faça isso antes de continuar a ouvir minha conversa com minha namorada. E um último detalhe: você está demitida.

Antes que ela começasse a chorar na minha frente, bati a porta com força. Virei-me e Isabella tinha a porra de um sorriso satisfeito no rosto.

- Feliz agora? – perguntei jogando-me no sofá.

- Muito. – ela disse presunçosa.

Suas pernas cobertas por uma saia fodidamente sexy se encaminharam até minha direção, trazendo seu corpo convidativo até mim. Bella jogou sua bolsa do meu lado, assim como seu celular e sentou-se em meu colo, puxando meu cabelo e levando meus lábios até os seus. Gemi quando nossas línguas se enroscaram e minhas mãos agarraram com força suas coxas. Isabella ondulou sobre mim, com seus quadris tocando com intimidade minha excitação. Um suspiro de prazer saiu dela e continuei atacando seu corpo com minhas mãos.

A vibração incessante de seu iPhone a fez bufar e se soltar de mim, agarrando o celular e olhando o pequeno aparelho com fúria.

- Isabella Swan. – ela atendeu rosnando.

Ela se levantou conforme ouvia o que lhe falavam e começou a arrumar sua roupa, indicando com a mão que eu deveria fazer o mesmo.

- Diga ao Sr. Harris que eu não tolerarei mais incompetência da parte dele. Assim que eu chegar à empresa eu quero o relatório com os dados de risco pronto em cima da mesa da Sala de Reuniões, com os superiores desse setor dentro dela também.

Isabella ouviu tudo e uma expressão indignada passou por seu rosto e suas mãos tremeram.

- Transfira a ligação. Agora.

Enquanto esperava, ela me olhou com olhos frios, suavizando as linhas de preocupação no rosto quando sorri levemente para ela.

- Vim te buscar para almoçarmos juntos. – ela me disse, voltando sua atenção para o aparelho negro em sua mão logo depois – Posso saber quem é você para contrariar uma de minhas ordens?

Seu tom de voz ameaçador fez meu pau pular em minhas calças e não passou despercebido por ela quando eu o toquei por cima da calça. Um sorriso malicioso surgiu em seu rosto e ela mordeu o lábio inferior me provocando.

- Não. Eu não quero ouvir suas desculpas esfarrapadas. Você trabalha para a melhor empresa da área e por isso, você tem que ser o melhor. E pelo seu currículo impecável isso me foi prometido.

Ela se calou ouvindo o que lhe era dito, abrindo a porta da sala e saindo, comigo em seu encalço.

- Meu dinheiro não é lixo para ser jogado fora pagando seu salário. Sente sua bunda na confortável cadeira de sua sala e faça seu trabalho. Eu exijo que esteja no mínimo impecável, entendeu? Não quero ter que chutar seu traseiro para fora da minha empresa. Não tenho tempo e nem paciência para procurar outro funcionário. – ela falou, desligando na cara de quem estava do outro lado da ligação.

Olhei para o lado e vi Irina com as mãos no ar, segurando um pequeno enfeite de mesa e olhando para Isabella à sua frente, que tinha a postura tensa e furiosa. Os olhos azuis analisaram de cima a baixo minha namorada e a vi engolindo em seco. Bella olhou para trás e sua boca formou uma linha fina de irritação.

- O RH deu uma resposta ao meu pedido? – perguntei à minha ex-secretária.

- Si-sim! Ela estará aqui em poucos minutos. É a Sra. Hammer, uma das funcionárias do setor de Desenvolvimento Interno. – ela respondeu com a voz fraca.

- Ótimo. Passe no RH e acerte suas contas.

- Amor, vamos logo, por favor.

Virei-me para a Isabella, que tinha um sorriso doce em seu rosto. Fui até ela, enlaçando sua cintura e nos encaminhamos até o elevador, onde eu tive que me controlar para não meter a mão na cara do ascensorista que simplesmente não conseguia tirar seus olhos do corpo dela. Idiota.

Quando pisamos para fora a maioria dos meus funcionários pararam em seus lugares, olhando diretamente para nós. Senti o corpo de Bella tenso e a puxei ainda mais para o meu lado, tentando protegê-la dos olhares invasivos. Sua mão agarrou a parte de trás de meu paletó, como sempre ela fazia quando se sentia acuada. Praticamente corremos até o Land Rover preto parado na entrada, que era dirigido pelo motorista da família dela.

- Mudanças de planos, Richard. Nós iremos até a cobertura. – ela anunciou.

Olhei confuso para ela e a única coisa que recebi como resposta foi um sorriso hipnoticamente malicioso antes de seus lábios atacarem os meus. Assim que chegamos ao estacionamento subterrâneo do prédio dela nós nos dirigimos para o elevador privativo, onde os dedos ansiosos de Isabella praticamente socaram o teclado ao digitar a senha. Nós nem nos tocamos durante a subida, devido à pequena câmera de segurança que nos monitorava o tempo todo, mas isso não nos impediu de trocar olhares quentes e sorrisos promissores.

Quando colocamos nossos pés para fora do cubículo espelhado e de aço, agarrei sua cintura, puxando-a contra mim, virando-a e tomando seus lábios em um beijo desesperado. Sua língua batalhava com a minha, buscando e provando todo o meu desejo por ela. Puxei de sua mão a chave da cobertura e entre beijos e gemidos, consegui abrir o apartamento e o fechei, jogando o corpo de Isabella contra a porta e prensando o corpo dela com o meu no pedaço de madeira. Suas mãos puxavam meu cabelo, enquanto uma das minhas segurava sua cintura e a outra apertava sua coxa. Os dedos afoitos dela começaram a puxar meu paletó e quando ele estava no chão, os dedos delicados desabotoaram minha camisa social. Separei nossos lábios, atacando seu pescoço e distribuindo beijos molhados por toda a extensão da pele pálida e macia, fazendo com que ela arqueasse o corpo e gemesse em meu ouvido.

- Por que eu ainda estou tão vestida, Sr. Cullen? – ela murmurou risonha em meu ouvido.

Eu fodidamente esperava que Bella tivesse alguma roupa para ir à empresa depois do nosso “almoço”, já que eu simplesmente rasguei sua blusa branca e seu sutiã, abocanhando seu seio direito, fazendo ela se esfregar ainda mais em mim e puxar meus cabelos. Infiltrei minha mão dentro de sua saia, puxando sua calcinha para o lado e invadindo-a com dois dedos, comprovando o quão molhada ela estava.

- Porra! – ela exclamou quando comecei a movimentar meus dedos.

Sua língua começou a trabalhar em meu pescoço e eu sabia que eu ia ficar com uma marca enorme de seu chupão.

- Oh Edward... – ela sibilou quando investi meus dedos mais uma vez nela.

- Peça. – rugi em seu ouvido, mordendo seu lóbulo.

- Ed-Edward...

- Peça. – ordenei mais uma vez.

- Porra, me fode! – ela gritou, indo contra meus dedos.

Suas palavras sujas foram o que bastaram para que eu me livrasse de minhas calças e fizesse meu caminho para dentro dela. Um grunhido saiu de nossas gargantas quando estoquei fortemente. Suas unhas começaram seu torturante trabalho, me arranhando e fincando-se em minha pele. Nossos corpos dançavam em sincronia. Ela rebolava em mim, me levando a loucura. Seus gemidos e palavras sujas ditas baixas em meu ouvido me faziam delirar e meter mais forte ainda nela. Eu estava completamente perdido em seu corpo. Minhas mãos a apertavam e a acariciavam, ao mesmo tempo em que tentavam memorizar todas as suas curvas. Isabella era a minha perdição, o meu maior desejo luxuriante.

Chegamos ao orgasmo juntos, comigo abafando nossos gritos com um beijo voluptuoso. Nossos corpos tombaram no chão, ela tinha suas costas apoiadas na madeira maciça da porta e meu rosto estava descansando em seu colo. Eu conseguia ouvir seus batimentos frenéticos e sua respiração estava tão descontrolada quanto a minha.

- Devo deixá-la com ciúmes mais vezes. – murmurei.

Sua mão bateu em um tapa em meu braço e gargalhei.

- Eu não estava com ciúmes. – ela resmungou como uma criança birrenta.

- Aham. – falei com descrença em minha voz. – Você só queria possuir meu corpo por me achar atraente e irresistível demais?

- Essencialmente.

Ergui meu rosto e um sorriso travesso estava em seu rosto e lhe dei um selinho. Ouvi um barulho estranho vindo de sua barriga e gargalhei novamente.

- Chinesa? – perguntei.

- Por favor. – ela praticamente implorou.

Nós nos levantamos e Bella recolheu sua blusa rasgada do chão e ela olhou para seu sutiã estraçalhado.

- Eu realmente gostava desse sutiã. Só irei perdoá-lo porque a destruição dele foi para algo muito bom.

Seus olhos piscaram ardentes para mim e eu gemi.

- Não faça essa cara safada, Swan. Temos que comer e depois voltar para nossos trabalhos.

- Comer o quê? – ela perguntou querendo soar inocente e mordendo os lábios.

- Vá. – mandei.

Ela sorriu diabólica e saiu rebolando em direção ao seu quarto. Balancei a cabeça e fui até o telefone, para pedir nosso almoço.

(...)

- O que quer fazer hoje à noite?

Bella me olhou um pouco desconcertada, deixando seus hashis descansando no pote de papel chinês com metade de seu frango xadrez e ela encarou nossas pernas emboladas no tapete felpudo da sala, onde estávamos sentados.

- Eu tenho um compromisso hoje à noite. – ela respondeu.

- Algo interessante? – perguntei querendo soar indiferente, mas não conseguindo.

- As noites de sexta são reservadas para Emmett.

- O quê?! – perguntei irritado.

- Acalme-se, Edward. Desde que minha amizade com seu irmão começou, nós nos encontramos todas as sextas para tomarmos alguma bebida em um bar ou então para irmos ao cinema. Às vezes ele simplesmente vai lá para casa e passamos a noite jogando Wii com algumas garrafas de Heineken. É apenas uma maneira que encontramos de sempre estarmos juntos. Eu perco muita coisa por me desdobrar entre os cursos na NYU e os assuntos da empresa. Os meus momentos com Alice são praticamente restringidos ao nosso tempo na faculdade e só nos encontramos quando ela me arrasta para um dia de compras ou quando ela dorme lá em casa. Por isso, Emm e eu temos um dia nosso e Alice normalmente tem a segunda para ela.

Minha careta se desfez quando percebi em seu tom de voz que ela realmente sentia falta de meus irmãos, que estavam na vida dela muito antes de mim e vi que não era justo eu monopolizar o tempo dela.

- Tudo bem. Mas me prometa que não ficará muito com Emmett. A idiotice dele pode ser contagiante.

- Edward! – ela exclamou rindo.

20hr37min

- Jasper, você está a quatro minutos estudando o jogo. Pegue uma peça e mova!

Alice e sua impaciência estavam dando trabalho para o coitado do Jasper. O casal 20 estava jogando xadrez na sala de estar, comigo e Carlisle ao lado deles e nós dois ríamos da careta de Jazz.

- Baby, eu preciso ver qual será a jogada certa. – ele explicou como se falasse com uma criança de dois anos.

- Qualquer movimento será certo. Anda logo, Jasper.

O louro movimentou a torre em um ato completamente impensado, fazendo com que Alice realizasse xeque-mate. Ela gritou e bateu palminhas fazendo com que eu revirasse os olhos.

- Não fique assim, Jasper. Alice normalmente só perde para Edward. E ver os dois jogando é algo completamente intrigante. – meu pai falou.

- Oh, Edward, há anos não jogamos! Vem cá.

Não tinha como resistir aos grandes olhos pidonhos de Alice, por isso sentei-me no lugar de Jasper e movi meu primeiro peão. Alice moveu três peças e eu movi mais duas. Depois disso, nos encaramos fixamente por vários minutos, sem nunca dispersarmos nossa concentração. Era como se ela previsse todos os meus movimentos e como se eu lesse a mente dela, sabendo quais peças ela iria mover. Uma ruguinha começou a surgir em sua testa e um sorriso cresceu em meus lábios. Eu peguei uma peça e a movi na casinha que eu queria.

- Xeque-mate. – anunciei.

- Como assim?! – meu cunhado exclamou surpreso.

- Como eu te disse, Jasper. Complemente intrigante. – Carlisle disse.

- E aí família? Estou bonito?

Emmett entrou na sala, dando uma rodadinha e nos encarou esperando a resposta. Ele usava uma camiseta preta com gola V, jeans Levi’s escuro, All Star azul marinho e uma jaqueta jeans.

- Como sempre, irmão. – Alice respondeu, me fazendo revirar os olhos.

- Estou indo, porque ainda tenho que passar para pegar a Bellinha. Jazz, você vai comigo?

O louro acenou afirmativamente e Emmett saiu para pegar suas coisas e o casal 20 começou com a melosa despedida, fazendo com que meu pai e eu fizéssemos sinais de quem queria vomitar. Meu irmão voltou e Jasper juntou-se a ele.

- Cuide da minha mulher. – falei ameaçadoramente para Emm.

- É óbvio, cabeçudo. Levarei Bella em segurança e talvez um pouco bêbada para casa. Não se preocupe.

- Emmett!

Eu ia matar o filho da mãe!

Sometimes I think my baby's too good to die.

(Às vezes, eu acho que meu bebê é bom demais para morrer.)