Be Mine escrita por Tuany Nascimento, Aline Bomfim


Capítulo 10
Capítulo IX - The Scientist


Notas iniciais do capítulo

Coldplay The Scientist
Olá meninas, tudo bem? Sei que já é madrugada e que deveria ter postado mais cedo, mas meu pai estava usando o computador e só tive tempo hábil para postar agora.
Adorei ler todas as suas teorias sobre a Bella e o probleminha dela com o lugar no sofá. Não é autismo e nem neurose. A leitora MPR até levantou a hipótese da Síndrome de Asperger, mas Bella tem algumas características que não a enquadra nisso, como por exemplo, ela identifica e utiliza o sarcasmo sempre. Já a leitora wyllessa chutou certa quando falou sobre o Dr. Sheldon Cooper, de The Big Bang Theory.
A Aline, nossa Beta, manda um beijo para todas. Nós adoramos cada review que recebemos.
Obrigada pelo apoio.
Enjoy it!



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BE MINE – CAPÍTULO NOVE

(The Scientist)



Nobody said it was easy. It's such a shame for us to part

(Ninguém disse que seria fácil. É uma pena nós nos separarmos)



(EPOV)



Sábado, 22h56min


O jantar na casa dela foi delicioso. A dinâmica entre as duas famílias era incrível e palpável. Emmett e Bella tinham uma conexão enorme, sempre brincando, provocando e brigando. Siobhan simplesmente babava em todos, como uma avó orgulhosa. Esme e Renée ficavam me olhando com sorrisinhos bobos no rosto e me envergonhavam a cada comentário com segundas intenções.



Depois da sobremesa, Jasper e Alice disseram que iam ao cinema, Rosalie e Emmett foram assistir a um filme na sala de TV e Bella me puxou para sairmos. Nossos pais ficaram juntos conversando e bebendo algumas doses de whisky e vinho.



Bella decidiu que iríamos caminhando por Upper East Side, com nossos seguranças nos seguindo até acharmos um lugar no qual pudéssemos conversar sossegadamente. O silêncio era um pouco desconfortável e eu não queria começar um assunto no meio da rua. Andamos por alguns minutos até que paramos em frente à Fleur, a cafeteria onde nos encontramos cara-a-cara pela primeira vez. O estabelecimento ficava aberto até meia-noite e resolvemos entrar para conversarmos.



Sentamo-nos em uma mesa afastada e nossos seguranças mantiveram-se o mais longe possível de nós. A atendente veio até nós, com seu bloquinho e um sorriso sacana no rosto em minha direção.



– Olá, meu nome é Maddie. O que irão pedir? – a garota perguntou me olhando.



– Eu quero um cappuccino com canela, por favor. – pedi olhando para Isabella.



– O mesmo de sempre, Maddie. E por favor, veja se consiga trazer meu café sem sua baba escorrendo por meu copo. Agora vá.



Isabella é a gentileza em pessoa. A atendente saiu cambaleando e extremamente envergonhada. Isabella olhou para suas unhas e depois ergueu seus olhos para mim, sem muito interesse.



– Então, o que quer conversar? – ela perguntou.



– Eu quero conversar sobre o que aconteceu.



– Bom, nós fomos ao mesmo clube, bebemos, dançamos, nos beijamos e eu agarrei sua bunda. Sobre o que mais quer conversar?



Maddie nos interrompeu, trazendo nossos pedidos e saindo assim que recebeu um olhar gélido de Bella.



– Eu estou falando sério, Isabella. O que vai acontecer conosco?



– Por quê? O que você quer que aconteça conosco? – ela perguntou desafiante.



– Eu quero que isso continue.



– Isso?



– Sim, mas de um jeito diferente. Eu... Eu...



As palavras pareciam fechar a minha garganta e eu tomei um gole do meu cappuccino. Bella me deixava nervoso e seu olhar encolhedor de bolas não me ajudava em nada.



– Cuspa, Edward. – ela pediu ansiosa.



Como eu disse, Isabella é a gentileza em pessoa.



– Eu acho que estou apaixonado por você. – soltei.



Não saiu romântico como eu planejava. Não havia rosas jogadas aos pés dela ou eu fazendo alguma serenata para ela debaixo de sua janela. Seus olhos arregalaram-se e ela engoliu em seco. Eu não sabia qual seria sua reação. Até que ela começou a rir. Bella parou assim que viu que eu a olhava sem traço algum de humor.



– Sério? Você está falando sério? – ela perguntou.



Acenei com a cabeça e o chocolate brilhou em desafio e raiva.



– Nos conhecemos há um mês e você realmente acha que eu vou acreditar nisso, Edward? Eu não sou uma garota tola que acredita em amor à primeira vista. Se você quer ter seu caminho comigo para a sua cama é melhor parar com isso. Primeiro porque é estúpido e segundo, porque não conseguiria mesmo se eu tivesse acreditado.



Suas palavras eram frias e cortantes. Eram como tapas na minha cara. Eu levantei da mesa, quase derrubando a cadeira e assustando-a levemente.



– Desculpe-me por isso. Se isso é o que você realmente acha de mim, então não temos nada mais a falar. Foi bom enquanto durou. Apenas me desculpe se você é muito cheia de merdas e não consegue acreditar em mim.



Saí batendo os pés, com Riley e Tyler me seguindo. Ouvi o exato momento em que a porta da Fleur abriu e os passos rápidos de Bella aproximavam-se de mim.



– Você acha que é quem para falar comigo daquele jeito, Cullen? – ela vociferou entrando na minha frente.



– E você acha que é quem para falar que eu apenas quero fodê-la?



– Eu conheço homens como você. Convivo todos os dias com homens tão fodidamente idiotas na faculdade e na minha própria empresa.



– Eu não sou como os outros homens.



– Para alguém que simplesmente ignorou a própria mãe e se afastou da família por um rabo de saia é meio contraditório, não acha? – ela soltou as palavras.



Eu agarrei seu braço e a sacudi, com raiva.



– Cale a sua maldita boca antes de falar sobre isso. Você não é ninguém para jogar minhas merdas em minha cara, entendeu?



Brad, o segurança de Bella a tirou de meu aperto e a puxou para trás, em proteção. No mesmo momento ela bufou e o empurrou para o lado, colocando-se na minha frente e enfiando o seu dedo no meu rosto, com os olhos injetados de raiva.



– Nunca mais me toque, entendeu? – ela praticamente gritou.



Girei em meus calcanhares e sai de perto dela. Bella havia tirado toda a minha calma e eu estava pronto para socar alguém. Andei a passos largos e entrei no primeiro bar decente que vi na minha frente.



Foda-se Isabella Swan.





Segunda-Feira, 13h57min


Eu era realmente um masoquista. Um fodido masoquista que simplesmente não consegue se encolher e lamber as próprias feridas. Não, eu tinha que vir à Starbucks e agir como a merda de um perseguidor.



Eu cheguei em casa bêbado e chorando na madrugada de domingo. Tyler teve que praticamente me rebocar e isso acabou acordando Esme. Eu corri para o colo dela como quando eu era criança e fiquei chorando para ela o quanto Isabella era uma babaca que não merecia meu coração. Infelizmente, Emmett acordou também e de tão bêbado eu não vi quando ele começou a me filmar. Acordei no meio da tarde de domingo e Alice e ele riam de mim toda hora que viam o vídeo. Carlisle quis conversar sobre o assunto, mas eu me recusei. Esme fez o melhor que pode para me animar, mas eu simplesmente não conseguia esquecer tudo o que Isabella havia me dito.



Hoje eu cheguei pronto para ser o pior chefe de todos os tempos. Fui exigente, tirano e completamente um idiota. Eu tinha que descontar em algo ou em alguém. No meu caso foi com os cinco funcionários que tiveram reunião comigo na parte da manhã. Irina não escapou também, recebendo a todo minuto um sermão.



Olhei para a rua e eu a vi. Ela andava com passos firmes. Seus óculos escuros Wayfarer da Ray Ban estava sobre seus olhos. Isabella vestia um terninho executivo azul escuro com corte perfeito, seus cabelos estavam parcialmente presos, com cachos caindo por suas costas e ela estava com as feições sérias. Entrou no prédio da Swan Company e eu a perdi de vista.



Puxei uma nota de vinte dólares e deixei sobre a mesa. Saí sem nem ao menos responder o tchau de Natalie e voltei para a Cullen Enterprise, pronto para ser um puto com todos.





21h26min


Desliguei as luzes do meu escritório, peguei meu terno, minhas chaves, meu celular e mandei um SMS para Tyler me esperar na frente do prédio com o meu Volvo. Entrei no elevador e desci os vários andares segurando a ponte do meu nariz entre meus dedos. Eu estava cansado e com fome. Eu queria ir para casa, comer e me jogar na cama. Assim que as portas abriram-se, eu atravessei o hall sem responder as despedidas de nenhum dos meus funcionários e saí pelas portas de vidro blindado.



O vento frio de Nova Iorque bateu em meu rosto, ao mesmo tempo em que eu arregalava os meus olhos para a visão em minha frente. Isabella estava encostada em sua Ferrari FF 2012 vermelho sangue, com os braços cruzados e o semblante fechado. Assim que ela me viu, descruzou os braços e me olhou acenando levemente com a cabeça.



Andei até ela e parei em sua frente, inspirando profundamente seu cheiro de morangos e frésias e vendo como sua pele parecia ainda mais translúcida sob a luz da lua.



– Oi Edward. – ela cumprimentou-me em um murmúrio.



– Oi Isabella.



– Eu... Eu... Eu gostaria de me desculpar por sábado à noite. Não foi justo te julgar antes de conversarmos. Eu sinto muito.



Por que eu sentia que Isabella não se desculpava com frequência? Sua mão mexia-se freneticamente e ela mordia seu lábio inferior com força.



– Desculpe-me se eu a machuquei. Eu apenas me descontrolei, prometo que isso não irá acontecer de novo. – eu disse.



– Podemos conversar? Eu realmente gostaria de resolver esse mal entendido. – ela pediu.



– Claro.



Ela destravou o carro e sentei-me no banco de passageiro. Agarrei meu celular e mandei um SMS para Tyler e Riley seguirem o carro de Isabella. Ela arrancou e eu realmente fiquei preocupado com a velocidade com a qual ela dirigia.



Nós estávamos na Ferrari há dez minutos e o silêncio era desconfortável. Eu não queria começar um assunto, pois Bella não parecia muito receptível a conversas no momento. Depois de mais um tempo, ela fez uma curva e entrou em uma garagem subterrânea de um prédio de apartamentos luxuosos no centro de Manhattan.



Bella estacionou o carro em uma vaga e desligou o motor, abrindo sua porta e saindo. Eu a segui um pouco confuso e entramos em um elevador. Ela parecia muito mais interessada em seu iPhone do que em qualquer coisa ao seu redor, digitando furiosamente os dedos nas teclas do aparelho. Olhei os números passando e percebi que paramos no último andar. As portas se abriram e davam para um hall decorado com uma mesa alta ao lado esquerdo com um vaso de orquídeas roxas e do outro lado uma estátua de uma deusa grega, Atena.



Ela abriu a porta e entrou, sendo seguida por mim. A sala era ornada com móveis modernos pretos e em tons escuros de azul, com um carpete cinza que cobria inteiramente o chão. As cores do ambiente ficavam por conta de quadros coloridos e pelas fotografias espalhadas pelo recinto.



– Fique à vontade, eu já volto. – ela disse.



Bella tirou os sapatos e os lançou no corredor, ficando com os pés descalços. Depois ela andou até a cozinha, lugar do qual eu tinha total visão, pois era separada da sala apenas por um balcão negro. Ela começou a procurar algo nos armários da parte de baixo e eu fui atraído por um porta retrato digital que estava em uma pequena mesa de canto, perto do sofá azul escuro.



A primeira foto era de Bella pequena, sorrindo sem os dois dentes da frente e com Jasper atrás dela, a abraçando e sorrindo também. Em seguida vinha uma de Rosalie chorando com uma Barbie sem cabeça na mão e Bella ao lado sorrindo e segurando a cabeça da boneca. Depois vinha uma dela vestida com uma beca negra com detalhes brancos e um chapéu da mesma cor, ao lado de Charlie, Renée e seus irmãos, com o logo de Harvard Law School atrás. Ela estava mais nova e com um sorriso orgulhoso no rosto.



– Eu tinha acabado de completar 18 anos quando me formei. Eu acho que nunca me senti tão feliz como no dia em que dei adeus à Universidade e recebi meu pacote de viagens para Europa. Jasper e Rosalie não foram comigo, pois ainda não tinham terminado as faculdades deles. E eu sou quatro anos mais nova. Estranho, não?



Assustei-me ao ouvir sua voz atrás de mim. Virei-me e ela tinha duas taças de cristal com vinho tinto na mão e um sorriso doce no rosto. Ela me ofereceu um dos cálices e eu o aceitei, sorvendo um gole da bebida doce, gelada e deliciosa.



– Por que você quis fazer outra faculdade? Ou melhor, mais duas? – eu perguntei curioso.



Ela sentou-se no sofá, com as pernas para cima e eu fiz o mesmo, ficando ao seu lado e virando meu corpo para encará-la.



– Porque os acionistas da empresa não pareciam muito contentes com minhas decisões de “advogada”. – ela disse fazendo aspas com os dedos – Mal diziam minhas medidas, pois as achavam críticas e jurídicas demais. Depois de um ano, eu me cansei e fiz outro SAT na NYU para fazer Economia e Administração e parar de ouvir merdas em todas as reuniões. Eu realmente me incomodei e decidi calar a boca deles voltando para a faculdade.



– E você se arrepende?



– Não. Entrar na NYU foi uma das melhores decisões da minha vida. Foi onde conheci Alice. Ela estava andando e digitando um SMS, não me viu, acabamos batendo de frente e eu derramei minha Coca-Cola inteira na blusa branca Chanel dela. Nós duas discutimos e depois acabamos gargalhando quando nos encontramos no banheiro. Eu ri dela apenas de sutiã, tentando limpar a blusa e conversando com sua mãe pelo celular pedindo uma roupa. Depois descobrimos que éramos da mesma turma de Administração, pois fui avançada dois anos pela Reitoria.



Isso era totalmente a cara de Alice. Bella sorriu com o olhar vago, lembrando-se e depois balançou a cabeça, tomando um gole de seu vinho. Ela respirou fundo e tocou minha mão delicadamente com a sua, mandando uma corrente elétrica por ela, me fazendo estremecer levemente.



– Desculpe-me por aquela cena patética lá em casa com relação ao sofá. Mas é que eu...



Ela mordeu os lábios e me olhou hesitante. Eu virei minha mão, apertando a dela e lhe passando confiança.



– É que você... – a incentivei.



– Eu sou complicada, Edward. O que me faz tão brilhante como as pessoas falam, também é o que me torna irritante. Você já assistiu The Big Bang Theory?



– Já, aliás, eu adoro a série. Mas o que isso tem a ver?



– Você sabe que Sheldon é um gênio. A maioria dos superdotados possui uma doença chamada TOC, o que é muito bem representado por ele na série. Eu tenho isso e é o que me torna extremamente chata de se conviver. Eu preciso ter o controle de tudo e todos. Eu quero as coisas do meu jeito e pronto. Eu também sou auto-suficiente, extremamente independente e levemente anti-social.



– Não acha que talvez você apenas acredita no que lhe falam? Eu convivi com você por pouco tempo, mas não percebi em momento algum você sendo anti-social.



– Edward, eu lhe disse naquela tarde em minha casa que eu me entedio facilmente. Na verdade são as pessoas que me entediam. Mas você... – ela mordeu os lábios me olhando intensamente – Há algo em você que simplesmente me fascina e me puxa em sua direção. É magnético e intenso. É estranho e assustador. Eu não sei o que é. Eu apenas sinto que preciso estar perto de você, te conhecer e permitir você entrar um pouco em minha vida. Isso é algo que não consigo achar lógica e me irrita profundamente.



Eu trouxe sua mão para meus lábios e a beijei. Seus olhos se fecharam e ela suspirou. O chocolate voltou a me encarar e eu me perdi neles.



– Então me deixe entrar. – eu pedi.



– Será que vale a pena? Eu não quero me ferir ou muito menos acabar te ferindo. Eu já lhe disse que sou complexa demais.



– O quão complexa? – eu perguntei.



– 159 pontos de QI. Apenas um ponto a menos do que Albert Einstein e Stephen Hawking.



Minha boca abriu-se levemente e eu percebi o tom arrogante em seus olhos assim que ela falou.



Oh sim, ela era complexa.



– Eu consigo lidar com isso. Eu dirijo uma das maiores empresas do mundo com certa perfeição. Eu acho que posso lidar com você. – eu argumentei.



– Não me compare a uma multinacional, Edward. – ela falou irritada.



– Você se compara a uma. Você é humana, Bella. E não uma máquina que funciona apenas com a razão. Deixe se levar pelos sentimentos também.



– Você acha que consegue lidar com isso? – ela perguntou séria.



Eu a puxei pela mão, trazendo seu corpo para mais perto do meu. Subi meus dedos por seu braço, vendo ela se arrepiar e estremecer enquanto olhava fixamente em meus olhos. Minha mão chegou ao seu pescoço e meu dedão acariciou sua bochecha. Ela inclinou-se em direção ao carinho e suspirou.



– Bella o que eu disse a você no sábado é a mais pura verdade. Eu estou apaixonado por você. E conseguirei lidar com tudo apenas para te ter ao meu lado. Apenas vamos tentar. – eu falei sincero.



Ela fechou os olhos e acenou com a cabeça. Puxei seu rosto em direção ao meu e juntei nossas bocas em um beijo. Conforme nossos lábios se moviam eu queria mostrar a ela toda a minha paixão e lhe passar segurança.



Separamo-nos e ela olhou em meus olhos com um brilho diferente. Eu sorri e beijei a ponta do seu nariz, fazendo-a rir.



– Então você é minha namorada agora, Srta. Swan? – perguntei.



– Isso é um pedido de namoro?



Ela arqueou uma sobrancelha perfeita para mim e eu ajeitei-me no sofá, pegando sua mão na minha e beijando sua palma.



– Isabella Swan, você me daria a honra de ser minha namorada?



– Sim.



Beijamo-nos com ardor novamente, nossas línguas dançando sensualmente e enviando correntes elétricas por todo o meu corpo. Minhas mãos se fecharam em sua cintura fina e eu a apertei contra a mim.



– O que há com os Cullen que simplesmente conquistam os Swan? – ela perguntou divertida.



– É o nosso charme.



– Ou nós que somos irresistíveis demais.



– Espero que seja irresistível apenas para mim, Srta. Swan. – eu falei enciumado.



– Oh, você não sabe, Sr. Cullen? Segundo a People Magazine eu sou uma das mais belas e cobiçadas mulheres solteiras do mundo. E até onde eu sei, a Forbes disse a mesma coisa de você. Que partido nós somos, não?



Eu ri e a puxei para meu colo, ela sentou-se de frente para mim, com uma perna de cada lado meu e encarando-me com um pequeno sorriso.



– Então acho que está na hora de dizer à People e à Forbes que estamos fora dessa lista.



Seu cenho franziu-se e ela acenou um não, me dando um selinho em seguida.



– Eu não quero fazer de nosso namoro algo público. Não quero lançar uma nota à imprensa. Isso apenas irá gerar dor de cabeça. Já não basta aquele jornalista de merda da coluna social do The New York Times? Eu não quero isso. Eu sou egoísta e gosto de proteger o que é meu. E você agora é meu namorado.



– Tudo bem, eu concordo com você. Por mais que eu esteja morrendo de vontade de sair gritando que você minha.



– Podemos fazer isso um dia, mas não agora. Eles ainda estão muito animados com a notícia de Emm e Rose juntos. Mais um casal Swan-Cullen e eles morrem com tanta excitação.



Acenei concordando e a beijei novamente.



Isabella Swan, minha namorada. Eu gostava de como isso soava.




Come up to meet you, tell you I'm sorry. You don't know how lovely you are.

(Vim para lhe encontrar, dizer que eu sinto muito. Você não sabe o quão amável é)





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Notas finais do capítulo

Esse é um daqueles capítulos que odiamos no começo e passamos a amar no final, não é? Espero que tenham aprovado o começo do namoro do nosso casal preferido.
Próximo capítulo: Where Have You Been?
Indiquem a fanfic para os amigos, comentem muito e recomendem. Isso é o que impulsiona um autor a escrever.
Beijos e até segunda que vem ;)