Be Mine escrita por Tuany Nascimento, Aline Bomfim


Capítulo 9
Capítulo VIII - Your Touch


Notas iniciais do capítulo

The Black Keys - Your Touch
Olá meninas! Todas amando o clima entre o casal? Hahahahahaha'. De presente de Ano Novo estou adiantando o capítulo para vocês.
A Aline e eu desejamos a vocês um Feliz Ano Novo.
Enjoy it!



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BE MINE – CAPÍTULO OITO

(Your Touch)

Misery, I need your touch.

(Miséria, eu preciso de seu toque.)


(EPOV)


Sábado, 13h43min

Minha cabeça latejava, meus olhos ardiam, meu corpo doía e minha boca estava seca, com minha língua áspera demais. Revirei-me em meus lençóis e o farfalhar deles fez minha cabeça doer ainda mais. Olhei as horas no relógio do criado mudo e gemi. Eu havia dormido por nove horas. Olhei mais uma vez e enxerguei uma garrafa de água e dois comprimidos Tylenol.

Santa Esme das ressacas!

Esperei alguns minutos depois de tomar os remédios e sorver todo o líquido da garrafa, levantei-me e a passos trôpegos caminhei para o banheiro do meu quarto. Tomei um banho morno e comecei a melhorar aos poucos. Coloquei um moletom confortável e meias, sequei meus cabelos com a toalha e os deixei bagunçados mesmo. Resmunguei enquanto descia as escadas agarrado ao corrimão. Por que mesmo eu bebi tanto ontem?

Segui os barulhos que ouvia e fui para a cozinha. Emmett estava sentado em um dos bancos altos da ilha de mármore negro, com uma roupa parecida com a minha. Sua cabeça estava mergulhada em suas mãos e ele choramingava baixinho. Alice estava sentada à sua frente, curvada e com o rosto contra o tampo escuro e frio. Ela estava adorável com cara de sono, pijama com desenhos do Bob Esponja e pantufas do Patrick. Esme estava perambulando pelo recinto com um vestido de flores azul claro no fundo branco, sapatilhas azuis e seus cabelos iguais aos meus estavam presos em um rabo de cavalo simples.

- Boa tarde, querido.

- Ugh. – eu e meus irmãos gememos.

- Tomou os remédios? – ela me perguntou.

- Por que está gritando comigo, mãe? – perguntei enquanto me sentava.

- Estou praticamente sussurrando, Edward. Isso que dá beber como se não houvesse amanhã. Precisavam exagerar? Olha o estado de vocês três!

Oh não! Sermão não!

Puxei meus cabelos e gemi de dor. Carlisle que estava sentado ao lado de Allie ficava vendo tudo com olhos divertidos. Ele me passou uma xícara de café e eu sorvi a bebida quente com prazer. Tentei agradecer com um sorriso, mas acho que ficou mais parecido com uma careta.

O telefone soou alto e eu resmunguei de dor. Merda de ressaca. Alice murmurou algo e tapou os ouvidos, enquanto Emmett comia algumas panquecas com os olhos fechados e mastigando lentamente.

- Alô? – Carlisle atendeu. – Olá, querida. Estou sim e você?

Esme colocou um cupcake na minha frente e beijou meus cabelos.

- Nós iremos sim, Rose. Obrigado pelo convite. – ele esperou, ouvindo a resposta e sorrindo. – Tudo bem, então. Beijos. Tchau.

Carlisle desligou o telefone em um suave clique e passou a calda doce para Alice que tentava alcançá-la ainda deitada.

- Vocês deveriam ter seguido o exemplo de Rosalie. Ela me ligou nos convidando para jantar na mansão e sem indícios de estar passando mal. Aliás, parabéns Emm, ela me saudou com uma animada boa tarde, sogro.

- Rose bebeu mais do que eu, se duvidar. Minha namorada é tão perfeita que não tem resseca nunca. É estranho e encantador. – Emmett respondeu.

- Sortuda do caralho. – Alice disse baixinho.

- Olha a boca, Mary Alice. – Esme ralhou.

- E você, Edward? Divertiu-se? – meu pai perguntou.

No mesmo momento as cabeças de Alice e de Emmett estalaram na direção dele e os dois sorriram maliciosos.

Cadê a ressaca agora, suas velhas fofoqueiras?

- Defina diversão, pai. – Allie pediu.

- O que aconteceu? – minha mãe perguntou curiosa.

- Um amasso muito quente na pista de dança. Seu filhinho lindo estava enfiando a língua dele na garganta da caçula da família Swan. – Emmett disse rindo.

- Cala essa sua maldita boca, Emmett! – eu exultei.

Alice gargalhava, assim como ele. Carlisle me olhava com um sorriso no rosto e Esme estava petrificada com um prato de frutas nas mãos.

- Bella e Edward? Isabella Swan e Edward? Bella e Edward? – ela perguntou repetidamente.

- Eu acho que já entendi que eram eles, mãe. Sim, seu filhinho agarrou a pequena Swan e os dois ficaram ontem.

- Ai meu Deus! Vocês estão namorando? – ela disse um oitavo mais alto.

- Mãe, nós apenas ficamos. Nós nem conversamos sobre isso ainda.

- Ela agarrou a bunda dele.

- ALICE! – eu gritei.

- O quê? – ela perguntou inocente.

- Chega disso! Estou subindo para o meu quarto. – eu falei me levantando.

Subi as escadas e ainda consegui escutar a conversa de minha mãe com meus dois irmãos fofoqueiros.

- Não sabia que eles se gostavam. – minha mãe comentou.

- Parece que aconteceu algo em Londres, mas Bella nunca abre a boca sobre isso.

- Será que eles ficaram lá? – Emmett perguntou.

Bati a porta do meu quarto com força e me joguei de volta para cama.

No mesmo instante, as imagens da noite passada começaram a preencher minha mente. A visão de Bella tomando seu drinque, dançando sensualmente com meu irmão, me olhando com luxúria enquanto rebolava e passava as mãos em mim, seus beijos com sabor de álcool e canela, sua pele macia e sedosa sob minha mão...

Eu ainda não acreditava que meu objeto de desejo, havia se transformado na minha mais nova paixão e possível namorada.

Namorada.

Assim que eu chegasse a casa dela, lhe puxaria para uma conversa e lhe pediria para ser minha oficialmente. A ansiedade que brotava em mim era enorme. Eu queria estar perto dela novamente e simplesmente não pensar em uma possível rejeição. Segurei-me com forças na esperança e fechei meus olhos.

Adormeci novamente sussurrando seu nome.

16h38min

- Last Friday night, yeah we danced on tabletops and we took too many shots, think we kissed but I forgot.

Meus irmãos cantavam Last Friday Night da Katy Perry alto apenas para me provocar, enquanto Emmett dirigia seu Jeep Wrangler prata em direção à casa dos Swan. Meus pais estavam na Mercedes S55 AMG preta de Carlisle e nossos seguranças nos seguiam.

Dez minutos depois, ainda em Upper East Side, o carro fez uma pequena curva, sendo ladeado por uma pequena floresta de ambos os lados. Era uma parte do meu próprio bairro que eu ainda não havia visto. Uma guarita estava localizada ao lado do motorista e uma cancela levantou-se assim que um segurança reconheceu meu irmão.

A enorme mansão preencheu minha visão como uma monumental obra. Ao passarmos pelos portões de ferro negro, retorcido em complexos arranjos florais e com um enorme S cravado no meio, Emmett dirigiu por um caminho de pedras e rodeou uma fonte média com um cisne de asas abertas, que jorrava água pelas costas em cascatas cheias. Os seguranças abriram nossas portas e sorriram abertamente para nós.

- Sejam bem-vindos. – um deles nos saudou.

- Obrigada, Josh. – Alice respondeu com familiaridade.

A grandiosa construção branca era composta por pilares gregos, janelas venezianas, esculturas suaves, detalhes em mármore claro com toques de madrepérola e ostensiva arquitetura. Subimos os cinco degraus da escada e a porta abriu-se, revelando uma senhora de pele morena, grandes olhos negros, cabelos longos pretos presos em uma trança e um sorriso doce. Emmett correu até ela, tomando-a em seus braços, levantando-a e girando-a no ar. As gargalhadas dela e dele misturaram-se com a de meus pais e de minha irmã, enquanto eu apenas olhava um pouco assustado a cena, com medo que Emm a derrubasse.

- Siobhan, meu amor! – ele a cumprimentou, colocando-a no chão.

- Como está meu menino grande? – ela perguntou com a voz banhada em ternura.

- Estou ótimo e com fome.

- Fiz seu bolo de chocolate com brigadeiro. Está na cozinha apenas lhe esperando.

- É por isso que eu te amo, Siobhan.

Emmett a puxou pela mão e saímos do hall, caminhando por um pequeno corredor e chegando à requintada sala de estar. O cômodo era decorado em tons claros, mesclando o bege, o azul, o rosa e diversas nuances de dourado. Os móveis oscilavam entre o vintage e o moderno. Havia quadros de pintores famosos, bibelôs de porcelana e cristal, assim como algumas fotografias.

- Rosalie, posso saber por que ainda não veio cumprimentar seu homem? Siobhan está me roubando de você com o bolo dela.

Rose estava sentada em uma poltrona Berger, usando um short jeans claro de cintura alta, uma regata branca com renda, um cinto fino e delicado rosa, uma sapatilha da mesma cor e um cardigan creme. Jasper estava à sua frente, sentado no tapete felpudo, com o notebook apoiado na mesa de centro. Ele estava casualmente vestido com uma bermuda cáqui e uma camiseta pólo Lacoste verde.

Os dois levantaram-se com sorrisos brancos enormes e vieram nos cumprimentar. Emm beijou levemente a loura, assim como Jasper fez com Allie. Procurei por Bella e não a achei. Ouvi passos e um casal da mesma idade dos meus pais descia as escadas.

Charlie Henry Swan era um homem alto, com cabelos cor mogno e olhos chocolate idênticos aos de Bella. Ele possuía um bigode negro, postura altiva e uma imponência desconcertante. Renée Higginbotham Swan era em uma palavra: deslumbrante. Seus cabelos claros caiam em ondas até seus ombros, seu rosto jovem abrigava olhos azuis límpidos e a elegância parecia marcada em cada célula de seu corpo.

- Sogro! – Alice exclamou.

A pequena foi quicando até Charlie, caindo em seus braços e beijando sua bochecha. Depois ela foi até Renée lhe abraçando, enquanto Esme tocava minhas costas, me fazendo dar um passo à frente.

- Charlie, Renée, eu gostaria de lhes apresentar meu filho, Edward. – minha mãe disse.

Renée me escrutinou com seu olhar vivo e sorriu largamente, enquanto Charlie lançava-me o mesmo olhar intimidador de Isabella.

- Então esse é o famoso Edward? Ouvi muito sobre você, querido.

Minha futura sogra disse, aproximando-se de mim e envolvendo seus braços delgados e pálidos ao meu redor.

- É um prazer conhecê-los, senhor e senhora Swan.

- Deixe disso, garoto. Por favor, sem o senhor e senhora. Apenas Charlie e Renée. – ele me disse, ao apertar minha mão.

- Onde está Bella? – Carlisle perguntou.

- Ela está no estúdio, certamente não os ouviu chegar e Siobhan está ocupada demais mimando Emmett. Você poderia chamá-la Edward? – Renée respondeu.

Acenei com a cabeça e ela instrui-me a seguir o corredor oeste, indo até o final, onde encontraria uma porta de madeira pintada de azul-claro. Segui pela sua indicação e logo cheguei ao meu destino. Sequei minhas mãos em meu jeans e bati na porta. Não ouvi barulho algum e resolvi girar a maçaneta dourada.

O recinto era completamente iluminado através das janelas de vidro, que substituíam uma das paredes, dando uma bela visão para o jardim e para a piscina. As outras paredes eram inteiramente pintadas com imagens diversas, como se fossem um quadro contínuo nas mãos de um grande pintor. Tons mesclavam-se em uma perfeita combinação abstrata e surrealista, formando desenhos variados de uma singularidade e beleza única. No meio da sala, estava um enorme piano de cauda negro e ao lado um cavalete com uma tela apoiada. Encostada à parede estava uma mesa com uma aquarela, muitas tintas e materiais de pintura. O som de uma sinfonia de Chopin tocada com perfeição parou e olhei para Isabella.

Seus cabelos estavam soltos, emoldurando seu rosto. Ela levantou-se revelando seu corpo envolvido por uma calça jeans, uma blusa azul e All Star branco. Ela estava incrivelmente linda com tão pouco.

- Oi Edward. – sua voz acariciou meu nome, me fazendo sorrir.

- Oi Bella. Você toca divinamente.

Suas bochechas tornaram-se rubras e eu quis beijá-la por sua timidez. Ela sorriu, me cegando por um momento.

- Obrigada. Como você está?

- Estou bem e você?

- Completamente melhor da minha ressaca. Tocar anima meu espírito.

Aproximei-me dela, parando do outro lado do piano. Eu não sabia como agir e ela me deixava nervoso.

- Eu sei como é. Apesar de preferir Debussy a Chopin. – comentei.

- Você toca? – perguntou-me fascinada.

- Piano e violão. E você?

- Piano, violino e violoncelo. Gostaria de tocar a quatro mãos comigo?

Eu queria recusar. Há alguns anos eu não tocava, precisamente desde que voltei de Londres. Senti-me constrangido por não ter metade do talento dela.

- Eu não toco há algum tempo. Provavelmente só irei te atrapalhar. – disse.

- Oh, por favor, Edward! Eu cometi sete erros na sinfonia de Chopin. Tenho certeza de que não está tão ruim assim. Venha, sente-se comigo.

Sete erros? Eu nunca havia ouvido desempenho melhor do que o dela. Era como se eu ouvisse o próprio Chopin tocando.

Dei a volta e sentei-me ao seu lado, sendo imediatamente envolvido por seu cheiro inebriante de morangos e frésias. Seus dedos delicados pousaram nas teclas e os meus a imitaram.

- Podemos executar Moonlight Sonata de Beethoven? – ela perguntou.

Acenei concordando e no segundo seguinte a melodia preencheu o estúdio. Bella olhava-me com um sorriso encantador e um brilho diferente no olhar. Eu com toda certeza estava estragando seu caro piano com a baba que escorria de minha boca.

Eu não sei como, mas quando percebi, a música havia parado, minha mão estava em sua nuca e a outra em sua cintura, enquanto seus dedos estavam embolados em meus cabelos e seus lábios moviam-se com ardor e ternura contra os meus. Separamo-nos ofegantes e ela acariciou minha bochecha levemente.

- Nós precisamos conversar. – eu falei.

- Sim, mas não aqui.

- Podemos ir a outro lugar após o jantar?

Ela acenou com a cabeça e tomou meus lábios de novo. Dessa vez foi calmo e doce. Inebriante.

- Vamos para a sala, antes que venham aqui. – ela disse.

Bella abaixou o tampo do piano e levantou-se. Olhei para a tela apoiada no cavalete e perdi o fôlego. Era uma paisagem retratando uma clareira, perfeitamente ornada com flores roxas, rosas e azuis. O verde era vivo e a imagem era praticamente real.

- É lindo. – comentei.

- Obrigada.

- Você pinta, toca, dança... Há algo mais que eu não sei?

- Eu fiz muitas atividades extracurriculares. Eu fico entediada facilmente, por isso sempre me ocupei o máximo que pude.

Balancei a cabeça concordando e me perguntando quão entediada Bella ficava. Segui a morena pelo corredor e logo chegamos à sala, vendo Emmett devorando um prato de bolo, com Rosalie ao seu lado levemente emburrada, Jasper e Allie estavam presos na bolha particular deles e nossos pais conversavam em um canto.

- Bella, querida, ouvi você tocando. Lindamente, por sinal. – minha mãe comentou, a abraçando.

- Eu estava tocando com Edward.

- Edward? Tocando? – Esme perguntou surpresa.

- Bella me chamou para tocar com ela. Apesar de claramente eu não ter o talento dela. – respondi.

Isabella revirou os olhos e foi cumprimentar meu pai. Esme sorria me olhando e analisando-me. Eu conseguia perceber que em seus pensamentos ela já me via de joelhos propondo a caçula dos Swan.

- Bella realmente sempre teve uma grande aptidão para as artes, além é claro da matemática e seus cálculos. Você reparou no estúdio? Todas as paredes foram pintadas por ela aos oito anos. E ela aprendeu a tocar Moonlight Sonata com perfeição aos quatro anos e meio. – Renée disse.

Ok, eu me senti um lixo ao ouvir aquilo. Eu fui aprender a tocar Beethoven aos oito anos, pois não suportava as aulas de piano com a Sra. Reed. Mas depois de meus momentos de rebeldia, encontrei no piano um grande amor e uma enorme adoração.

- Mãe, por favor. – Bella pediu, com uma careta.

Renée sorriu e a puxou pelo braço, dando-lhe um beijo na testa.

- Tudo bem, pequena. Vou parar de ser a mãe orgulhosa e babona.

Charlie apontou para os sofás e poltronas e eu me dirigi para o sofá de dois lugares, de frente para onde estavam meu irmão e a loura. Assim que me sentei, Bella me olhou incomodada e os outros me olharam um pouco apreensivos. Percebi que as mãos de Isabella estavam fechadas em punhos ao lado de seu corpo e ela mexia sua perna freneticamente.

- Aconteceu algo? – perguntei confuso.

- Esse é o meu lugar. – ela respondeu baixinho.

Olhei para ela com um ponto de interrogação no meu rosto e Alice apenas me mandou seu pior olhar e eu me movi para o lado. Bella soltou a respiração e sentou-se, dando um sorriso forçado para mim. O clima pesado foi embora assim que Siobhan entrou na sala com outro pedaço de bolo para meu irmão, que logo soltou uma piada, nos fazendo rir e esquecer o momento tenso de segundos atrás.

Os Swan eram completamente envolventes. Bella às vezes se perdia na conversa e era trazida à tona por seu pai. Realmente ela se entediava facilmente e fechava-se em um mundo de pensamentos. Eu conversei com ela por um momento, mas ela ainda parecia envergonhada pela cena de antes.

Ela juntou-se às meninas em uma conversa paralela e mergulhou em um diálogo fervoroso. Ela gesticulava, gargalhava, ficava vermelha e tinha um pequeno sorriso no rosto sempre. Eu dividia minha atenção entre Jasper e Emm e Bella e suas bochechas coradas.

Bella era completamente fascinante. Eu queria descobrir mais sobre ela. Queria saber seus gostos e desgostos, suas histórias de infância e adolescência, seus sentimentos, seus medos, seus objetivos e suas vontades.

Eu simplesmente queria fazer parte de seu mundo. Já que eu não conseguia ver o meu próprio sem ela.


I’m crazy for your touch.

(Eu sou louco pelo seu toque.)


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Notas finais do capítulo

Finalmente conhecemos um pouco mais sobre os Swan! E preciso adiantar que o próximo capítulo vai deixá-los surtando!
Próximo capítulo: The Scientist
Indiquem a fanfic para seus amigos, comentem muito e recomendem também. Isso faz um autor muito feliz.
Beijos, beijos.