Devotion escrita por AnaTheresaC


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

Divirtam-se com o Kol!



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Capítulo 7

Parte 1 – Kol Mikaelson

-Elena Gilbert – disse, sentando-me ao lado dela na aula de História. – Se não é a mais recente doppelganger.

Ela olhou-me assustada, mas a loira chamada Caroline é que interveio.

-O que estás aqui a fazer?

-A atualizar-me – respondi, sorrindo travesso para ela.

Rebekah entrou na sala de aula trocámos um olhar. Olhou-me com raiva e sentou-se duas mesas à minha frente.

-Que é isso, irmã? Já nem se cumprimenta o próprio irmão?

Ela não disse nada, apenas mexeu no seu cabelo, levando algumas das suas madeixas para trás das costas.

-Foi Klaus que te mandou para aqui? – Caroline continuou com o questionário.

-E se for?

Olhei para ela. Elena abriu a boca de espanto e levantou-se da mesa, pegando nas suas coisas e saindo.

-Diz ao teu irmão que essa obsessão por doppelgangers está a colocá-la nervosa – mandou a amiga dela, saindo logo atrás da morena.

Suspirei e Rebekah voltou-se para mim.

-Vampiros recém-nascidos são tão irritáveis.

Ela sorriu e voltou a virar-se para a frente.

-Bom trabalho, Kol – murmurou ela, de maneira a só eu ouvir.

Parte 2 – Elijah Mikaelson

-Niklaus – disse, entrando no seu quarto. – Viste a Tatia?

-Não – ele estava a pintar, e nem sequer olhou para mim.

-Tens a certeza?

-Eu ainda sei distinguir as doppelgangers, irmão. Não vi a Tatia em lado nenhum.

Algo no seu comportamento denunciou-o.

-Klaus…

O telemóvel dele tocou e ele atendeu, sem me ligar alguma importância.

-Elena, querida, não devias de estar na escola?

-Manda o teu irmão sair daqui! – gritou Elena do outro lado da linha. Klaus sorriu e revirou os olhos.

-Já vi que se encontraram.

-Klaus… Por favor – o tom dela era suplicante. Ela estava descontrolada: num segundo estava aos berros e depois implorava por um favor.

-Vou ver o que posso fazer, está bem?

-Obrigada – disse ela e Klaus desligou, suspirando.

-Ela está fora de si.

O meu irmão acenou.

-Deve de ser algo relacionado com o facto de ela ser doppelganger. Talvez se falasse com a Katerina…

-E porque não com a Tatia?

Ele não respondeu, apenas me ficou a encarar com uma expressão inexpressiva.

-Niklaus, o que lhe fizeste? – interroguei aproximando-me a passos largos dele.

-Ela devia de ter morrido há mil anos atrás. O retorno dela não nos trás bem nenhum – justificou ele um ato que eu esperava que ele não tivesse feito.

-É a última vez que pergunto: o que lhe fizeste?

-Empalei-a.

Parte 3 – Katerina Petrova

-Bem, bem, olha quem já teve o seu primeiro dia de aulas! – exclamei, assim que vi Kol entrar no Mystic Grill.

Ele parou a meio caminho do bar e veio sentar-se de frente para mim, na minha mesa.

-Eu por acaso disse que te podias sentar?

Sorriu enviesado e eu revirei os olhos dramaticamente.

-Não. Mas sou um Original, o que se significa que sou mais velho e por isso deves respeitar as minhas decisões. E escusas de revirar os olhos: já estou acostumado e não fico incomodado por estar a aborrecer alguém. Na verdade, até é bastante divertido.

-Muito bem. Tu ficas, eu saio.

Ele revirou os olhos e pegou-me no pulso com força, fazendo-me sentar de novo na cadeira.

-Não me parece que vás a lado nenhum.

-Eu tomo verbena todos os dias, Kol. Não me vais conseguir hipnotizar.

Enrugou a testa.

-Nem sequer estou a tentar fazer isso!

Céus, os seus olhos eram tão lindos, num profundo castanho chocolate. E os seus lábios eram tão apetecíveis. Abanei a cabeça, afastando aqueles pensamentos.

-Tenho que ir, de qualquer das formas – justifiquei.

-Ouch! Nunca pensei que a nossa relação tivesse mentiras, Katerina!

-Relação?

-Bem, é o segundo dia que nos encontramos e ontem passámos um bom bocado juntos. A nossa relação é sermos parceiros na bebida.

Sorri.

-Isso é um sorriso nos teus lábios, Katerina?

-Pode ser – falei e olhei para o menu das bebidas. – Então, o que vai ser hoje?

Parte 4 – Niklaus Mikaelson

Elijah abriu o caixão e respirou pesadamente. Baixei os olhos, e acabei por sair do quarto. Ele ainda a amava, e o pior de tudo era que eu também, mas jamais admitiria isso para mim próprio.

A campainha tocou e eu perscrutei quem seria. Ah, Elena.

Abri-lhe a porta e sorri.

-Boa tarde – falei, mas ela estava muito séria. Foquei-me nos seus olhos e vi que estavam á beira das lágrimas. – Gostarias de entrar?

Uma vampira jovem descontrolada a chorar à minha porta iria atrair a atenção dos meus híbridos, e eu não queria isso.

Ela acenou e eu dei-lhe passagem para ela entrar na minha casa. Fechei a porta e ela manteve-se de costas para mim.

-O que se passa?

Elena virou-se e uma lágrima escapou-lhe dos olhos.

-Preciso da tua ajuda para encontrar Stefan.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

:O Qual será a resposta de Klaus?
E Tatia foi desempalada! O que acham que vai acontecer a seguir?
XOXO, até próximo domingo!