Devotion escrita por AnaTheresaC


Capítulo 33
Capítulo 33


Notas iniciais do capítulo

Oi darlings!
Desculpem não ter postado a semana anterior, mas eu confundi-me toda com tanto trabalho que tenho na faculdade agora e esqueci-me de postar. A sério, desculpem.
Aqui está um novo capítulo. Espero que gostem!



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Capítulo 33

Parte 1 – Klaus Mikaelson

-Olá, Mãe – disse, enfrentando Esther.

Ela sorriu. Um sorriso que não enganava ninguém.

-Niklaus. Que bom ver-te.

-Não posso dizer o mesmo, Esther. Vamos entrar?

-Claro – ela entrou no meu escritório e falei para a minha secretária:

-Tire o resto do dia de folga. Por hoje, já não vou precisar dos seus serviços.

-Sim, Mr. Mikaelson – disse ela e começou logo a arrumar as suas coisas. Fechei a porta do escritório e Esther voltou-se para mim.

-“Por hoje”? O que te faz ter tanta certeza que vais viver mais um dia?

-O facto de não estar sozinho.

Sorri. Ela jamais saberia que nós estávamos mais preparados do que nunca. Já estávamos à espera dela há muito tempo.

-Oh, estás a falar de Elijah e Tatia que estão no escritório do teu irmão, de Rebekah e o CFO da Grasyon Global que estão no elevador, a apenas três pisos de distância? Ou estás a falar do teu irmão Kol com Katerina e Elena, a subirem as escadas de emergência neste preciso momento?

Senti-me empalidecer. Como é que era possível ela saber isto tudo?

O alarme do elevador soou do outro lado da porta.

-Parece que Rebekah e o seu amigo acabaram de ficar presos no elevador – disse ela e vi pelo seu olhar que ela tinha sido a causadora disso.

-Mesmo se eu estiver sozinho, não há nada que me vá impedir de te matar.

-Veremos. Vamos esperar mais uns minutos?

Parte 2 – Rebekah Mikaelson

Aiden conseguiu abrir a porta de segurança do elevador e conseguiu subir lá para cima.

-Entregue-me a pasta – pediu ele e eu fiz o que ele pediu. Quando tinha a pasta nas suas mãos, colocou-a ao seu lado e depois estendeu os braços para mim. – Não quer subir, Rebekah?

-Sim – não consegui disfarçar o meu sorriso perante o seu cavalheirismo.

Quando já estava no topo do elevador, ele abriu a sua pasta e pude ver que ela tinha um fundo falso. Espreitei para o infinito, ou seja, para aquele túnel do elevador. Era horrível, angustiante. Mesmo sendo vampira, a vertigem atingiu-me.

-Não olhe para baixo.

-Demasiado tarde – e o pior de tudo era que não conseguia desviar os meus olhos do fundo.

Se eu caísse daquela altura, será que iria sair magoada?

-Agarre-se bem a mim – ele colocou um braço à volta da minha cintura e puxou-me para junto do seu corpo musculado e bem definido.

-Eu sempre imaginei que iria dizer isso numa situação muito diferente – ele olhou para mim, confuso. – Numa situação muito platónica – completei.

Ele estendeu o seu braço livre para o ar e disparou a pistola. Pensei que iria ouvir o som da bala a sair, mas em vez disso um gancho soltou-se e foi prender-se a uma viga, a alguns andares de distância.

Aiden saltou e por momento ficámos suspensos no ar. Então atingimos solo firme de novo e ele soltou-me e soltou a pistola, que ficou a balançar de um lado para o outro no vazio.

Caminhou devagar e sempre encostado à parede, em direção ás portas do elevador que estavam no andar. Com a força dos seus braços, conseguiu abri-la.

-Vamos – estendeu-me a mão e eu agarrei com força. Caminhei devagar até ele, sempre encostada à parede e evitando olhar para o fundo daquele poço/túnel infinito.

Entrei para o corredor e Aiden veio logo atrás de mim, sem qualquer hesitação.

-Não tem medo de alturas? – perguntei. Afinal, ele era humano.

-O medo é uma invenção da mente – respondeu ele e vendo a minha cara de espantada, deu um meio sorriso. – Para uma vampira, devia de saber isso.

Fiquei sem reação. Não respondi.

-Desculpe. Ofendi-a? – não estava a ser irónico, estava a ser sincero.

-Não, tudo bem – disse e decidi mudar de assunto. – O que vamos fazer agora?

-Agora vamos preparar-nos para o combate final – afirmou e vi que o brilho no seu olhar mostrava determinação e um pouco de loucura.

Parte 3 – Kol Mikaelson

A porta não abria manualmente. Elena tentou abrir a maçaneta, mas não resultou. Elijah e Tatia apareceram atrás de nós.

-O elevador não está a funcionar – informou Tatia e enrugou a testa. – A porta não abre?

-Não manualmente.

-Então usamos a força sobrenatural – Katerina afastou-se da porta alguns passos e de seguida chutou a porta com a maior força que tinha. A porta nem tremeu.

-Está enfeitiçada – afirmou Tatia. – Temos que usar outra forma de entrar no piso.

-Mas os elevadores não estão a funcionar! – Elena estava a começar a ficar desesperada.

O meu telemóvel tocou. Era Rebekah.

-Ei, já estou no piso. Onde estão?

-Estamos nas escadas de emergência, mas a porta está enfeitiçada. Não conseguimos abri-la.

-A sério? – ela soou irónica e então a porta abriu-se. – Por medidas de segurança, as portas da escada de emergência só se abrem por fora.

-Mas ela nem tinha vacilado quando eu quase tinha estragado o meu salto alto favorito! – protestou Katerina, mas Rebekah não lhe respondeu.

-Têm tudo? – indagou ela.

-Sim – afirmei e vi Elijah acenar com a cabeça.

-Ótimo. Agora vamos a isto – disse a minha irmã.

-O que está ele a fazer aqui? – perguntou Tatia.

-Aiden, ele é amigo da bruxa.

-Emily – corrigiu Aiden.

-Ou isso – continuou Rebekah. – Ele vai ajudar-nos.

-Como? – quis saber Elena.

-Eu também sou um bruxo.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

A cena da Rebekah e do Aiden foi inspirada numa cena Oliver/Felicity de Arrow. Para quem não vê, aconselho seriamente a verem (Stephen Amell é... único).
A fanfic está quase a acabar oooooooooh :( Mas eu prometo que vai acabar bem. Happy ending para todos!
O que estão a achar do retorno de TVD e de TO? Eu estou super viciada em TO! Davina, Cami (eu gosto bastante dela, e se Klaus não ficar com Caroline, quero que ele fique com ela), Hayley, Marcel, Klaus, ai, tá tudo perfeito! Rebekah entrou em New Orleans de uma maneira tão DIVA!!! AMEI! OK, parei.
XOXO,até daqui a 15 dias!



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