Devotion escrita por AnaTheresaC


Capítulo 30
Capítulo 30


Notas iniciais do capítulo

Este capítulo é o início da busca de Esther. O que eu posso dizer? Ah, sim, é um dos meus capítulos favoritos!
Boa leitura!



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Capítulo 30

Parte 1 – Kol Mikaelson

-O que vamos fazer? – perguntou Klaus.

-Ora, vamos atrás de Esther – respondi, facilitando a tarefa de discutir ou não o assunto. Klaus e Elijah olharam para mim, carrancudos. – Oh, vá lá! Vocês não podem estar mesmo a fazerem essas caras! Ela tentou matar-nos! A nós todos! Incluindo doppelgangers!

Elijah suspirou alto.

-Será quase impossível encontrá-la.

-Quase impossível é melhor do que nem tentar, irmão – argumentou Rebekah. – Mas a questão é: quando chegar a altura, será que algum de nós a conseguirá matar? Porque eu sei que não serei capaz.

-Mas eu sim – Klaus levantou-se da sua poltrona, enfrentando a nossa irmã. – Ela tentou matar-me. Eu não perdoo isso.

-Bem, perdoaste a Elena e os amiguinhos dela umas quantas vezes, segundo me lembro. Ao longo da nossa vida, todos nós já tentámos matar-te pelo menos uma vez – argumentou ela.

-Lutas de irmãos, Rebekah! Não compares! – exclamei. – Ela é a nossa mãe! Não suporta ver naquilo em que nos transformou e então decide matar-nos! Somos filhos dela!

-Matei Mikael facilmente, não vou hesitar em matar Esther – disse Klaus. – Se não consegues, sai do plano enquanto ainda é tempo. Não quero uma pessoa comigo que tenha pé frio quando for a hora.

-Ótimo – Rebekah cerrou os dentes e virou-nos as costas, batendo com a porta com força.

-Foste muito rígido com ela, Niklaus – repreendeu Elijah, falando finalmente. – Rebekah não é como nós. Ele não vê as coisas como vemos.

-E como é que vemos as coisas, Elijah? – indagou Klaus.

-Nós vemos como elas realmente são – respondeu o meu irmão com simplicidade.

-Muito bem. Então, qual é o plano? – perguntei.

-Vamos deixá-la que venha até nós e depois atacamos – afirmou Klaus, com um sorriso demoníaco nos lábios.

Parte 2 – Elena Gilbert

-Onde vamos?

-Vamos colocar o nosso plano em prática – respondeu Klaus, parando o carro no parque de estacionamento e abrindo a minha porta. – Bem-vinda à Grayson Global.

Arregalei os olhos.

-A Grayson Global? A empresa financeira de top?

-Bem, também existe a Mikaelson Enterprises, mas eu não fiquei ofendido – brincou ele dando-me o seu braço. Entrelacei o meu braço no dele e começámos a andar em direção ao elevador.

-O que estamos aqui a fazer?

-Elena, querida, nós vamos instalar-nos em NYC e nos Hamptons. Vamos chamar a atenção e fazer com que a minha mãe venha ter connosco, em vez de ser o contrário.

-E qual é o meu papel no meio disto tudo? – perguntei.

-Tu vais ser a minha assistente pessoal.

-E qual é o teu papel?

-Ora, vais ter que esperar para ver – piscou o olhos e a porta do elevador abriu-se.

Entrámos e ele clicou no último botão.

-Aqui está o teu iPad – ele abriu a sua pasta de trabalho e entregou-me um iPad branco que estava protegido com uma daquelas capas que parecem envelopes, castanha creme. – O teu Blackberry – deu-mo e sorriu torto. – Prende o cabelo, para pareces mais profissional – entreguei-lhe a tecnologia que ele me tinha providenciado e tirei um elástico do meu pulso e fiz um coque. – E só mais uma coisa – entregou-me o iPad e o Blackberry de novo e abotoou os dois botões da minha camisa azul. – Nada de decotes, Miss Gilbert.

Sorri e abanei a cabeça, em jeito de desaprovação.

-Sim, Mr. Mikaelson.

O elevador apitou, anunciando que tínhamos chegado ao andar pretendido. As portas abriram-se.

-É hora do espetáculo – murmurou ele, eliminando o sorriso do seu rosto e colocando uma máscara de implacabilidade.

Saímos do elevador, eu um pouco mais atrás, seguindo-o. Klaus parou de frente para a secretária de Daniel.

-Bom dia. Meu nome é Niklaus Mikaelson e esta é a minha assistente pessoal, Elena Gilbert – apontou brevemente para mim. – Preciso de falar com Daniel Grayson.

-Creio que Mr. Grayson não está agora disponível – a voz da secretária ia diminuindo à medida que ia vendo Klaus mais zangado.

-Oh, eu acredito que ele está – afirmou Klaus. – Chame-o. Diga-lhe que venho da Mikaelson Enterprises.

-Acredite em mim, Mr. Grayson não está agora – Klaus avançou para a porta preta que estava do nosso lado esquerdo. A secretária, que se chamava Grace (vi o pin dela, que estava no seu peito) levantou-se. – Mr. Mikaelson, não pode…

Klaus abriu a porta e entrou, logo seguido de Grace. Entrei também.

O tal Daniel estava no sofá, com a bruxa que nos restaurou as memórias sentada no seu colo. Os dois estavam descabelados e Daniel estava já com a camisa despida e o cinto das calças desapertado.

-Oh sim, estou a ver que ele está deveras ocupado – sorriu diabolicamente e eu tentei prender o riso.

Parte 3 – Klaus Mikaelson

-Olá, Daniel – cumprimentei, enquanto Helen saía do colo do Daniel e os dois tentavam compor as roupas.

-Grace, fecha a porta – mandou Daniel, prepotente. Via-se claramente que ele não estava nada feliz por Grace não me ter impedido de entrar no seu escritório.

-Ora bem, vamos aos negócios, sim? – avancei para a secretária dele e coloquei lá os papéis necessários. – Aqui está o contrato que nos coloca legalmente como sócios.

Helen sorriu ligeiramente para mim, mas eu fingi que não a vi, focando-me apenas em Daniel. Elijah não gostaria nada de saber que Helen afinal gostava mesmo de Daniel e não seria eu a dizer-lhe isso.

-Até mais logo – murmurou ela e deu um beijo no rosto de Daniel, saindo logo de seguida.

-O que é isto mesmo? – perguntou Daniel, pegando nos papéis.

-Achei que Elijah já tivesse falado consigo sobre isso – afirmei.

-Sim, ele falou, mas achei que fosse apenas….

-Oh, não – interrompi. – Não é apenas uma ideia hipotética. A minha empresa está pronta para ficar sediada em NY e ambas as partes ficariam a ganhar. Quero os papéis no meu escritório até ao final do dia. Miss Gilbert dará a morada à sua secretária. Tenha um bom dia.

Virei-lhe as costas, deixando-o embasbacado a olhar para nós os dois. Saí do escritório dele e Elena deu a morada e os contactos do escritório de Elijah.

Deixei Elena entrar primeiro no elevador e só quando as portas se fecharam é que ela perguntou:

-O que raios foi isto?

-Isto, sweetheart, fomos nós a criarmos raízes na Big Apple.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Desculpem não ter postado a semana passada, mas não pude.
XOXO



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