Devotion escrita por AnaTheresaC


Capítulo 10
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Nova personagem em Devotion! Chama-se Saphira: http://asminhasfanfics.blogspot.pt/2013/01/nova-personagem-de-devotion-saphira.html



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Capítulo 10

Parte 1 – Katherine Pierce

-Olá, Caroline – falei para a loira, que vinha na minha direção.

-Então? Como estás? Ontem disseste que querias estar sozinha, mas eu já falei com o Jeremy, e ele disse-me que não puseste um pé em casa ontem.

Boa, como me ia safar desta? Relaxa, Caroline não sabe a verdade, por isso não irá suspeitar.

-Fui ter com Klaus, e acabei por ficar com Kol.

-Kol? Tu odeias o Kol! E porquê o Klaus?

Raios, Elena era tão complicada. Como um puzzle de mil peças.

-Fui ter com Klaus para saber se ele sabia… do Stefan – os olhos dela demonstraram compreensão, o que indicava que eu estava no caminho certo. – Mas ele não estava, e quem me recebeu foi Kol. Ficámos a conversar e acabei por passar lá a noite.

-A sério? – ela estava incrédula. – E do que falaram?

Ou o que fizemos.

-De tudo um pouco. Ele falou um pouco da sua família, de quando Klaus o empalou e falámos um pouco de Rebekah.

-E quanto à Tatia? Encontraste-te com ela?

-Não – já tinha ouvido alguém a falar dela, mas nunca me tinha encontrado com ela. Será que Elena já se tinha encontrado com a primeira doppelganger? – Fiquei só com o Kol.

A campainha tocou, fazendo-me sobressaltar. Kol apareceu mesmo por trás de mim e passou discretamente uma mão pelas minhas costas.

-Bom dia, Elena. Bom dia, Caroline – cumprimentou ele, sorrindo para nós as duas e entrando na sala.

-E eu a pensar que ele era um Klaus na versão mais convencida.

Ri. Kol era mesmo isso.

Parte 2 – Tatia Petrova

-Como é que isto foi acontecer? – indagou ela, andando devagar pela sala de um lado para o outro. – Disseste que conseguias dar-lhes a volta.

-E consegui. Mas chegou a um momento…

-Magoas os meus filhos, e mil anos depois voltas a fazê-lo – disse, olhando-me com o seu olhar obtuso. – Não posso confiar em ti.

-Por favor, Esther, dá-me mais uma hipótese – implorei.

Ela suspirou.

-Não. Desta vez, o plano irá correr como eu digo. Deixa Elijah e Klaus para trás. Não vais conseguir nada deles.

-Então o meu alvo é Kol? – indaguei, confusa.

Ela sorriu.

-Não. O teu alvo será Rebekah.

Arregalei os olhos.

-Não. Esther, não posso…

-Não devia de se ter passado mil anos, Tatia, tu mesma o disseste! – ela pegou nas minhas mãos com força, prendendo o meu olhar no seu.

-Eu sei…

-Rebekah sofreu demasiado nestes mil anos!

-Ela era a minha melhor amiga.

-E os meus filhos confiaram-te os seus corações. E o que fizeste tu com eles? Despedaçaste-os em milhões de pequenos pedaços. Olha no que deu: Niklaus tornou-se desesperado por lealdade e Elijah nunca encontrou hipótese de amar alguém!

Comecei a chorar. Eu nunca devia de ter existido. Eles nunca deviam de ter vivido mil anos com a dor que lhes causei. Ninguém devia de viver tanto tempo.

-O meu alvo é Rebekah. Vou aproximar-me dela e fazê-la ver que a nossa existência deixou de fazer sentido.

Esther acenou e sorriu.

-Isso mesmo, Tatia. Vais atraí-la para mim, e vamos matá-la.

-Porque não devia de ter sido mil anos.

-Porque não devia de ter sido mil anos – repetiu ela.

Parte 3 – Niklaus Mikaelson

Entrei no bar, com Elena no meu encalço. Ela estava frágil, vulnerável. Este género de amor nunca morre.

Stefan estava no balcão, a beber, e ao lado estava uma morena com o cabelo ondulado que ia até ao fundo das suas costas. Ela estava inclinada para ele e estava a gargalhar alto, com um copo de gin tónico na mão.

Elena parou ao meu lado e ofegou. Os seus olhos estavam desiludidos.

-Um homem tem as suas necessidades.

Ela olhou para mim com os olhos semicerrados. Não tinha gostado da minha piada.

-Vamos tirá-lo daqui.

Avançou para eles, determinada, e eu segui-a, lentamente.

-Stefan – disse ela, e os dois pararam de rir e olharam para ela.

-Elena – falou Stefan. – O que estás a aqui a fazer?

-Eu ia perguntar-te precisamente o mesmo – Elena tinha-se tornado uma verdadeira vampira, via-se no seu tom de voz poderoso e na pose. – O que estás a fazer aqui em Chicago? A recordar os dias de Estripador?

Ouch, ela tinha atingido um nervo.

-E se estiver? Não tens nada a ver com isso – interveio a morena.

-E quem és tu para dizer isso?

-Saphira – respondeu ela, colocando-se de pé, mostrando o seu vestido que cobria uma pequena parte do seu corpo fabuloso. – Mais conhecida como uma das Keres para os humanos.

Elena arqueou as sobrancelhas, fazendo Saphira revirar os olhos.

-Vá lá, sweetheart, tem um pouco de compreensão por ela. Afinal, ela não foi venerada por todos os homens que havia na Grécia – eu sabia que isto a faria amolecer. Saphira sorriu para mim.

-Bom rever-te, Niklaus.

-Igualmente, Saphira.

Ela voltou-se de novo para Elena.

-Se queres saber quem são as Keres, digamos que somos filhas Nyx, deusa da Noite, e ajudantes de Thanatos, mais conhecida como….

-A Deusa da Morte – completou Elena. Não sou ignorante por completo.

Disfarcei o sorriso e Saphira cerrou os lábios.

-Parece que não – bebeu um gole do seu gin. – Então, Elena, doppelganger número três, diz-me: o que estás a fazer em Chicago?

-Vim ter com Stefan – o tom de voz de Elena suavizou-se e Stefan olhou para a sua bebida. – Desapareceste. Tu e Damon. Não me disseste nada, não me deixaste nenhum contacto.

-Talvez porque eu não quero ser encontrado – disse ele, e olhou para mim. – Mas pelos vistos isso é impossível, não é?

-Que posso dizer? – encolhi os ombros. – A tua preciosa Elena veio ter comigo a implorar-me para a ajudar a encontrar-te, e é claro que eu não pude recusar. E vamos admitir, Stefan, tu és muito óbvio no que conta aos teus desaparecimentos.

Ele riu.

-Vou tomar nota, Klaus – ele voltou a olhar para a sua bebida. Parecia abatido, triste. Ele ainda não tinha desligado.

-Ainda não desligaste.

Foi apanhado de surpresa.

-E o que isso importa.

-Importa porque significa que ainda tens sentimentos por ela. Ainda te importas com ela.

-Ela partiu-lhes o coração, como Katerina lhes fez – disse Saphira, olhando-me com uma expressão dura. – Está no sangue das doppelgangers meterem-se no meio de irmãos e partir-lhes o coração.

Semicerrei os olhos.

-Podemos falar a sós, Saphira?

Ela trocou um olhar com Stefan, e depois de ele acenar, ela passou por mim, saindo do bar. Segui-a. Tínhamos muito que falar.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

E chegámos à semana 10 da fanfic! Obrigada por todos os comentários e leitores fantasma!
O que acharam da pequena brincadeira Koltherine? Hahaha, eu adorei escrevê-la!
E haverá mais informações sobre Saphira no próximo capítulo, que será só narrado pelo Klaus. Já estão a ver, né? Vai ser um capítulo cheio de informação sobre ela.
XOXO,até domingo!