Dont Be Afraid Of The Dark escrita por Isabella Carvalho
Notas iniciais do capítulo
Não estava conseguindo inventar um título para este capítulo rs
Mais tarde, daquele mesmo dia, Victor me liga, disse que era urgente e que estava me esperando em sua casa. Implorei para que ele falasse o que estava acontecendo, mas nada ele falou. Fui a encontro dele em sua casa. Chegando lá avisto a Bia, Jeanne e ele sentados em uma roda em volta da mesa de centro da sala de jantar. Senti algo estranho no ar. Me sentei ao lado de Jeanne e simplesmente ela abaixou a cabeça sem olhar pra mim. Realmente havia algo estranho alí. Victor tirou uma caixa escura de baixo do vão do sofá. A caixa era larga, velha, estranha. Victor abriu a caixa e lá estava um Tabuleiro Ouija. Infelizmente eu não tinha ideia do mal que aquilo poderia libertar mais ainda assim eu não queria jogar. Depois de muitas assistências da Bia e do Victor acabei aceitando. Vi que a Jeanne não se sentia bem sobre isso, mas ela era do tipo de garota que sempre ficava na dela. Pegamos o tabuleiro, o colocamos sobre a mesa de vidro, pegamos o indicador móvel, fechamos as janelas e deixamos apenas um abajur aceso na sala. Eu tinha certeza que algo estava estranho. Bia ria desesperadamente, achava tudo aquilo uma enorme gozação. – “Espero que isso não seja mais uma de suas pegadinhas, Victor” disse ela em tom de ironia. E Victor falou “Não é Jeeh, eu juro! Vamos jogar ou Não?” e então aceitamos e começamos. Num livreto que veio com o jogo, havia escrito que para invocar um espírito era necessário ler a oração do ‘Pai Nosso’ de traz para frente junto a uma vela acesa no qual depois das palavras ditas ela tem que ser apagada. E assim foi feito. Todos demos as mãos, lemos o ‘Pai Nosso’ de traz para frente em voz alta e apagamos a vela. Colocamos nossas mãos sobre o indicador Móvel e o Victor disse em voz alta: “Hoje abrimos a janela do mundo vivo, arrancamos o véu que separa céu e inferno, convidamos a vir conversar quem quer que seja, sente-se e apresente-se.”. Bia não conseguia segurar o riso e o ponteiro do Indicador se moveram para “Hello”. “Quem está ai?” Victor perguntou. O ponteiro deslizou sobre o Tabuleiro formando a palavra JESS. Victor mais uma vez pergunta: “Você é homem ou mulher JESS?” O ponteiro deslizou novamente sobre o tabuleiro mostrando a letra “M” como resposta, depois disso seguio-se uma série de perguntas idiotas intercaladas pelo Victor, Bia e eu. Jeanne permanecia em um perturbador silencio. Curiosa perguntei “Como você morreu Jess?” e o cursor moveu para as seguintes palavras: A.S.S.A.S.S.I.N.A.T.O. “Quando você morreu Jess?” Bia pergunta. O cursor mostrou: 1.9.6.7. Eu estava ficando assustada, Victor não parava de fazer perguntas e eu realmente queria sair do jogo mas algo me prendia alí. “Que fizeram com você Jess?” Victor perguntou. E.S.T.R.A.N.G – A.R.R.A.N – L.I.N.G o cursor marcou. “Estrang? Arran? Ling? O que Jess? Como assim?” desta vez foi Jeanne que perguntou. E.S.T.R.A.N.G.U.L.A.R – A.R.R.A.N.C.A.R – L.I.N.G.U.A. “Como fizeram Jess?” Victor perguntou sombriamente. E o cursor marcou: G.A.R.G.A.N.T.A – C.O.R.T.A.D.A – L.E.V.A.R.A.M – .M.E.U.S – O.L.H.O.S – L.I.N.G.U.A – E.M.B.O.R.A. “O que você quer Jess?” Bia perguntou vacilante. E.U N.A.O Q.U.E.R.O M.A.I.S F.I.C.A.R S.O.Z.I.N.H.A. Nesse momento Jeanne gritou caindo para traz, quebrando o círculo. Congelada, olhos começaram a revirar e um som estranho saia de sua boca. “Não…” ela disse baixinho. Sua voz estava estranha, como se fosse duas vozes diferentes falando ao mesmo tempo. “O que?” Victor perguntou. E ela repetiu: “Não…” “Não o que?” Victor novamente pergunta afoito. “Não se deve brincar…com coisas mortas!”. Em seguida Jeanne deu um grito estridente e insuportável que parou de repente como se Jeanne tivesse arrebentado as cordas vocais. Eu pude sentir o choro na garganta dela. Escutamos algo nas escadas. Parecia algo se arrastando. Logo em seguida a mãe de Victor aparece e todos nos assustamos. Jeanne acorda como se nada tivesse acontecido. Falamos apenas que foi algo como uma “queda de preção” ou algo do tipo que tivesse provocado o “desmaio”. Resolvemos não contar nada para ela. Assim, nos despedimos e fomos embora depois desse episódio macabro.
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