Dont Be Afraid Of The Dark escrita por Isabella Carvalho


Capítulo 4
Não se deve Brincar com coisas Mortas!


Notas iniciais do capítulo

Não estava conseguindo inventar um título para este capítulo rs



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Mais tarde, daquele mesmo dia, Victor me liga, disse que era urgente e que estava me esperando em sua casa. Implorei para que ele falasse o que estava acontecendo, mas nada ele falou. Fui a encontro dele em sua casa. Chegando lá avisto a Bia, Jeanne e ele sentados em uma roda em volta da mesa de centro da sala de jantar. Senti algo estranho no ar. Me sentei ao lado de Jeanne e simplesmente ela abaixou a cabeça sem olhar pra mim. Realmente havia algo estranho alí. Victor tirou uma caixa escura de baixo do vão do sofá. A caixa era larga, velha, estranha. Victor abriu a caixa e lá estava um Tabuleiro Ouija. Infelizmente eu não tinha ideia do mal que aquilo poderia libertar mais ainda assim eu não queria jogar. Depois de muitas assistências da Bia e do Victor acabei aceitando. Vi que a Jeanne não se sentia bem sobre isso, mas ela era do tipo de garota que sempre ficava na dela. Pegamos o tabuleiro, o colocamos sobre a mesa de vidro, pegamos o indicador móvel, fechamos as janelas e deixamos apenas um abajur aceso na sala. Eu tinha certeza que algo estava estranho. Bia ria desesperadamente, achava tudo aquilo uma enorme gozação. – “Espero que isso não seja mais uma de suas pegadinhas, Victor” disse ela em tom de ironia. E Victor falou “Não é Jeeh, eu juro! Vamos jogar ou Não?” e então aceitamos e começamos. Num livreto que veio com o jogo, havia escrito que para invocar um espírito era necessário ler a oração do ‘Pai Nosso’ de traz para frente junto a uma vela acesa no qual depois das palavras ditas ela tem que ser apagada. E assim foi feito. Todos demos as mãos, lemos o ‘Pai Nosso’ de traz para frente em voz alta e apagamos a vela. Colocamos nossas mãos sobre o indicador Móvel e o Victor disse em voz alta: “Hoje abrimos a janela do mundo vivo, arrancamos o véu que separa céu e inferno, convidamos a vir conversar quem quer que seja, sente-se e apresente-se.”. Bia não conseguia segurar o riso e o ponteiro do Indicador se moveram para “Hello”. “Quem está ai?” Victor perguntou. O ponteiro deslizou sobre o Tabuleiro formando a palavra JESS. Victor mais uma vez pergunta: “Você é homem ou mulher JESS?” O ponteiro deslizou novamente sobre o tabuleiro mostrando a letra “M” como resposta, depois disso seguio-se uma série de perguntas idiotas intercaladas pelo Victor, Bia e eu. Jeanne permanecia em um perturbador silencio. Curiosa perguntei “Como você morreu Jess?” e o cursor moveu para as seguintes palavras: A.S.S.A.S.S.I.N.A.T.O. “Quando você morreu Jess?” Bia pergunta. O cursor mostrou: 1.9.6.7. Eu estava ficando assustada, Victor não parava de fazer perguntas e eu realmente queria sair do jogo mas algo me prendia alí. “Que fizeram com você Jess?” Victor perguntou. E.S.T.R.A.N.G – A.R.R.A.N – L.I.N.G o cursor marcou. “Estrang? Arran? Ling? O que Jess? Como assim?” desta vez foi Jeanne que perguntou. E.S.T.R.A.N.G.U.L.A.R – A.R.R.A.N.C.A.R – L.I.N.G.U.A. “Como fizeram Jess?” Victor perguntou sombriamente. E o cursor marcou: G.A.R.G.A.N.T.A – C.O.R.T.A.D.A – L.E.V.A.R.A.M – .M.E.U.S – O.L.H.O.S – L.I.N.G.U.A – E.M.B.O.R.A. “O que você quer Jess?” Bia perguntou vacilante. E.U N.A.O Q.U.E.R.O M.A.I.S F.I.C.A.R S.O.Z.I.N.H.A. Nesse momento Jeanne gritou caindo para traz, quebrando o círculo. Congelada, olhos começaram a revirar e um som estranho saia de sua boca. “Não…” ela disse baixinho. Sua voz estava estranha, como se fosse duas vozes diferentes falando ao mesmo tempo. “O que?” Victor perguntou. E ela repetiu: “Não…” “Não o que?” Victor novamente pergunta afoito. “Não se deve brincar…com coisas mortas!”. Em seguida Jeanne deu um grito estridente e insuportável que parou de repente como se Jeanne tivesse arrebentado as cordas vocais. Eu pude sentir o choro na garganta dela. Escutamos algo nas escadas. Parecia algo se arrastando. Logo em seguida a mãe de Victor aparece e todos nos assustamos. Jeanne acorda como se nada tivesse acontecido. Falamos apenas que foi algo como uma “queda de preção” ou algo do tipo que tivesse provocado o “desmaio”. Resolvemos não contar nada para ela. Assim, nos despedimos e fomos embora depois desse episódio macabro.


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Notas finais do capítulo

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