Bring Me To Life escrita por Lunna Rosier


Capítulo 5
Cap. 05 - I am not a Angel




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– Nora, precisamos dar um jeito nisso. - Patch abraçava a namorada, sobre a cama. Nora tremia, chorava e soluçava. - Fique calma. - Ele pediu abraçand0-a com mais força.
– Mande-a me deixar em paz, Patch. - Nora implorou. - Mande-a sair dos meus sonhos.
– Nora. - Blythe Grey chamou, batendo na porta. - Nora, abra. Passou o dia todo aí dentro, o que está havendo?
– Shh! - Patch pediu.
Ela pode achar que você está dormindo. Fique quieta. A voz de Patch inundou os pensamentos de Nora.
– Nora. - Blythe continuou chamando e batendo na porta.
Isso não vai funcionar. Se esconda, vou abrir. Nora respondeu, delibitadamente.
Patch desapareceu imediatamente e Nora caminhou até a porta controlando a respiração e as lágrimas.
– Será que posso dormir em paz? - Nora perguntou rudemente ao abrir a porta.
Blythe parecia nervosa, mas seu rosto assumiu uma expressão de preocupação ao ver os olhos vermelhos da filha.
– Meu anjo, o que houve? - Ela perguntou a Nora, com o rosto da garota entre as mãos.
– Eu só quero me deitar e dormir sem que ninguém me incomode. - Nora cruzou os braços, sentindo um bolo fechar sua garganta.
– É aquele garoto, não é? O que ele fez? Eu lhe disse que não devia confiar nele, Nora. Ele não ama ninguém além de si mesmo e...
– Me deixe em paz. - Nora gritou soltando-se das mãos da mãe e tampando o rosto com as próprias mãos trêmulas e frias.
– Anjinho... - Blythe tentou abraçá-la, mas Nora se afastou rapidamente.
– Eu não sou um anjo. - Ela gritou. - Quero ficar sozinha, saia daqui.
Blythe manteu-se firme no lugar por curtos segundos mas logo desistiu. Ergueu as mãos em sinal de rendição e saiu do quarto em silêncio. Nora trancou a porta e jogou-se na cama novamente, aos prantos. No mesmo instante Patch estava ao seu lado, beijando-lhe no rosto e segurando suas duas mãos.
Quando ela dormiu, Patch ligou outra vez para Scott pedindo que ele fosse cuidar de Nora. Assim que Scott apareceu pela janela, Patch depositou um demorado beijo na testa de Nora, que dormia tranquilamente, e saiu sem dar explicações.

Pouco tempo depois ele parou a moto preta no estacionamento do prédio onde Dabria morava. Em passos largos e apressados ele subiu os vários lances de escada até chegar ao apartamento. Nem sequer precisou tocar a campainha. Parou na porta e imediatamente Dabria a abriu, com um sorriso imenso no rosto revelando enfileirados dentes extremamente claros. Ela vestia um longo vestido negro com um enorme decote nos seios e aberto nas costas. O cabelo todo caía sobre o lado esquerdo do corpo em cachos leves e definidos. A boca extremamente vermelha e carnuda era convidativa para qualquer homem.
– Eu sabia que viria. - Dabria falou abrindo espaço para que Patch entrasse. Mas não espaço suficiente para que ele passasse e não encostasse nela.
Um sorriso de canto apareceu nos lábios de Patch ao observar todo o apartamento. As luzes estavam fracas e haviam duas taças cheias de vinho no centro da sala.
– Por que tudo isso? - Patch ficou sério apontando ao redor.
– Faz um tempo que não ficamos a sós, Patch. - Dabria colocou os braços ao redor do pescoço de Patch, arranhando-o com a unha comprida e pintada com um vermelho vivo. - Sei que aqui é o seu ponto fraco. - Ela sussurrou aproximando-se do rosto de Patch, pronta para um contato maior.
– Chega de show. - Patch soltou-se de Dabria e acendeu todas as luzes do apartamento.
– Você não sabe brincar. - Dabria fez biquinho, chateada.
– Você sabe por que estou aqui, Dabria? - Patch perguntou ameaçadoramente.
– Matar a saudade? Veio atrás de alguém que possa lhe dar prazer de verdade?
– Não. Eu vim para exigir que você deixe a Nora em paz.
– Nora? Nem toquei nela. Ela veio até mim, Patch. Ela não confia em você. - Dabria pegou uma taça de vinho para si.
– Você sabe que Katarina não tem acesso à esse plano. Você está a colocando na mente de Nora para assustá-la.
– Isso é ridículo. - Dabria riu. - É isso que Nora acha?
– Nora acha que é real. Mas nós dois sabemos que não, Dabria.
– Eu vi Katarina no seu futuro. Isso é possível?
– Diga-me você, Dabria. Sabe como trazer Katarina de volta ou basta fazer com que Nora enlouqueça? - A fúria transbordava dos olhos de Patch.
– Juro pelos céus que não estou metida nisso. Katarina está em seu futuro e isso posso garantir. Ela voltará, Patch.
– Isso é impossível. - Sua voz era dura e fria, mas equilibrada.
– Katarina tinha outros arcanjos na vida dela. Lembra-se? Os arcanjos não estão mais agindo de acordo com as regras. Eles fazem pactos com humanos, caídos. Tiram a vida de imortais... Perto disso trazer uma garota dos mortos não é nada relevante.
– Eles não têm motivo para isso. Dabria, não tente me enganar, você não é boa nisso.
– Por que me trata tão mal? - Dabria perguntou com uma voz manhosa.
– É como você merece ser tratada. Nunca te fiz pagar pelo que fez a Katarina. Mas juro que se causar algum dano a Nora, queimo sua pena e aí você passará o resto da eternidade no inferno.
– Patch. - Ela chamou. - Katarina vai voltar e quando isso acontecer você perceberá que eu estou falando a verdade.
– Estou pagando para ver. - Sem esperar por mais nenhuma palavra de Dabria, Patch saiu batendo a porta do apartamento.
Ele daria um jeito. Protegeria Nora do que quer que fosse. E não tinha medo das consequências.


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Notas finais do capítulo

Coloquei um aviso de hiatus, mas como sei que faz tempo que não posto ta ai um capitulo novo. Vamos lá, antes de tudo peço desculpas pela demora. Meu computador deu defeito, e agora estou tendo que usar teclado virtual, e é impossível escrever um capitulo desse jeito. Resolverei isso em breve, e logo teremos capitulo novo, ok? Não me matem! Obrigada a quem acompanha a fic, só peço paciência. A boa noticia é que as ideias da fanfic toda ja estão no papel. É isso, se cuidem anjinhos, beijos.



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