Liga Da Justiça Jovem escrita por milikika


Capítulo 18
Capítulo 16 - O Baile


Notas iniciais do capítulo

Demorei, eu sei!
desculpem! a verdade é que não apetecia-me escrever...



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Já era de noite, eu e o Richard estávamos a descer a escada para ir para a montanha da Justiça, a equipa tinha uma missão. Mesmo no fim da escada meu pai aparece, ele vestia um fato de festa.

   -Onde vocês os dois pensam que vão?

   -Para a montanha da Justiça, onde mais? – diz o Robin.

   -Senhor, as crianças devem ter esquecido do acontecimento de hoje – diz Alfred aparecendo ao lado do Bruce.

   -Que acontecimento?

   -Hoje irá acontecer uma festa aqui, e vocês têm que aparecer, então, os dois vão se preparar, agora! –diz Bruce.

Uma festa? Pensei, que bom, riquinhos para um lado, riquinhos para o outro e provavelmente irei ter que dançar!

Fui para o quarto, tirei o meu fato e olhei dentro do meu closet, o que iria usar?

Talvez um vestido branco? Não…parece que vou casar. Colorido? Não…a minha pele é muito branca para ficar bem! Já sei! Vou por um vestido vermelho, mas qual? Havia tantos…tinha que ser que ficasse bem com o meu cabelo ruivo.

Escolhi um vestido que achei que combinava com o meu cabelo quando eu o alisasse (http://img.alibaba.com/photo/656171750/OD_418_Short_Straplesspatterns_black_and_red_cocktail_dresses_2012.jpg )

Pus uma maquilhagem que chamasse a atenção aos meus olhos azuis.

Quando pronta desci, Alfred estava como sempre, meu pai estava como mais cedo, Dick estava com um fato preto com uma gravata azul chamando a atenção para os seus olhos igualmente azuis.

Comecei a descer as escadas, os saltos, ao tocar na escada, fizeram barulho, a conversa que os três estavam a ter cessou e puseram os olhos em mim.

   -Uau, tu estás…-começa Richard.

   -Linda -acaba o meu pai.

Sorri, meu pai estendeu a mão como um cavalheiro, aceitei com um sorriso.

   -Vocês os dois podem ir para o salão, a festa irá decorrer lá.

Eu e o Dick fomos para o salão sempre a conversar.

   -normalmente vem pessoas da nossa idade?

   -normalmente mais velhos, mais ou menos 15 anos. – que entediante!

Sentámos numa das mesas

     -vamos jogar um jogo!

     -qual?- pergunto.

   Richard levanta-se, pega em três copos e do bolso tira uma bolinha de fumo mas desactivada.

   -tens que encontrar a bolinha, ok?

Sorri.

   -Eu sou muito boa neste jogo – Richard levanta a sobrancelha, mostrando dúvida e claramente a tentar irritar-me – não acreditas? Então tenta.

Dick põe a bolinha no copo do meio, e começou a mudar, ele era rápido, e eu perdi a bolinha, tinha uma suposição mas não tinha a certeza.

  -Vá, agora diz em qual copo está.

  -na da direita? – Disse receosa.

Dick sorri, levanta o copo e lá não estava a bolinha.

   -Parece que não és tão boa assim.

   -esquerda.

Ele levanta o copo, também não estava, agora ele ria-se, ingrato.

Peguei o copo do meio, também não estava.

   -Seu batoteiro! Tu tiraste a bolinha isso não vale! – fiz birra.

Ele ria-se ainda mais, tinha feito biquinho.

Antes de podermos fazer mais um jogo ouvimos a campainha tocar, vozes a falarem e saltos a bater no chão. Levantámos e fomos para a entrada do salão para dizer olá aos convidados, todos eram snobe.

Nem passado meia hora todos os convidados tinham chegado, uma banda tocava no palco que tinham posto no salão, petisco passavam pelas mesas e por pessoas, pessoas dançavam e conversavam, via-se um ou dois casais apaixonados, adolescentes mexiam nos seus telemóveis, meu pai falava com alguns empresários, eu só queria ir para o quarto.

   -a senhorita concedia-me esta dança? – um rapaz loiro com um grande nariz empinado perguntou-me, olhei para Dick que estava ao meu lado, ele parecia que tentava ao máximo custo não rir, pelo menos podia ser meu amigo e salvar-me disto, eu não quero dançar com aquela magricela!

Como Richard não me ajudava forcei um sorriso e disse que sim.

   -aviso-lhe, senhor, eu não sou uma boa dançarina.

   -não se preocupe, eu também não sou- ele disse como fosse um segredo – Sou Felipe Yord, meu pai é um rico empresário e a dama?

   -meu nome é Julieta Wayne e provavelmente sabe de quem eu sou filha.

   -Sei sim, filha de Bruce Wayne, estou correto? A uns dois meses você era famosa na televisão.

Felipe e eu dançávamos, muito devagar para o meu gosto e a música parecia não acabar.

   -provavelmente já lhe disseram o que irei dizer mas eu precisava, você tem uns olhos magníficos – Felipe pôs a mão na minha bochecha, sorri para ser simpática mas antes de poder dizer alguma coisa as portas do salão foram abertas com um estrondo.

Parei de dançar, olhei atentamente para quem abriu a porta. Ele era baixinho, gordo e tinha um nariz comprido, tinha uma chapéu de chuva que estava fechado.

   -Mais uma festa dos Wayne que não fui convidado – fui até Dick e murmurei.

   -ele não é o homem que prendemos na minha primeira missão? O tal pinguim?

   -sim, e o seu nome verdadeiro é Oswald Chesterfield Cobblepot.

Todos os convidados ficaram em silêncio e parados com medo, esperavam um ataque, mas Cobblepot foi até  mesa dos petisco e começou a comer, fazendo muito barulho para ser sincera.

Pai foi até ele tocando no seu ombro, Cobblepot vira-se brutamente grunhindo.

   -Oswald, meu…amigo, não deveria estar preso?

   -Aqueles guardas são muito fracos para um cobblepot – ele falou com comida na boca, resultado o smoker do meu pai sujou-se.

   -felizmente, Cobblepot, não estás na lista de convidados, então por favor saia desta casa – disse Alfred atrás do Pinguim.

Pinguim lenvanta o guarda-chuva e aponta para Alfred.

   - Pennyworth, isto não tem nada a ver consigo, mas sim da festa do Wayne – quando acabou de dizer isso na ponta do guarda-chuva saiu uma rede, prendendo Alfred.

Muita gente começou a gritar e a fugir da mansão, mas nós ( eu e Dick) corremos para os nossos quartos e vestimos os fatos. Voltamos para baixo, Bruce estava a ajudar Alfred a sair da rede, Pinguim estava a comer e a ver as obras de arte, parece que ele estava a escolher já que tinha 2 quadros debaixo do braço.

   -Pinguim, deixe os quadros no chão, não vais querer aumentar a tua pena em arkham.

   -O menino prodígio e a filhote de morcego, onde está o Bats? – ele risse.

   - Batman está ocupado, prefere gastar o tempo com coisas mais produtivas.

Lancei duas navalhas, que pela trajectória iria prender o casaco e a calça na parede, mas Pinguim saltou desviando do meu ataque, ele era gordo mas movia-se rapidamente.

Pinguim começa a atirar balas que saiam do guarda-chuva para nós. Fomos um para cada lado.

Robin lançava os seus discos, que não explodiam, ele não queria que a casa caísse, mas nenhum o atingia.

O Pinguim tinha feito eu e Robin ir até a um canto, era uma armadilha mas não tinha apercebido até ao momento. O guarda-chuva aumenta de tamanho, dentro do casaco ele tira uma bala explosiva que antes de atingir o alvo explode (isto tudo muito rápido, não dando tempo para sair) as minhas mãos, que estavam para baixo junto das pernas, levantei-as formando um circo. Robin abraça-me pondo a capa á nossa frente, o barulho da arma a disparar foi ouvido, comecei a sentir-me fraca, cada segundo mais fraca, uma explosão foi ouvida, mas era diferente o barulho, a bala normalmente faz um barulho diferente, desta vez é como se tivesse batido em alguma coisa, cai no chão, não aguentava mais estar de pés, então eu vi, era uma cúpula meio transparente, estava á volta de nós e via-se que o material que constitui-a a cúpula mexia-se muito rápido, como vento?

Robin tentou por a mão lá, mas foi empurrado contra a parede com força brutal.

Pinguim tinha fugido, voando pela janela com o guarda-chuva.

   -Robin…

Ele levantou-se e foi até mim.

   -Robin…Acho que fui eu ter feito esta “parede”.

   -se foste tu desfaz!

   -Eu…Eu não sei! O problema é esse! E…eu não aguento mai, é muito forte… - fechei os meus olhos, queria adormecer.

Robin sacudia-me e chamava-me, mas eu o ouvia cada vez mais baixo até não ouvir de todo.

Respirei fundo, tinha acabado de acordar, levantei, sentando-me.

   -Ainda tás muito fraca para levantar, senhorita Wayne, terá que descansar primeiro – Alfred fez-me deitar outra vez

   -O que…o que aconteceu? – Perguntei um pouco zonza.

   -Depois da tua “cúpula” salvar a nossa vida, tu desmaiastes e a cúpula desvaneceu, como se lá nunca tivesse, pai tinha chegado nessa hora, trouxemos-te para a Batcaverna, onde tu estás.

 Alfred chega com algumas bolachas e chá, comi a maior parte das bolachas e bebi pouco chá.

Fui eu que fiz a cúpula, queria que alguma coisa protegêssemos, com os meus braços tinha formado um circo alguns segundos antes da cúpula ter-se formado, não sei como fazer com que a cúpula desapareça e por causa disso pinguim ainda está solto, era minha culpa que o pinguim estava solto.

Durante dois dias não pude ir á montanha da justiça e nem para as ruas de Gostam, Batman não deixou. 


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Notas finais do capítulo

tá horrivel, eu sei...
tinha que apresentar um detalhe neste capitulo, para que os leitores perceberem o que vai estar mais para a frente e esta foi a unica maneira que eu lembrei-me...
Comentários, por favor!!!!! *.*