Agosto, dia 5, 19:30,

  Estava no computador da Batcaverna, o meu pai estava ocupado com a liga e Richard estava no seu quarto.

Pesquisava sobre o Adam, do Mestre e da Neptunia… quando eu vi, que o mestre tinha morrido.

Pus a mão na boca, como eles não contaram?? Ok, eu posso não ter convívio muito com ele, mas ele era o único que podia e ajudar a controlar os meus poderes.

Levantei-me da cadeira precisava pegar um ar e debaixo da terra não ajuda nada, subi para a mansão e fui para o jardim sentei-me lá, ainda sentia-me sufocada, e agora raiva, levantei-me de novo e adentrei na mansão.

   -Alfred – falei - irei dar uma volta na cidade, se o pai ou Richard perguntar diga que eu quero estar sozinha.

   -Sim, senhorita Julieta.

Como já estava vestida de fato de heroína, sai de lá a andar, não iria de moto queria ir da maneira antiga.

Já perto da cidade comecei a subir nos prédios e começar a correr por lá, senti uma coisa estranha, parecia que estavam a falar comigo, parei e tentei ouvir melhor.

  “… Centro da cidade…Adam…”

Foi tudo que percebi, mas foi o suficiente, continuei o meu caminho mas agora com destino ao centro , ainda caiam lágrimas pelo o mestre, saltei do prédio e aterrei no centro do centro da cidade, de cima vinha o Adam a voar, ele para na minha frente:

   - Porque não me disseste que o mestre tinha falecido? – Pergunto com as lágrimas outra vez a voltar para os meus olhos, depôs para a minha cara.

   - Como sabes?

   - Não sei bem, mas como foste capaz? - Eu procurei vocês no Batcomputador, mas isso ira dar muito problema se dissesse isso.

   - Desculpa, mas eu não te podia dizer sem mais nem menos. Lamento o que aconteceu.

   -Pois, também eu!

 Limpei as lágrimas dos olhos, sorri e abracei-o, ficamos algum tempo assim.

   -O quê que se passa?

  –Sabes, tive um sonho bastante esquisito. Quer dizer, não sei bem se foi um sonho, mas de qualquer forma, falei com o espírito do mestre e ele diz que alguém que amo está em perigo. E acho que acredito nele.

     -Está-me a dizer que chamaste-me porque tiveste uma espécie de pesadelo?

     - Não… quer dizer, não sei…

Uma coisa chamou a nossa atenção, uma coisa estava a brilhar no pulso de Blue Striker, era uma pedra azul, o Braço dele vai para a frente o começa a puxar, Adam olha para mim e diz:

   -Ainda achas que foi um pesadelo?

Sorri e saltei para cima do prédio, Adam ia a voar então era só o seguir, a pedra ou que aquilo fosse estava-nos a levar para o deserto que tinha tido a minha missão, agora tinha que ir a correr, mas parecia que estava a correr ainda mais rápido que o normal será que estou a usar o meu poder?

A pedra para de brilhar e Adam cai de cara no chão, não pude não sorrir mas disfarcei quando aproximei-me dele

    - Então, é aqui?

 Ele levanta a cabeça, cospe areia e acena que sim. Estávamos á frente do prédio que eu vi pela primeira vez, o laboratório.

   – Julieta, olha, é o laboratório de Necro-yer. Deve ser aqui que alguém corre perigo. Só espero que não seja a minha mãe, ou Neptunia.

Tirei um punhal do meu cinto e preparei-me para amandar mas o Adam fala

    – Espera, ainda não. Estás muito longe. Se falhares vais fazer barulho e chamar a atenção.

   – Oh, tão fofinho! Vesse mesmo que és novato. Sabes... Eu nunca falho.

Parecia que estava alguma coisa mal, não sei mas sentia, olhei mais atentamente para a janela  ( onde iria mandar) lá tinha uma barra vermelha, esse não era o problema mas sim que a barra flutuava no ar.

   -Algo está mal - como não sabia como aquilo flutuava não poderia lançar para lá, quem estaria dentro veria a explosão pela janela ( se a navalha explodisse fora) teria que lançar noutro lugar e já sabia qual.

Lancei a navalha quase encostada no chão, ela ia sempre recta e não caia, isso deixou-me orgulhosa aquele lançamento é difícil de fazer.

   -HaHaHa afinal falhas – rolei os olhos.

   -Cala-te parvo! – Olhava para a minha faca com atenção, penso que que á volta da casa tinha um campo magnético.

A navalha parou no ar derrepente, nesse momento uma onda de choque passou no ar até chegar na navalha, ela tremeu muito e caiu despedaçada, sorri de lado a minha suposição estava certa.

   -Tu sabias que isso iria acontecer né?

   - Vês como não és parvo? Continuando, vês a barra na janela de cima? Se olhares com atenção percebes que ela não está na janela, mas sim a flutuar, e como ela estaria a flutuar? Como só tinha uma suposição que era, á volta da casa ter um campo magnético, não poderia lançar para a janea, tinha o risco de ela explodir cá fora e quem quer que esteja dentro veja, lancei rente ao chão.

   -Só para quem tem 12 anos és muito esperta – ele elogia

   -Só precisas de treino, mais nada – disse corando.

Agora só tinha uma duvida… Como entrar lá?

   -Talvez eu possa ajudar – oiço uma voz atrás de mim, virámo-nos e devagarinho uma pessoa apareceu, era Alice, ela sorri e pega uma navalha minha, fica outra vez transparente, olhei no chão e vi pegadas formando na areia, quando ela estava perto do campo, quis gritar para ela sair daí, mas não gritei, ela sabia o que iria fazer.

Alice passa pelo campo como se não tivesse nada e espeta a navalha na porta, 2 segundos depois a navalha explode e pelo choque da explosão o campo magnético cai, entramos.

Abro a porta devagarinho, olho para dentro, Alice aparece já dentro, ela acena para entrarmos mas um bastão acerta na cabeça dela, Alice cai para a frente.

   -Alice –Grita Adam dando um murro na cara de quem acertou nela, consigo por ela no meu colo antes de acertar o chão, encosto-a na parede, o Adam já tinha deixado aquele homem desmaiados.

Peguei duas navalhas em cada mão, se alguém nos atacasse, conseguiria defender-me, entramos numa sala e na porta deu para ver Neptunia amarrada numa cadeira, que estava inclinada para uma coisa redonda e grande, no meio da coisa emitia uma luz azul e branco, um homem segurava a cadeira dela para não cair e esse homem era-me conhecido, era Necro-yer.

   -Neptunia!!! – Grita Adam, não! Queria ter gritado para ele, assim os vilões (sim porque tinha mais um homem) sabiam que estávamos ali e que não fomos “eliminados” pelo grandão que fez alice desmaiar.

 O outro homem (que não sabia o nome) aponta a Bazuca para nós, empurro o Adam para o lado de fora da sala, a parede ao lado de nós explodiu.

   -Tenho que salvar a Neptunia!!! – Grita o Adam.

   -Mas assim morres! Temos que por o Necro-yer e o outro….

   - o outro éo Dr.C

   -Ok, temos que por o Necro-yer e o Dr. C desmaiados para salvarmos Nep. – Da porta aparece o Dr. C com a sua Bazuca, começamos a correr, ouvimos o som da bazuca, dou um mortal para trás e lanço uma navalha, a navalha acerta no míssil que arrebenta no ar.

Como arrebentou perto do homem, ele foi arremessado contra a parede do lado, Adam vai lá e dá uma joelhada na cabeça dele, Dr.C já estava desmaiada. Voltamos para trás para a sala onde estava a Nep, mas quando estávamos perto da porta Alice aparece á nossa frente, ela tinha a mão na cabeça e começava a perguntar o que aconteceu.

   -Agora não temos tempo, precisamos salvar a Nep! – Fala apressado o Blue Striker.

Entramos outra vez na sala onde estava a Nep, Necro-yer, a ver nós a entrar empurra Neptunia contra a coisa, Adam esbugalha os olhos e corre para lá, Alice foi até  Necro-yer. Eu corri contra aquilo e como a máquina estava a puxar a minha velocidade foi bem alta, saltei para cima onde encaixei os meus saltos e comecei a puxar o Adam (ele tinha entrado todo e só o braço e a cabeça estava dentro da sala)

   -O que é aquilo? – pergunta a Alice apontando para a máquina, onde eu estava presa com os pés para fazer força para puchar os dois para fora.

Ele não dizia, então Alice fica um pouco invisível e põe um dedo no meio do braço dele, Necro-yer começa a gritar de dor.

   -Não gostas pois não? Imagina isto na barriga ou ainda mais perto do coração… agora responde a minha pergunta, o que é aquilo?

  - Aquilo é uma máquina que quem entra vai para outra dimensão, agora larga-me! – Comecei a fazer mais força, eles não podiam entrar noutra dimensão!

   -Desliga a máquina para salvar os meus amigos! AGORA! – Grita a Alice a por a mão á frente da barriga dele.

   -E-Eu não sei!  Só o Dr.C que sabe!! – a Alice põe-se normal e vira-se, mas o Necro-yer empurra-a e ela cai, como a máquina estava a puxa e ela estava perto, Alice caiu dentro da máquina.

   -Neptunia conseguiu agarra-la, Tu tens que fazer força Julieta!

  -Tu achas que não estou? Eu tou a fazer o máximo que posso! Mas não vou conseguir Adam…vou ter que largar…

   -O quê?? Não! Tu consegues Julieta…não desistas.

   -Mas eu não posso entrar, não posso perder o meu pai, não depois de perder a minha mãe! Não posso perder o Richard…nem a equipa, desculpa Adam…- Larguei a mão dele que grita, sendo sugado, a máquina pára já que nada mais estava a entrar.

Salto para o chão com lágrimas nos olhos.

   -Tu! – grito para o Necro-yer, que tinha um pequeno sorriso – Tu sabias parar a máquina não era? – Ele finge desentendi-to – Tu sabias! Mas não paraste – Dou um pontapé na cara dele, ele cai no chão – Eu devia matar-te mas não és importante para EU matar-te –Dou-lhe um pontapé na barriga, ele gincha – mas eu posso magoar-te e lançarte para a cadeia durante um bom tempo… - Bati-lhe até a minha raiva desaparecer (o que durou muito) Necro-yer tinha hematomas pelo corpo todo e ele tava desmaiado, liguei para a policia anonimamente dizendo claramente o local onde estavam, escrevi um bilhete que dizia “ Estes homens (eu pus os dois lado a lado) mataram 3 inocentes crianças, e foi estes os dois que destruíram a cidade assinado: Catgirl “

Tapei a máquina, e com nanotecnologia fiz para que ninguém percebesse que encostado á parede tinha uma máquina, eu voltaria lá mais tarde para descobrir como salvar meus amigos.

Cheguei a casa a chorar mais ainda, gritei na escada que não iria jantar nem ajudar o meu pai e Dick de noite na patrulha, tranquei a porta do meu quarto e deitei na cama, agora chorando de verdade a perda dos meus 3 amigos…