Orelha publica sobre a traição no seu site e aproveita para também postar sobre a possível armação que fez com Lupe. Marcela chega ao Hostel, sobe e com a chave reserva abre a porta, o que vê é a menina em um estado deplorável, rapidamente ela abraça a garota.

Re: Ela não podia ter feito isso comigo – chora nos braços da professora.

Marcela: Calma, vai ficar tudo bem. – alisando a cabeça da menina.

Re: Eu errei Marcela, por favor, me ajuda a concertar, me ajuda a melhorar...

Marcela chora com o pedido de Renata, mas fica em silencio simplesmente a abraça, a professora tenta conversar com a garota, só que ela esta muito triste e não consegue dizer nada sem deixar de chorar.

Passam-se minutos, ela ainda esta acordada chorando, Renata deita-se no colo de Marcela e ela lhe dá carinho. A professora quando se dar por conta vê que a menina já dorme, liga para o seu filho e diz que vai passar a noite no Hostel, assim que desliga ajeita a Renata na cama e deita-se na cama ao lado.

É de madrugada quando Renata acorda assustada, havia sonhado com a Dulce, ela percebe que Marcela dormia ao lado, com cuidado para não fazer barulho, levanta-se e começa a reescrever a carta para Lia.

Re: Vai ser o único jeito de ela me ouvir. – diz baixinho. – RAQUEL? NUNCA ELE TA VELHO MESMO  - diz ao se lembrar da conversa de Rômulo e Paulina.

Papeis, papeis e mais papeis são gastos, a lixeira se lotava, quando consegue a perfeição já esta quase na hora de ir para o colégio. Então ela desce vai a padaria, arruma um café da manhã para Marcela, deixa sobre a mesinha ao lado da cama. Coloca sua mala ao lado da porta, pois depois da aula voltaria a morar com Gil, arruma a cama e coloca a caixa sobre ela juntamente com um bilhete.

 Renata já havia começado a pintar o teto retirando o grafite que fizera de Dulce e Marcela, agora existe apenas o da parede, o desenho agora já não era apenas Nando, Dinho, Gil e Lia. Nele por incrível que pareça foram incluídos Jú, Fatinha e Orelha. É hora de ir para a escola, dá a ultima olhada no grafite, uma solitária lagrima escorre acompanhada de um calafrio, verifica se a carta esta no bolso e segue para a escola.

Todos já haviam chegado.

Jú:Que coisa feia em garoto

Dinho: Eu ...

Jú: Bom deixa pra lá, mas fique longe da minha amiga e vem cá você viu o Guilherme?

Dinho: Ah ele mandou te avisar que já esta vindo – em um tom de voz muito triste – Eiii Lia, Lia espera – grita ao ver a marrentinha passando,mas ela finge que nem o vê.

Fatinha: Ei cara, dá um tempo pra ela.

Dinho: Como dar um tempo? Eu a amo.

Jú: Quem ama não trai.

Dinho: Mas ...

Jú: Olha espera um pouco só e vocês conversam.

Dinho: Eu vou ter ela de volta, só não sei como.

Fatinha: Você vai e se precisar de ajuda ... já sabe!

Dinho: Obrigado Fatinha, você é uma amigona mesmo.

Eles entram e ficam esperando o toque do sinal no pátio. Renata está parada a 10 passos do portão do colégio, ela não esta com medo, mas o que te impede de avançar são os calafrios que vem sentindo nos últimos 2 dias. É algo incomodo. Um pressentimento ruim? Talvez... Guilherme a vê e para um pouco afastado dela como ela pediu até que sua surpresa fosse revelada (isso para que ninguém comece a inventar que eles têm um caso)

Gui: Olha, não precisa se virar.

Re: Guilherme?   

Gui: Eu não sei como você esta se sentindo e nem vou te defender, você sabe que estava errada.

Renata ouve atentamente.

Gui: Mas agora é encarar, fica tranquila vai ficar tudo bem.

Re: Eu sinto muito.

Gui: Eu sei que sente – passa e coloca a mão sobre o ombro dela, ela olha atentamente nos olhos dele – Agora você não pode ficar parada aqui, vamos.

Ele entra, minutos depois Renata começa a se dirigir para dentro do colégio.