Meu Querido Nerd. escrita por Cacau54


Capítulo 28
CAPÍTULO 27 – Espantosas revelações.


Notas iniciais do capítulo

Oi galera. Eu sei que disse que tentaria encerrar a fanfic até dia 21/11, mas realmente não deu. Eu sinto muito demorar tanto tempo :( E eu agradeço muitíssimo por todos os reviews do capítulo anterior, vocês são muito especiais para mim, obrigada mesmo



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/294686/chapter/28

Bella POV:

Ao chegar à escola percebi que os alunos estão inquietos e desconfortáveis, cochichando pelos cantos como se algo muito sério estivesse ocorrendo. Como não dou muita importância para isso, não irei me preocupar com pouca coisa. Virei o corredor de maneira despreocupada e dei de frente com uma multidão parada perto da sala do diretor.

O que é completamente estranho, tenho que admitir, pois ele não gosta de barulho, quem dirá de um amontoado de alunos em frente à sua sala. Dessa vez tenho que admitir que minha curiosidade ficou atiçada e lentamente vou me aproximando da muvuca e posso sentir a respiração descompassada de Emmett em minha nuca. Reviro os olhos. Como posso ter um irmão tão frouxo?

Quando finalmente chegamos a um ponto em que conseguíssemos enxergar o que está acontecendo, enxerguei a família buscapé, mais conhecidos como a família Denali.

– Não estou acreditando – falei de maneira desdenhosa, sem conseguir conter o veneno em minha voz – Tinha que ser essa família.

Ao ouvir minha voz a mãe de Tania olhou diretamente para mim e abriu um sorrisinho de cobra, deu uma nada discreta cotovelada em sua filha e as duas começaram a cochichar entre si, soltando risadinhas irritantes. Parecendo duas crianças do maternal.

– Mas é hoje que essa vaca mor apanha de novo! – exclamei e quando iria dar o primeiro passo na direção delas senti braços ao redor de minha cintura. Braços muito bem conhecidos, devo ressaltar – Nerd, me solta!

– Nem pensar - ele falou de maneira irredutível – A coisa já está bastante complicada aqui para que você piore ainda mais - depositou um beijo no topo da minha cabeça, me fazendo estranhar.

Não necessariamente estranhar porque estou começando a achar normal essas demonstrações de afeto do nerd, o que realmente me surpreendeu foi a maneira despreocupada com a qual ele fez isso no meio do corredor de nossa escola.

Apesar de tudo não tenho tempo para pensar nisso agora, pois um James transtornado acabou de entrar no meio do aglomerado bolo de pessoas, completamente vermelho de raiva, ele não sabia se olhava para o Senhor e Senhora Denali com ódio mortal ou para a vaca mor, mas tenho a impressão que independentemente de qual deles possua a maior parte do ódio dele, seria queimado vivo caso ele possuísse o poder de matar alguém com os olhos.

Pera lá! O que o James tem haver com tudo isso?

– Ei, esse não é o cara que deu aquela festa em que acabamos parando na cadeia? – Alice perguntou na maior inocência e percebi um Jasper confuso ao lado dela. E uma Rosalie apaixonada ao lado do meu irmão.

Como esse povo apareceu aqui sem que eu percebesse?

– Sim, ele mesmo – Edward respondeu naturalmente e só agora percebi que ele não soltou os braços de minha cintura. E pelo o que estou reparando em volta, algumas pessoas perceberam também.

Discretamente me afastei dele, como se quisesse chegar mais perto para ouvir melhor, forçando-o a me soltar. O senhor Walter, coitado, está completamente pálido, como se seu mundo tivesse acabado de desabar.

Foi nesse instante que James começou a gritar.

– QUEM VOCÊS ACHAM QUE SÃO? – a voz dele subiu várias oitavas, tantas que eu achei que fossem impossíveis para James, que geralmente fala de maneira calma – VIERAM AQUI EXPOR A VIDA ALHEIA!

O pai de Tania soltou uma risadinha abafada.

– Eu não mandei o seu querido pai ficar ao lado daquela delinquente – e apontou o dedo gordo e ressecado dele para mim. Arqueei uma sobrancelha e escancarei a boca, chocada com a acusação.

– Espera ai! – gritei e passei por entre as pessoas até chegar ao centro da roda, assim que me viu o todo poderoso do apito ficou ainda mais pálido – O que infernos eu tenho haver com isso?

Os Denali, família de cobras, começaram a rir como se tivessem acabado de contar uma piada muito engraçada para eles.

– Você é a maior culpada - Tania falou de maneira cínica, me olhando como se fosse me devorar viva.

– Foi você quem agrediu minha filha, você deveria ter sido expulsa – a mãe de Tania começou falando e passou a andar em direção do senhor Walter e rodeou o corpo do coitado como u caçador esperando para dar o bote em sua presa – Mas como o querido diretor aqui decidiu ficar do seu lado mesmo estando em uma situação de risco, resolvemos cumprir com a nossa palavra.

Tenho a sensação de que a expressão de todos está parecida com a de desenho animado, quando os personagens não entendem nada, ficam com os olhos arregalados e piscam várias vezes seguidas e todas em conjunto.

– Continuo sem entender nada – e essa frase foi proferida pelo meu querido irmão, porém pela primeira vez eu não posso xingá-lo, afinal nem eu mesma estou entendendo nada.

– Fala sério! Ninguém entendeu nada do que você disse mulher! – eu exclamei indignada e cocei a cabeça demonstrando o quão confusa estou – Vocês falaram sobre o pai do James, o que o pai dele tem haver com toda essa situação?

Todos ficaram quietos assim que as palavras saíram de minha boca. Ao formar a frase e pronunciar a pergunta em voz alta, acabei me respondendo. Minha boca abriu-se, formando uma esfera perfeita ao constatar que o senhor Walter é o pai do James!

– Como assim vocês são pai e filho? – perguntei no impulso e James ergueu uma sobrancelha meio que indignado com minha pergunta idiota.

Um cochicho começou, tomando grandes proporções acabou virando um amontoado de vozes juntas, fazendo com que fique difícil entender alguma coisa.

Cada vez mais a expressão do diretor Walter vai ficando mais opaca, sem vida, branca. Aos poucos está perdendo toda aquela pose de poderoso. Apesar dos pesares eu não desejo o mal do senhor Walter.

– E daí? – ao ouvirem minha pergunta despreocupada todos ficaram quietos, me olhando surpresos – E daí que eles são pai e filho? Isso não interessa a ninguém aqui além deles mesmos. E James nunca foi favorecido aqui dentro, ou seja, vocês não tem motivo nenhum para fazer todo esse escândalo. E esse assunto não diz respeito a vocês!

James me encarou diretamente nos olhos, como se estivesse me vendo pela primeira vez na vida. Abriu um sorriso mínimo em minha direção me surpreendendo. Senti minha mão direita ser segurada com força e não preciso nem ao menos olhar para o lado para saber que é Edward.

Alguma coisa no olhar desse loiro me passa a impressão de que ele não está me olhando assim pura e simplesmente por causa da situação, mas sim pelo o que eu disse, a forma com a qual eu disse, a maneira que eu me expressei, ele levou por um lado que não deveria ter lavado. E alguma coisa na maneira em que o nerd está segurando minha mão e a apertando, me diz que ele também está reparando na maneira como James está me encarando.

É como se eu fosse à luz no fim de um túnel escuro, que aparece para iluminar tudo e faz renascer a esperança em alguém. Ok. Talvez eu tenha exagerado nesse pensamento, mas é mais ou menos assim que estou me sentindo agora.

– O que você não está entendendo minha querida – essa última palavra fora proferida de uma maneira que parecia ácido na boca da senhora Denali, me olhou de maneira superior e um sorrisinho sarcástico apareceu em seus lábios – É que nem mesmo James sabia que seu pai biológico é o diretor dessa escolinha de quinta!

Geral encarou ambos, pai e filho, que acabaram ficando ainda mais sem graça com toda aquela exposição. A única coisa que eu realmente não estou entendendo é o porquê de todo esse escarcéu por pouca coisa, como se isso tudo fosse o fim do mundo. Quero dizer, para o diretor Walter e para James, deve ser bem complicado ter um problema tão pessoal sendo resolvido no meio de toda a escola. Entretanto, eu não estou entendendo porque os Denali estão usando isso para se vingar do diretor.

Revirei os olhos e não consegui controlar o suspiro pesado, estou completamente cansada dessa papagaiada toda, como se esse tipo de coisa não acontecesse no século atual.

– Eu continuo sem entender o porquê de vocês estarem fazendo tanto alarde por uma coisa dessas – dei de ombros e novamente chamei a atenção para mim – O que diacho vocês tem haver com isso? Claro que vindo de vocês, os Denali, é normal se meterem na vida alheia. Porém acho que vocês passaram dos limites fazendo isso.

– A verdade é que o senhor Walter aqui – Tania chegou perto do diretor e passou um dos braços pelo pescoço do mesmo e deu uma batidinha no ombro direito dele – Não quis assumir o filho e muito menos contar para ele sua verdadeira origem, mas como o bom covarde que é, decidiu coloca-lo nessa escola para ficar de olho, mesmo que de longe.

O nerd ao meu lado bufou irritado, ao que parece eu não sou a única indignada com toda essa confusão. Não havia necessidade alguma de exporem uma situação tão delicada de duas pessoas para um colégio inteiro.

Fala sério, que coisa mais ridícula!

James trincou os dentes, completamente transtornado, ele sempre foi um cara na dele, apesar de ser meio desleixado em determinados assuntos, ainda assim, nunca o vi perder tanto a paciência com alguma coisa.

Do outro lado de todo aquele aglomerado de gente eu enxerguei Jacob e Renesmee, de mãos dadas, cochichando entre si e não pude conter o sorriso ao perceber que eles se entenderam, finalmente. E ao lado da ruiva assassina, seu fiel primo, Alec, por quem eu tenho uma inevitável queda. Quando me viu ele abriu um sorriso divino e acenou, sem conter o impulso, soltei minha mão da do nerd e acenei de volta para ele. E percebi que o Cullen chegou a se afastar um pouco de mim, talvez ele tenha ficado chateado.

– Você não passa de um filho renegado desde o início – Tania falou, chamando minha atenção novamente, como uma cobra peçonhenta se aproximou de James.

– E você não passa de uma jararaca que sempre foi mimada pelos pais e muito mal amada – pronunciei alto, chamando a atenção de todos para mim e a vaca mor parou no meio do caminho, indignada com as minhas palavras e me encarou com o queixo caído – Afinal você sempre teve que usar de ameaças para conseguir que as pessoas continuassem ao seu lado, nunca ficaram por gostarem de você e sim porque você sempre tinha algo a oferecer, popularidade, por exemplo.

O senhor Walter está me olhando com uma expressão confusa e eu entendo um pouco o porquê disso, afinal quem iria imaginar que Isabella Swan iria defender ele e seu filho perante a escola inteira? Se bem que sendo contra Tania Denali, eu sempre acabo me metendo no meio.

Os pais de Tania até chegaram a abrir a boca para defender sua filha víbora, porém foram interrompidos por um estrondo vindo da porta da frente e vários policiais – incluindo meu pai – adentraram o corredor de maneira apressada. Arregalei os olhos assustada. São nesses momentos que você começa a pensar se fez algo de errado que pode levar a polícia atrás de você e levando em conta que eu sou uma Swan, isso pode acontecer.

– Senhor Denali, o senhor está preso – meu pai disse de maneira séria e autoritária. Todos nós escancaramos a boca, surpresos.

– E pelo o que posso saber? – o homem ainda teve a audácia de perguntar o porquê na frente de todos, como se não soubesse.

– Por trafico de drogas e porte ilegal de armas – meu pai deu de ombros, como se fosse uma coisa banal, mas um outro policial foi até o Denali mais velho e lhe algemou as mãos.

Tá ai, por essa eu não esperava.

Ninguém sabe o que fazer, ninguém sabe o que falar na realidade nem mesmo a Senhora Denali e muito menos Tania tem palavras para comentar sobre essa situação toda, ambas estão apenas com a boca escancarada e completamente chocadas. Ao que parece nem mesmo elas sabiam disso.

O pai da vaca mor foi levado sendo meio arrastado, meio carregado. Só conseguimos ouvir os gritos dele ao longe, falando em quanto ele é rico e etc. Ninguém se quer conseguiu se mexer, quem dirá falar alguma coisa, porém James soltou uma gargalhada alta, daquelas que faz a barriga doer.

– E você? – James perguntou em alto e bom som – É apenas uma filha de traficante, muito pior!

Muitos alunos começaram a rir junto com ele, principalmente os que sempre foram humilhados por ela, os que ela quis pisar e cuspir em cima. Tania olhou para todos os lados, assustada com tudo o que ela está passando e deu de cara com todas as suas amigas, ou melhor, seguidoras, que estão rindo dela também. A vaca mor até tentou fazer uma suplica para as “amigas” e elas apenas lhe viraram a cara.

Sua mãe segurou em seu braço e começou a puxá-la, tentando sair do meio de toda a galera e ir embora. Ao virar-se Tania deu de frente comigo e franziu o cenho ao perceber que eu não estou rindo da cara dela.

– Pode rir – a voz dela saiu estridente, tentando segurar o choro que está sendo sufocado em sua garganta ao mesmo tempo em que tenta passar a imagem de que está tudo bem – Eu sei que você é a que mais quer rir.

– Pelo contrário, não tenho vontade de rir – minhas palavras pegaram tanto Tania e sua mãe de surpresa, quanto os meus amigos ao meu lado – Mas isso serviu para te mostrar o que eu acabei de falar, que as pessoas estão a sua volta somente porque você tem algo a oferecer – dei de ombros.

A Senhora Denali deu mais um puxão no braço de sua filha e assim conseguiram passar, ainda em meio a risos e palavras desaforadas, foram embora.

Eu olhei para James e percebi que ele não está mais rindo, na realidade eu o entendo. A reação inicial que ele teve foi por vingança também, por querer expor um problema familiar dela para todos, apesar dela já ter sido exposta de uma maneira ou de outra, ele quis piorar ainda mais a situação e agora ele continua com um vazio no peito, porque aquilo não o ajudou a se sentir melhor.

Com passos lentos me aproximo dele, reparando bem em sua expressão facial, James está reparando em todos ao redor dele, em cada risada, cada gesto de felicidade e provavelmente está se perguntando o que fez para estar passando por toda essa situação nesse momento.

Segurei o ombro dele com uma mão e ele virou-se para mim surpreendido com o gesto, franziu o cenho e quando ia perguntar algo, eu o interrompi antes de começar.

– Não interessa o que aqueles malucos falaram, você sabe quem você é e tenho certeza que o senhor Walter não fez tudo aquilo por mal – James arregalou os olhos pra mim, surpreso por eu ter falado tais coisas para ele e até mesmo o diretor se aproximou curioso – Acho que o melhor que vocês fazem agora é conversa e tentar entender o lado um do outro.

– Porque você, Isabella Swan, a garota mais inconsequente está me dando um concelho sensato desses? – James falou e ergueu a sobrancelha, o todo poderoso do apito assentiu concordando com ele, até mesmo abismado com minhas palavras.

– Bem – eu dei de ombros meio envergonhada e soltei uma risadinha tímida – Acho que está na hora de vocês conversarem agora.

Retirei minha mão do ombro de James e deixei eles sozinhos.

Aos poucos os alunos mexeriqueiros começaram a se dispersar e até eu tomei vergonha na cara deixando os dois sozinhos, apesar de a minha curiosidade estar me matando por dentro para que eu vá até a sala do diretor, ouvir atrás da porta, mas como sempre o nerd não quer me deixar fazer isso.

A alguns metros ao longe de nós, estão os pombinhos, Alice e Jasper, fazendo coisas fofas demais para o meu estômago aguentar. Um pouco mais ao longe, está o meu irmão e a loira boazuda, fazendo sabe-se lá o que, que o idiota do Emmett sempre inventa de fazer. E ao meu lado, sentado de maneira desleixada no banco está o nerd, enquanto eu estou com os cotovelos apoiados nas pernas olhando de maneira entediada para os outros.

– Se não é o casal mais bonito da cidade – a voz de Jacob me chamou a atenção, ele veio todo sorridente para o nosso lado, com uma ruiva assassina de mãos dadas com ele e um Alec lindo e maravilhoso alguns passos para trás – E mais desanimado também.

– Oi Jake – murmurei entediada sem dar muita importância para a maneira com a qual ele nos cumprimentou, só então minha ficha caiu e eu me coloquei de pé em um pulo – Espera ai, não somos um casal!

Minha reação tardia fez com que os três rissem da minha cara e eu fechei a expressão ainda mais. Ninguém merece, porque continuam insistindo em dizer que eu e o nerd somos um casal?

– Bella querida – Alec veio perto de mim sorrindo todo faceiro e passou uma mão em meu cabelo – A cor do seu cabelo é natural?

– Sim – respondi confusa, franzindo o cenho. Que pergunta mais estranha para um cara fazer a você.

– Não esquente – Renesmee falou dando uma risadinha ao ver minha expressão – Alec às vezes exagera na boiolice.

Assim não dá!

– VOCÊ É GAY? – gritei chocada com a nova revelação.

– Apenas você não tinha percebido isso – o nerd falou de maneira seca, completamente irritado com alguma coisa.

– Não estou acreditando – pisquei várias vezes, como se isso fosse me ajudar a assimilar melhor toda a informação.

Agora sim, tem algumas coisas que fazem sentido. Como o fato dele viver rodeado de meninas e nunca aparecer ficando com nenhuma delas, também o fato de sempre vir com umas conversas meio estranhas para um garoto.

– Mas vamos indo agora, caso contrário a Jane arranca nosso fígado – Alec disse e depositou um beijo molhado em minha bochecha. Jacob e Renesmee acenaram para nós e saíram atrás do gay mais lindo que já vi.

– Estou chocada – murmurei para mim mesma e me joguei novamente no banco, completamente desacreditada da vida.

O nerd me surpreendeu com um puxão no braço, quase o arrancando do meu corpo e colou seus lábios aos meus de maneira possessa como se o mundo estivesse prestes a acabar. Como não sou boba nem nada, correspondi ao beijo sem pensar muito, afinal de contas esse nerd tem algo que me cativa, que faz minhas pernas tremerem e minhas mãos suarem.

Acariciei o rosto do Cullen de maneira suave, sem conseguir em controlar, apesar de estarmos em um local onde qualquer aluno da escola pode ver. Porém o nerd, ao contrário das outras vezes, foi bruto, não retribuiu o carinho e nem nada.

– Esse é o nosso último beijo – ele disse assim que perdemos o fôlego e fomos obrigados a nos separar. Me deixando completamente boquiaberta – Você não quer ter nada sério comigo e eu estou cansado de rastejar atrás de você, apesar de ser completamente apaixonado, louco por você, eu não aguento mais isso.

Ele levantou, depositando um beijo casto em minha testa e começou a se afastar de mim. Apesar de não ser romântica como a maioria das garotas que eu conheço, essa cena toda está me partindo o coração em mil pedaços. E apesar de sempre achar ridículo esse tipo de coisa ser passada em câmera lenta nos filmes, é exatamente desse jeito que estou vendo o corpo do nerd mais irritante do mundo se afastando de mim.

– Ei, espera – eu gritei e dei alguns passos na direção dele, Edward estancou no lugar e virou-se de frente comigo – Você está brincando não é?

– Não estou – ele respondeu convicto, apesar de ter mexido em seu cabelo, demonstrando que está nervoso com a situação – Eu realmente te amo Bella, mas desse jeito não dá.

Agora sim, estou mais chocada do que nunca. Ele acabou de falar que me ama. Sim, ele falou exatamente isso. Edward me deu as costas novamente e continuou andando, se afastando e eu continuo aqui, estancada no mesmo lugar, completamente sem reação nenhuma.

E agora, o que diabos eu faço?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E ai, o que acharam?? Momentos finais de Meu Querido Nerd, já estou com o coração partido e com um sentimento de saudade, porém finais sempre são necessários. Eu sei que haverão leitores querendo a minha cabeça por causa desse final, mas saibam que ele é extremamente necessário para os finalmente. Ok? Bejus e até o próximo capítulo.