27 Edição Dos Jogos Vorazes - Kramer. escrita por Marcos Rafael
Notas iniciais do capítulo
Esse capítulo ficou meio pequeno pq ando sem tempo , mas espero que gostem e mandem reviews galera e me motivem =D
Os pacificadores chegam e sei que está na hora de partir. Despeço-me de Kândice que está quase tendo uma crise de choro e saímos da sala.
Eu e Michaella entramos no carro com destino à estação. A mulher com o cabelo estranho está nos esperando.Nunca tinha visto ela mulher nas outras edições dos Jogos Vorazes. Antes era outra ainda mais estranha.
– Vocês vão adorar a capital, tudo ao seu redor será de luxo, lustres de cristais...
Nem presto atenção no que a mulher fala, apenas não consigo parar de pensar em tudo o que estou deixando para trás. Mas de agora em diante tenho uma divida a cumprir com Kândice e sei que não vou desapontá-la.
Chegamos à estação e a mulher nos guia até a porta de embarque do trem. Dou uma última olhada para o distrito 10 e me despeço com a mão no coração.
Ao entrar nas cabines, meus olhos brilham, era tudo muito chique, até mesmo um porta- guardanapos de cristal nesse trem, poderia alimentar famílias inteiras em meu distrito.
Nosso mentor entra no trem e passa por nós sem dizer uma palavra e entra em sua cabine. Olho para mulher com um ar de dúvida.
– Ele está apenas nervoso. É a primeira vez dele como mentor então, peguem leve e dêem a ele um espaço.
Balanço a cabeça em concordância.
– Oh! Ainda não me apresentei quanta falta de etiqueta – Ela diz às gargalhadas – Meu nome é Zyra Tailbot, de agora em diante é de minha responsabilidade fazer com que a colheita aconteça.
O silêncio predomina entre nós até que Zyra quebra o silêncio.
– Então, vamos para o vagão restaurante, vocês vão amar cada detalhe.
Nunca fui muito de reparar em detalhes, mas qualquer um ficaria pasmo com o luxo do lugar.
Olhando todas aquelas comidas, sinto uma contorção e meu estomago.
Zyra olhando para mim e me alcançando um prato diz.
– Oque está esperando? Isso é para vocês.
Sem mais demoras pego o prato e começo a me servir e quando acabo de comer, nem em pé mais consigo ficar.
– Poderia me dizer onde fica minha cabine? – Pergunto para a mulher.
– Claro querido! -Ela chama uma moça de laranja, talvez uma funcionária da capital, e pede que me leve até minha cabine. Sigo a mulher pelos corredores estreitos até chegar em meu quarto.
Logo quando a mulher sai tranco a porta, admiro a decoração do local e caio na cama, como é macia. Fico pensando na minha família enquanto meu corpo afunda nas molas do colchão. Lembro de meu pai ajoelhado pedindo perdão e noto que deixo escapar uma lágrima, e aqueles pensamentos ruins, apenas foram embora quando adormeço.
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