27 Edição Dos Jogos Vorazes - Kramer. escrita por Marcos Rafael


Capítulo 13
Cornucópia Bloodbath.


Notas iniciais do capítulo

Aí está o tão sonhado capítulo na cornucópia.
Espero que gostem =D



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Sinto o “prato-elevador” me levando para cima até que posso sentir a fresca brisa do vento batendo em meu rosto. Visualizo a Cornucópia que está cheia de suprimentos e armas, os quais  não me atrevo tentar alcançar. De repente o breve pensamento de que devido a minha agilidade e minha habilidade para escalar e saltar posso ter alguma vantagem sobre os outros tributos no alcance da cornucópia. Balanço minha cabeça para se livrar da idéia e chego à conclusão de que não vale à pena  botar minha vida em risco apenas pela ganância de ver todas aquelas armas e suprimentos.

Vejo o enorme relógio marcando 26 segundos, os tributos se encaram com um ódio notável culpando uns aos outros por estarem prestes à perderem suas vidas.

O relógio marca 14 segundos quando a menina do distrito 6 ao meu lado começa a estremecer e desaba no chão resultando em uma explosão a qual quase me derruba de meu “prato”. Fico ainda mais nervoso ao ver apenas a carcaça que antes era uma linda menina ao meu lado. Será pelo nervosismo, ou ela quis morrer mais rapidamente ao pensar nas mortes doloridas que os outros tributos podem lhe dar?

O relógio marca:

7

6

5

4

3

2

1

O gongo soa e vejo a maioria correndo em direção à cornucópia em quanto outros entram de imediato na floresta escura. Paro ao ver o primeiro espirro de sangue, o corpo de um garoto cai por terra. Meus olhos escurecem e começo a ficar sem ar, e só volto para a realidade quando escuto passos pesados atrás de mim e quando olho vejo um garoto imenso do distrito 11 com uma espada pronto para me decapitar, no puro impulso  consigo desviar do golpe mas acabo deslizando na grama úmida e caio de costas no chão dando a oportunidade perfeita para o garoto, mas quando ele ergue a espada para tentar me matar novamente chuto seu estomago com o calcanhar botando toma minha força, o garoto se encolhe de dor e aproveito a oportunidade para lhe dar mais um chute mas dessa vez no rosto e com força suficiente para fazer o  garoto cair. Corro o máximo que posso e visualizo uma mochila mais afastada da carnificina. A menina psicopata do distrito 2 me persegue, noto que um garoto chega na mochila antes de mim, aumento minha velocidade e a menina arremessa sobre mim duas facas de uma vez, quando o garoto se agacha para pegar a mochila, rolo pelas suas costas e uso seu corpo como escudo para as facas da menina. Pego a mochila e arranco uma das facas das costelas do garoto e corro o máximo possível dentre a floresta.

Corro como se estivesse fugindo do fim do mundo. A ansiedade de me afastar daquele local me sega, a ponto de descer rolando um barranco. Tudo o que vejo são folas secas do chão e árvores galhos arranham meu gosto e dou fortes pancadas com a cabeça no chão até que até que caio  em alguém. Levanto a cabeça para ver  quem amorteceu minha queda e vejo ela, cabelos longos e loiros, olhos verdes hipnotizantes, a garota do distrito 7, que me chamou à atenção pela sua beleza.  Ao me notar ela entra em desespero e sem ao menos se levantar ela puxa um canivete de seu bolso. Eu até tento segurar a sua mão, mas não consigo evitar um corte bem dado no meu braço, deixo escapar um gemido, e movido pela raiva tomo o canivete das mãos da garota e atiro para fora de seu alcance e começo a enforcá-la  com minhas próprias mãos. Vejo os lindos olhos verdes se fechando aos poucos quando volto à tona. Largo o pescoço da menina que recupera o fôlego. Ela se levanta e me encara confusa, questionando porque não à matei.

- Saia! – Digo quase berrando – Antes que eu mude de idéia!

A garota pega a pequena mochila que deixou cair quando esbarrei nela e mais adiante junta o canivete e sai correndo.

Continuo minha caminhada e só paro em um instante para ver o que levo comigo. Abro a mochila que contem em seu interior um binóculo, uma rede de pesca, um pote com um creme branco pegajoso, uma corda e o mais importante, uma garrafa de água.

O primeiro canhão soa no ar, depois mais seis vezes somando um total de sete mortos no banho de sangue. Guardo meus itens e continuo em frente.

Noto vários aimais os quais poderia caçar, mas não tenho conhecimento algum sobre isso pelo simples fato de ignorar meu pai com freqüência o qual era apaixonado pela caça. Então a coisa vai ser subir em árvores e me sustentar a base de frutas.

A noite vai caindo e minha preocupação em achar abrigo aumenta. Lembro que nessa época do ano `a noite não faz frio, estão esse não será um problema.

Vejo uma árvore enorme, e não exagero quando digo enorme, nunca tinha visto algo igual,

talvez a maior da floresta inteira e penso comigo “é lá no topo que eu vou ficar”.

Começo escalando me preparando para um grande esforço, galho por galho vou ganhando altidude até que depois de aproximadamente 35 minutos estou no topo esgotado, Acho um tronco não muito grosso mas que me suporta  para passar a noite, me amarro no caso de eu rolar, pois um tombo daqui é morte certa. Tomo metade da minha garrafa de água quando escuto o hino tocar, o emblema da capital aparece no céu e o rosto dos mortos, vi a menina que caiu do seu “prato” antes mesmo do gongo soar e o garoto que fiz como escudo, descobri q seu nome era David, também percebi que o garoto do distrito 11 que me atacou ainda está vivo, não o vi aparecer entre os 7 mortos. O hino sessa e o silêncio toma conta, é aí que eu adormeço.

Estou em uma etapa do sono que me deixa meio dormindo e meio acordado. Mas acordado o bastante para ouvir os estalos de gálios ao meu redor, Quando desperto e olho para o lado esquerdo um susto, uma garota, do distrito 9 , com estatura grande para uma garota, com um machado pronta para fazer uma vítima. 


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