27 Edição Dos Jogos Vorazes - Kramer. escrita por Marcos Rafael


Capítulo 14
Batalha nas Alturas.


Notas iniciais do capítulo

Esse cap ficou meio confuso mas dá para entender =D



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Ela força o machado em minha direção, mas consigo a tempo desviar o ataque com uma cambalhota para frente .Quase perco o equilíbrio encima do gálio mas a garota não desiste e continua a cortar o gálio com seu machado até me fazer despencar e cair de costas em um tronco mais abaixo, vejo que ela salta ao meu alcance. Ficamos ambos no mesmo tronco até que ela começa os ataques simultâneos de machado, tento desviar o que posso até ela fazer outro corte, no mesmo braço que a garota do distrito 7 fez, um pouco mais acima. Com a dor despenco do tronco e fico dependurado embaixo dele com braços e pernas  .Ela posiciona o machado para cortar os meu braços mas bem a tempo me solto do galho e caio em outro, mas ela é persistente e salta no mesmo tronco que eu. Temos que controlar nosso peso pois caímos em um galho não muito firme dessa vez, ela avança e tenta me dar uma machadada na altura do pescoço mas me abaixo e rolo por debaixo do troco e consigo lhe acertar um coice bem dado no rosto ,ela cai em um tronco mais à baixo. Agora quem esta com o papel de persistente sou eu e vou ao seu encontro segurando minha faca  e pronto para a luta decisiva, mas quando eu avanço, o galho parte-se e nós caímos em um  mais firme dessa vez. Enquanto caio, me choco com um pedaço de tronco quebrado e fico tonto. Observo que ela ficou dependurada no tronco. Mas não consigo me mover para pelo menos empurrá-la.

A menina agora em pé  e eu tonto sem condições de lutar, avança sobre mim pronta para me machadar, mas com um salto para trás consigo esquivar do golpe e a menina acaba acertando o tronco da árvore e seu machado fica preso, me dependuro em um galho mais acima e pego impulso dando com os dois pés o estômago da garota obrigando-a a recuar conseguindo tempo suficiente para roubar o seu machado preso no tronco da árvore . Me aproximo da garota com uma cara de sanguinário.

-Espera! Eu não queria...

Sei que ela está me dizendo alguma coisa mais a raiva me deixa surdo, e sem piedade levanto o machado e bato na cabeça da garota que despenca árvore abaixo.

Respiro aliviado ao ouvir o som do canhão confirmando a sua morte. Com muito esforço subo para onde deixei minhas coisas e só assim consegui dormir.

 Quando amanhece,  preciso achar água e meu braço sangra à medida que me esforço para descer da árvore, e quando chega no chão minha preocupação maior é achar uma atadura ou alguma coisa que possa parar o sangramento.

Sigo caminho na esperança de alcançar uma fonte ou talvez um lago, por enquanto o que estanca o sangramento do meu braço é um pedaço de musgo sujo, mas temo que o ferimento venha à infeccionar se não achar algo para limpa-lo, outro tiro de canhão chama minha atenção “9 mortos” penso restando ainda 15 jogadores.

Começo à ouvir um barulho semelhante de uma fonte ou algo assim, corro ao seu encontro e quando olho chego respirar aliviado, água pura, cristalina.

Limpo o sangue da garota no meu rosto  e bebo tanto que não consigo mais me levantar, depois de um bom tempo de descanso encho minha garrafa e sigo em frente.

Chego em uma área na floresta um tanto quanto agradável , uma parte arejada com flores bonitas e perfumadas, é claro que flores não teria esse cheiro naturalmente, mas a capital sempre da um jeito de tornar as coisas mais “estranhas`` . Uma pilha de gálios queimados chama minha atenção e ao mesmo tempo fico alerta, talvez quem esteve aqui pode estar por perto.

- Olha só o que eu achei.  – Diz o garoto do distrito 11 logo atrás de mim segurando uma espada e com um arco nas costas .


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