A New Era, A New Game -fanfic Interativa escrita por Denis Cardoso, Frodossauro


Capítulo 3
Danny Scott


Notas iniciais do capítulo

Bem, eu, Asukin, e Frodossauro, pedimos desculpas pelo enorme atraso, porém nossas provas extenderam-se até 1 de Dezembro e as de Frodossauro ainda continuam, além do fato de ser um mês repleto de datas comemorativas, seria deveras mais complicado postar os capítulos, bem, este capítulo foi escrito em grande parte por Frodossauro, e, nós dois esperamos que desfrutem ao máximo dele e que não haverá tanta demora como ouve desta vez...
Obrigado ~Asukin



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~Danny Scott~
Acordo, com o primeiro raio da manhã, logo focalizando minha visão, noto túmulos, havia dormido no Cemitério novamente, em cima do que já havia sido os restos mortais de meu irmão, Hector... De longe consigo avistar um maldito abutre comendo os restos de outra pessoa. Se pensar por um lado um abutre seria igual a mim, comendo os restos mortais, não me orgulho muito disso, porém é inevitável, como uma mulher é viciada em compras, não é algo que me beneficia ou que me prejudica, simplesmente acontece quando estou com raiva ou fome. Levanto-me levemente, ainda com dor nas costas por ter dormido em um túmulo, caminho pelo local, olhando em volta e desejando meus pêsames aos que já se foram, um cheiro insuportável de decomposição ronda por este lugar, afinal me pergunto por que eles simplesmente não queimam os corpos ou dão para os pobres do distrito 12? Chegando em casa , se é que posso chamar aquele barraco de casa, vejo minha mãe preparando o café da manhã , enquanto o velho descansa na poltrona. Mal abro a porta de casa e o velho começa a reclamar comigo, faço uma breve previsão do que ele irá dizer: “Onde esteve? Com quem esteve? Você não deveria sumir assim sem dar notícias, por mais que eu não goste de você, moleque, ainda é meu filho” e... Adivinha, adivinha, adivinha? Ele disse o mesmo de sempre!
– Eu passei a noite fora, andando por ai, sabe hoje é a colheita e eu estava precisando pegar um pouco de ar puro, não esse cheiro de pobreza e cigarro.
– Me respeite seu vermezinho! Você nunca será igual ao seu irmão, ele sim merecia ser chamado de filho!
Eu não hesito e logo respondo.
– Então vá ao cemitério e desenterre seu querido filhinho, aproveita e levanta esse seu rabo gordo e vê se compra alguma coisa dessa espelunca
Então o que acontece, talvez seja a coisa que eu menos esperava. Sim, Danny Scott acabou de levar um tapa na cara. Eu estava acostumado em ver meu pai bater na minha mãe e o ver discutindo com os caras do bar, mas foi um total insulto a minha pessoa ver esse velho imundo bater no meu rosto. Olho para meu pai e sinto uma raiva mortal, empurro o velho com meu ombro e saio correndo para o terreno atrás da minha casa, um lugar não muito confortável, onde a terra é negra e estéril, alguns tufos de grama chamuscavam aqui e ali. Sento na terra e sinto o todo o calor do distrito 1, queimar minha pele lentamente. Além do gosto de sangue na minha boca, ainda tenho de suportar a idéia de que, em alguns minutos, seria a maldita colheita. Pelo menos esse ano verei alguns outros tributos morrerem de um jeito brutal. Olhando para o chão ainda chocado com tudo que aconteceu há alguns minutos atrás, vejo um pequeno pedaço de aço e resolvo esquentar o mesmo com o pouco da grama que ainda esturricava com o calor do Sol, queimando de pouco em pouco, depois de a lâmina estar totalmente quente, eu a pressiono no meu pulso esquerdo até sentir dor, e formar pequenos cortes e queimaduras. Eu não sei por que faço isso, na verdade sei sim, isso me tranquiliza, a dor me traz paz de algum jeito. Depois de uns minutos de silêncio só assistindo meu sangue escorrer pelos meus pulsos, eu percebo que já está na hora da colheita. Eu não sei como fiz isso, mais cheguei exatamente na hora em que me chamaram.
– Danny Scott, por favor suba no palco! Danny Scott!
E antes que o travesti estranho da Capital chamasse meu nome mais uma vez, resolvi gritar.
– Aqui, eu estou aqui!
Na verdade eu não sei por que eu respondi aquilo, poderia ter fugido, mais a ideia de participar dos jogos tem me parecido interessante há algum tempo. Também me choquei por ninguém, absolutamente ninguém te levantado à mão. Caminho até o palco e percebo a presença de um homem alto e forte, jovem, porém com cabelos brancos e de uma beleza quase divina, com os botões da camisa abertos, exibindo um corpo definido, ele percebe que estou olhando, e rapidamente desvio o olhar, corado. Também vejo uma patricinha riquinha e filhinha de papai, de algum cretino qualquer do distrito 1 , bom espero que ela tenha uma morte terrível e lenta. O travesti me cumprimenta, eu sussurro em seu ouvido que adorei sua peruca e ele fica avermelhado, se é que é possível, com tanto pó na cara. Ele levanta o meu braço e o da vadia ao meu lado, e diz que nunca viu jovens tão lindos em todos os jogos, a multidão bate palmas e assobia intensamente, enquanto eu uso meu melhor sorriso falso. Quando sou levado a uma espécie de cabine, para poder me despedir dos meus familiares, descubro que meu pai foi achado morto na cozinha, envenenado e que minha mãe assumiu a culpa e será morta em praça pública. Então Narcysa Broklengust, com seus vestidos e babados, entra na minha cabine.
– O que você quer?
Ela responde rispidamente.
– Soube que ninguém veio te ver.. resolvi fazer uma visitinha.
– Não quero você aqui, você cheira a perfume de vadia esnobe
Ela assume uma expressão séria e se aproxima de mim, até ficarmos cara a cara, ela sussurra no meu ouvido que eu sou um viadinho revoltado. Eu toco em seu seio esquerdo e empurro ela contra uma mesinha, aproximando minha boca perto da dela e digo.
– Eu queria saber o gosto que você tem.
Eu lambo sua bochecha, porém, antes de poder realmente mordê-la e tirar um pouco de seu sangue, um pacificador abre bruscamente a porta e diz que ela teria que sair do quarto agora. As horas seguintes se resumiram em pensar em um jeito de não morrer, e claro descobrir o nome e mais informações sobre meu treinador, pois ele parece a única pessoa interressante por aqui.


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Notas finais do capítulo

Não, a Fic não está em Hiatus.... Postaremos mais frequentemente... Bem, agora é a vez do D2!
Estou ansioso para escrevê-los, francamente...



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