A New Era, A New Game -fanfic Interativa escrita por Denis Cardoso, Frodossauro


Capítulo 2
Narcysa Brocklengust


Notas iniciais do capítulo

Well... Desculpe a demora, acontece que eu estou em provas, com dever até o pescoço e, felizmente, recebendo bastante fichas ^^
Bem, quem não gostar deste capítulo, paciência, ela é do Distrito 1 e levemente patricinha U.u
Well... Kissus e Enjoy ^^



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~Narcysa Brocklengust~

Estava escuro, eu olhava para os lados, desesperada, buscando encontrar algo que lembrasse minimamente minha vida, até que finalmente vi uma luz, uma trêmula e fraca luz, que ia se extinguindo, pouco a pouco, palpitando fracamente, como o coração de um morto... A luz se aproximava e, receosa, levanto minha mão á seu encontro. Sem mais tardar, a luz começava a estender-se pelo chão, e eu, imóvel, a seguia apenas com meu medroso olhar, até que a luz encontrou os pés de uma pessoa, seguindo a subir na direção da mesma, até mostrá-la por completo. Apenas alguns segundos depois fui cegada por um flash, voltando a abrir, fui surpresa com grande luminosidade, abrindo lentamente os olhos até acostumar-me á mesma. Olhei á meu redor... Eu reconhecia o local, era a colheita, aquela colheita... Me vi no meio do caminho entre a pessoa, acompanhada por outras duas de branco, e o palco atrás de mim. Olhei para cima a fim de olhar seu rosto, seus cabelos louros ondulados, seu sorriso, seus olhos castanho-claros... Porém somente vi o rosto de dor e desespero de meu primo, cujo tinha um romance apenas carnal, isto para ele, pois para mim, fora o único sentimento esclarecido que tive na vida... Acompanhei-o com o olhar em quanto os pacificadores, faziam-no passar por mim e dirigiam-no ao palco, logo após isso, apenas vi uma tela, enquanto observava a superfície da mesma, surge uma imagem. Meu primo, ele havia sido abordado por um tributo do Distrito 4 e agora os mesmos estavam lutando... Meu amado já estava ofegante quando desferiu um corte frontal no abdomên de seu adversário e, crendo em sua vitória, sentou-se de costas para o rapaz, enquanto examinava seus ferimentos, seu adversário levantou-se sem fazer barulho algum e a última coisa que vi foi a cabeça de meu primo sendo atravessada por sua própria lâmina. Aí eu ouvi um grito e fui chamada de volta á realidade.

Acordei com um pulo da cama. Havia tido o mesmo sonho outra vez... Uma voz estridente forçava-me a continuar acordada, não importando o quanto tentasse dormir. Levantei de minha cama e fui em direção á janela, observando atenta cada um dos detalhes que minha visão conseguia perceber. O Sol em um laranja, anunciando o nascer do Sol, o astro despontando da terra, parecendo que crescia conforme subia aos céus, e a dona da voz, que esperava relutante, sentada em frente de uma mesa farta com somente os melhores alimentos que o Distrito 1 poderia oferecer, desde os mais refinados pães até as mais saborosas carnes, minha mãe já estava ficando irritada, hoje era a colheita e se eu não descesse rapidamente e comesse, nos atrasaríamos, o que deixaria uma mancha no nome Brocklengust, a família mais rica do D1, afinal meu pai era Miro Brocklengust, o presidente de nosso distrito.

Corri para meus armários, abrindo-os e examinando seu conteúdo cuidadosamente, peguei dos mesmos um vestido liso com somente uma alça, de cor vermelho-escarlate, porém mais justo em minha região toráxica e perto do quadril, a fim de ressaltar minhas curvas. Olhei-me no espelho-*ainda não está bom...*-pensei, enquanto retirava do mesmo uma caixa azul-turquesa e abria a mesma com cuidado, retirando de lá um anel com uma pedra que variava do azul ao verde-água, e que, ficando em contraste ao vestido, fazia uma combinação, no mínimo, extravagante...

Desci correndo pelas escadas e cheguei á minha suntuosa sala de estar, passei correndo pelo sofá e pela mesa de centro, indo na direção da porta de vidro que dava para o jardim, de lá já dava para ver meus progenitores começando a comer, abri vagarosamente a porta e entrei no jardim, fechando a mesma com cuidado e caminhei lentamente até a mesa, sentindo uma leve e refrescante brisa fazer meus cabelos esvoaçarem... Sentei-me á mesa observando os quitutes e acepipes á mim disponíveis, pegando meu prato, rapidamente algum serviçal aleatório pegou meu prato e se dispôs a servi-lo, apontei para somente uma bandeja, onde repousava uma grande fruta de formato arredondado e de um vermelho muito vivo, ao ter meu prato pousado novamente na mesa, pego a fruta e a rolo em minha mão, levando a mesma curiosamente á boca e, quando a mordo, vem-me a boca um gosto amargo, logo, mordendo-a com mais vontade, me vêm á boca uma espécie de “suco” com o gosto dulcíssimo, assim deixando a mesma com um gosto mais agradável, com um contraste agradável... Sua textura também era perfeita, levemente aveludada, porém consistente. Logo após o café, meu pai se levantou, dizendo olhando com certo receio para minha pessoa:

–Bem... – Ele começou – Vamos para a Colheita logo? Não posso chegar atrasado, tenho de cumprir obrigações e... Bem, quanto mais cedo chegarmos mais cedo iremos.. – Disse ele, chegando perto de mim – E, como todos sabem, tenho medo de te perder...

Levantei-me da mesa e pus-me a caminhar junto de minha família até a praça, onde entrei em uma fila onde várias garotas aguardavam, a mesma avançava lentamente, porém, antes de dez minutos eu já estava em frente á uma mesa, onde um pacificador aguardava:

–Nome? – O Homem perguntou, com uma voz áspera e sofrida.

Narcysa Brocklengust – respondi, enquanto o mesmo olhava-me de cima a baixo, analisando cada detalhe meu.

–Idade? – O mesmo perguntou.

– Tenho 17 anos – Respondi, enquanto o homem pegava minha mão e furava-a com um tipo de agulha. Em poucos segundos, uma dor rascante fazia meu dedo pulsar. – Ai! – Reclamei, porém o homem simplesmente ignorou-me e gritou: -Próximo!

Indignada, fui até a fila de cadeiras de garotas de minha idade, e, ainda segurando meu dedo, sentei-me juntamente com minhas amigas, conversamos até notarmos que todos haviam parado de falar e olhavam com certo receio para um homem que subia ao palco, onde meu pai já estava. O homem era lindo, com feições levemente brutas, com cabelos prateados e com um estilo de roupa considerado pobre para o nosso distrito, com apenas uma calça jeans preta surrada e uma camisa social também preta totalmente desabotoada, porém, o que chamava mesmo mais atenção eram os músculos do homem, sendo do tipo esportivo, creio que corei ao olhar para seu abdomên...

Não tardou muito para que as pessoas voltassem a falar, porém, após alguns minutos, um ser de sexo não identificado sobe ao palco e ele e o homem, que creio estar reconhecendo como um vitorioso, vão até um canto para conversar, e, bem, creio que a conversa não ia muito bem, pois eles começaram a discutir e, o melhor, nós podíamos ouvir tudo, já que nenhum dos dois homens notaram que estavam com microfones em suas golas...

– Cara, Lady, ou seja lá o que você for, por quê me deixou esperando com essa multidão?

–Ah... – Respondeu ele, olhando nervoso para as pessoas á sua volta – Eu só estava colocando um pouquinho de maquiagem e....

–Um pouquinho? Acho que você tem uma tonelada de pó na sua cara! Acho que um pouquinho é quando é menos de CEM QUILOS!- O homem de cabelos prateados gritou, notando que nós estávamos ouvindo graças á alguns risos.

–Ér... Acontece que eu posso parecer muito escuro por causa da iluminação daqui e...

–Cara, assim você parece um fantasma! Ou um palhaço! Falando nisso... Você já viu o Bozo? É o que eu estou vendo agora! Você é ridículo! Agora, ande, vá logo apresentar essa droga antes que eu me estresse.... – O homem disse, enquanto empurrava a pessoa que eu ainda não havia definido o sexo para frente do microfone, onde o mesmo tomava-o em mãos e pigarreava levemente – Erm... Olá á todos – Disse o mesmo, com uma voz estridente e finíssima – Meu nome é Hill Dixon e... Bem... Como todos devem saber, estamos hoje aqui, na Colheita, para sortear novos tributos, ou seja, estou aqui para descobrir qual de vocês irá representar seu Distrito em uma luta por honra! – Disse o mesmo, batendo no peito. Logo o telão atrás de si ligava-se súbitamente, onde aparecia a insígnia da Capital e, logo depois, um monótono filme sobre os Dias Cinzentos, após seu final, o homem de cabelos prateados tomou o microfone e disse:

– Olá. – Disse em tom de frieza e desprezo, como se odiasse a todos e o fato de tudo existisse. – Meu nome é Aaron IronWood, vitorioso há 6 anos, é a primeira vez que apareço em público na Colheita para pessoas que não sejam tributos. Só digo um aviso, uma vez dentro dos jogos, você não pode sair até morrer ou vencê-los... – Disse o homem, como se estivesse rogando uma praga. Logo o mesmo retorna á seu lugar no palco enquanto Hill Dixon diz: - Como é de costume, as damas primeiro! – Disse o mesmo, enquanto colocava sua mão esquerda dentro de uma espécie de esfera cheia de papéis, assim remexendo os nomes com sua mão várias vezes, até que pegou finalmente um papel...

–Estou curiosa para saber quem será a azarada... – Sussurrei para minhas amigas, que, como respostas, deram risinhos.

–Bem... Seu nome é... – Disse Dixon – Narcysa Brocklengust!! Palmas á ela, pessoal!

–H-Hã??? – Engoli em seco – isso deve ser um erro! - disse para minhas amigas, enquanto um frio em minha espinha subia ríspidamente, deixando-me arrepiada...

– Narcysa? – Uma mulher gritou, chorosa, correndo até mim, com suas vestes molhadas e sua maquiagem totalmente borrada. – Narcysa?? Por quê você, minha filha? – Disse minha mãe, abraçando-me. – Miro! – Gritou para meu pai, que estava estático – Miro! Faça alguma coisa! Não deixem que levem nossa filha!

–N...Não posso fazer nada, querida... – Lamentou-se meu pai, enquanto secava algumas gotas de suor – Ela terá de ir...

Minhã mãe desabou ao chão, em prantos, enquanto Dixon dizia, impaciente: - Narcysa Brocklengust? Poderia vir ao palco, por obséquio?

Caminhei, lentamente, com expressão assustada até o palco, onde Hill Dixon pegou em minha mão e disse, enquanto levantava-a: - Aqui está a desaparecida! Alguém se propõe a ficar no lugar dela?-Perguntou, aguardando reações, sendo que as mesmas não aconteceram-Não? Ninguém? Bem...-Disse ele, virando-se para mim- Agora, a única coisa que posso fazer é lamentar... Sente-se do lado de Aaron, por favor...

E assim o fiz, sentando ao seu lado, o homem estranhou minha expressão e disse:

–Não fique assim... Assustada deste jeito você envergonha mais ainda o nosso querido Distrito 1. O que te assustas?

–B-bem....E-eu sempre assisti aos jogos, sempre apostava em quem iria ganhar e dava risadas quando alguém que não era em quem eu apostava minhas fichas morria... Acho que agora, quem faz parte deste jogo sou eu...

–Ah... Então, você não faz mais que sua obrigação sofrer aqui... Porém, pelo menos, faça bonito na Arena... Já fostes treinada?

–Erm... C-creio que sim... Meu pai nunca deixou de pensar na possibilidade de eu ser escolhida... Então eu sei lutar sim... – Disse, fazendo toda a força possível para parecer fraca... É verdade, eu havia sido treinada pelos melhores lutadores do Distrito, parecer fraca era somente minha estratégia. Claro que havia sido pega de surpresa, porém se acham que eu vou morrer fácil, estão muitíssimos enganados...

–Bem – Gritou Hill Dixon – Agora vamos ao que interessa, vamos ao tributo masculino do Distrito!!! – O mesmo colocava sua mão em outra esfera, porém agora com duas vezes mais nomes, afundando sua mão ao máximo, pegava exatamente o último papelzinho, lendo-o em voz alta:

Danny Scott! Alguém aí?


Narcysa Brocklengust



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Notas finais do capítulo

Well... É isso... E, obviamente, o próximo personagem a ser narrado será o misterioso Danny Scott!
Ah, Meus Deuses... O que será que o Aaron vai ter de enfrentar agora??
Bem... Kissus e Wait for the next!



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