Ensinando A Amar escrita por BiaSiqueira, ThansyS


Capítulo 25
Noticias


Notas iniciais do capítulo

E então? Demorei muito? Desculpem amores! Eu amo vcs, e vcs sabem neh?!
Mas heim, se importam de ler as notas finais por favor? São bem importantes!
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Espero que gostem.
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Os paramédicos fizeram todo o procedimento padrão com Juliana. Gabriel segurava a mão dela enquanto tinha a mente distante. Os olhos embaçados procuravam sempre ter certeza de que ela ainda estava ali, mas era o coração que palpitava martelando contra as paredes de seu peito dolorido que o fazia se certificar a cada novo segundo de que ela ainda estava viva. O olhar dos médicos era de preocupação e de repreensão, toda vez que ele se aproximava ainda mais dela. O sangue cobria parte do rosto da garota e suas roupas também se encontrava manchadas. O caminho do hospital parecia nunca ter sido tão longo.

– Pelo amor de Deus, me diga o que está havendo? – Gabriel pediu em tom de suplica para quem quer que lhe ouvisse ali. – Ela vai ficar bem?

– Você precisa se afastar rapaz. Não podemos cuidar dela assim. – A única enfermeira presente respondeu parecendo realmente penalizada.

Gabriel assentiu quase que desesperadamente, soltando relutante da mão de Juliana. A enfermeira lhe sorriu confiante, como se tudo fosse realmente ficar bem. Como se a Juliana, a sua tampinha, fosse acordar a qualquer instante, ou sua mãe viesse e lhe chamasse pela manhã o fazendo despertar e ter certeza de que ele estava apenas tendo um pesadelo horrível, daqueles que agente tenta acordar, e faz força, mas simplesmente não consegue.

De repente, o carro parou de se mover. Eles haviam chegado. O hospital estava bem a frente. As portas da ambulância se abriram e em um ímpeto todos já se colocavam para fora. Um enfermeiro chegou, e passando por algumas pessoas conduziu Juliana para a ala do primeiro atendimento. Um médico da emergência a atenderia, e Gabriel viu com pesar ela se distanciar de si, levando consigo todo o resquício de calor que a sua garota ainda emanava. Ele se sentou sem ter muito mais o que fazer. Na recepção, um filme parecia se passar pela sua mente. O dia em que se conheceram , a forma como ela parecia querer sempre afastá-lo de si, o sorriso discreto depois do primeiro beijo, a careta de desaprovação que veio logo em seguida, as palavras duras, as palavras doces, o sorriso terno, o sorriso entre as brincadeiras, o carinho devotado com tamanha coragem. Nada daquilo parecia ser real naquele momento. Nada daquilo parecia ser o mesmo agora. Ele sentia que a perderia, e tudo por um único momento, o momento em que ela precisou de sua defesa, e ele não estava lá. Na verdade, ele estava e era isso que mais doía. Ele estava lá, e agindo como o moleque que ele sempre tentou provar que não era, fez a escolha errada e a deixou correr sozinha. Correr rumo ao destino horrível que ela abraçou. Como Gabriel queria estar no lugar dela. Queria tomar toda a dor e fazê-la sua, apenas para não ter que conviver com a possibilidade de perdê-la. De viver sem que ela estivesse lá.

– Gabriel, meu filho, o que houve, por Deus? – Um par de mãos quentes o puxou para cima encarando com preocupação palpável o azul doentio que seus olhos mantinham naquele momento.

– Mamãe... – Ele disse com um suspiro cansado e abraçou a mulher a sua frente, derramando com pesar as últimas lágrimas que lhe restavam.

– Como ela está Gabriel? – Ela perguntou e ele nada fez a não ser a apertar mais contra si. – Por que nunca me contou sobre isso filho? Por que escondeu isso da mamãe? – A mãe de Gabriel falava como se uma criança estivesse a sua frente. Ela sabia o quão difícil era aquele momento e de forma alguma, queria piorar a situação.

Levantando os olhos devagar Gabriel percebeu que sua mãe não era a única que tinha chegado ali. Seu irmão o encarava de longe com um olhar de puro pesar. O olhar triste de seu pai esbanjava compreensão muda e até mesmo João e Lucas estavam ali. Assim que Marieta se afastou um pouco Gabriel recebeu o apoio do irmão e do pai. Ninguém era capaz de dizer qualquer palavra, o silencio corroía pouco a pouco as esperanças de cada um presente ali.

Foi quando um barulho de passos rápidos chamou a atenção que todos olharam em direção ao casal que adentrava a recepção.

– Onde está a minha filha? – A mulher mais velha quase gritava e logo Gabriel soube quem eles eram, afinal o homem que segurava com força a mulher ao seu lado, era o pai de Juliana com quem ele havia se encontrado um tempo atrás.

– Ela está sendo atendida a cerca de quase uma hora, desde que chegamos aqui. – Ele respondeu deixando sua voz vazia chamar toda a atenção para si.

– Você estava com ela? Sabe o que aconteceu? – A mulher questionou demonstrando nervosismo e ele se levantou.

– Eu não estava no carro com ela, mas vi o acidente. – Gabriel respondeu quando se aproximou mais do casal e seu pai se aproximou também.

– Eu me lembro de você. – O pai de Juliana disse e Gabriel assentiu rapidamente.

– Sim senhor. Nos vimos em sua casa algum tempo atrás. – Ele respondeu rapidamente e seus amigos teriam rido se não fosse uma situação tão trágica como aquela. – Sou Gabriel.

– Oh sim. O garoto dos olhos azuis. – A senhora Bonfim falou com um sorriso triste que foi prontamente retribuído por Gabriel.

Não demorou muito mais para que novos passadas se aproximassem. Alguns professores chegavam e até alguns alunos, mas logo saiam para dar privacidade à família. Apenas a família de Gabriel, a família de Juliana e João e Lucas permaneciam no local. Logo, alguém mais se aproximou.

– Acredito que vocês sejam os representantes da senhorita Juliana Bonfim, estou certo? – O doutor de meia idade perguntou e todos se levantaram no mesmo instante assentindo rapidamente.

– Eu quero dizer que fizemos todo o possível e eu trago as noticias que vocês tanto esperam, no entanto, antes tenho que saber quem foi que a acompanhou até aqui.

– Fui eu, doutor. – Gabriel respondeu prontamente e logo o homem assentiu.

– Acredito que seja então o namorado dela, não é? – Ele disse e Gabriel assentiu vagamente enquanto todos os olhares se voltavam uma vez mais para ele. – Eu preciso que o senhor converse na recepção depois, para informar exatamente o que houve. Poderia fazer isso Gabriel?

– Claro. – Ele respondeu mais uma vez e o doutor assentiu.

– A garota chegou aqui desacordada e com um ferimento na cabeça. Juliana teve uma pancada séria e por isso está inconsciente ainda. No entanto, ela está no momento sob efeito de sedativos já que tivemos que no empenhar na cirurgia de emergência no ante braço direito dela e na correção da fratura que ela sofreu no pé esquerdo. Ela está fora de perigo, mas sua situação ainda inspira cuidados. – O doutor disse em tom profissional e todos respiraram mais aliviados.

– Isso quer dizer que a minha filha está fora de perigo? – A senhora Bonfim disse e o doutor sorriu de leve.

– Toda lesão na cabeça inspira cuidados senhora, mas devo dizer que ela tem grandes chances de se recuperar completamente logo. – A dona Joana assentiu e todos fizeram o mesmo. – A propósito garoto, foi ela mesma quem me disse seu nome. – Ele disse se direcionado a Gabriel que o encarou rapidamente, parecendo surpreso.

– Ela está acordada?

– De forma alguma. Essa é a parte interessante. Ela chamou por você até que os sedativos fizessem efeito.

Dizendo isso o médico se distanciou outra vez deixando para trás uma sala repleta de sorrisos discretos e olhares questionadores. Mas nada ali exalava maior sentimento do que o singelo sorriso que enfeitava os lábios de Gabriel.

Talvez o destino houvesse dado a ele uma nova chance. E foi agradecendo a Deus que Gabriel se direcionou a recepção. Juliana ficaria bem, e foi se agarrando em si, que ela não se foi para sempre.



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Notas finais do capítulo

LEIAM AQUI ANTES DE IR OK?
E então? Comentem ok?! Espero que tenham gostado!
Mas então, a parte importante, é que muito de vcs me dão a honra de ler o que eu escrevo e são tbm ótimos escritores, como é o caso de Minha amiga Ana. Que tal vcs darem uma força a ela? Vcs tem minh apalavra de que a fic é boa. Boa mesmo!
http://fanfiction.com.br/historia/388837/Memories_Of_A_Summer_Love
É a incrivel e amavel história de um primeiro amor. Que tal heim?! Eu to amando!
Tem tbm a da Thaisi, minha miga, que é boa de mais, mas ela é enrolada gente. rs'
http://fanfiction.com.br/historia/256568/Pecas_Perdidas
E as poesias lindas do meu amigo fofo Shimatsu
http://fanfiction.com.br/historia/391246/Poesias_Do_Louco_Apaixonado
Vcs vão passar lá gente?! Se alguem mais quiser que divulgue, chama aqui que eu faço ta bom?
Ps: Thaisi e Shimatsu, desculpem, mas eu divulguei sem pediu autorização!rs' Se tiver problema, fala que tiro ok?!
Bom, mil e dois beijos pra todo mundo e fiquem com Deus!