Somente amigos (Yay?!) escrita por Mine


Capítulo 8
Capítulo 7 – Então não é vilã?


Notas iniciais do capítulo

Oooi gente! Eu demorei um pouquinho, mas, esse capítulo está muuuuuiiiiitoooooo maior do que os outros. Ele tem um pouco de ação e confusão... Espero que gostem, mesmo umas partes não fazendo sentido...



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                — Che-guei pri-mei-ro! — cantarolou o ruivo.

                — Você sempre chega Wally... — disse Emilly — Então, o que quer fazer?

                — Comer! — respondeu ele. Emilly deu uma leve risada.

                — Ok... Mas o que quer comer? — perguntou ela.

                — Comida, UÉ... — respondeu Wally.

                — Tá, cachorro-quente. — disse ela.

                — De rua? — perguntou ele.

                — De rua. — afirmou Emi.

                — Com direito a sorvete? — perguntou Wally.

                — Milkshake. — respondeu Emilly.

                — Boliche depois? — sugeriu ele.

                — Pensei em paintball. — disse ela — Bom, o que te trouxe a Gotham? — perguntou ela.

                — Vim visitar um amigo, gatinha... — respondeu ele, levando um leve soco da garota — Feira de Ciências?

                — Ao menos sabe onde ele mora? — perguntou ela.

                — Não, mas pra isso que tenho você, né? — ela o olhou estranhamente — Tá, Mansão Wayne.

                — Ok, eu te levo até lá, mas vamos comer primeiro? — sugeriu.

                Os dois fizeram o proposto, então foram a Mansão Wayne. Emi bateu à porta e um mordomo a abriu.

                — Saudações Srta. Carson. — disse Alfred, o mordomo — O Sr. Grayson não está no momento.

                — Ah, muito obrigada, Sr. Alfred... — respondeu ela.

                — Ah, Srta. , por favor, me chame de Alfred. A Srta. Não perde essa mania. — disse Alfred.

                — Sim senhor, quer dizer, Alfred. Desde os oito anos. Bom, obrigada! Vou procura-lo. — respondeu a menina, voltando para a calçada, junto de Wally.

                — Ele foi para a Biblioteca Municipal, Srta. Carson.

                — Obrigada! — gritou ela.

                Emilly saiu correndo, puxando Wally. Quando chegaram a biblioteca, Emi viu Dick, com BÁRBARA GORDON! Isso mesmo, a Barbie Ruiva. Já havia passado cinco anos, desde que eles [Dick e Emi] pularam os anos de escola, portanto, não tinham, ou não deveriam ter mais contato com Babs. Esse era o raciocínio de Emilly.

                Dick a viu, eles tiveram uma discussão entre olhares, então ela saiu e ele foi atrás dela.

                — Ciúmes? — provocou ele, segurando seu braço.

                — Qual quer uma, menos ela. — disse secamente. Ele continuava segurando seu braço.

                — Ela só pediu ajuda em Matemática. — tentou esclarecer.

                — Qual quer uma, menos ela. — repetiu Emilly — Te vejo hoje à noite. — disse e saiu.

                — Você viu tudo? — perguntou Dick.

                — Cara, você não vai atrás dela? — respondeu Wally.

                — Não. Daqui a pouco ela esfria a cabeça.

                A noite caiu. Duas figuras misteriosas estavam saindo de um prédio.

                — Hahaha! — ria Coringa do outro lado do edifício — Está atrasada, minha cara felina.

                “Vai começar tudo de novo...” pensou Emilly. Ela pegou o saco de joias da Mulher Gato e tentou sair.

                — Boa noite, Cinderela. — disse Robin [Dick] parando-a — Não me parece que tem um sapatinho de cristal aí...

                — Me deixa em paz, vai? — disse ela saindo.

                — Lilian [Emilly]... Já vai indo? — Robin continuou provocando. Ele tirou um bastão de seu cinto de utilidades.

                — Vai partir pro Hapkido? — perguntou ela. Jogou o saco pra longe — Cadê o papai morcego? Mandou o filhotinho vir cuidar das coisas? — disse com voz de criança.

                Eles começaram a lutar, usavam diferentes tipos de artes marciais. Ela parecia irritada, mas não a ponto de usar aquilo e destruir seus princípios.

                Enquanto isso, Mulher Gato e Coringa estavam em uma discussão continua. Batman só observava.

                — Parece estar de mau humor! — gritou Robin. Lilian ignorou completamente e continuou o chutando e bloqueando seus golpes.

                — Precisa de ajuda, Rob? — perguntou Kid Flash [Wally].

                — Não, tô bem aqui! — respondeu ele. Lilian acertou sua cara com um chute, jogando-o para longe.

                — Ora, ora, ora... Temos mais um visitante... — disse Lilian.

                — Qual o seu nome, gata? — perguntou KF.

                Ela pegou o saco de volta, fez um sinal e foi embora. Robin a seguiu e Kid Flash também.

                — Hey, cara, onde estamos indo? — perguntou KF.

                — Não sei. Só a siga. — respondeu Robin.

                — Parem de tagarelar vocês dois! — reclamou a garota.

                — Ui, tem alguém irritadinha... — disse Kid Flash.

— Não temos muito tempo, só isso! — respondeu ela. — Lilian para Mulher Gato. Mantenha o Coringa ocupado. — disse ela pelo rádio.

                — Não me dê ordens, pirralha! — respondeu a mulher.

                — Só faça o que eu digo se não quiser morrer! — disse a garota severamente — E cuidado com a flor em seu paletó, tente pegá-la, mas sem apertar o miolo!

                — Mais fácil não pegar, né? — respondeu a Mulher Gato.

                — Só ganhe tempo pra mim! — gritou Lilian.

                — Ganhar tempo pra que? Nos matar? — perguntou KF.

                — Chegamos. — disse ela.

                Eles estavam em um velho depósito, todo empoeirado. Lilian acendeu as luzes, andou em direção a um lençol. Puxou-o e então foi revelado um container colorido com o símbolo de um palhaço. Havia um relógio nele.

                — O que é isso? — perguntou Robin.

                — Muito provavelmente, uma bomba. — disse Lilian. — Do Coringa. Há várias menores, escondidas na cidade, mas acho que essa é a central.

                — Problemas para desarmá-la? — perguntou Robin.

                — Não. — respondeu ela.

                — Então qual o problema? — perguntou KF.

                — Simples. O Coringa gosta de brincar. Então, não tenho certeza de que essa é mesmo a central. Se for só uma isca, Gotham vai virar a cidade do riso. — respondeu a garota.

                — Então se  rastrearmos as outras bombas e desarmá-las, nos livramos de um mundo cheio de Coringas! — exclamou KF.

                — Tá, mas se essa é uma isca, onde pode estar a verdadeira? — perguntou Robin.

                — Talvez... WayneTech?! — perguntou.

                — Impossível. — retrucou Robin.

                — Um lugar em que ninguém pensaria, não? — disse KF.

                — Sim, Kid... NOSSA! Como fui tão BURRA?! — gritou Lilian — KF, vem comigo! Rob, fica aqui e acha um jeito de hackear essa coisa!

                — Tá. — respondeu ele [Rob].

                — Pra onde vamos? — perguntou KF.

                — Pra uma casa... — disse ela — Pode me levar? Livensburg Street, 312.

                — É do outro lado da cidade! — disse Robin.

                — Eu sei. Por isso tô pedindo pra ele me levar! Não temos muito tempo... Temos só trinta minutos e, se eu estiver errada... VAMOS! — disse ela, meio desesperada.

~Lilian/Emilly~

                Odeio parecer desesperada... Mas que ÓDIO! Por favor, Senhor... Que eu esteja certa... Por favor.

                — Bom, chegamos. — ouvi KF dizer.

                Desci, abri a porta e entrei, KF entrou comigo. Eu simplesmente saí correndo em direção às escadas, fui ao porão. Comecei a procurar algo, qualquer coisa.

                — Lil... Posso te chamar assim? — perguntou o ruivo. Fiz que sim com a cabeça — O que estamos procurando ao certo?

                — Qualquer coisa... — respondi — Qualquer coisa que abra uma passagem secreta...

                — Tipo aquilo? — ele disse apontando para uma estante cheia de livros.

                — O que ele tinha dito? O que? — estava falando sozinha de novo — Kid! Você consegue falar com o Rob?

                — Por rádio? Sim. O que quer dizer? — ele me respondeu.

                — Pergunta pra ele sobre 4 de julho. O Coringa estava mais louco que o normal... Disse umas coisas estranhas. — respondi.

                Ele perguntou e então Robin disse: “Cattus consenditur quintus platea et pulsat hostium duodecimus”, essas palavras ecoaram em minha cabeça.

~Robin/Dick~

                Essa coisa é mais complexa do que imaginei. Aquele palhaço se superou... Posso desarmá-la a qualquer hora, mas preciso do sinal de Lil...

~Kid Flash/Wally~

                Que estranho... Essa garota não devia ser má? Afinal, ela é a protegida de uma vilã... Mas por que quer salvar Gotham? Ela parecia muito irritada quando lutava com Rob... QUEM É VOCÊ?!

~Lilian/Emilly~

                “Cattus conseditur quintus platea et pulsat hostium duodecimus.” Tá mais pra Charada ou Zatara... Talvez a estante tenha algo a ver...

~Narrador~

                Lilian andou até a estante. Contou cinco prateleiras, pegou o décimo segundo livro.

                — Não pode ser... — murmurou ela. A estante saiu do lugar, abrindo espaço para uma passagem secreta — “Alice no País das Maravilhas”.

                — Vamos? — perguntou KF. Ela fez que sim com a cabeça.

                Os dois entraram e logo deram de cara com uma enorme bomba-relógio. Ela marcava dois minutos.

                — Vamos lá, Lilian! É pra isso que serve o treinamento. — disse para si mesma — Avise o Robin que achamos a bomba e que vou desarmá-la. — disse para KF. Ele o fez.

                Quinze segundos se passaram e a bomba não funcionava mais. Parece que Gotham estava salva, por enquanto.

                — Kid Flash para Robin. Missão completa.

                “Acho que ela não é má, afinal” pensou Kid Flash.


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Notas finais do capítulo

Pois é... Obrigada por ter lido (:
Cattus consenditur quintus platea et pulsat hostium duodecimus = o gato sobe até a quinta rua e bate à décima segunda porta
O que será que o livro tem a ver com Emilly e Coringa?
Comentem !



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