Somente amigos (Yay?!) escrita por Mine


Capítulo 5
Capítulo 4 – Passado: um pequeno pesadelo


Notas iniciais do capítulo

eu gosto desse capítulo... mas... sinto se não entenderam algo :/



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Emilly não voltou para casa. Foi andando em direção ao Central Park. Precisava pensar um pouco. Sentou num banco e bufou.

— Quinze pras quatro e eu nem almocei... — disse ela. Levantou-se e foi até o café do parque. Foi tudo tão rápido que acabou esquecendo-se de deixar seu material em casa.

— Um frappuccino de chocomenta e um croissant, por favor. — disse Emilly. Ela não tinha comido nada desde que saiu da escola.

— Aqui está. São U$ 9,47. — disse a atendente.

— Muito obrigada. — respondeu. Pegou suas coisas e foi em direção à uma mesa na janela. A mesma tinha vista para o parque, onde havia pessoas passeando com seus cachorros; babás loucas, correndo atrás das crianças; umas meninas de sua escola. Ela observava cada detalhe daquele lugar.

Enquanto observava o parque, uma família apareceu. Pai, mãe e filha. Ela devia ter uns três anos... As pessoas começaram a ir embora, o Central Park ficou vazio, só com família – ou o foco estava nela? Eles brincavam com a criança, de modo familiar.

— Emi, Emi, olhe os patos! —a pequena menina abriu um sorriso e dava risadas.

— Emi, venha dar comida aos patos! — disse o pai.

A garotinha pegou um pedaço de pão e o jogou com dificuldade no lago. Havia uma mulher, do outro lado do parque, escondida atrás de uma árvore, só os observando.

Emilly se levantou da mesa do café e, por algum motivo, começou a seguir a família, que agora, estava indo embora. A silhueta atrás da árvore também.

— 17h35min... — disse Emilly olhando para seu relógio de pulso.

A figura não estava sozinha, ela toda de preto, acompanhada por um homem, vestia um terno roxo. A família chegou em sua casa, todos entraram, a mulher e seu comparsa “cercam” a casa.

— O que estão fazendo?! —Emilly se perguntou.

Estavam tirando todos de lá. “Parem!” gritou Emilly, mas eles não podiam a ouvir. Não a viam, não podiam. Ela os seguia.

Por segui-los, acabou em um laboratório, muito claro, porém, já era tarde. Viu os pais mortos, com seus pescoços rasgados. Uma agulha comprida, um líquido estranho, uma injeção na pequena garota.

— AAAAAAAAAAAAAAAAAH! — gritou Emilly.

— Parece que a madame acordou. Só um momento. — disse um homem vestido como um mordomo, ou melhor, ele era um.

Emilly não estava em casa. Estava em uma sala, qual a decoração era sofisticada. Ela estava deitada em um sofá, quando um homem de terno entrou.

— Você está bem? — perguntou.

— Ah, sim... Sr. Wayne? O - o que aconteceu? — perguntou ela confusamente. Foi só um sonho... Ainda bem...

— Quando chegamos aqui, você desmaiou. — respondeu Dick.

— Ah... Que estranho... — Emilly olhou para o relógio — Já são sete horas?! Eu... Eu preciso ir! — disse desesperada.

— Já está escuro. É perigoso ir sozinha. — disse ele.

— Não tem problema. Eu moro aqui perto... São só cinco minutinhos... Obrigada por tudo, tchau. Boa noite. — disse isso e saiu correndo. Ela estava no Hall da casa, digo, mansão. O mordomo mostrou-lhe a saída.

— Amiga insistente você tem, Dick. — disse o homem.

— Eu sei Sr. Wayne. — respondeu.

— Pode me chamar de Bruce. — disse ele.

Enquanto Emilly voltava para casa, estava sendo observada por Bruce Wayne, bem de longe. Ela estava atravessando a rua, quando viu um caminhão chegando, em sua direção. Bruce a observou. Queria ver sua reação. O caminhão vinha rápido, mais rápido e mais. Não dava tempo de sair correndo para o outro lado. Pulou uma altura indescritível, como uma ninja... Era uma acrobacia. Caiu suavemente no chão e continuou andando naturalmente.

Chegando em casa, viu um homem sentado em sua porta.

— Você. — disse ela, friamente — O que está fazendo aqui?

— Selina não vai abrir a porta para mim, talvez você possa. — respondeu ele.

— Não. Acho que isso era meio óbvio, não? Depois do que fez?! Nunca! — respondeu Emilly.

— Mas Emi... — ele começou a falar.

— Não. Aliás, ela te amava, de verdade. Agora com licença. Estou atrasada para meu treinamento. — respondeu secamente.

Quando entrou, Selina a olhou severamente.

— Estou atrasada, eu sei. Sinto muito. — disse ela. Selina deu de ombros.

— Que isso não aconteça novamente, mocinha. Vamos logo.

As duas colocaram roupas de ginástica e entraram em uma sala secreta. Emilly não parava de pensar no sonho que teve.

— Artes marciais e então acrobacias. Quero saltos altos! Ah, e um castigo por chegar atrasada... Aliás, fez a lição de casa? — perguntou Selina.

— Não, sinto muito. — respondeu ela.

— Como assim?! Ficou todo esse tempo fora de casa e não fez nada? — concluiu indignada.

— Bem, é que desmaiei quando cheguei à casa do Dick... — respondeu Emi.

— Ah... Acho que estou dando treinamentos muito pesados... Está te sobrecarregando e, não consegue descansar direito... — respondeu Selina.

— Mas... Ele serviu para alguma coisa... — respondeu Emilly — Vamos começar logo!

— Está bem.

Elas fizeram um treinamento intensivo de 3 horas. Começou às 19h 15min e “terminou” às 22h 15min.

— Bom... Hora do castigo! — disse Selina em um tom de quem estava se divertindo com a situação. — Você vai ficar trancada nessa sala por cinco minutos. Porém, nela há 200 bombas-relógio de diversos tipos. Contagem regressiva, 5 minutos. Confio em você.

Emilly correu. Provavelmente fez o melhor tempo que já conseguiu. Dois minutos, vinte e cinco segundos e dois milésimos.

— Ótimo trabalho. Vá tomar um banho e está livre para fazer o que quiser.

Emilly obedeceu. Tomou um banho, fez seu dever e ficou pensando no que acontecera hoje. O sonho, a briga.



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Notas finais do capítulo

tem umas coisas meio ridículas, na minha opinião, sinto muito (:
mas eu amo esse capítulo :D



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