Somente amigos (Yay?!) escrita por Mine


Capítulo 4
Capítulo 3 – Uma pequena discussão


Notas iniciais do capítulo

probleminhas começam...



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Voltando para casa, Emilly percebeu que não estava sozinha.

— Por que está me seguindo? — disse ela, friamente. A figura bufou, decepcionada — Perguntei o por quê, Dick.

— Ah, então você percebeu... — respondeu ele.

— Mas é claro! Acha que eu não percebi você na aula?! — perguntou Emilly retoricamente.

—Nem olhou pra mim... — Dick respondeu.

— Acha mesmo que não reconheci sua voz?! Beleza, então... — Emilly diz, sentando em um banco, no caminho de sua casa. Dick sentou ao seu lado.

O banco tinha vista para o Central Park. Ele era cheio de árvores, tinha um lago bem no meio. As pessoas podiam fazer caminhadas, podiam se exercitar. O ar fresco daquele lugar enchiam os pulmões de energia. Era um lugar onde podia encontrar a paz.

— Então... Como você está? — perguntou Emilly.

— Bem... — respondeu Dick.

— Não minta pra mim!

— Não estou Emi...

— Como você se sente? — repetiu Emilly.

— Você falando isso, parece uma médica... — caçoou Dick rindo.

— HÁ HÁ... Como você é engraçado... — respondeu Emi, ironicamente — Agora, fala: COMO VOCÊ TÁ SE SENTINDO?! — gritou.

— Você NÃO precisa se preocupar com isso, eu estou BEM. — disse ele, mas Emi não pareceu acreditar nisso.

— Tá bom, tá bom! — disse ela — Se não quer me falar, não precisa... Esconda as coisas de mim... Como você se sente... Por que você tem esse direito...

— EMILLY CARSON! — gritou Dick.

— Que é? — perguntou ela.

— Para com isso! — disse ele — Não precisa ficar se preocupando. VOCÊ. Qual o problema? — perguntou seriamente. Emilly respirou fundo.

— Venha comigo. — disse ela.

Levantou-se da cadeira. Seguiu para sua casa. Para chegar lá, passavam por um café, um supermercado, uma academia de dança arquearia e afins.

Chegou na rua de sua casa. Livensburg Street. Ouviam-se gritos. Porém, não eram gritos de medo ou pavor, mas sim de raiva; ódio era uma briga. Emilly continuou a andar calmamente, Dick não estava entendendo muita coisa. De repente Emi para. Casa número 312, Livensburg Street. Os gritos vinham dessa casa. Emilly abriu a porta silenciosamente, ela e Dick entraram, ele olhou para ela e ela para ele, parece que já entendeu o problema...

— Não posso sair. Sair para fazer compras que acontece uma coisa dessas... — gritou Selina.

— Não é bem assim... — disse Tio HAHÁ (Coringa) — eu não podia deixar aquela...

— Aquela o quê?! — interrompeu Selina.

— Bom... Como estava dizendo, não podia deixá-la naquele estado, tão triste, tão sozinha, pedindo por um pouco de amor e então... — disse ele poeticamente.

— CHEGA! Pra fora, AGORA! — Selina o empurrou para fora da casa. Emilly e Dick estavam no corredor da porta de entrada e eles na cozinha. Passando pelo corredor, Selina viu Emilly e disse:

— Oi, Emi.

— Oi, Emi. — Disse Tio HAHÁ.

— EMILLY?! — disseram os dois juntos, pasmos.

— Chegou cedo hoje... — disfarçou Selina.

— Não. Estou quarenta e cinco minutos atrasada para o almoço. — respondeu Emi.

— Oh, você trouxe um amigo. Por que não o convida para almoçar conosco? — perguntou Selina.

—Hmm... — Emilly olhou para a sala de jantar — Você não fez o almoço, aliás, já estamos de saída. Vou com ele até sua casa e já volto.

Agora podem continuar sua briga, ela pensou.

— Então, onde está morando? — perguntou ela.

— Shadow Street, 425, paralela à sua, né? — respondeu ele.

— Sim, sim. — disse ela.

Eles andaram um pouco. Chutavam pedrinhas da calçada, até que Dick perguntou:

— Você tá bem?

— Já estive melhor. — Emilly respirou fundo — é que eles, toda vez que chego em casa, estão brigando. Além do mais, tem vezes que quando chego e a Tia Sel não tá, tem uma garota no sofá da sala. Muitas vezes não é a mesma. Sabe, o Tio HAHÁ trai a Tia Selina e se ela chega e encontra outras mulheres, fica louca. — disse Emilly desesperada — Óbvio... Ela briga com ele e, sei lá, o coloca pra fora de casa...

Dick pareceu meio pasmo, mas pensava em como isso seria possível. Eles pareciam uma família estabilizada e feliz naquele dia.

— Imagino que quando isso acontece, ele vai pra motéis de diversas cidades. Isso é certeza, mas gasta seu dinheiro com bebidas e prostitutas, muito provavelmente... — quando ela disse isso, Dick arregalou os olhos. — Sem contar as noites em que ele some. — ela bufou.

— Está melhor? — perguntou Dick.

— Como assim? — respondeu ela.

— Bom, não com a situação, mas agora que colocou tudo para fora... — ele explicou.

Ela disse que olhando dessa forma, sentia-se melhor. Respirou o ar puro daquela rua sombria. Shadow Street, cheia de árvores e outras plantas, a luz do Sol era coberta, além de ser um lugar um pouco frio, tinha um ar bom de respirar e muitos mistérios. Como por exemplo, diziam que um super-herói rondava essa região, principalmente aquela rua.

— Olha, chegamos! — disse ela.



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Notas finais do capítulo

gostaram?



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